TG Estagio-Ensino fundamental I

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A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO ENTRE A FAMÍLIA E A ESCOLA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
Mara Lucia Pereira¹
Elen Marcelino Jaques²
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso (PED. 1762) – Estágio Curricular Obrigatório II – Ensino Fundamental
24/10/2019
RESUMO
O paper tem por objetivo relatar as experiências de aprendizado a partir das vivências do estágio supervisionado do Ensino Fundamental, do curso de licenciatura em pedagogia realizado na instituição de ensino E.M.E.F JORGE DA CUNHA CARNEIRO, situada na Rua Manaus,125 - Bairro Próspera - em Criciúma. O estágio foi dividido em duas etapas, onde no primeiro período ocorreu a observação entre os dias 09 à 13 de setembro de 2019, em seguida foi realizado o período de atuação nos dias 23 à 27 de setembro de 2019, no qual, foi colocado em prática as teorias estudadas durante o curso. Os conhecimentos adquiridos durante o estágio permitem ao acadêmico um aprendizado real da prática das teorias e a realidade do dia a dia da futura profissão escolhida a ser exercida. 
Palavras-chave: Ensino fundamental.Estágio.Escola/Família.
1 INTRODUÇÃO
O trabalho a ser apresentado trata-se de um relatório de Estágio Curricular Obrigatório do ensino fundamental da grade curricular do curso de licenciatura em pedagogia e consiste em relatar as experiências vivídas durante as atividades. 
O Estágio Curricular Obrigatório II foi realizado na E.M.E.F JORGE DA CUNHA CARNEIRO, situada na Rua Manaus,125 - Bairro Próspera - CEP 88813340 – Criciúma/SC, e aplicada com a turma 302 do ensino fundamental I no período vespertino. Esta turma possui uma média de 25 alunos com faixa etária de 08 a 09 anos. As aulas iniciam às 13h00min no período vespertino e terminam às 17h00min e tendo área de concentração; Educação, Escola e Políticas Públicas. A área escolhida foi devido ao pouco conhecimento e a necessidade de se saber um pouco mais deste programa que nos atinge diariamente com projetos e programas, ações e decisões tomadas pelos governos para finalidade de realizar melhorias nas áreas de educação, saúde, segurança, meio ambiente, entre outros.
Ao falar de políticas públicas sabe-se que não é algo simples, mas é importante que se saiba mais sobre algo que nos atinge todos os dias. E quando se fala da relação entre a escola e a família sabe-se que é uma relação extremamente delicada e por isso ela deve ser bem planejada, pensada, pois pais, escola e sociedade são responsáveis por buscar uma melhor qualidade de ensino, de vida e de soluções para o futuro dessas crianças. 
Justifica-se a razão do tema a ser abordado A importância da Relação entre Família e a Escola no processo de Aprendizagem. Devido ao resultado que a participação da família pode ter sobre seus filhos no meio escolar refletindo positivamente na aprendizagem e também a necessidade que a escola juntamente com o professor tem em conhecer melhor a realidade de seus alunos.
 O trabalho é composto por cinco tópicos que tratarão de questões referentes a cada um deles. Assim, no primeiro tópico o resumo faz um apanhado geral do trabalho, já no segundo tópico trata-se da introdução que é onde estão elencados os objetivos, é também defendida a área de concentração e justifica-se o tema. Na sequência, a fundamentação teórica que dá resposta aos objetivos que foram elencados no projeto. Depois temos a vivência que mostra o relatório final da regência aplicada junto às crianças, mostrando se os objetivos foram alcançados ou não, enfatizando os resultados alcançados e por fim, último tópico que é a impressão do estágio que dá respostas as dúvidas referente à nossa futura profissão e assim adquirindo novos conhecimentos.
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
A opção por escolher a área de concentração que foi “Educação Escola e Políticas Públicas”, pois bem se sabe da necessidade que se tem, a saber, um pouco mais deste programa que nos atinge diariamente com projetos e programas, ações e decisões tomadas pelos governos para finalidade de realizar melhorias nas áreas de educação, saúde, segurança, meio ambiente, entre outros.
Quando se fala de políticas públicas sabe-se que não é algo simples, mas é importante que se saiba mais sobre algo que nos atinge todos os dias. E com tudo isso, a saúde infantil se tornou um problema de responsabilidade pública. Pais, escola e sociedade são responsáveis por buscar uma melhor qualidade de vida e soluções para o futuro dessas crianças. 
