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RELATÓRIO MEDICINA VETERINÁRIA HERNIA PERINEAL EM CÃO

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CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA 
RELATÓRIO TÉCNICO 
 
VALÉRIA DA ROSA DA SILVA BUSIN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO 
EM MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAXIAS DO SUL 
2020 
 
VALÉRIA DA ROSA DA SILVA BUSIN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO 
EM MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
Relatório do estágio curricular 
supervisionado obrigatório para obtenção 
de título de bacharel em Medicina 
Veterinária pela faculdade Murialdo, 
Caxias do Sul – RS. 
 
Orientador: Prof. Dr. Kleber Tochetto 
Gomes. 
 
Supervisor: Médica Veterinária Mestre 
Vanessa Milech. 
 
 
 
 
 
 
CAXIAS DO SUL 
2020 
VALÉRIA DA ROSA DA SILVA BUSIN 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM MEDICINA 
VETERINÁRIA 
 
Relatório do estágio curricular 
supervisionado obrigatório para obtenção 
de título de bacharel em Medicina 
Veterinária pela faculdade Murialdo, 
Caxias do Sul – RS. 
 
Orientador: Prof. Dr. Kleber Tochetto 
Gomes. 
 
Supervisor: Médica Veterinária Mestre 
Vanessa Milech. 
 
 Aprovado em: 15/12/2020. 
 
 
Banca Examinadora 
 
 
______________________________________________ 
Professor Dr. Kleber Tochetto Gomes (Orientador). 
Faculdade Murialdo – FAMUR. 
 
______________________________________________ 
Professora Dra. Miúriel de Aquino Goulart. 
Faculdade Murialdo – FAMUR. 
 
______________________________________________ 
Professor Me. Flávio Gomes de Oliveira 
Faculdade Murialdo – FAMUR
5 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 Primeiramente quero agradecer a Deus por me abençoar com condições e força de 
vontade para terminar essa missão. 
Ao meu cônjuge Jean Busin vou ser eternamente grata por me apoiar com seu grande 
amor de sempre, por acreditar em mim, pela sua paciência com os meus choros durante as 
fases turbulentas. 
Aos meus pais Adaildo Oliveira de Campos e Sílvia Donizete da Rosa por ter orgulho, 
ter prazer em falar da minha futura profissão para os amigos. Agradeço meus irmãos por 
sempre estarem do meu lado e principalmente minha sobrinha que sempre diz: quero ser 
Médica de cavalo tia. 
Aos meus avôs Ari Padilha da Rosa e Maria de Lurdes Rech da Rosa (in memoriam), 
que me criaram como filha me amaram incondicionalmente, vocês sempre serão os meus 
amados pais, sou grata pela educação que me deram e pelo orgulho que você tem pai, da sua 
filha amada e como você chora de orgulho, te amo. 
Meus sogros Sérgio Busin e Maria Inês Pegoraro Busin maravilhosos que nunca 
mediram esforços para me ajudar e incentivar e minha cunhada e amiga Ynana Busin 
Salibe que sempre me apoiaram nessa caminhada. 
Agradeço muito pela minha melhor amiga e colega de profissão Raquel Santos te amo 
muito amiga quero você sempre perto, eu preciso de você para reclamar. 
Aos meus filhos de quatro patas meus incentivadores desde criança para sem 
Médica veterinária, eu amo tanto você meus amores. Meus amados professores meus 
criadores, sem vocês nada seria possível. Em especial agradeço a 
professora Mayra Vissotto Ribeiro por me acompanhar nessa caminhada e me ensinar 
apresentar seminário, obrigado. 
Meu orientador e professor Kleber Tochetto Gomes quero agradecer pela paciência e 
coragem, não somos fáceis. 
 Verinha, te agradeço pelas palavras de incentivo, nos momentos de choro e desespero. 
Muito obrigado. 
Sou eternamente grata pela oportunidade que a professora e coordenadora do curso 
Fernanda Flores me proporcionou em fazer estágio curricular no Centro Veterinário Murialdo. 
Onde conheci pessoas maravilhosas que contribuíram com a minha formação, estagiarias, 
profissionais da limpeza e os médicos veterinários em especial agradeço a Paula Diele Pereira 
 
6 
 
Fonseca Lages e Vanessa Milech que tiveram uma participação especial para minha 
formação, não mediram esforços para me ajudar, quero sempre lembrar de vocês e agradecer 
sempre. 
Por fim agradeço o ambiente que foi fundamental para tudo isso acontecer, 
Faculdade Murialdo muito obrigado por todo ensino e atenção nesses cinco anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
RESUMO 
 
 O estágio obrigatório supervisionado, realizado no período de 1 setembro a 24 de 
novembro de 2020, realizado no Centro Veterinário Murialdo, Unidade Hospitalar de 
pequenos animais Vinculado a Faculdade Murialdo (CVM-UHPA-FAMUR), totalizando a 
carga horaria de 450 horas. As atividades acompanhadas nos setores de clínica médica, clínica 
cirúrgica, diagnóstico por imagem, farmácia e internação, eram supervisionados pela Médica 
Veterinária Mestre Vanessa Milech e orientado pelo professor Dr. Kleber Tochetto Gomes. 
Este trabalho tem como objetivo apresentar as atividades desenvolvidas, casuísticas do 
local e um caso clínico cirúrgico de herniorrafia perineal em um cão com o uso de tela de 
polipropileno. 
 
 
 
Palavras-chave: Cirurgia, Malha de polipropileno e Herniorrafia perineal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
ABSTRACT 
 
The supervised mandatory internship, held from September 1 to November 24, 2020, 
held at the Murialdo Veterinary Center, Small Animal Hospital Unit Linked to Murialdo 
College (CVM-UHPA-FAMUR), totaling 450 hours. The activities monitored in the sectors 
of medical clinic, surgical clinic, diagnostic imaging, pharmacy and hospitalization were 
supervised by Veterinary Doctor Mestre Vanessa Milech and supervised by professor Dr. 
Kleber Tochetto Gomes. 
This work aims to present the activities developed, the case series and a surgical 
clinical case of perineal herniorrhaphy in a dog using a polypropylene mesh. 
 
 
Key words: Surgery, polypropylene mesh and perineal herniorrhaphy. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1: Fachada do Centro Veterinário Murialdo (CVM-UHPA-FAMUR). ........................ 16 
Figura 2: Fachada lateral do Centro Veterinário Murialdo (CVM-UHPA-FAMUR). ............. 17 
Figura 3: Recepção do Centro Veterinário Murialdo (CVM-UHPA-FAMUR)....................... 18 
Figura 4: Consultórios da UHPA/CVM (A e B). ..................................................................... 18 
Figura 5: Internação da UHPA/CVM. Baias A. Isolamento B. .............................................. 19 
Figura 6: Sala de Nutrição da UHPA/CVM ............................................................................. 20 
Figura 7: Laboratório análises clínicas da UHPA/CVM. ......................................................... 20 
Figura 8: Pré-operatório do UHPA/CVM. ............................................................................... 21 
Figura 9: Área de antissepsia da UHPA/CVM. ........................................................................ 21 
Figura 10: Bloco cirúrgico da UHPA/CVM. ............................................................................ 22 
Figura 11: Pós-operatório da UHPA/CVM .............................................................................. 23 
Figura 12: Sala de esterilização do UHPA/CVM (A e B). ....................................................... 24 
Figura 13: Farmácia e armários de controlados da UHPA/CVM (A e B). ............................... 24 
Figura 14: Estoque da UHPA/CVM (A e B). ........................................................................... 25 
Figura 15: Imagem de ultrassom abdômen de um canino, SRD, macho, 8 anos, atendido no 
CVM- UHPA-FAMUR. 14/10/2020. ....................................................................................... 35 
Figura 16: Paciente posicionado em decúbito esternal com os membros pélvicos e torácicos 
fixados na mesa e intubado. ......................................................................................................38 
Figura 17: Paciente com a região pélvica elevada, a cauda foi posicionada em direção cranial 
e fixada com esparadrapo para realização da sutura em bolsa de tabaco. ................................ 39 
Figura 18: Incisão curvilínea na região perineal direita a dois centímetros lateral do ânus com 
bisturi número 4 e lâmina número 24. ...................................................................................... 40 
Figura 19: Dissecção do subcutâneo com auxílio de pinça anatômica dente de rato e tesoura 
de Matzembaum. ...................................................................................................................... 40 
Figura 20: Par de afastador auxiliando na abertura da ferida para posicionamento da tela de 
polipropileno. ............................................................................................................................ 41 
Figura 21: Foram realizadas sínteses de apoio, por meio de pontos interrompidas simples na 
musculatura. .............................................................................................................................. 41 
Figura 22: Tela posicionada e nós finalizados, por meio de pontos interrompidas simples na 
musculatura do obturador interno, elevador do ânus e esfíncter anal externo. ........................ 42 
 
