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Ângela Guedes Ben

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Prévia do material em texto

1 
 
UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO 
GRANDE DO SUL 
DEPARTAMENTO DE ESTUDOS AGRÁRIOS 
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
Ângela Guedes Ben 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM 
MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ijuí, RS 
2019 
 
2 
 
Ângela Guedes Ben 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA 
VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de estágio curricular supervisionado 
na área de clínica médica e reprodução de 
equinos apresentado ao Curso de Medicina 
Veterinária, da Universidade Regional do 
Noroeste do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ, RS), 
como requisito parcial para obtenção do grau 
de Médica Veterinária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Orientadora: Prof.ªMed. Vet. Dra. Roberta Carneiro da Fontoura Pereira 
 
 
 
 
 
Ijuí, RS 
2019 
 
3 
 
Ângela Guedes Ben 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO EM MEDICINA 
VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de estágio curricular supervisionado 
na área de clínica médica e reprodução de 
equinos apresentado ao Curso de Medicina 
Veterinária, da Universidade Regional do 
Noroeste do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ, RS), 
como requisito parcial para obtenção do grau 
de Médica Veterinária. 
 
 
 
Aprovado em 08 de julho de 2019: 
 
 
 
_________________________________ 
Roberta Carneiro da Fontoura Pereira, Dr.ª (UNIJUÍ) 
(Orientadora) 
 
 
______________________________________ 
Fernando Silvério Ferreira da Cruz, Dr. (UNIJUÍ) 
(Banca) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ijuí, RS 
2019 
4 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
Aos meus pais Dario Afonso Salbego Ben e Sandra Maria Guedes Ben, por 
serem meus alicerces e grandes incentivadores para que este sonho de infância se 
tornasse realidade. 
 
5 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço primeiramente a Deus por me acompanhar e proteger ao longo da 
vida e por ter guiado meus passos durante esta caminhada, sem ele nada seria 
possível. 
Aos meus pais Dario Afonso Salbego Ben e Sandra Maria Guedes Ben, por 
trabalharem incansavelmente para me proporcionar realizar uma graduação, por 
toda a paciência, cuidado, compreensão, carinho, amor e incentivo que me deram 
em todos os anos de faculdade. 
A todos os professores, mestres e doutores desta instituição, por seus 
ensinamentos, conhecimentos e conselhos passados ao longo de minha formação 
acadêmica. 
A minha professora, orientadora, doutora médica veterinária, Roberta 
Carneiro da Fontoura Pereira, pelo auxílio na elaboração deste relatório, pela 
paciência e colaboração durante toda a graduação. 
A minha supervisora de estágio, médica veterinária, Taline Scalco Picetti, pela 
oportunidade e por compartilhar comigo seus conhecimentos e histórias profissionais 
ao longo do meu estágio, colaborando diretamente para minha formação acadêmica 
e profissional. 
A todos os médicos veterinários aos quais tive a oportunidade de acompanhar 
durante o curso, por todos os ensinamentos repassados, paciência e dedicação para 
que eu aproveitasse ao máximo as experiências vividas e principalmente pela 
amizade que muitos me proporcionaram. Obrigada! 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A persistência é o caminho do êxito!! 
(Charles Chaplin) 
 
7 
 
RESUMO 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA 
VETERINÁRIA 
 
 
AUTORA: Ângela Guedes Ben 
ORIENTADORA: Roberta Carneiro da Fontoura Pereira 
 
 
O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária foi realizado na área 
de Clínica Médica e Reprodução de Equinos na Grande Porte Centro Cirúrgico 
Equino, localizado na cidade de Passo Fundo, Rio Grande do Sul, totalizando 150 
horas. Supervisionado pela Médica Veterinária sócia-proprietária Taline ScalcoPicetti 
e orientação da professora Dra. Médica Veterinária Roberta Carneiro da Fontoura 
Pereira. Durante o período do estágio, foi possível acompanhar a rotina clínica, 
cirúrgica e reprodutiva.No presente relatório são descritas as atividades realizadas 
no período de estágio, divididas de acordo com os sistemas envolvidos, seguido de 
dois casos acompanhados e relatados, o primeiro caso refere-se a laminite aguda 
em égua da raça Crioula, o segundo refere-se a ferida necrosante no membro 
posterior esquerdo em uma égua da raça Puro Sangue de Corrida. As demais 
atividades acompanhadas e/ou realizadas serão apresentadas na forma de tabela. 
 
Palavras-chaves:Equino. Ferida.Claudicação. 
 
8 
 
ABSTRACT 
 
 
REPORT OF CURRICULAR STAGE SUPERVISINED IN VETERINARY MEDICINE 
 
 
AUTHOR: Ângela Guedes Ben 
ADVISOR: Roberta Carneiro da Fontoura Pereira 
 
 
The Supervised Curricular Internship in Veterinary Medicine was carried out in the 
area of Medical Clinic and Equine Reproduction in the Grande Porte Equine Surgical 
Center, located in the city of Passo Fundo, Rio Grande do Sul, totaling 150 hours. 
Supervised by the Veterinary Medical Partner-owner TalineScalcoPicetti and 
guidance of the Dr. Veterinary Doctor Roberta Carneiro da Fontoura Pereira. During 
the period of the stage, it was possible to follow the clinical, surgical and reproductive 
routine.This report describes the activities carried out during the probationary period, 
divided according to the systems involved, followed by two cases followed up and 
reported, in which the first report the case of a Crioula mare with chronic laminitis and 
the second ophidian accident in a purebred English mare. The other activities 
monitored and / or performed will be presented in the form of a table. 
 
Keywords:Equine. Wound. Lameness. 
 