Justifica-se a razão do tema a ser abordado ser abordado A importância da Relação entre Família e a Escola no processo de Aprendizagem, devido ao resultado que a participação da família pode ter sobre seus filhos no meio escolar refletindo positivamente na aprendizagem e também a necessidade que a escola juntamente com o professor tem em conhecer melhor a realidade de seus alunos.
Visando ter por objetivos; Analisar e refletir sobre a relação e a importância da família com a escola no processo de ensino aprendizagem; Vivenciar o trabalho da escola juntamente com o trabalho político social e; Compreender como é a real participação na relação da família com a escola.
As Políticas públicas são conjuntos de programas, onde são executados para que se possa realizar os projetos que são elaborados a partir da necessidade necessidade da população, estes são levados para a câmara que se possam sejam analisados e aprovados, e assim então possam serem realizados de forma concreta os programas com ações e atividades. A política pública assegura assim o direito de cidadania a todos.
A constituição brasileira assegura vários direitos a qualquer brasileiro mas que, muitas vezes não são respeitados. Pois, muitos direitos são reconhecidos pelo poder público, mas poucos conhecem seus direitos. Pensar em políticas públicas, de uma forma geral, significa pensar em instituições de uma sociedade, ou ainda, significa pressupor a existência de um interesse comum que consolide e justifique a existência dessas instituições. 
O Estado deve empenhar-se para alcançar os fins da sociedade, sejam eles no âmbito da educação, da ordem social ou da conservação do meio ambiente.
A relação entre sociedade e Estado, o grau de distanciamento ou aproximação, as formas de utilização ou não de canais de comunicação entre os diferentes grupos da sociedade e os órgãos públicos-que refletem e incorporam fatores culturais[...]-estabelecem contornos próprios para as políticas pensadas para a sociedade. Indiscutivelmente, as formas de organização, o poder depressão e articulação de diferentes grupos sociais no processo de estabelecimento e reivindicação de demandas são fatores fundamentais na conquista de novos e mais amplos direitos sociais, incorporados ao exercício da cidadania. (HOFLINQ 2001, p. 39). 
Abordar o tema Relação família/escola é sempre desafiador, e extremamente delicado, devendo ela ser bem sabe-se que a educação é um assunto muito importante para estar apenas nas mãos da família ou da escola, no entanto são os principais pontos de sustentação do indivíduo, essa relação muitas vezes não é tão fácil, mas que é necessária para a criança. 
Hoje, a aproximação da escola com a família nos estimula a refletir no resultado que ambas podem ajudar no desenvolvimento infantil. A família é a primeira educadora da criança, responsável pelos primeiros passos dado por ela, segundo Szymanzki (2003) “é na família que a criança encontra os primeiros “outros” e, por meio deles, aprende os modos de existir – seu mundo adquire significado e ela começa a constituir-se como sujeito”. Segundo Bordignon(2006). “A vida familiar é uma das primeiras experiências significativas de vida do individuo[...]”. E para que se possa dar sequencia neste processo se faz necessario que a família esteja presente e envolvida na relação com a escola. Por isso é importante que pais, professores e gestores tenham uma relação de troca efetiva, cotidiana, para garantir a qualidade do que acontece dentro da escola. E a escola seja promotora de estratégias para a aproximação dos paisjunto á escola.
A escola pode construir junto a família uma parceria solidária, democrática para fortalecer o desenvolmento da criança em todas as potencialidades e fazer com que os pais possam acreditar num futuro para seus filhos, com atitudes de carinho, respeito, compreensão, e principalmente com autoridade, mas não autoritário. Espera-se que se tenha ações de parceria, entre a escola e a família, afinal a família, a escola e os alunos formam o tripé que sustenta o processo de formação. E a influência dos pais é fundamental no desenvolvimento da criança.
A importância que os pais tem no desenvolvimento da formação educacional dos seus filhos e para isso precisa-se saber qual é o papel da escola e o papel da família neste processo, sendo ele muito amplo e que aponta para uma educação de aceitação lúdica e ética. Segundo Weber (2007),“disciplinar não é só fazer obedecer; é mostrar as fronteiras entre o certo e o errado, os valores, os limites. Afinal, não queremos filhos que obedeçam sem pensar, que sejam somente subservientes.” 
O estatuto da Criança e do Adolescente- ECA em seu artigo 53 inciso V, parágrafo único diz que: “é direito dos pais ou responsável ter ciência do processo pedagógico bem como participar da definição das propostas educacionais”.