 
 
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file:///C:/Users/Dell/Desktop/22%20RELATÓRIO%20VALÉRIA%20CORRIGIDO%20PARA%20POSTAR%20DIA%2022.doc%23_Toc59527722
file:///C:/Users/Dell/Desktop/22%20RELATÓRIO%20VALÉRIA%20CORRIGIDO%20PARA%20POSTAR%20DIA%2022.doc%23_Toc59527723
file:///C:/Users/Dell/Desktop/22%20RELATÓRIO%20VALÉRIA%20CORRIGIDO%20PARA%20POSTAR%20DIA%2022.doc%23_Toc59527723
10 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1: Tipos de atendimento realizados no Centro Veterinário Murialdo-UHPA-FAMUR 
(Caxias do Sul, RS) no período de 1 de setembro a 24 de novembro 2020. ............................ 27 
Tabela 2: Procedimentos Ambulatoriais Realizados no Centro Veterinário Murialdo-UHPA-
FAMUR (Caxias do Sul, RS) no período de 1 de setembro a 24 de novembro de 2020. ........ 28 
Tabela 3: Afecções tegumentar acompanhadas em atendimentos clínico no Centro Veterinário 
Murialdo-UHPA-FAMUR (Caxias do Sul, RS) no período de 1 de setembro a 24 de 
novembro de 2020. ................................................................................................................... 30 
Tabela 4: Afecções Oncológicas acompanhadas em atendimentos clínicos no Centro 
Veterinário Murialdo-UHPA-FAMUR (Caxias do Sul, RS) no período de 1 de setembro a 24 
de novembro de 2020. .............................................................................................................. 30 
Tabela 5: Afecções infectocontagiosa acompanhadas em atendimentos clínicos no Centro 
Veterinário Murialdo-UHPA-FAMUR (Caxias do Sul, RS) no período de 1 de setembro a 24 
de novembro de 2020. .............................................................................................................. 31 
Tabela 6: Afecções odontológicas acompanhadas em atendimentos clínicos no Centro 
Veterinário Murialdo-UHPA-FAMUR (Caxias do Sul, RS) no período de 1 de setembro a 24 
de novembro de 2020. .............................................................................................................. 31 
Tabela 7: Afecções relacionadas ao sistema geniturinário acompanhadas em atendimentos 
clínicos no Centro Veterinário Murialdo-UHPA-FAMUR (Caxias do Sul, RS) no período de 1 
de setembro a 24 de novembro de 2020. .................................................................................. 31 
Tabela 8:Afecções relacionadas ao sistema musculoesquelético acompanhadas em 
atendimentos clínicos no Centro Veterinário Murialdo-UHPA-FAMUR (Caxias do Sul, RS) 
no período de 1 de setembro a 24 de novembro de 2020. ........................................................ 32 
Tabela 9: Afecções relacionadas ao sistema gastrointestinal acompanhadas em atendimentos 
clínicos no Centro Veterinário Murialdo-UHPA-FAMUR (Caxias do Sul, RS) no período de 1 
de setembro a 24 de novembro de 2020. .................................................................................. 32 
Tabela 10: Afecções oftalmológicas acompanhadas em atendimentos clínicos no Centro 
Veterinário Murialdo-UHPA-FAMUR (Caxias do Sul, RS) no período de 1 de setembro a 24 
de novembro de 2020. .............................................................................................................. 32 
Tabela 11: Afecções relacionadas ao sistema respiratório acompanhadas em atendimentos 
clínicos no Centro Veterinário Murialdo-UHPA-FAMUR (Caxias do Sul, RS) no período de 1 
de setembro a 24 de novembro de 2020. .................................................................................. 33 
 
11 
 
Tabela 12: Procedimentos cirúrgicos acompanhados no Centro Veterinário-UHPA-FAMUR 
(Caxias do Sul, RS) no período de 1 de setembro a 24 de novembro de 2020........................ 33 
Tabela 13:Valores hematológicos de um canino, SRD, macho, 8 anos, atendido no CVM- 
UHPA-FAMUR. Colheita de sangue realizada dia 14/10/2020. .............................................. 36 
Tabela 14:Valores de Bioquímica Sérica de um cão SRD, macho, 8 anos, atendido no CVM-
UHPA-FAMUR. Colheita de sangue realizada 14/10/2020. .................................................... 37 
 
12 
 
 ANEXOS 
 
Anexo A: Hemograma completo do canino sem raça definida realizado pelo laboratório 
Mellislab, solicitado pelo Centro Veterinário Murialdo no dia 14 de outubro de 2020. Nota-se 
em destaque as alterações. ........................................................................................................ 48 
Anexo B: Exames bioquímicos do canino Sem raça definida, realizado pelo laboratório 
Mellislab, solicitado pelo Centro Veterinário Murialdo no dia 14 de outubro de 2020. ......... 49 
Anexo C: Exame ultrassonográfico do canino sem raça definida, solicitado pelo Centro 
Veterinário Murialdo no dia 14 de outubro de 2010. Nota-se em destaque as alterações....... 50 
 
 
 
 
13 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
%: Por cento. 
dL: Decilitro. 
fl: Fentolitros. 
h: Hora. 
Kg: Quilograma. 
min: Minuto. 
ml: Mililitro. 
mm³: Milímetros Cúbicos. 
ul; Microlitro. 
ALT: Alanina transaminase 
CVM: Centro Veterinário Murialdo. 
FA: Fosfatase alcalina. 
FR: Frequência cardíaca. 
FR: Frequência respiratória. 
IM: Intramuscular. 
IV: Intravenoso. 
MPA: Medicação Pré-Anestésica. 
PAAF: Punção aspirativa com agulha fina. 
SC: Subcutâneo. 
SID: Uma vez ao dia. 
SpO2: Saturação periférica de oxigênio. 
TID: Três vezes ao dia. 
TPC: Tempo de preenchimento capilar. 
UHGA: Unidade Hospitalar de Grandes Animais. 
UHPA: Unidade Hospitalar de Pequenos Animais. 
 
 
 
 
 
 
14 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 15 
2 RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO: CENTRO 
VETERINÁRIO MURIALDO- CVM-UHPA-FAMUR, CAXIAS DO SUL ...................... 16 
2.1 DESCRIÇÃO DO LOCAL ............................................................................................... 16 
2.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ................................................................................ 25 
3 CASUÍSTICA DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O PERIODO DE 
ESTÁGIO ................................................................................................................... 27 
3.1 CASUÍSTICA DE PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS ........................................ 27 
3.1.1 Atendimentos clínico ...................................................................................................... 29 
3.1.2 Procedimentos cirúrgicos ................................................................................................ 33 
4 RELATO DE CASO: HERNIORRAFIA PERINEAL EM CÃO COM O USO DE TELA 
DE POLIPROPILENO ................................................................................................. 34 
4.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 34 
4.1.1 Relato de caso ................................................................................................................. 34 
4.1.2 Discussão ........................................................................................................................ 43 
4.1.3 Conclusão ........................................................................................................................ 44 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 45 
6 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 46 
7 ANEXOS ............................................................................................................... 48 
 
 
 
15 
 
1 INTRODUÇÃO 
O estágio obrigatório supervisionado foi realizado no Centro Veterinário Murialdo. A 
escolha do local foi movida por ser um hospital escola e sua eficiência em ensinar. O hospital 
permite que os estagiários acompanhem as consultas clinicas e procedimentos cirúrgicos com 
os profissionais, onde pode ser aplicado os conhecimentos teóricos na prática, obtendo maior 
experiência. 
O estágio obrigatório foi relacionado a clínica e cirurgia de pequenos animais, totalizando 
uma carga horaria de 450 horas, sob supervisão da Médica Veterinária Mestre Vanessa 
Milech e o orientador professor Dr. Kleber Tochetto Gomes. 
Será relatado no presente trabalho o local do estágio, o funcionamento, atividades 
realizadas, casuísticas, além de relatar um caso cirúrgico de um canino, de oito anos, sem raça 
definida, que foi submetido a herniorrafia perianal com o uso de tela de polipropileno. 
 