9 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 - Resumo das atividades realizadas e/ou acompanhadas durante o 
ECSMV, ordenada por casuística na Clínica Médica e Reprodução de Equinos, na 
Grande Porte Centro Cirúrgico Equino, Passo Fundo-RS, no período de 07 a 31 de 
janeiro de 2019. ......................................................................................................... 14 
 
Tabela 2 - Distribuição dos procedimentos de enfermagem realizadas e/ou 
acompanhadas durante o ECSMV, na Clínica Médica e Reprodução de Equinos, na 
Grande Porte Centro Cirúrgico Equino, Passo Fundo-RS no período de 07 a 31 de 
janeiro de 2019. ......................................................................................................... 14 
 
Tabela 3 - Distribuição dos procedimentos preventivos realizados e/ou 
acompanhados durante o ECSMV, na Clínica Médica e Reprodução de Equinos, na 
Grande Porte Centro Cirúrgico Equino, Passo Fundo-RS no período de 07 a 31 de 
janeiro de 2019. ......................................................................................................... 15 
 
Tabela 4 - Distribuição das atividades clínicas e cirúrgicas relacionadas ao sistema 
reprodutor, realizados e/ou acompanhados durante o ECSMV, na Clínica Médica e 
Reprodução de Equinos, na Grande Porte Centro Cirúrgico Equino, Passo Fundo-
RS no período de 07 a 31 de janeiro de 2019. .......................................................... 15 
 
Tabela 5 - Distribuição das atividades relacionadas a coleta de sangue para exames 
laboratoriais realizados e/ou acompanhados durante o ECSMV, na Clínica Médica e 
Reprodução de Equinos, na Grande Porte Centro Cirúrgico Equino, Passo Fundo-
RS no período de 07 a 31 de janeiro de 2019. .......................................................... 15 
 
Tabela 6 - Distribuição das atividades relacionadas as terapias integrativas 
realizadas e/ou acompanhadas durante o ECSMV, na Clínica Médica e Reprodução 
de Equinos, na Grande Porte Centro Cirúrgico Equino, Passo Fundo-RS no período 
de 07 a 31 de janeiro de 2019. .................................................................................. 15 
 
Tabela 7 - Distribuição das atividades relacionadas ao sistema locomotor realizadas 
e/ou acompanhadas durante o ECSMV, na Clínica Médica e Reprodução de 
Equinos, naGrande Porte Centro Cirúrgico Equino, Passo Fundo-RS no período de 
07 a 31 de janeiro de 2019. ....................................................................................... 16 
 
Tabela 8 - Distribuição das atividades relacionadas aos procedimentos cirurgicos 
realizados e/ou acompanhados durante o ECSMV, na Clínica Médica e Reprodução 
de Equinos, na Grande Porte Centro Cirúrgico Equino, Passo Fundo-RS no período 
de 07 a 31 de janeiro de 2019. .................................................................................. 16 
 
Tabela 9 - Distribuição das atividades relacionadas ao sistema respiratório 
realizados e/ou acompanhados durante o ECSMV, na Clínica Médica e Reprodução 
de Equinos, na Grande Porte Centro Cirúrgico Equino, Passo Fundo-RS no período 
de 07 a 31 de janeiro de 2019. .................................................................................. 16 
 
Tabela 10 - Distribuição das atividades relacionadas a odontologia realizados e/ou 
acompanhados durante o ECSMV, na Clínica Médica e Reprodução de Equinos, na 
10 
 
Grande Porte Centro Cirúrgico Equino, Passo Fundo-RS no período de 07 a 31 de 
janeiro de 2019. ......................................................................................................... 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
LISTA DE ABREVIATURAS 
 
AINEs Anti-iflamatório não esteroidais 
BID Bis in Die 
ECSMV Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária 
UI Unidade internacional 
® Marca registrada 
MG dL Miligrama por decilitro 
SID Semel in Die 
TFDP Tendão flexor digital profundo 
12 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 13 
2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ..................................................................... 14 
3. RELATO DE CASO 1 ....................................................................................... 18 
3.1 LAMINITE AGUDA NOS MEMBROS ANTERIORES DE UMA ÉGUA DA RAÇA 
CRIOULA .................................................................................................................. 18 
3.1.1 Introdução ....................................................................................................... 18 
3.1.2 Metodologia .................................................................................................... 19 
3.1.3 Resultados e Discussão ................................................................................ 20 
3.1.4 Conclusão ....................................................................................................... 22 
3.1.5 Referências bibliográficas ............................................................................. 23 
4. RELATO DE CASO 2 ........................................................................................... 24 
4.1 OZONIOTERAPIA NO TRATAMENTO DE FERIDA NECROSANTE NO 
MEMBRO POSTERIOR ESQUERDO DE UMA ÉGUA PURO SANGUE DE 
CORRIDA .................................................................................................................. 24 
4.1.1 Introdução ....................................................................................................... 24 
4.1.2 Metodologia .................................................................................................... 25 
4.1.3 Resultados e Discussão ................................................................................ 26 
4.1.4 Conclusão ....................................................................................................... 29 
4.1.5 Referências bibliográficas ............................................................................. 29 
5. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 31 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 32 
ANEXOS A ................................................................................................................ 34 
ANEXO B .................................................................................................................. 35 
 
 
13 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária (ECSMV) 
apresenta-se como uma sistematização teórica e prática de todo aprendizado 
adquirido durante a graduação, sendo de grande importância na formação 
acadêmica, pois dessa forma, é possível vivenciar e executar funções da profissão 
escolhida. 
A realização do ECSMV ocorreu na área de Clínica Médica e Reprodução de 
Equinos, na Grande Porte Centro Cirúrgico Equino, Passo Fundo-RS, no período de 
07 de janeiro a 31 de janeiro de 2019, totalizando 150 horas de atividades 
realizadas. A supervisão interna de estágio ficou a cargo da Médica Veterinária, 
Taline Scalco Picetti e sobre orientação da professora, Doutora Médica Veterinária, 
Roberta Carneiro da Fontoura Pereira. 
A clínica foi fundada em junho de 2017 pelo proprietário Médico Veterinário 
Tiago Zart Arruda e sócia proprietária Médica Veterinária Taline Scalco Picetti, 
durante o período do estágio foram acompanhados atendimentos clínicos, 
procedimentos cirúrgicos, atividades nas áreas de reprodução. A escolha do local de 
estágio levou-se em consideração a casuística, as atividades desenvolvidas e 
também, a oportunidade de acompanhar a rotina e a equipe de trabalho de uma 
clinica importante para a região no tratamento de equinos, organizada e 
referenciada. 
A GP Centro Cirúrgico Equino atualmente é composta por um bloco cirúrgico, 
sala de indução, um tronco de contenção, nove cocheiras para internação dos 
animais, um laboratório, uma sala de espera, um escritório, uma lavanderia, um 
banheiro e uma cozinha para uso dos estagiários. Os equipamentos todos em bom 
estado de conservação e alguns adquiridos recentemente pelo proprietário e sócio 
proprietário da clínica, pensando no melhor atendimento aos seus pacientes. 
O ECSMV teve como objetivo a aplicação prática do conhecimento teórico 
adquirido ao longo da graduação, vivenciando a realidade enfrentada pelo médico 
veterinário no campo, acompanhando a sua rotina e condutas tomadas frente a 
diferentes casos, na área de clínica, reprodução e cirurgia de equinos, também 
objetivou acompanhar o funcionamento de uma clínica agregando novos 
conhecimentos importantes e necessários para o exercício da profissão. 
14 
 
2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
As principais atividades realizadas ou acompanhadas durante o ECSMV, na 
área de Clínica Médica e Reprodução de Equinos, na Grande Porte Centro Cirúrgico 
Equino, Passo Fundo-RS, estão citadas a seguir, distribuídas de forma resumida na 
tabela 1, e descritas detalhadamente nas tabelas 2 a 10. 
 