Para isso, o interessante é despertar o interesse da família para participar dos projetos políticos pedagógicos e da vida da criança na escola bem como do seu desenvolvimento. Pois, é muito importante o relacionamento da família com a escola para a criança, sendo fundamental essa aproximação e sabendo-se que a família tem a responsabilidade formal e informal na educação dos filhos.Paro 2007 diz que:
Pode-se pensar em uma integração dos pais com a escola em que ambos se apropriem de uma concepção elaborada de educação que, por um lado é um bem cultural para ambos, e por outro pode favorecer a educação escolar a esse fato reverte-se a em benefícios dos pais, na forma de melhoria da educação dos filhos. (PARO 2007,p.25). 
Sabe-se da importância do acompanhamento e da importância da participação da família na escola. Seria importante se os pais acompanhassem os filhos e mostrar interesse no seu aprendizado. 
Os pais precisam cultivar uma cultura familiar que favoreça a prendizagem do que se aprende na escola e do se leva pra casa. Sabe-se que a influencia da família pode ser positiva, tanto quanto negativa.
Algumas crianças apresentam dificuldades de apredizado e muitas vezes essas dificuldades estão ligadas a problemas familiares. Para Maldonado (1997), “[...] por falta de um contato mais próximo e afetuoso, surgem as condutas caóticas e desordenadas que se refletem em casa e quase sempre, também na escola em termos de indisciplina e de baixo rendimento escolar.” Por isso, quando os pais quando estão presentes na vida dos filhos, mostram interesse no que a criança produz e também no trabalho que a escola realiza a aprendizagem se torna mais acertiva, do que se tem em vista dos alunos que não encontram o apoio da família. Com relação à participação ou não dos pais nas atividades da escola Szymanzki (2003) afirma que:
 [...] sua condição de famílias trabalhadoras dificulta um acompanhamento mais próximo do trabalho acadêmico das crianças. Sua baixa escolaridade também dificulta esse acompanhamento. Mas, mesmo assim, muitas demonstram boa vontade e colaboram [...].Szymanzki (2003, pág. 68).
Por isso, a família precisa acompanhar e ajudar nas tarefas escolares, perguntar o que acontece na escola, pois a família precisa exercer sua função educativa e manter diálogo com os professores assim a criança se sentirá mais segura e, terá um resultado positivo na escola. 
O professor deve ser o mediador desta relaçao, mas também se sabe que por mais se estude se esforce não existe uma formula mágica para se firmar a relação escola e família, pois cada um tem uma realidade diferente e o que se pode fazer é ter uma parceria e um dialogo para que possa conhecer melhor a realidade de cada familia e aluno promovendo uma aproximação para que se tenha assim o início de uma relação entre a família e a escola.
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
O estágio dá ao acadêmico a oportunidade de testar seus conhecimentos na prática e também de refletir de qual maneira podemos estar melhorando, afinal nossa profissão é de constantes mudanças e aperfeiçoamento. O estágio nos dá à oportunidade de testar na prática, o aprendizado teórico que temos ao longo do curso. É hora de por em teste, os conhecimentos pedagógicos adquiridos e refletir sobre o que e como devemos melhorar.
O estágio foi desenvolvido com apoio da instituição de ensino E.M.E.F Jorge da Cunha Carneiro, onde a observei a turma de 26 alunos do terceiro ano “302”, no período vespertino entre os dias 09 á 13 de setembro de 2019, e também a professora regente Edna Luciane Gonçalves, que foi muito atenciosa e mostrou-se a disposição a todo o momento para esclarecer dúvidas. Então, fui apresentada às crianças pela professora, onde fui muito bem recebida pela turma, que ficaram entusiasmadas e ao mesmo tempo curiosas.
 Conforme conversa com a professora regente, que me passou o conteúdo e as matérias que seriam trabalhadas. E foi a partir deste momento que comecei a traçar os objetivos que iria trabalhar em sala de aula e também a ter ideias de como planejar os planos de aula de acordo com o que a turma mais precisava no momento. As aulas foram estruturadas em cinco dias, onde será detalhado cada um e o que foi trabalhado em cada disciplina.
Língua Portuguesa (Leitura e escrita, produção textual, tipos de frase e adjetivo).
Matemática (Interpretação e resolução de probleminhas com ideias de divisão).
Ciências/história/Geografia/Ed Religiosa (Leitura, interpretação e compreensão de questões relacionadas a valores humanos, cuidados com o solo, poderes municipais e zona rural e urbana).
Já a intervenção de ocorreu entre os dias 23 à 27 de Setembro de 2019. Onde, trabalhei conforme combinado com a professora regente, a prática em sala de aula me levou a refletir como será o dia a dia como professora, pois não fazemos a real ideia da responsabilidade do que é estar em frente a uma classe e ser a responsável pela mediação do conhecimento às crianças.