 
 
16 
 
2 RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO: CENTRO 
VETERINÁRIO MURIALDO- CVM-UHPA-FAMUR, CAXIAS DO SUL 
2.1 DESCRIÇÃO DO LOCAL 
 
Centro Veterinário Murialdo (CVM) (Figura 1) foi inaugurado em 9 de setembro de 
2019 e está localizado na rua Leonardo Murialdo 457, Bairro Ana Rech, no município de 
Caxias do Sul-RS. O CVM tem instalações especificas setorizadas, a Unidade Hospitalar de 
Pequenos Animais (UHPA) (Figura 2) e a Unidade Hospitalar de Grandes Animais (UHGA). 
Tem como objetivo promover o desenvolvimento teórico e prático das unidades curriculares 
do curso de Medicina Veterinária; oferece serviço médico veterinário em horário comercial a 
pequenos animais, animais de produção e silvestres promovendo a interligação entre 
população e instituição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Valéria Busin (2020). Fotos autorizadas pelo CVM-UHPA-FAMUR. 
Figura 1: Fachada do Centro Veterinário Murialdo (CVM-UHPA-FAMUR). 
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A estrutura física do CVM possui uma recepção com sala de espera, dois consultórios, 
sala de pré e pós-operatório, bloco cirúrgico, farmácia interna, sala de nutrição animal, 
internação em ambientes separados para cães, gatos e animais silvestres e exóticos, 
isolamento para animais com doenças infectocontagiosas, laboratório de patologia clínica, 
setores de limpeza, banheiros, sala de esterilização e estoque de materiais. Também conta 
com estrutura para plantonista com quarto, banheiro e cozinha. 
O corpo clínico é composto por quatro médicos veterinários, sete estagiários, também 
possui setor administrativo e de limpeza. 
O CVM presta atendimento das 8h ás 18 horas de segunda a sexta e das 8h30 min ás 
14 horas aos sábados, além de internação dia no mesmo horário. Todos os serviços ofertados 
realizados com agendamento prévio, exceto atendimentos emergenciais. 
Todos os exames laboratoriais estão disponíveis a serem realizados, sendo eles, 
hemograma, bioquímico, urinálise, citologia, biopsias, culturas bacteriológicas e fúngicas. O 
laboratório de análises é terceirizado. O ultrassom também é terceirizado, sendo realizado 
todas as manhãs, das 9 horas as 11h30min. 
Os pacientes que chegam ao Centro Veterinário Murialdo passam primeiramente na 
recepção (Figura 3) para busca de cadastro do paciente ou realização de cadastro. Logo após o 
paciente e tutor aguardam na sala de espera para serem atendidos. 
Fonte: Valéria Busin (2020). Fotos autorizadas pelo CVM-UHPA-FAMUR. 
Figura 2: Fachada lateral do Centro Veterinário Murialdo (CVM-UHPA-FAMUR). 
18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O CVM possui atualmente dois consultórios equipados por mesa de aço inox para 
exame físico, pia para higienização das mãos, lixeiras para descarte de contaminados, 
orgânicos, seletivos, quadro de escrever, classes para acadêmicos acompanharem as consultas 
em dias de aula prática(Figura 4 A e B). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Valéria Busin (2020). Fotos autorizadas pelo CVM-UHPA-FAMUR. 
Fonte: Valéria Busin (2020). Fotos autorizadas pelo CVM-UHPA-FAMUR. 
A B 
Figura 4: Consultórios da UHPA/CVM (A e B). 
Figura 3: Recepção do Centro Veterinário Murialdo (CVM-UHPA-FAMUR). 
19 
 
 Os pacientes que necessitam de monitoramento permanecem no setor de internação 
durante o dia, onde é realizado fluidoterapia, administração de medicamentos orais ou 
injetáveis. Cada um é monitorado periodicamente e possui registros escritos em fichas para 
descrição de parâmetros vitais. No total o CVM possui quatro áreas de internação, divididas 
em: caninos, felinos, silvestres e possui isolamento para animais com doenças 
infectocontagiosas (Figura 5 A), onde para entrar é necessário paramentação com luvas, pró-
pés, jaleco, touca e máscara descartáveis. 
As baias da internação são feitas de alvenaria com portas de vidro, exceto o 
isolamento que fica em uma ala separada do prédio (Figura 5 B). Ambos possuem lugar para 
armazenamento de materiais e lixeiras para descarte de objetos contaminados, produtos 
orgânicos e materiais recicláveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A sala de nutrição (Figura 6) é realizado o armazenamento, manejo e preparo dos 
alimentos para os animais internados. Essa sala contém uma mesa de inox, chaleira elétrica, 
frigobar, lixeiras para descarte de contaminados, produtos orgânicos e materiais recicláveis. 
Conta também com laboratório de patologia (Figura 7) que é equipado com bancadas, 
microscópio, centrifuga, refratômetro, aparelho hematológico, microcentrifuga e aparelho 
Espectrofotômetria. 
 
 
Fonte: Valéria Busin (2020). Fotos autorizadas pelo CVM- UHPA-
FAMUR. 
Figura 5: Internação da UHPA/CVM. Baias A. Isolamento B. 
A B 
20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O pré-operatório (figura 8) possui uma mesa de inox, pia para higienização com 
balcão de armazenamento, prateleiras com materiais para antissepsia, tanque para lavação dos 
pacientes, maca para transporte, máquina para tricotomia e lixeiras para descarte de 
contaminados, produtos orgânicos e materiais recicláveis. 
 
 
Figura 6: Sala de Nutrição da UHPA/CVM 
 
Fonte: Valéria Busin (2020). Fotos autorizados pelo CVM-UHPA-FAMUR. 
Fonte: Valéria Busin. Fotos autorizadas 
pelo CVM-UHPA-FAMUR 
Figura 7: Laboratório análises clínicas da UHPA/CVM. 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O bloco conta com dois vestiários, um feminino e outro masculino, uma sala de 
antissepsia composta por pia com quatro torneiras, para realizar a higienização das mãos 
(Figura 9). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Valéria Busin (2020). Fotos autorizadas pelo CVM-UHPA-FAMUR. 
Fonte: Valéria Busin. Fotos autorizadas pelo CVM-UHPA-FAMUR. 
 Figura 8: Pré-operatório do UHPA/CVM. 
Figura 9: Área de antissepsia da UHPA/CVM. 
22 
 