Tabela 1 - Resumo das atividades realizadas e/ou acompanhadas durante o 
ECSMV, ordenada por casuística na Clínica Médica e Reprodução de Equinos, na 
Grande Porte Centro Cirúrgico Equino, Passo Fundo-RS, no período de 07 a 31 de 
janeiro de 2019. 
 
Resumo das atividades Total % 
Procedimentos de enfermagem 
Sistema reprodutor 
Procedimentos preventivos 
Coleta de sangue para exames laboratoriais 
Terapias integrativas 
Sistema locomotor 
Procedimentos cirúrgicos 
Sistema respiratório 
Procedimento odontológico 
Procedimento fisioterapêutico 
 48 
14 
12 
 9 
 9 
 8 
 2 
 1 
 1 
 1 
45,7 
13,3 
11,4 
8,57 
8,57 
7,71 
1,90 
0,95 
0,95 
0,95 
Total 105 100% 
 
Tabela 2 - Distribuição dos procedimentos de enfermagem realizadas e/ou 
acompanhadas durante o ECSMV, na Clínica Médica e Reprodução de Equinos, na 
Grande Porte Centro Cirúrgico Equino, Passo Fundo-RS no período de 07 a 31 de 
janeiro de 2019. 
 
Procedimentos de enfermagem Total % 
Medicação intramuscular 33 68,7 
Medicação intravenosa 5 10,4 
Curativos em membros 5 10,4 
Medicação via oral 4 8,33 
Fluidoterapia1 2,08 
Total 48 100% 
 
 
 
15 
 
Tabela 3 - Distribuição dos procedimentos preventivos realizados e/ou 
acompanhados durante o ECSMV, na Clínica Médica e Reprodução de Equinos, na 
Grande Porte Centro Cirúrgico Equino, Passo Fundo-RS no período de 07 a 31 de 
janeiro de 2019. 
 
Procedimentos preventivos Total % 
Vacina para encefalomielite (leste e oeste), 
influenza e tétano 
Vacina para rinopneumonite equina 
 8 
 
 4 
66,6 
 
33,3 
Total 12 100% 
 
Tabela 4 - Distribuição das atividades clínicas e cirúrgicas relacionadas ao sistema 
reprodutor, realizados e/ou acompanhados durante o ECSMV, na Clínica Médica e 
Reprodução de Equinos, na Grande Porte Centro Cirúrgico Equino, Passo Fundo-
RS no período de 07 a 31 de janeiro de 2019. 
 
Sistema reprodutor Total % 
Coleta de sêmen 
Inseminação artificial 
Lavagem uterina 
Coleta de embrião 
Vulvoplastia 
Retenção de placenta 
 4 
 3 
 3 
 2 
 1 
 1 
28,5 
21,4 
21,4 
14,2 
7,14 
7,14 
Total 14 100% 
 
Tabela 5 - Distribuição das atividades relacionadas a coleta de sangue para exames 
laboratoriais realizados e/ou acompanhados durante o ECSMV, na Clínica Médica e 
Reprodução de Equinos, na Grande Porte Centro Cirúrgico Equino, Passo Fundo-
RS no período de 07 a 31 de janeiro de 2019. 
 
Coleta de sangue e exames laboratoriais Total % 
Mormo e Anemia Infecciosa Equina 
Piroplasmose 
 8 
 1 
88,8 
11,1 
Total 9 100% 
 
 
Tabela 6 - Distribuição das atividades relacionadas as terapias integrativas 
realizadas e/ou acompanhadas durante o ECSMV, na Clínica Médica e Reprodução 
de Equinos, na Grande Porte Centro Cirúrgico Equino, Passo Fundo-RS no período 
de 07 a 31 de janeiro de 2019. 
 
 
16 
 
Terapias integrativas Total % 
Ozonioterapia 
Laser 
Ultrassom terapêutico 
Autohemoterapia 
Acupuntura 
 4 
 2 
 1 
 1 
 1 
44,4 
22,2 
11,1 
11,1 
11,1 
Total 9 100% 
 
Tabela 7 - Distribuição das atividades relacionadas ao sistema locomotor realizadas 
e/ou acompanhadas durante o ECSMV, na Clínica Médica e Reprodução de 
Equinos, na Grande Porte Centro Cirúrgico Equino, Passo Fundo-RS no período de 
07 a 31 de janeiro de 2019. 
 
Sistema locomotor Total % 
Laminite 
Suspeita de acidente ofídico 
Abcesso peri-articular 
Síndrome do navicular 
Esparavão ósseo 
Pododermite séptica 
 2 
 2 
 1 
 1 
 1 
 1 
33,3 
33,3 
16,6 
16,6 
16,6 
16,6 
Total 6 100% 
 
Tabela 8 - Distribuição das atividades relacionadas aos procedimentos cirurgicos 
realizados e/ou acompanhados durante o ECSMV, na Clínica Médica e Reprodução 
de Equinos, na Grande Porte Centro Cirúrgico Equino, Passo Fundo-RS no período 
de 07 a 31 de janeiro de 2019. 
 
Procedimentos cirúrgicos Total % 
Hérnia umbilical 
Exérese de tumor sarcóide 
 1 
 1 
 50 
 50 
Total 2 100% 
 
Tabela 9 - Distribuição das atividades relacionadas ao sistema respiratório 
realizados e/ou acompanhados durante o ECSMV, na Clínica Médica e Reprodução 
de Equinos, na Grande Porte Centro Cirúrgico Equino, Passo Fundo-RS no período 
de 07 a 31 de janeiro de 2019. 
 
Sistema respiratório Total % 
Pneumonia bacteriana 1 100 
Total 1 100% 
 
 
 
17 
 
 
Tabela 10 - Distribuição das atividades relacionadas a odontologia realizados e/ou 
acompanhados durante o ECSMV, na Clínica Médica e Reprodução de Equinos, na 
Grande Porte Centro Cirúrgico Equino, Passo Fundo-RS no período de 07 a 31 de 
janeiro de 2019. 
 