No decorrer das aulas foi trabalhadas atividades de interpretação, produção, contagem, escrita, brincadeiras, atividade em duplas e sendo assim, foi que percebi o valor do planejamento, em minha prática docente e assuntos que eles não tinham conhecimento até então e também existiu pesquisa e estudo para que pudesse passar o conteúdo com mais segurança e na elaboração dos planos de aula e das atividades surgia o questionamento. Como “O que vou passar aos alunos?” Ou “Esse conteúdo fará diferença no aprendizado?” e mais “Com esta atividade será possível despertar o interesse do aluno?” e aprendi ainda que o planejamento deve ser proposto não só da necessidade que o aluno tem, mas também deve-se privilegiar o interesse da criança, afinal se ele gosta e tem afinidade com o objeto de estudo apresentado, ele irá ter uma compreensão melhor e o aprendizado fluirá com mais facilidade e rapidez.
No primeiro dia da regência (Geografia) foi trabalhado a Zona Rural e a Zona Urbana do município as crianças foram participativas e houve aprendizado. Afinal, aprender sobre os diferentes tipos de modo de vida fazem que fiquem atentos e queiram interagir, contaram que moram na cidade, mas que passam finais de semana em sítios e se divertem muito, a intervenção ocorreu em duas aulas de 45 minutos e para meu aprendizado acabei percebendo além dos objetivos elencados na aula tive outras descobertas durante a atividade, e isso, me deixou mais realizada. É emocionante ver que o conteúdo chamou a atenção, trouxe aprendizado e os objetivos foram cumpridos.
Já no segundo dia de regência (Português) em 1º momento, foi trabalhado os tipos de frase a aula foi bem proveitosa, durante as conversas e as atividades pude observar que eles compreenderam o conteúdo e foi onde me senti mais segura . Neste dia, emum 2º momento foi feito uma produção textual onde eles teriam que dentro do texto criar uma frase interrogativa e uma exclamativa. Claro que de início tiveram algumas dúvidas, mas depois conseguiram elaborar o texto e também fazer as frases o resultado foi melhor que o esperado. Neste dia foram três aulas de 45 minutos e os alunos foram bem receptíveis a aula e as atividades. E cada dia vai crescendo a certeza que fiz a melhor escolha da profissão.
No terceiro dia da intervenção, em um 1º momento (Matemática) onde foi trabalhado ideias da divisa, onde pra começar tivemos um momento de descontração onde os alunos tentavam adivinhar quantos gomos tinha em uma laranja e após descascar e descobrir foi laçada a pergunta: “Se eu for dividir a laranja com meu amigo, quantos gomos cada um terá?” após os alunos sentaram em duplas e cada dupla recebeu uma caixinha com uma situação problema e com matérias manipuláveis e cada dupla tinha que tentar resolver de sua maneira, foi uma aula diferente, divertida e muito proveitosa, foram duas aulas de 45 minutos. Neste mesmo dia em um 2º momento (História) com o poder executivo da cidade de Criciúma, onde foi passado um pouco da história dos prefeitos da cidade tendo enfoque ao primeiro prefeito e ao atual com texto manuscrito e também como é feito o trabalho para se aprovar as leis e quem os auxilia. Para finalizar a aula os alunos tiveram exercícios para fixação do conteúdo. Vivenciei a experiência de vê-los participando e questionando durante a aula que foi duas de 45 minutos. 
O plano de aula do quarto dia em primeiro momento (Matemática) foi feito a continuação da ideias de divisão dando início à correção de exercícios que foi enviado para casa como tarefa, após foi feito exercícios com situação problema envolvendo ideias de divisão a maioria dos alunos resolveu em tempo menor do que o esperado, e quase todos com 100% de acertos. Tivemos duas aulas de 45 minutos cada. Já em 2º momento (Português) Correção dos exercícios propostos na aula anterior e Advérbios onde tudo foi passado no quadro à duração foi de três aulas de 45 minutos cada e os exercícios aplicados ajudaram a fixar o conteúdo. 
 
No quinto e último dia da intervenção (ciências) Preservação do solo em primeiro momento, tivemos duas aulas de 45 minutos cada onde foi conversado sobre preservação do solo o cuidado e como as famílias de cada aluno ajuda na preservação do mesmo e os cuidados em separar e recoclar o lixo. Após,foi passado um texto e perguntas referente ao texto as crianças foram bem participativa na aula. Em um 2º momento (Educação Religiosa) Cooperação, onde de início foi trabalhado a fábula do “ O Grande Rabanete” para que eles pudessem entender o valor de cooperar com o outro e ainda foi passado um texto para compreender melhor o que é cooperação, e ali todos queriam contar historias que já tiveram quando cooperaram ou foram cooperados, para tarefa foi enviado para casa uma atividade em família onde os pais relatassem um momento de cooperação e para minha surpresa quando voltei na semana seguinte para buscar as atividades todos os pais participaram. E para enceramento da aula e também da minha intervenção foi feita a dinâmica do pirulito, onde todos se divertiram e entenderam que “uma tarefa irrealizável por uma só pessoa torna-se possível com a colaboração de várias forças”.