O bloco cirúrgico tem capacidade de atender dois pacientes por vez. Possui duas 
mesas cirúrgica regulável de aço inox, mesa com matérias para antissepsia do paciente, dois 
colchões térmicos, duas mesas de instrumentais cirúrgicos, dois aparelhos de anestesia 
inalatória, monitor multiparamétrico, ar condicionado, farmácia e lixeiras para descarte de 
contaminados, produtos orgânicos e materiais recicláveis (Figura 10). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conta também com o pós-operatório (figura 11) que é composto por uma mesa de 
madeira, colchão elétrico, estufa e armário de insumos de rotina, lixeiras para descarte de 
contaminados, produtos orgânicos e materiais recicláveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Valéria Busin (2020). Fotos autorizadas pelo CVM-UHPA-FAMUR 
Figura 10: Bloco cirúrgico da UHPA/CVM. 
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Todos os materiais laváveis utilizados em procedimentos cirúrgicos são direcionados a 
sala de esterilização que é composta por pia para lavação, autoclave para esterilizar materiais 
e artigos médico-hospitalares, estufa para esterilização e secagem. 
 Materiais sujos da sala de cirurgia, chegam à área de limpeza. Após a inspeção visual, 
os itens podem são limpos manualmente por imersão em produto de estéril e esponja de 
clorexidina e posteriormente secados. Os produtos limpos e desinfetados entram na área de 
preparo, inspeção e embalagem. Depois de classificados, inspecionados e embalados, os 
materiais estão prontos para esterilização. Uma vez esterilizados, os materiais são recolhidos e 
armazenados, onde são mantidos até serem usados em outros procedimentos (figura 12 A e 
B). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Valéria Busin (2020) Fotos 
autorizadas pelo CVM-UHPA-FAMUR 
Figura 11: Pós-operatório da UHPA/CVM 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esteriliza%C3%A7%C3%A3o_(materiais)
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A farmácia (Figura 13 A e B) possui prateleiras com materiais e medicamentos para 
rotina clínica e cirúrgica, geladeira para manter as vacinas, balcão de medicamentos 
controlados e pia para higienização. Para abastecer a farmácia contamos com estoque (Figura 
14 A e B) onde ambos são controlados por planilhas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 13: Farmácia e armários de controlados da UHPA/CVM (A e B). 
Figura 12: Sala de esterilização do UHPA/CVM (A e B). 
Fonte: Valéria Busin (2020). Fotos autorizadas pelo CVM-UHPA-FAMUR. 
A B 
A B 
Fonte: Valéria Busin (2020). Fotos autorizadas pela CVM-UHPA-FAMUR. 
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2.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
O estágio ocorreu no período de 1 de setembro a 24 de novembro de 2020. O horário 
estagio era das 8h até as 12 horas e das 13h até 17 horas, totalizando 8 horas diárias e 40 horas 
semanais. 
Durante o período de estágio foram realizados acompanhamentos de consultas, 
monitoramento de pacientes na internação, administração de medicamentos, auxiliar de 
cirurgia, assistência em exames de imagem, assistência em pré e pós-operatório e realização 
de procedimentos em ambulatório. As atividades desenvolvidas nesse período tiveram ênfase 
em clínica e cirurgia de pequenos animais. 
Nas consultas médicas o veterinário ou estagiário realiza a anamnese, exame físico 
completo do paciente, como nível de hidratação, palpação de linfonodos, coloração de 
mucosas, tempo de preenchimento capilar (TPC), palpação abdominal, temperatura retal, 
frequência respiratória e auscultação cardíaca. Dependendo do caso era realizado exames 
específicos como neurológico e ortopédicos, citologia ou exames de imagem como ultrassom 
e raio x. Após o exame físico, a coleta de sangue e medicação, eram realizadas quando 
necessário e logo após a prescrição era feita ao paciente, com orientações ao tutor. 
Ao finalizar o atendimento os estagiários realizam limpeza da mesa e organização do 
material utilizado durante a consulta. O médico veterinário acompanha o tutor até a recepção 
Fonte: Valéria Busin (2020). Fotos autorizadas pelo CVM-UHPA-FAMUR. 
A B 
Figura 14: Estoque da UHPA/CVM (A e B). 
 
26 
 
com a ficha do atendimento com uma guia onde é anotado os valores e entrega para a 
recepcionista cobrar e registrar a ficha. 
Nos pacientes que iriam passar por procedimento cirúrgico, solicitamos exames 
laboratoriais que consistem em mensuração de hemoglobina, hematócrito, proteínas 
plasmáticas e número de plaquetas. A avaliação dos perfis hepáticos e renais, eram realizados 
por meio dos exames bioquímicos de Alanina transaminase (ALT), fosfatase alcalina (FA), 
ureia e creatinina. Nos casos de neoplasias é solicitado raio x e ultrassom, punção aspirativa 
com agulha fina (PAAF), biopsia incisionais e excisionais enviado a um laboratório de 
patologia, para avaliação e emissão de um laudo histopatológico para o estadiamento do 
paciente.As instruções pré-operatórias são passadas ao tutor, como a necessidade de jejum 
alimentar de 8 a 12 horas e hídrico de 2 horas. Os pacientes agendados para o procedimento 
cirúrgico chegam as 8horas da manhã e são internados até serem encaminhados para a 
cirurgia. 
No bloco cirúrgico é necessário o uso de pijama cirúrgico, touca, máscara e sapato 
cirúrgico. O sapato cirúrgico era utilizado somete ao entra no bloco, sendo calçado logo após 
a entrada do vestiário. Entrando no bloco o estagiário era responsável pela organização da 
mesa, no momento da organização era necessário realizar a antissepsia das mãos e correta 
paramentação. Nem todas as cirurgias eram auxiliadas pelo estagiário, nesses casos poderiam 
assistir ou instrumentar. Durante o estágio foi possível realizar três orquiectomia eletivas, uma 
ovariohisterictomia eletiva e uma profilaxia dentária, sempre com a supervisão do médico 
veterinário 
Quando o estagiário participava de algum procedimento cirúrgico, era de sua 
responsabilidade medicar e cuidar do paciente no pós-operatório, realizar a prescrição de 
medicamentos e recomendações pós cirúrgicos, recomendadas pelo cirurgião. 
 
27 
 
3 CASUÍSTICA DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O PERIODO DE 
ESTÁGIO 
Durante o período de estágio na Unidade Hospitalar de Pequenos Animais-CVM, foram 
acompanhados diariamente, no horário comercial caninos e felinos. Das 181 consultas 
acompanhadas, foram atendidos 145 pacientes da espécie canina e 36 pacientes da espécie 
felina. Na tabela 1 serão relatados os tipos de atendimentos realizados. 
 
Tabela 1: Tipos de atendimento realizados no Centro Veterinário Murialdo-UHPA-FAMUR (Caxias do Sul, RS) 
no período de 1 de setembro a 24 de novembro 2020. 
 
Atendimentos Acompanhados % 
Consulta 181 31,7% 
Procedimento Cirúrgico 36 6,3% 
Procedimentos ambulatoriais 383 51,8% 
Retorno 103 10,1% 
Total 703 100% 
 
3.1 CASUÍSTICA DE PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS 
Será relatada a casuística de procedimentos ambulatoriais acompanhados durante o 
estágio curricular na UHPA-CVM. Para melhor entendimento foi descrito na Tabela 2, sendo 
que alguns tinham mais de uma doença associada, causando uma discrepância entre número 
de consultas e procedimentos ambulatoriais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
Tabela 2: Procedimentos Ambulatoriais Realizados no Centro Veterinário Murialdo-UHPA-FAMUR (Caxias do 
Sul, RS) no período de 1 de setembro a 24 de novembro de 2020. 
 
Procedimentos ambulatoriais Canino Felino Total % 
Administração de antiparasitários 21 10 31 8% 
Citologia 11 3 14 3,6% 
Coleta de sangue 60 15 75 19,6% 
Eutanásia 5 0 5 1,3% 
Fluidoterapia intravenosa 35 3 38 9,9% 
Fluidoterapia subcutânea 1 5 6 10,9% 
Imunizações 29 10 39 10,18% 
Limpeza auricular 9 5 14 3,6% 
Limpeza de ferida 2 3 5 1,3% 
Manejo de internados 20 6 26 6,8% 
Mensuração da glicemia 4 0 4 1% 
Otocospia 15 5 20 5,2% 
Quimioterapia 2 0 2 0,5% 
Raspado de pele 2 0 2 0,5% 
Remoção de ectoparasitas 5 1 6 1,5% 
Retirada de espinhos 3 0 3 0,8% 
Retirada de pontos 14 1 15 3,9% 
Sondagem uretral em machos 1 2 3 0,8% 
Teste cinomose 3 0 3 0,8% 
Teste de fluoresceína 5 0 5 1,3% 
Teste FIV/ FELV 0 33 33 8,6% 
Transfusão sanguínea 2 0 2 0,5% 
Ultrassom abdominal 27 5 32 8,3% 
Total 276 107 383 100% 
 
 
 
29 
 
3.1.1 Atendimentos clínico 
Durante o período de estágio os pacientes apresentaram diferentes tipos de afecções 
em diferentes sistemas. Os diagnósticos dessas afecções eram realizados através de uma 
anamnese, avaliação física e exames complementares como testes rápidos, citologia, biopsia e 
exames de imagem. 
Na atualidade a obesidade é a doença nutricional de maior incidência na rotina clínica 
de cães e gato. A obesidade é uma condição patológica multifatorial, que compromete as 
funções orgânicas normais do indivíduo, seu impacto é variável para cada animal. Foram 
atendidos na rotina clínica seis caninos e um felino apresentando condições de obesidade. 
Na rotina clínica, as afecções do sistema cardiovascular não eram frequentes, porém 
foram atendidos nove casos com alterações relacionadas em seis caninos e três felinos, as 
suspeitas eram baseadas na história clínica e exame físico, não sendo realizados exames 
complementares para obtenção de um diagnóstico confirmatório. Os animais apresentavam 
como sinais clínicos, tosse, engasgo, dispneia, ascite, edema pulmonar, síncope e presença de 
sopro na ausculta cardíaca. 
A Babesiose é uma doença causada por um protozoário Babesia canis, a transmissão é 
realizada pelo carrapato Rhipicefalus sanguineus que é o parasita intermediário. Essa doença 
está relacionada com a hemólise. Foram atendidos cinco casos de babesiose na rotina clínica, 
dois dos casos foi realizada transfusão sanguínea. 
A esplenomegalia por definição é o aumento do tamanho do baço. O Baço é um órgão 
que faz parte do sistema linfático e apresenta função de filtração sanguínea e manutenção de 
células saudáveis do sangue, os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. As 
afecções são variadas, podendo ser secundária a infecções virais, bacterianas ou parasitárias, 
neoplasias, anemia hemolítica, leucemia, torção esplênica e inflamação do baço. Foram 
atendidos dois caninos com neoplasia no baço, um deles passou por procedimento cirúrgico e 
mediante a situação foi realizado eutanásia no trans-operatório. 
As tabelas citadas abaixo demonstram as afecções acompanhadas e procedimentos 
cirúrgicos realizados durante a rotina do CVM/UHPA. 
 