Procedimento odontológico Total % 
Ponta de esmalte dentário 1 100 
Total 1 100% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
3. RELATO DE CASO 1 
 
3.1 LAMINITE AGUDA NOS MEMBROS ANTERIORES DE UMA ÉGUA DA RAÇA 
CRIOULA 
 
3.1.1 Introdução 
 
A laminite é uma grave patologia que causa degeneração, necrose e 
inflamação das lâminas dérmicas e epidérmicas da parede do casco (LINFORD, 
2006; VERONEZI et al., 2008). Essa inflamação das lâminas sensíveis da derme do 
casco é essencialmente uma desordem vascular periférica causada por alguma 
doença de origem sistêmica (ASHDOWN; DONE, 2011). 
Geralmente está associada aos distúrbios digestivos, sobrecarga gástrica, 
devido à alimentação dos animais com dietas ricas em carboidratos, problemas 
reprodutivos, como retenção de placenta e lesões musculares, como a rabdomiólise 
(SCHILD, 2001). 
Os sinais clínicos da laminite aguda incluem claudicação e inicialmente 
permanecem parados, há troca de apoio levantando frequentemente os membros do 
solo, ao se locomover apresentam claudicação grave e posteriormente recusam-se a 
andar (SCHILD, 2001). A conformação anormal do casco com linhas de estresse na 
horizontal, apresentando sinais característicos de dor, calor e pulso digital positivo 
nos membros acometidos (LINFORD, 2006). 
O diagnóstico da laminite pode ser realizado com base no histórico do animal, 
sinais clínicos, e confirmado com o estudo radiológico dos cascos. As impressões 
radiológicas apresentam na laminite aguda áreas radiolucentes caracterizando 
degeneração e necrose das lâminas dérmica e epidérmicas (OGILVIE, 2000). 
A terapia da laminite visa eliminar a causa, promover a melhor perfusão 
sanguínea digital, reduzir a tensão nas lâminas e administrar agentes 
antiinflamatórios não esteróides para minimizar a inflamação, dor e endotoxemia 
(LINFORD, 2006). 
Este trabalho objetivou relatar um caso, de uma égua da raça Crioula com 
sinais clínicos de laminite aguda nos membros anteriores após um quadro de 
síndrome cólica, acompanhado durante o Estágio Curricular Supervisionado em 
Medicina Veterinária da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio 
Grande do Sul. 
19 
 
 
3.1.2 Metodologia 
 
Durante a realização do estágio curricular supervisionado na área de clínica 
médica, cirúrgica e reprodução de equinos que foi realizado na Grande Porte Centro 
Cirúrgico Equino, Passo Fundo-RS. Neste período, foi atendido uma égua da raça 
crioula, com 6 anos, pesando 436 quilos e residente na zona rural. Quatro dias antes 
da consulta o animal apresentou um quadro de abdômen agudo, na qual foi 
realizada a sondagem nasogástrica e lavagem do estômago, em que, 
posteriormente foi encaminhado para à clínica com grave claudicação (grau 4). 
No exame clínico geral do animal apresentou temperatura retal de 38,5ºC, 
tempo de perfusão capilar 2”, frequência cardíaca de 56 batimentos por minuto, 
frequência respiratória de 24 movimentos por minutos, pinçamento dos quatro 
membros com reação positiva ao tenaz de casco na região da pinça dos membros 
anteriores, dor moderada e pulso positivo em ambos membros anteriores. 
O animal foi internado onde recebeu como indicação terapêutica a 
administração por via intravenosa de Flunixina meglumina (Flunixina Injetável 
UCB®), na dose de 1,1 mg/kg, a cada 24 horas, por apenas dois dias, após, se 
iniciou o tratamneto com Fenilbutazona (Fenilvet®), via parenteral na dose de 4,4 
mg/kg, a cada 12 horas, por mais três dias, Acepromazina (Acepran 1%®), via intra 
muscular na dose de 0,05 mg/kg, a cada 8 horas, durante cinco dias e Ácido acetil- 
salicílico (Agespirin®), via oral na dose de 10ml, a cada 24 horas, durante cinco dias. 
Foi instituído também crioterapia nos quatro cascos nas primeiras 24 horas. 
Durante o período de internação utilizou-se palmilha de EVA nos cascos 
acometidos que eram trocadas uma vez ao dia, quando teve estabilização dos 
parâmetros foi indicado casqueamento e ferrageamento com ferradura de coração. 
A alimentação na clínica consistiu em feno de tifton 85 umidecido nos primeiro dias, 
após recebeu na cocheira Capim Sudão e Milheto e água limpa a vontade. 
 
 
 
 
 
20 
 
 
3.1.3 Resultados e Discussão 
 
As metaloproteinases e o fator de necrose tumoral (TNFα) são citocinas 
inflamatórias envolvidas no desencadeamento da laminite em equinos, desta forma, 
alterações inflamatórias e infecciosas do tratogastrointestinal, como, sobrecarga 
gástrica por grãos, retenção de placenta e metrite, são patologias predisponentes a 
laminite. Não há a associação entre raça e sexo, apesar, de éguas serem afetadas 
com mais frequência (STASHAK, 2017). Outros fatores de risco incluem sustentação 
de peso excessivo ou traumatismos nos cascos, enfermidades que provocam 
endotoxemia, e a que desencadeou a laminite na paciente equina, foi uma 
sobrecarga gástrica por carboidratos (LINFORD, 2006). 
De acordo com Brown e Bertone (2005), os sinais clínicos da laminite aguda 
são: relutância ao se locomover, em superfície macias ou duras, constantemente 
troca de apoio, pulso das artérias digitais palmares positivo e calor nos cascos. Os 
membros anteriores normalmente são mais gravemente acometidos do que os 
posteriores, assim, o equino coloca a sustentação do peso nos membros 
posteriores. No exame clínico do casco, o animal apresentou reação positiva a pinça 
de casco revelando sensibilidade na sola, pulso digital positivo e relutância em 
caminhar, assim como relatado por Linford (2006). 
O diagnóstico da laminite aguda baseia-se na anamnese, nos sinais clínicos e 
no estudo radiológico (KAHN, 2008). A radiologia também é utilizada para o 
diagnóstico da laminite e diferenciação da laminite aguda da forma crônica. As 
projeções radiológicas recomendadas são: lateromedial e dorsopalmar, na qual, na 
laminite aguda pode-se observar área radioluscente caracterizando a necrose das 
laminas intradérmicas e interdigital do casco e área de gás entre a parede do casco 
e a terceira falange (STASHAK, 2017). 
No atendimento clínico do sistema locomotor da fêmea equina foi realizado o 
estudo radiológico dos cascos dos membros anteriores, na projeção lateromedial, a 
qual não apresentou rotação da terceira falange nem afundamento da coluna óssea. 
Diante disso e dos sinais clínicos apresentados, a laminite foi caracterizada como 
aguda. 
A laminite aguda em equinos deve ser considerada uma emergência médica, 
pois é uma patologia de difícil tratamento quando comparada com as lesões de 
21 
 