 Um sentimento de dever cumprido, de aprendizado e de interação surgia, pois o efeito esperado foi além. Tivemos também momentos de descontração durante a semana e foi assim que pude ter a certeza de que as crianças aprendem brincando, interagindo e eu aprendi muito com eles. E, assim foi encerrada com gratidão minha regência. Esta que com certeza ficará marcada não só pela experiência vivida, mas também pelo carinho das crianças. Sentimento de gratidão é que fica.
5 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (considerações finais)
O estágio na Educação Infantil foi relevante, pois é através dele que podemos estabelecer a relação entre a teoria e a prática, podendo assim ter a oportunidade de conhecer, analisar e vivenciar a atuação do profissional da Educação e, a partir do contato com a realidade da profissão é possível aprimorar nossas escolhas e as experiências ali vividas servem como base e princípio para a carreira docente. Ainda, mesmo que obrigatório, o estágio também foi um momento de construção, de reflexão e de troca de saberes. 
Pude constatar que o estágio em si foi bastante produtivo, pois aprendi a selecionar materiais, com uma prévia definição dos conteúdos que serão trabalhados, percebendo como trabalhar a faixa etária das crianças. Percebi também que a professora tem que está preparada para possíveis casualidades que venham a surgir sem previsões. Ao planejar atividades, temos que argumentar estratégias que serão possíveis no segundo plano, para conseguir efetivar o objetivo com sucesso. Todos os dias, as aulas conseguiram ser finalizada com o objetivo planejado dentro da média pretendida. E ao falar do estágio relato também que ao iniciar tudo é nova, a expectativa é grande e junto vem a ansiedade. Mas ao longo do estágio a convivência fez com que a ansiedade pode dar lugar à segurança, e assim começa vir a confiança no trabalho ali proposto e também a certeza de assumir a profissão. Essa experiência me permitiu testar na prática os conhecimentos adquiridos no decorrer do curso de Pedagogia, refletindo sobre como e em que devemos melhorar a atuação profissional. 
Portanto, a considerar o que foi vivido e observado durante o estágio, pude constatar que é uma etapa decisiva e inevitável para a formação docente, ele conduz a realidade e também desperta assim à reflexão sobre conflitos que irão aparecer durante a profissão. Este estágio foi de suma importância, pois me proporcionou chances de refletir sobre a realidade do sistema educacional e com ele pude ter uma base para minha formação profissional, possibilitando um desempenho melhor do meu papel com educadora na educação brasileira. E trabalhar o social na escola é essencial, precisamos trabalhar de maneira a fazer nossa parte em ajudar e a lutar para que as leis sejam postas em prática, muitos programas estão disponíveis pelos governos, para que possamos melhorar o rumo da educação. E precisa-se sempre fazer um trabalho multidisciplinar onde se tenha também um acompanhamento físico e todos possam trabalhar juntos para termos alunos mais saudáveis e conscientizados.
 
REFERÊNCIAS
BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente. Lei Federal n. 8069, de julho de 1990_ECA 
 
BORDIGNON, D. M. B. As conexões da não aprendizagem com a família.  In: PORTELLA, F. O.; FRANCESCHINI, I. S. (Org.). Família e aprendizagem uma relação necessária. 2. ed. Wak, Rio de Janeiro. p. 37-48, 2006.
 
HOFLING, Eloisa de Mattos. Estado e políticas públicas sociais. Cadernos Cedes, v. 21, n. 55, nov./ 2001. Disponível em : http://www.scielo.br Acesso em : 14/09/2019.
MALDONADO, M. T. Comunicação entre pais e filhos: a linguagem do sentir. Saraiva, São Paulo,1997.
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública.3.-educação em ação.São Paulo.ed. ártica,2007.
SZYMANZKI, Heloisa. A relação família/escola: Desafio e perspectivas. 1 ed. Brasilia, editora plano ,2003. 
WEBER, L. Eduque com carinho: equilíbrio entre amor e limites. 2ªed. Curitiba: Juruá, 2007.
Acadêmico:Mara Lucia Pereira