 
 
 
 
30 
 
Tabela 3: Afecções tegumentar acompanhadas em atendimentos clínico no Centro Veterinário Murialdo-UHPA-
FAMUR (Caxias do Sul, RS) no período de 1 de setembro a 24 de novembro de 2020. 
 
Afecções tegumentar Canino Felino Quantidade % 
Dermatite alérgica a picada 
de ectoparasitas (DAPE) 
2 2 4 9% 
Dermatite atópica 7 0 7 16% 
Dermatite úmida 4 0 4 10% 
Dermatobiose 1 0 1 2,3% 
Fistula perianal 0 1 1 2,8% 
Lacerão cutânea 0 2 2 4,5% 
Miíase 1 1 2 4,5% 
Otite interna 3 1 4 9% 
Otohematoma 1 0 1 2,3% 
Papiloma 10 0 10 22,7% 
Picada de inseto 0 1 1 2,3% 
Sarna demodécica 1 0 1 2,3% 
Sarna otodécica 4 2 6 13,6% 
Total 34 10 44 100% 
 
 
Tabela 4: Afecções Oncológicas acompanhadas em atendimentos clínicos no Centro Veterinário Murialdo-
UHPA-FAMUR (Caxias do Sul, RS) no período de 1 de setembro a 24 de novembro de 2020. 
 
Afecções oncológicas Canino Felino Quantidade % 
Neoplasia cutânea 5 3 8 28,5% 
Neoplasia em cavidade oral 2 1 3 10,7% 
Neoplasia hepática 3 0 3 10,7% 
Neoplasia mamária 7 0 7 25% 
Neoplasia esplênica 1 0 1 2,6% 
Neoplasia palpebral 2 0 2 7% 
Neoplasia perianal 1 0 1 3,6% 
Neoplasia prostática 3 0 3 10,7% 
Total 24 4 28 100% 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
Tabela 5: Afecções infectocontagiosa acompanhadas em atendimentos clínicos no Centro Veterinário Murialdo-
UHPA-FAMUR (Caxias do Sul, RS) no período de 1 de setembro a 24 de novembro de 2020. 
 
Afecções infectocontagiosa Canino Felino Quantidade % 
Cinomose 3 0 3 16% 
Parvovirose 1 0 1 5,5% 
Rinotraqueite Viral Felina 0 6 6 33,3% 
Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV) 0 4 4 22,2% 
Vírus da Leucemia Felina (FELV) 0 2 2 11,1% 
Tosse dos canis 2 0 2 11,1% 
Total 6 12 18 100% 
 
Tabela 6: Afecções odontológicas acompanhadas em atendimentos clínicos no Centro Veterinário Murialdo-
UHPA-FAMUR (Caxias do Sul, RS) no período de 1 de setembro a 24 de novembro de 2020. 
 
Afecções odontológicas Canino Felino Quantidade % 
Má oclusão dental 1 0 1 6,6% 
Doença periodontal 10 2 12 80% 
Fratura dente 404 1 0 1 6,6% 
Lesão reabsortiva dentária 0 1 1 6,6% 
Total 12 3 15 100% 
 
Tabela 7: Afecções relacionadas ao sistema geniturinário acompanhadas em atendimentos clínicos no Centro 
Veterinário Murialdo-UHPA-FAMUR (Caxias do Sul, RS) no período de 1 de setembro a 24 de novembro de 
2020.Afecções geniturinário Canino Felino Quantidade % 
Balanopostite 0 1 1 7,14% 
Cistite 1 2 3 21,4% 
Pseudociese 1 0 1 7,14% 
Hiperplasia prostática 2 0 2 14,2% 
Insuficiência renal crônica 1 1 2 14,2% 
Obstrução uretral 0 1 1 7,14% 
Piometra 2 0 2 14,2% 
Urolitíase 1 1 2 14,2% 
Total 8 6 14 100% 
 
 
 
32 
 
 
Tabela 8:Afecções relacionadas ao sistema musculoesquelético acompanhadas em atendimentos clínicos no 
Centro Veterinário Murialdo-UHPA-FAMUR (Caxias do Sul, RS) no período de 1 de setembro a 24 de 
novembro de 2020. 
 
Afecções musculoesquelético Canino Felino Quantidade % 
Fratura metacarpo 1 0 1 11,1% 
Hérnia diafragmática 1 0 1 11,1% 
Hérnia inguinal 5 0 5 55,5% 
Hérnia perianal 2 0 2 22,2% 
Total 9 0 9 100% 
 
Tabela 9: Afecções relacionadas ao sistema gastrointestinal acompanhadas em atendimentos clínicos no Centro 
Veterinário Murialdo-UHPA-FAMUR (Caxias do Sul, RS) no período de 1 de setembro a 24 de novembro de 
2020. 
 
Afecções gastrointestinais Canino Felino Quantidade % 
Complexo Gengivite-Estomatite-
Faringite (CGEF) 
0 1 1 12,5% 
Corpo estranho 2 0 2 25% 
Doença intestinal inflamatória 2 0 2 25% 
Gastroenterite hemorrágica 1 0 1 12,5% 
Hepatomegalia 1 0 1 12,5% 
Lipidose hepática 0 1 1 12,5% 
Total 6 2 8 100% 
 
Tabela 10: Afecções oftalmológicas acompanhadas em atendimentos clínicos no Centro Veterinário Murialdo-
UHPA-FAMUR (Caxias do Sul, RS) no período de 1 de setembro a 24 de novembro de 2020. 
 
Afecções oftalmológicas Canino Felino Quantidade % 
Protrusão da glândula 
lacrimal 
0 1 1 12,5% 
Protrusão do globo ocular 1 0 1 12,5% 
Ulcera de córnea 1 2 3 37,5% 
Total 5 3 8 100% 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
Tabela 11: Afecções relacionadas ao sistema respiratório acompanhadas em atendimentos clínicos no Centro 
Veterinário Murialdo-UHPA-FAMUR (Caxias do Sul, RS) no período de 1 de setembro a 24 de novembro de 
2020. 
 
Afecções respiratórias Canina Felina Quantidade % 
Colapso da traqueia 2 0 2 66,6% 
Pneumotórax traumático 1 0 1 33,3% 
Total 3 0 3 100% 
 
3.1.2 Procedimentos cirúrgicos 
Tabela 12: Procedimentos cirúrgicos acompanhados no Centro Veterinário-UHPA-FAMUR (Caxias do Sul, RS) 
no período de 1 de setembro a 24 de novembro de 2020. 
 