tecidos moles, visto que o tecido afetado está dentro de um casco e está sujeito a 
sobrecargas mecânicas levando ao comprometimento da circulação sanguínea, 
além da tensão do tendão flexor digital profundo (TFDP), devido a este possuir sua 
inserção no aspecto palmar ou plantar da terceira falange (O’GRAY, 2014). 
Para Ogilvie (2000) as alterações hemodinâmicas e vasculares, diminuem o 
fornecimento de sangue paras as lâminas dérmica e epidérmicas, provavelmente 
devido a isto ocorre o estabelecimento de shunts (desvios) arteriovenosos, levando 
a degeneração laminar e necrose. 
A terapêutica utilizada em tratamentos de animais com laminite possuem o 
propósito de reduzir a dor, causar hipotensão dos vasos sanguíneos, minimizando 
ou evitando o dano laminar, melhorando desta forma, a hemodinâmica capilar 
laminar dérmica para evitar a rotação da falange distal (STASHAK, 2017). A terapia 
para a restauração do fluxo sanguíneo do casco, consiste no uso de fármacos 
vasodilatadores ou anti-hipertensivos (STASHAK, 2017), sendo a acepromazina 
(Acepran 1%®) e o ácido acetilsalicílico (Agespirin®) os fármacos de escolha para 
melhorar a perfusão sanguínea na extremidade distal dos membros dos equinos 
(BROWN; BERTONE, 2005). O ácido acetilsalicílico além do potencial anti-
inflamatório e analgésico, também possui a ação na inibição da agregação 
plaquetária, sendo muito utilizado em casos de pacientes predispostos ou 
diagnosticados com laminite aguda (TASAKA, 2011). 
Os AINES são de escolhas prioritárias nas administrações terapêuticas 
(BROWN; BERTONE, 2005), entre eles, a fenilbutazona (Fenilvet®) é importante no 
tratamento de qualquer forma de laminite, devido seu potencial de reduzir a 
inflamação, o edema e dor dentro dos dígitos, prevenindo, assim, dano laminar 
progressivo. A flunixina meglumina (Flunixina Injetável UCB®) também pode ser 
usada sozinha ou com a Fenilvet®, na dose mais baixa, se os equinos apresentarem 
sinais clínicos sugestivos de endotoxemia ou sepse (STASHAK, 2017). Dentre os 
efeitos adversos dos AINEs ocorre a pré-disposição a úlceras gástricas, 
nefrotoxidade e hepatotoxidade, ambos são não seletivos cicloxigenase (COX 2), 
apesar disto, o animal não apresentou sinais de alteração gástrica ou renal 
(ANDRADE, 2008). 
A crioterapia tem sido amplamente utilizada para redução na liberação ou 
inativação das enzimas metaloproteínases, além disso por promover analgesia no 
casco. Pórem a terapia com o gelo no casco, pode levar a vasoconstrição, sendo 
22 
 
esta controlada pelos fármacos vasodilatadores (ASHDOWN; DONE, 2011). A cama 
macia nas cocheiras auxilia na distribuição de peso ao longo da sola, aliviando a 
parede do casco e reduzindo a tensão nas lâminas dérmica e epidérmicas (BROWN; 
BERTONE, 2005) e o suporte da ranilha deve ser mantido com palmilhas de EVA 
(STASHAK, 2017). 
O casquemento do paciente com laminite consiste no groseamento da pinça 
do casco para reduzir o efeito de alavanca que uma pinça longa exerce para afastar 
a parede do casco da falange distal, reduzindo desta forma o breakover durante a 
locomoção (LINFORD, 2006). 
 A colocação terapêutica de ferradura tem um papel importante no tratamento 
da laminite, na clínica é utilizada a ferradura com barra em formato de coração, 
porém, de acordo com Stashak (2017), atualmente este modelo de ferradura tem 
uso limitado devido a pressão exercida sobre a ranilha. Sendo considerado ideal 
uma ferradura fechada sem suporte de ranilha, a ferradura de alumínio fechada em 
forma de cunha de 18º nos talões, em que a elevação dos mesmos, minimiza a 
separação física das lâminas suscetíveis durante o estágio agudo da doença, assim, 
reduzindo o movimento da falange distal dentro do casco e a elevação dos talões 
reduzindo a tração do TFDP. O alivio da pressão na pinça do casco favorece o fluxo 
sanguíneo para as lâminas dorsais através da artéria dorsal do casco (STASHAK, 
2017). 
 A laminite frequentemente é secundária à outras patologias, então deve-se 
direcionar a ações para reduzir o desenvolvimento ou a recidiva do problema nas 
causas primárias (BROWN; BERTONE, 2005). Neste caso foi indicado a 
alimentação do animal com volumosos de boa qualidade, evitando grandes 
quantidades de grãos na alimentação e casqueamento e ferrageamento ortopédico e 
corretivo a cada 30 dias (SCHILD, 2001). 
 
 
3.1.4 Conclusão 
 
O atendimento clínico imediato, com a utilização de fármacos, casqueamento 
e ferrageamento corretivo foram importantes para o prognóstico favorável na 
laminite aguda. 
 
23 
 
 
3.1.5 Referências Bibliográficas 
 
ASHDOWN, R. R.; DONE, A H. Atlas colorido de anatomia veterinária: de 
equinos. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. cap.7, p. 226. 
 
BROWN, C. M; BERTONE, J. J. Consulta veterinária em 5 minutos: Espécie 
equina. 1. ed. São Paulo: Manole, 2005.p. 602-605. 
 
KAHN, C. M. In:Manual Merck de Veterinária. 9. ed. São Paulo: Roca, 2008. 
 
LARSSON, C. E; LARSSON JUNIOR, C. E. Terapêutica tópica e sistêmica: 
Antiinflamatórios não esteroidais. In:Manual de terapêutica veterinária. 3. ed. São 
Paulo: Roca, 2008. cap. 7, p. 129-133. 
 