Procedimento cirúrgico Quantidade % 
Amputação do membro pélvico 1 2,7% 
Biópsia da medula óssea 1 2,7% 
Biópsia excisional mamária 2 5,5% 
Criocirurgia 1 2,7% 
Debridamento e sutura de ferida 1 2,7% 
Drenagem de otohematoma 1 2,7% 
Enterotomia 1 2,7% 
Enucleação 1 2,7% 
Extração dentária 1 2,7% 
Gastrotomia 1 2,7% 
Herniorrafia perineal 1 2,7% 
Mandibulectomia parcial 1 2,7% 
Mastectomia unilateral 1 2,7% 
Maxilectomia parcial 1 2,7% 
Nodulectomia 5 13,8% 
Orquiectomia 5 13,8% 
Ováriohisterectomia (OVH) 2 6% 
Ovariosalpingohisterectomia (OSH) 7 19% 
Profilaxia dentária 2 5,5% 
Total Geral 36 100% 
 
34 
 
4 RELATO DE CASO: HERNIORRAFIA PERINEAL EM CÃO COM O USO DE 
TELA DE POLIPROPILENO 
4.1 INTRODUÇÃO 
A hérnia perineal é caracterizada pelo enfraquecimento e separação dos músculos e 
fáscias que formam o diafragma pélvico, promovendo a protrusão de órgãos abdominais ou 
pélvicos em direção caudal, é evidenciada por um aumento na região do períneo (JUNIOR et 
al., 2015). O diafragma pélvico é formado pelos músculos elevador do ânus, coccígeo, 
esfíncter anal interno e externo e fáscia perineal. O conteúdo herniário podem incluir a 
gordura retroperitoneal, próstata, cólon, vesícula urinária e alças intestinais. Os sinais clínicos 
mais comuns são aumento de volume perineal redutível ou não redutível, tenesmo, 
constipação, obstipação e disquezia (RIBEIRO, 2010). 
 A técnica mais utilizada é a herniorrafia tradicional ou anatômica que consiste na 
incorporação de suturas entre os músculos esfíncter externo do ânus e coccígeo, e entre os 
músculos esfíncter externo do ânus e obturador. A técnica de herniorrafia citada a cima é 
utilizada quando a musculatura está viável, quando estão frágeis ou atrofiadas, 
impossibilitando a aproximação das bordas do anel herniario, recorrem-se para os implantes 
sintéticos ou biológicos (LEAL et al., 2012). A orquiectomia é indicada independente da 
técnica de herniorrafia realizada, reduzindo os casos de recidivas e diminuindo os níveis de 
testosterona circulante (DA CRUZ et al., 2013). O presente trabalho tem o objetivo de relatar 
a utilização da tela de polipropileno na reconstrução do diafragma pélvico. 
4.1.1 Relato de caso 
Foi atendido no dia 10 de outubro de 2020 no Centro Veterinário Murialdo um cão 
macho, não castrado, sem raça definida, de 8 anos, pesando 8,2 kg. A tutora relatou durante o 
atendimento que o animal está doente ha três dias, não defecava e apresentava um aumento de 
volume na região perineal, já havia apresentado essa mesma alteração anteriormente com o 
diagnóstico de hérnia perineal e passado por cirurgia de correção há quatro meses. 
Durante o exame físico foi aferido frequência respiratória (FR) de 40 movimentos por 
minuto e frequência cardíaca (FC) de 100 batimentos por minuto, pulso normocinético, 
35 
 
mucosas normocoradas, temperatura retal de 37 °C, tempo de preenchimento capilar (TPC) de 
2 segundos, linfonodos superficiais sem alterações à palpação, escore corporal normal e 
animal alerta. Durante o exame físico o paciente apresentava abdome rígido e aumento de 
volume do lado direito do ânus, para possibilitar a determinação das estruturas que formam o 
aumento do volume perineal e avaliar a textura e o tamanho da próstata, foi realizado a 
palpação retal. Com suspeita clínica de hérnia perineal e hiperplasia prostática foram 
solicitados exame hematológicos, bioquímicos e ultrassonografia abdominal. 
O animal foi encaminhado para casa com a seguinte prescrição de 2 ml via oral de 
lactulose três vezes ao dia (TID) por 5 dias e retornar dia 14 de outubro para realizar 
ultrassom e coleta de sangue necessários para realização do procedimento cirúrgico. 
Na ultrassonografia, confirmou-se a suspeita de hérnia perineal com envolvimento de 
cólon. Foram também observadas alterações em próstata, sugestivas de hiperplasia prostática 
benigna, alterações testiculares sugestivas neoformações, sedimento urinário, alterações renais 
sugestivas de nefropatia, alterações sugestivas de hepatopatias e alterações sugestivas de 
enterite conforme está descrito no anexo- A (Figura 15). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 15: Imagem de ultrassom abdômen de um canino, SRD, 
macho, 8 anos, atendido no CVM- UHPA-FAMUR. 14/10/2020. 
 
Fonte: Valéria Busin. Fotos autorizadas pela médica veterinária 
Thaís Volquind (2020). 
36 
 
Os parâmetros observados no eritrograma não apresentaram anormalidades dignas de 
nota, no leucograma foram observados leucopenia e linfopenia conforme estão descritos no 
anexo-B (Tabela 13). Os parâmetros dos bioquímicos não apresentaram nada digno de nota 
conforme está descrito no anexo-C (Tabela 14). Frente ao histórico e aos achados clínicos foi 
concluído o diagnóstico de hérnia perineal direita recidivante. O tutor foi informado que o 
animal precisaria passar por procedimento cirúrgico para correção da hérnia associado a 
orquiectomia terapêutica. O procedimento cirúrgico foi agendado para o dia 30 de outubro, 
com prescrição de 8 horas de jejum alimentar e 2 horas de jejum hídrico. 
 
Tabela 13:Valores hematológicos de um canino, SRD, macho, 8 anos, atendido no CVM- UHPA-FAMUR. 
Colheita de sangue realizada dia 14/10/2020. 
 
Eritrograma Resultados Valores de referência 
Eritrócitos 6,81 milhões/ µL 5,7 a 7,4 milhões/ µL 
Hemoglobina 15,7g/Dl 14,0 a 18,0 g/Dl 
Hematócrito 49% 38,0 a 47,0% 
V.C.M 71,95 Fl 63 a 77 Fl 
C.H.C.M 32,04g/Dl 31 a 35 g/Dl 
R.D.W 15,00% 12 a 16% 
 
Leucograma Resultados Valores de referência 
Leucócitos totais 5.300 /mm³ 6.000 a 16.000 /mm³ 
Mielócitos 0/ mm³ 0.0/mm³Metamielócitos 0/ mm³ 0.0/mm³ 
Bastonetes 0/ mm³ 0.0 a 100 /mm³ 
Segmentados 4134/ mm³ 2.800 a 12.000 /mm³ 
Eosinófilos 424/ mm³ 50.0 a 1.200 /mm³ 
Basófilos 0/ mm³ 0.0 a 100.0 /mm³ 
Monócitos 318/ mm³ 50.0 a 800.0 /mm³ 
Linfócitos 424/ mm³ 1.100 a 6.400 /mm³ 
Plaquetas 407 mil/ mm³ 200 a 500 mil/ mm³ 
P.P.T 7,80g/Dl 6,0 a 8,0 g/dl 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
Tabela 14:Valores de Bioquímica Sérica de um cão SRD, macho, 8 anos, atendido no CVM-UHPA-FAMUR. 
Colheita de sangue realizada 14/10/2020. 
 
Bioquímico Resultado Valores de referência 
Creatinina 1,20 mg/Dl 0,5 a 1,4 mg/ul 
Uréia 16 mg/Dl 10,0 a 60 mg/Dl 
ALT 7,00 UI/L 7,0 a 80 UI/L 
FA 88,00 UI/L 20 a 150,0 UI/L 
 
O paciente chegou ao CVM as 08 horas da manhã e permaneceu na internação, logo 
após o animal foi encaminhado para o pré-operatório onde realizou-se a tricotomia na face 
medial do membro torácico direito para realizar a venóclise com cateter de número 22 G, e 
torneira de três vias para administração de fluidoterapia com ringer. Foi aplicado medicação 
pré-anestesica (MPA), metadona na dose de 0,1 mg/kg, tiletamina e zolazepam na dose de 0,5 
mg/kg e ceftriaxona na dose de 25mg/kg todos por via intramuscular (IM), para indução 
anestésica foi administrado 5 mg/kg de propofol 1% via intravenosa (IV) o paciente foi 
intubado com traqueotubo número 5,5 com cuff . Realizou se tricotomia ampla da região do 
abdôme, perineal e lombo-sacro para realização da a anestesia epidural realizada com 
lidocaína 2% na dose 0,2mg/kg, foi então realizado o esvaziamento do reto digitalmente. A 
manutenção anestésica, foi feita com isofluorano vaporizado em O2 a 100%, em circuito 
aberto com a utilização do T baraka. 
A monitoração do paciente durante o período trans-operatório foi realizada através de 
aferições da FC e saturação periférica de oxigênio (SpO2) com auxílio do monitor 
multiparamétrico e estetoscópio esofágico, parâmetros estes que permaneceram dentro da 
normalidade durante o procedimento cirúrgico 
 O animal foi posicionado na mesa em decúbito dorsal logo foi realizado a antissepsia 
com álcool 70%, iodo e álcool 70% e isolamento do campo cirúrgico. 
Para realização da orquiectomia, se iniciou com uma incisão na região pré-escrotal de 
pele e subcutâneo com bisturi número 4 e lâmina número 24, posteriormente realizou-se 
pressão sobre a bolsa escrotal para expor o testículo direito na incisão realizada. Procedeu-se a 
incisão na fáscia espermática e túnica pariental vaginal para o parênquima testicular. Foram 
separados manualmente do ligamento plexo pampiniforme o cordão vascular, ductos 
deferentes e o ligamento da cauda do epidídimo. Digitalmente afastasse o ligamento da cauda 
do epidídimo da túnica vaginal aplicando tração caudal no ligamento. 
38 
 