LINFORD, R. L. Efermidades dos ossos, das articulações e dos tecidos conjuntivos. 
In: SMITH, B. P. Medicina interna de grandes animais. 3. ed. São Paulo: Manole, 
2006. cap. 36, p. 1116-1124. 
 
OGILVIE, T. H. Medicina interna de grandes animais: subtítulo do livro. 1. 
ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. p. 320. 
 
SCHILD, A. L. Outras doenças. In: RIET-CORREA, F. et al. Doenças de 
Ruminantes e Equinos. 2. ed. São Paulo: Varela, 2001. cap. 7, p. 526-529. 
 
STASHAK, T S. Claudicação em equinos: segundo Adams. 5. ed. São 
Paulo: Roca, 2017. cap. 8, p. 603-617. 
 
TASAKA, A. C. Antiinflamatórios não esteroidais. In: SPINOSA, H. D. S.; GÓRNIAK, 
S. L.; BERNARDI, M. M. FarmacologiaAplicada À Medicina Veterinária. 5. ed. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. cap. 21, p. 250. 
 
VERONEZI, G. et al. Laminite equina. Revista científica eletrônica de medicina 
veterinária, n. 11, p. 1, jul. 2008. Disponível em: 
<http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/n2itno479ulykgq_201
3-6-13-15-58-5.pdf>.Acesso em: 30 abr. 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
4. RELATO DE CASO 2 
 
4.1 OZONIOTERAPIA NO TRATAMENTO DE FERIDA NECROSANTE NO 
MEMBRO POSTERIOR ESQUERDO DE UMA ÉGUA PURO SANGUE DE 
CORRIDA 
 
4.1.1 Introdução 
 
A maioria dos acidentes ofídicos ocorre durante os meses de verão e as 
picadas são principalmente na região da cabeça e membros em virtude da 
curiosidade do animal. Os animais de grande porte tendem a ser resistentes devido 
ao seu tamanho em relação a dose do veneno, para causar a morte, porém, os 
equinos se mostram mais sensível em relação as outras espécies em casos de 
acidente ofídico com serpentes do gênero Bothrops (RADOSTITS et al., 2010). 
A pele é o maior órgão do corpo e é constituída por epitélio, derme e 
subcutâneo e possuí múltiplas funções, como, servir de barreira contra patógenos 
ambientais, regular a temperatura, produzir pigmentos, vitamina D e percepção 
sensorial (KAHN, 2008). 
A preparação da ferida consiste na tricotomia ampla, limpeza causando 
traumatismos mínimos e o uso de agentes antissépticos e não citotóxicos 
(HENDRICKSON, 2018). Os antibióticos sistêmicos de amplo espectro são indicados 
devido a acentuada contaminação do ferimento que se dissemina de forma 
sistêmica (TURNER; McILWRAITH, 2016) e o uso de ant-iinfalamtório não esteroidal 
para controle da dor e da tumefação local (BROWN; BERTONE, 2005). 
O ozônio é um gás que tem sido utilizado como adjuvante no tratamento e na 
cicatrização em feridas de pele por acelerar a cicatrização, pois possui propriedade 
antisséptica, auxilia na oxigenação do sangue, desta forma melhorando a circulação 
sanguínea, possui também importante função na regulação imunológica e é 
considerado um tratamento inovador que acelera a formação de tecido de 
granulação (LEITE, 1999). 
Este trabalho tem como objetivo relatar um caso, de uma égua Puro Sangue 
de Corrida apresentando uma ferida necrosante no membro posterior esquerdo, 
suspeitando-se de acidente ofídico, acompanhado durante o Estágio Curricular 
Supervisionado em Medicina Veterinária da Universidade Regional do Noroeste do 
Estado do Rio Grande do Sul. 
25 
 
 
4.1.2 Metodologia 
 
Durante o estágio curricular supervisionado na área de clínica médica, 
cirúrgica e reprodução de equinos, foi realizado na Grande Porte Centro Cirúrgico 
Equino, Passo Fundo-RS. Durante este período, foi atendido uma égua da raça Puro 
Sangue de corrida, pelagem castanha, com 8 anos, pesando 540 quilos e reside na 
zona rural. 
No exame clínico geral do animal observou-se temperatura retal de 39.0ºC, 
tempo de perfusão capilar 2”, frequência cardíaca de 45 batimentos por minuto, 
frequência respiratória de 24 movimentos por minutos. Na inspeção visual observou 
aumento de volume na região plantaro-lateral abaixo da articulação 
metatarsofalangeana no membro posterior esquerdo apresentando uma ferida com 
tecidos necrosados. 
Devido ao histórico do paciente e estação do ano, em que, no verão há um 
maior índice de acidente ofídico e o fato do animal residir na zona rural, levou-se em 
consideração, também, os sinais clínicos evidenciados no exame de palpação local 
verificou-se calor, sensibilidade e dor. O animal foi internado e logo iniciou os 
procedimentos de limpeza da ferida, fazendo uma tricotomia ampla, removendo o 
tecido não viável, exsudatos e os resíduos celulares, de forma a minimizar a 
infecção da ferida e promover a sua cicatrização. 
As seguintes medicações foram indicadas, flunixina meglumina 
(Flunixina Injetável UCB®), via intravenosa na dose de 1,1 mg/kg, SID, por apenas 
dois dias, na sequência, fenilbutazona (Fenilvet®), via parenteral na dose de 4,4 
mg/kgl, SID, por apenas cinco dias, Penicilina e estreptomicina, considerado um 
antibiótico de amplo espectro (Pentabiótico®VeternárioZoetis), via intramuscular, 
durante sete dias, SID,e ácido acetil-salícilico (Agespirin®), via oral na dose de 
10ml, SID, durante cinco dias. 
 Nos dias subsequentes que se manteve na internação também se fez o uso 
de curativos, dois dias utilizou-se açúcar granulado e compressas limpas envoltas 
por bandagens para evitar a entrada de sujidades do ambiente, limpando a ferida 
com iodo povidona, clorexidina e ‘‘bagging’’ com saco descartável para utilizar 
ozonioterapia uma vez ao dia, durante 15 dias na internação. 
 
26 
 
4.1.3 Resultados e Discussão 
 
A causa do aparecimento da ferida teve como origem a inoculação de uma 
zootoxina devido a suspeita de acidente ofídico, apresentando tumefação local, 
exsudação de líquido seroso sanguinolento e necrose tecidual (RADOSTITS et al., 
2010). A ferida foi classificada em grau três (em uma escala de 1 a 3 ), pois havia 
ocorrido a mais de doze horas, com ampla área lesionada, com a presença de 
contaminação bacteriana, reação inflamatória local, considerada infectada/ suja e 
invasiva, devido a visualização de musculatura, tendões flexores e terceiro osso 
metatarsiano (SCHOSSLER, 2013). 
O diagnóstico definitivo de acidente ofídico não é fácil, pois, geralmente, a 
picada da cobra não é visualizada, então deve-se considerar no diagnóstico o 
histórico da região, o aparecimento de lesões em determinada época do ano, e os 
sinais clínicos, em que muitas vezes não apresentam sinais sistêmicos devido a 
pequena quantia de veneno inoculada (MÉNDEZ, 2001). No exame clínico geral o 
animal apresentou febre, apatia e taquicardia, e no local da lesão tumefação do 
tecido mole com hemorragia e mionecrose (BROWN; BERTONE, 2005). 
As feridas são definidas como interrupção da pele ou mucosas, gerando um 
comprometimento na integridade da barreira externa e protetora do organismo 
animal, podendo ser de profundidade variável, atingindo subcutâneo, fáscias e/ou 
aponeuroses. As causas do aparecimento das feridas são de origem traumática, 
interação entre animais, acidentes com objetos, agentes tóxicos e zootoxinas 
(SCHOSSLER, 2013). 
A cicatrização é considerada um processo dinâmico que consiste de eventos 
celulares e moleculares que reparam e restabelecem a integridade dos tecidos 
(MIRANDA et al., 2017). Os ferimentos que tenham sinais de infecção, como, calor, 
dor e edema não devem ser suturados, assim a escolha é deixar aberto para 
cicatrizar por segunda intenção (TURNER; McILWRAITH, 2016). A cicatrização da 
ferida necrosante do caso relatado foi por segunda intenção. 
O processo de cicatrização por segunda intenção, consiste em preencher o 
subcutâneo e derme com tecido de granulação, para que a epiderme tenha o 
processo de epitelização e contração das bordas da ferida cutânea. Enquanto o 
tecido estiver em granulação deve receber limpeza diária e o desejado em feridas 
com ossos e tendões expostos é que sejam recobertos por tecido de granulação 
27 
 
para servir como barreira contra contaminantes, antes que o epitélio cubra o defeito 
(TURNER; McILWRAITH, 2016). 
As feridas nos membros distais dos equinos torna-se de difícil cicatrização em 
virtude da pouca disponibilidade e elasticidade da pele neste local, por ser uma 
região de movimentação constante devido a locomoção e assim, complica a 
imobilização temporária. O tecido de granulação normalmente diminui sua 
proliferação conforme a ferida é preenchida e quando se inicia a contração, 
entretanto, nos membros dos equinos a proliferação se mantém por período 
indeterminado, resultando em um tecido de granulação exuberante irregular devido 
ao comportamento de diferenciação das células fibroblastos nas regiões de 
membros distais de eqüinos, quando comparada a outras regiões anatômicas desta 
espécie (SCHOSSLER,2013). 
O tratamento do tecido de granulação exuberante deve ser realizado pela 
remoção do excesso de tecido até as bordas da ferida. Pois a granulação 
exuberante prejudica a fase de contração da ferida cutânea na região de membro 
distal de eqüinos. A remoção da granulação exuberante pode ser realizada com a 
utilização de um bisturi cuidando para não romper o epitélio que avança na margem 
da ferida. Agentes cáusticos e adstringentes podem ser utilizados, mas sua ação 
não é seletiva e acaba removendo o epitélio delicado recém formado ao longo do 
tecido de granulação. A granulação exuberante é altamente vascularizada e 
desprovida de inervação (HENDRICKSON, 2018). 
A preparação e higienização se iniciou com uma tricotomia ampla ao redor da 
ferida, para evitar a agregação de sujidades ambientais, após foi realizada a 
lavagem da ferida com água potável e solução fisiológica em jatos (SCHOSSLER, 
2013). A utilização de agentes oxidantes no primeiro curativo, água oxigenada, 
atuando como bactericida, oxidando a membrana lipídica dos patógenos 
(LARSSON; LARSSON JÚNIOR, 2008). A administração profilática da antitoxina 
tetânica é indicada por ser uma lesão profunda na pele e tornar o animal suscetível a 
vir desenvolver nos próximos dias tétano (MÉNDEZ, 2001). 
No tratamento tópico utilizou-se também, o açúcar granulado inicialmente pelo 
baixo custo, fácil aquisição e segundo Ferreira et al. (2003), propicia a diminuição no 
edema local, estimula a epitelização e granulação tissular. Outra principal vantagem 
do açúcar é o efeito higroscópico nos tecidos e morte das bactérias por plasmólise, 
28 
 
tornando-o um bactericida pelo efeito físico realizado, sem levar à resistência 
bacteriana (SERAFINI et al.,2012). 
Após a completa granulação não se usou mais açúcar, apenas limpezas 
diárias com clorexidina e iodo povidona com ação bactericida, fungicida e viricida 
(LARSSON; LARSSON JÚNIOR, 2008). Agentes antissépticos são usados para a 
preparação da pele, na limpeza da ferida, mas não são efetivos contra bactérias nas 
profundezas do tecido (HENDRICKSON, 2018), então, se faz necessário 
antibioticoterapia sistêmica, devido a profundidade e contaminação tecidual 
(TURNER; McILWRAITH, 2016). 
No relato de caso em discussão não foi utilizado o soro antiofídico e nem 
torniquete, porque, o animal foi encaminhado a clínica dois dias após ao ocorrido. 
Segundo Radostits et al (2010), o tratamento sistêmico imediato é de extrema 
eficácia e deve ser utilizado o soro antiofídico com anticorpos para todos os tipos de 
venenos das serpentes da região, deve ser administrado pela via intravenosa 
preferencialmente (RADOSTITS et al., 2010). 
A antibioticoterapia sistêmica de escolha foi uma associação de amplo 
espectro, pois, as penicilinas agem preferencialmente sobre bactérias gram-
positivas, enquanto que as estreptomicinas agem sobre bactérias gram-negativas 
(SPINOSA, 2015). 
A utilização dos AINES que são fármacos que possuem propriedades anti-
inflamatórias e analgésicas. O ácido acetilsalicílico possui ação analgésica, 
antitérmica, anti-inflamatória e ação antitrombótica, inibindo a agregação plaquetária 
melhorando assim o fluxo sanguíneo para as extremidades. A flunexina meglumina, 
pelo seu grande potencial analgésico e antiendotoxêmico e fenilbutazona que tem 
ação anti-inflamatória potente utilizada em distúrbios musculoesqueléticos, 
osteoartrites e inflamação de tecidos moles (ANDRADE, 2008). 
Os AINEs podem pré-dispor a alterações indesejáveis no organismo do 
animal, na clínica era utilizada fenilbutazona via parenteral, dá-se ênfase a este 
fármaco devido sua via administrada, entretanto, segundo Tasaka (2015) quando 
utilizado via parenteral sua absorção não é preferencialmente no estomago, então, é 
absorvida também, em porções do intestino delgado e grosso que pode levar a 
ulcerações. A via intramuscular também não é recomendada, devido a ligação em 
proteínas musculares que retarda sua absorção, causa dor e não deve ser 
administrada perivascular, pois causa flebite e necroses tecidual. 
29 
 