O testículo é exteriorizado, então foi utilizado a técnica de três pinças modificada, 
pinça hemostática reta é posicionada caudal ao testículo as pinças hemostáticas curvas são 
posicionadas logo abaixo. A incisão foi realizada abaixo da pinça reta para remoção do 
testículo, então é efetuada a ligadura com fio poliglactina 3-0 no cordão vascular e ductos 
deferentes abaixo da segunda pinça curva, com posterior remoção da pinça. Com uma pinça 
anatômica são segurados o ducto e o cordão, foi retirada a pinça hemostática observou-se se 
há hemorragia, e reposicionar para dentro da túnica. O testículo esquerdo foi removido 
conforme descrição cirúrgica do testículo direito. O tecido subcutâneo foi aproximado com fio 
poliglactina 3-0 absorvível e pontos continuo Zigue-Zague, e a pele com nylon 4-0 não 
absorvível com sutura interrompida Wolf. 
Logo após a técnica cirúrgica de orquiectomia pré-escrotal, o paciente foi posicionado 
em decúbito esternal (Figura16), com os membros pélvicos e torácicos fixados na mesa, para 
elevar a região pélvica, a cauda foi posicionada em direção cranial e fixada com esparadrapo 
para realização da sutura em bolsa de tabaco com nylon 2-0 não absorvivel (Figura 17). Em 
seguida a antissepsia no local foi realizada com álcool 70%, iodo e álcool 70% e os panos de 
campo foram posicionados presos com pinça Backhaus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Valéria Busin (2020). 
Figura 16: Paciente posicionado em decúbito esternal com os 
membros pélvicos e torácicos fixados na mesa e intubado. 
 
39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A abordagem cirúrgica da hérnia procedeu se com uma incisão curvilínea na região 
perineal direita dois centímetros lateral do ânus com bisturi número 4 e lâmina número 24 
(Figura 18), logo após a realização da dissecção com auxílio de pinça anatômica dente de rato 
e tesoura de Matzembaum foi identificado a artéria e veia pudenda interna (Figura 19). Com o 
afastador de Farabeuf foi possível ampliar a incisão para a visualização e exposição do saco 
herniário. Observou-se junto no saco herniário gordura perianal e a próstata hiperplásica, as 
aderências foram removidas com a tesoura Metzenbaum e com a pinça Allis com gaze para 
auxiliar na reintrodução da próstata na cavidade abdominal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 17: Paciente com a região pélvica elevada, a cauda 
foi posicionada em direção cranial e fixada com esparadrapo 
para realização da sutura em bolsa de tabaco. 
 
Fonte- Valéria Busin (2020). 
40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Após o reposicionamento, observou-se musculatura do diafragma pélvico altamente 
atrofiada. Manualmente foi posicionado a tela de polipropileno (Figura 20) e com porta 
agulhas foram realizadas sínteses de apoio, por meio de pontos interrompidas simples na 
musculatura do obturador interno, elevador do ânus e esfíncter anal externo, sem confeccionar 
Figura 18: Incisão curvilínea na região perineal direita a dois 
centímetros lateral do ânus com bisturi número 4 e lâmina 
número 24. 
 
Figura 19: Dissecção do subcutâneo com auxílio de pinça 
anatômica dente de rato e tesoura de Matzembaum. 
 
Fonte: Valéria Busin (2020). 
Fonte: Valéria Busin (2020). 
41 
 
os nós (Figura 21). Logo após com todos os fios passados, os nós foram finalizados, 
iniciando ventralmente em direção dorsal usando fio cirúrgico de Nylon 0 não absorvível. 
Suturas extras foram aplicadas entre a tela de polipropileno e a musculatura (Figura 22). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 20: Par de afastador auxiliando na abertura da ferida 
para posicionamento da tela de polipropileno. 
 
Fonte: Valéria Busin (2020). 
Figura 21: Foram realizadas sínteses de apoio, por meio de 
pontos interrompidas simples na musculatura. 
 
Fonte: Valéria Busin (2020). 
42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para a redução do subcutâneo foi utilizado sutura em padrão continuo com fio Nylon 
2-0 não absorvível. A pele foi suturada em padrão Wolf interrompido com fio Nylon 3-0 não 
absorvível. Na sequência foram retiradas as Backhaus e os panos de campo, realizou se 
limpeza da ferida em seguida foi removida a sutura de bolsa de tabaco ao redor do ânus. 
O paciente foi encaminhado para o pós-operatório recebendo fluidoterapia com ringer, 
e logo foi aplicada a terapia medicamentosa com meloxicam 0,2% (0,2 mg/kg) SID 
subcutâneo (SC), cloridrato de tramadol (0,4 mg/kg) SID subcutâneo (SC) e dipirona sódica 
(25mg/kg) SID intramuscular (IM). 
As orientações medicamentosas prescritas para o pós-operatório foram compostas por 
meloxicam (0,2 mg/kg), a cada 24 horas (SID) por 5 dias, cloridrato de tramadol (6 mg/kg) a 
cada 8 horas (TID) por 5 dias e dipirona sódica (25mg/kg) a cada 8 horas (TID) por 5 dias, 
administrar todas as medicações via oral. 
Após 10 dias do procedimento, o paciente retornou a clínica para retirada de pontos, 
ele estava totalmente recuperado, não apresentou alterações no local do procedimento.Figura 22: Tela posicionada e nós finalizados, por meio de 
pontos interrompidas simples na musculatura do obturador 
interno, elevador do ânus e esfíncter anal externo. 
 
Fonte: Valéria Busin (2020). 
43 
 
4.1.2 Discussão 
 A hérnia é caracterizada pela protrusão de um órgão ou uma parte dele através de um 
defeito na parede da cavidade anatômica da parede abdominal, do diafragma ou do períneo 
(STURION et al, 2016). 
As hérnias perineais podem ser unilaterais ou bilaterais, ocorrem quando musculatura 
do diafragma pélvico não sustenta a parede retal, permitindo a distensão local e 
comprometendo a defecação. A causa da fragilidade do diafragma pélvico é pouco conhecida, 
pode estar associada à testosterona – estradiol 17 β, atrofia muscular, miopatias, constipação 
crônica e predisposição racial. A maioria das hérnias perianais unilaterais ocorrem do lado 
direito. No animal relatado, a hérnia encontra-se no lado direito, concordando com a literatura 
(ETTINGER & FELDMAN 2004). 
Fossum (2015) descreve que hérnias perineais acometem exclusivamente cães machos 
inteiros com mais de cinco anos a idosos. Os cães de cauda curta e das raças Pastor Alemão, 
Boxer, Collie, Poodle, Daschund e Pequinês podem ser predispostos a hérnia perianal 
(ASSUMPÇÃO et al., 2016). Ettinger e Feldman (2004) relatam que o cão inteiro tem 2,7 
vezes chances de desenvolver hérnia perineais comparado aqueles castrados. 
 Os sinais clínicos podem variar dependendo da severidade da hérnia, os sinais mais 
comumente observados, são tenesmo, constipação, obstipação, disquezia e aumento de 
volume perineal, que pode ser ou não redutível (JUNIOR et al., 2015). 
O diagnóstico da hérnia perineais é baseado na anamnese, sinais clínicos, exame 
físico, radiográficos e ultrassonográficos. A palpação retal permite avaliar as estruturas que 
compõem a hérnia, se há a presença de alterações retais ou aumento do volume prostático 
(ASSUMPÇÃO et al, 2016). 
O conteúdo presente nas herniações geralmente incluem reto, cólon, próstata, gordura 
periprostática e alças intestinais (FOSSUM 2015). Esse caso foi condizente com a literatura 
sobre as estruturas envolvidas. O laudo do ultrassom descreve que dentro do saco herniario 
havia estrutura tubular de paredes finas e regular sugestiva de cólon, mas no procedimento 
cirúrgico o conteúdo encontrado no saco apresentava-se a próstata hiperplásica, chegando à 
conclusão que com o esvaziamento no pré-operatório o cólon se deslocou para o abdome. 
De acordo com Junior et al. (2015), a porcentagem de casos onde ocorrem recidivas 
está ligada à habilidade do cirurgião e ao tipo de técnica cirúrgica utilizada. Os mesmos 
autores relatam que a castração é eficiente, diminuindo os casos de recidiva, ao baixar os 
níveis de testosterona circulantes e o volume da próstata. 
44 
 