O tratamento inovador de feridas com ozônio em forma gasosa apresenta 
ampla aplicabilidade médica, em função das doses e concentrações utilizadas, pode 
apresentar efeitos antissépticos, imunomodulatórios e analgésicos, auxiliando no 
tratando de doenças sistêmicas, ortopédicas, dermatológicas e até mesmo 
oncológicas. A utilização da ozônioterapia com a técnica de ‘‘bagging’’ no local da 
lesão, com a finalidade de acelerar a formação de tecido de granulação, e 
consequentemente a cicatrização e a concentração utilizada era de 40 mg/dL, 
considerada dose antisséptica (BASILE et al., 2017). 
A higienização da ferida juntamente com a terapia sistêmica é crucial para a 
evolução do quadro clínico e recomenda-se em casos de suspeita de acidente 
ofídico a observação rigorosa dos sinais vitais, bem como sistema respiratório, 
digestório e cardíaco (BROWN; BERTONE, 2005). 
 
4.1.4 Conclusão 
 
Após o tratamento tópico, sistêmico e da utilização da ozonioterapia no local 
da ferida necrosante, o prognóstico foi desfavorável. O animal veio a óbito devido ao 
atendimento tardio, a localização e extensão da lesão que tornou a cicatrização 
cutânea difícil. 
 
4.1.5 Referências bibliográficas 
 
BASILE, D. R. C. et al. Ozôznio um fármaco multifatorial. Mais equina, n. 70, p. 
10, mar./abr. 2017. 
 
BROWN, C. M; BERTONE, J. J. Consulta veterinária em 5 minutos: Espécie 
equina. 1. ed. São Paulo: Manole, 2005. 994-996 p. 
 
FERREIRA, E. et al. Curativo do paciente queimado: uma revista de leitura. Revista 
da escola de enfermagem da USP, São Paulo, v.37, n.1, p. 44-51, abr. 2003. 
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HENDRICKSON, D. A. Princípios do tratamento de feridas e uso de drenos. In: 
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Koogan, 2018. cap. 7, p. 93-97. 
 
KAHN, C. M. Sistema tegumentar. In: Manual Merck de Veterinária. 9. ed. São 
Paulo: Roca, 2008. 
 
http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v37n1/06.pdf
30 
 
LARSSON, C. E; JUNIOR, C. E. L. Terapêutica tópica e sistêmica: Antiinflamatórios 
não esteroidais. In:Manual de terapêutica veterinária. 3. ed. São Paulo: Roca, 
2008. Cap. 7, p. 129-133. 
 
LEITE, R. C. Terapias bioxidativas. 1. ed. Curitiba: corpo mente, 1999. p. 27-28. 
 
MÉNDEZ, M. D. C. Envenenamento botrópico: RIET-CORREA, F. et al. Doenças de 
Ruminantes e Equinos. 2. ed. São Paulo: Varela, 2001. cap. 2, p. 169-172 
 
MIRANDA, R. S. et al. Cicatrização por terceira intenção em ferida profunda cervical 
de equino: relato de caso. Mais equina, n. 69, p. 12, jan./fev. 2017. 
 
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ed. Santa Maria: Editora UFSM, 2013. p. 17-23. 
 
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2019. 
 
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SPINOSA, H. D. S.; GÓRNIAK, S. L.; BERNARDI, M. M. Farmacologia Aplicada À 
Medicina Veterinária. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. Cap. 37, p. 
444-450. 
 
TASAKA, A. C. Antiinflamatórios não esteroidais. In: SPINOSA, H. D. S.; GÓRNIAK, 
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TURNER, A. S.; McILWRAITH, C. W. Princípio de tratamento de ferimentos e o uso 
de drenos. In: Técnicas Cirúrgicas em Animais de Grande Porte. 1. ed.Riode 
Janeiro: Roca, 2016. cap. 7, p. 103-108. 
 
 
 
 
 
31 
 
5. CONCLUSÃO 
 
A realização do ECSMV é uma etapa fundamental para a formação como um 
profissional apto a entrar no mercado de trabalho, capacitando aos desafios que 
possam surgir na vivência já como médica veterinária, pois possibilita unir o 
conhecimento teórico adquirido ao longo da graduação com a atividade prática. É o 
momento que permite conhecer a realidade enfrentada pelo médico veterinário que 
atua no campo, proporcionando grande aprendizado e oportunidade de adquirir 
novos conhecimentos relacionados à profissão. 
 Durante o período de estágio percebi que o médico veterinário deve ter 
flexibilidade na tomada de decisões adequadas para cada situação, exigindo ética e 
humildade, abordando o conhecimento e o raciocínio lógico, com enfoque no bem-
estar dos animais e auxiliando os criadores em suas atividades. 
A área de clínica e reprodução de eqüinos vem expandindo mostrando o 
interesse dos criadores em avaliar seus animais através de exames, preocupados 
com o manejo sanitário e nutricional, buscando atendimento para prevenção de 
patologias até o seu controle e profilaxia, expondo a necessidade de profissionais 
qualificados, com isso é indispensável a busca por aprimorar os estudos e 
conhecimentos. 
 Portanto, este estágio foi de grande valia, enriquecendo os conhecimentos 
adquiridos durante a graduação associados a prática, onde tive a oportunidade de 
desenvolver habilidades pessoais e profissionais que serão muito importantes para 
exercer a profissão. 
32 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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ANEXOS A 
 
Fotos da Clínica 
 
Entrada da Clínica. 
 
 
Sala de indução. 
 
 
Bloco Cirúrgico. 
 
 
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ANEXO B 
 
Feridas do Segundo Caso. 
 
 
 Primeiro dia Segundo dia 
 
 
Após 10 dias da segunda imagem (Tecido de granulação).