Em associação ao tratamento de hérnia perineal se recomenda a orquiectomia, 
principalmente por apresentar feitos benéficos nas doenças prostáticas, testiculares ou 
neoplasias da glândula perineal. Independente da técnica cirúrgica para correção de hérnia 
perineal, é utilizado sempre a orquiectomia associado à técnica de herniorrafia (MONTARI & 
RAHAL, 2005). 
O método tradicional de herniorrafia perineal utilizada com maior frequência, inclui 
suturas entre os músculos esfíncter externo do ânus e coccígeo, e entre os músculos esfíncter 
externo do ânus e obturador interno (JUNIOR et al., 2015). 
O paciente do relato apresentava fragilidade na musculatura do diafragma pélvico, 
sendo indicado o uso da tela de polipropileno, pois ela oferece resistência a longo prazo 
garantido a barreira mecânica necessária para evitar a recidiva da hérnia. A tela diminui a 
tensão no local da sutura, diminuindo a chance de uma nova ocorrência, pois o paciente já 
havia passado por um procedimento na tentativa de redução da hérnia (LEAL et al, 2012). 
A tela polipropileno é utilizada como um substituto nos casos de impossibilidade de 
aproximação de bordas ou perda tecidual. A tela tem a possibilidade de ser cortada de acordo 
com a medida do defeito a ser reparado, diminuindo a tensão no local da sutura (CORRÊA et 
al., 2016). 
 Ela é composta de material não absorvível possui uma superfície áspera que permite 
não apenas a infiltração de fibroblastos, mas também a produção de colágeno, além de 
oferecer uma resposta inflamatória moderada do tipo corpo estranho (DA CRUZ et al., 2013). 
 
 
 
 
4.1.3 Conclusão 
Conclui-se que nesse caso de hérnia perineal recidivante, o uso tela de polipropileno se 
mostrou uma boa opção para recobrimento do diafragma pélvico frente à fragilidade 
muscular. Independentemente do método cirúrgico utilizado para correção da hérnia perineal, 
preconiza- se a associação da orquiectomia. 
 
45 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O estágio curricular supervisionado foi fundamental para minha formação finalizando um 
ciclo para poder iniciar outro. Foi de suma importância a vivencia na clínica com profissionais 
exemplares. 
Esses três meses no Centro Veterinário Murialdo me proporcionaram conhecimento teórico 
e prático, foi nesse período que eu percebi que realmente nasci com esse dom, o dom de ser 
médica veterinária de felinos, que durante a graduação duvidei. Vivenciei condutas médicas 
diferentes, rotina intensa, postura, ética e a importância do trabalho em equipe. 
Essa etapa final veio somente para agregar conhecimento e confiança na minha profissão 
no mercado de trabalho. 
 
 
 
46 
 
6 REFERÊNCIAS 
 
ASSUMPÇÃO, T.C.A; MATERA, J.M; STOPIGLIA, A.J. Herniorrafia perineal em cães – 
revisão de literatura. São Paulo: Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária 
e Zootecnia do CRMV-SP, 2016. 
 
CAMPOS, A.G. et al. Esplenomegalia em cães: estudo retrospectivo. São Paulo: Revista 
Acadêmica e Ambientais, 2011. 
 
CARCIOFI, A. C. Obesidade e suas consequências metabólicas e inflamatórias em cães e 
gatos. São Paulo: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP, 2007. 
 
CORRÊA, J.M.C. et al. Reparo de hérnia incisional recidivante em uma gata com uso de 
tela de polipropileno – relato de caso. Bahia: Universidade Estadual de Santa Cruz, 2016. 
 
DA CRUZ, P.L.T. et al. Malha de polipropileno na reconstrução de hérnia perineal de 
Cão-Relato de caso. Rio Grande do Sul: Universidade Regional do Noroeste do Estado do 
Rio Grande do Sul, 2013. 
 
DIAS, V.A.C.M; FERREIRA, F.L.A. Babesiose canina: Revisão. São Paulo: Publicações 
em Medicina Veterinária e Zootecnia, 2016. 
 
ETTINGER, S.J; FELDMAN, E.C. Tratado de medicina interna veterinária. 5ª ed. 
Volume 2. Rio de janeiro: Guanabara Koogan LTDA, 2004. 
 
FERNANDES, K. Tratamento cirúrgico e manejo de complicações relacionadas a hérnia 
perineal em um cão. Santa catarina: - udesc centro de ciências agroveterinárias- cav, 2019. 
 
FERREIRA, F; ESMERALDA, D. Hérnias perineais nos pequenos animais. Portugal: 
Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Técnica de Lisboa, 2003. 
 
FOSSUM, T.W. Cirurgia de pequenos animais. 4ª ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2015. 
 
47 
 
 
JUNIOR, et al. Hérnia perineal em cães: revisão de literatura. Pernambuco: Universidade 
Federal Rural de Pernambuco, 2015. 
 
LEAL, L.M. et al. Herniorrafia perineal com tela de polipropileno em cão – relato de 
caso. São Paulo: Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária é uma publicação 
semestral da Faculdade de Medicina veterinária e Zootecnia de Garça, 2012. 
 
MONTARI, A.N; RAHAL, S.C. Hérnia perineal em cães- revisão bibliográfica. São Paulo: 
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Unesp, 2005. 
 
NETO, J.M.C. et al. Tratamento cirúrgico para correção de hérnia perineal em cão com 
saculação retal coexistente. Bahia: Universidade Federal da Bahia, 2006. 
 
OLIVEIRA, D.F. et al. Tratamento da hérnia perineal com uso de tela de polipropileno 
revestida de metilcelulose: relato de caso. Mato grossodo Sul: Universidade Federal de 
Mato Grosso do Sul (UFMS), 2010. 
 
RIBEIRO, J.C.S. hérnia perineal em cães: avaliação e resolução cirúrgica – artigo de 
revisão. Lisboa:Universidade Lusofóna, 2010. 
 
SILVA, H.F. et al. Correção de hernia perianal em cão utilizando tela de polipropileno. 
Ceara: Faculdade Terra Nordeste, 2019. 
 
SILVA, L.S. et al. Reparação de hérnia perineal com o uso de prótese de polipropileno – 
relato de caso em cão. Goiânia: universidade federal de goiás, 2012. 
STURION, D.J. et al. Hérnia perineal em cães – revisão de literatura. São Paulo: 
Faculdades Integradas de Ourinhos, 2016. 
 
 
48 
 
7 ANEXOS 
Anexo A: Hemograma completo do canino sem raça definida realizado pelo laboratório Mellislab, 
solicitado pelo Centro Veterinário Murialdo no dia 14 de outubro de 2020. Nota-se em destaque as 
alterações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: laudo cedido pelo laboratório Mellislab. 
49 
 
Anexo B: Exames bioquímicos do canino Sem raça definida, realizado pelo laboratório Mellislab, 
solicitado pelo Centro Veterinário Murialdo no dia 14 de outubro de 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Laudo cedido pelo laboratório. 
 
50 
 
Anexo C: Exame ultrassonográfico do canino sem raça definida, solicitado pelo Centro Veterinário 
Murialdo no dia 14 de outubro de 2010. Nota-se em destaque as alterações. 
 
 
 
 
51 
 
 
52 
 
 
Fonte: Laudo e imagens cedidos pela Médica Veterinária Thais Volquind.

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