Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Analisando o texto crítico é notável o fator polêmico, pois a aplicação dos parágrafos 6º e 8º, do art. 477 do CLT detém a informação a respeito da controvérsia quanto ao vínculo de emprego reconhecido judicialmente e o cancelamento da orientação jurisprudencial nº 351 da SDI-1 do TST. No proceder da análise perpetua-se a manifestação referente a controvérsia no conjunto das decisões e interpretações feitas pelo tribunal superior, e as adaptações feitas aos casos concretos que se apresentam diariamente. As proferidas decisões, em sua grande maioria, divergem quanto à aplicabilidade da multa do art. 477 do CLT na hipótese de reversão da justa causa; observa-se então que o feito principal apresentado no caso concreto poderá ser uniformizado à jurisprudência de coerência interna, ou seja, correrá o risco de haver benfeitorias voltadas somente para as empresas. Na hipótese da aplicação da multa do art. 477 do CLT e da reversão da justa causa em via judicial, a adequada compreensão da controvérsia deste caso concreto dar-se-á no transcrever dos precedentes da Segunda e Quarta Turma do TST. A Segunda Turma acolheu a tese de aplicação da multa do art. 477 do CLT, por entender configurado fator gerador da hipótese de reversão judicial da justa causa no caso concreto, pois entende-se que o empregador assume o risco de sua incidência ao proceder uma rescisão contratual baseada em suposições de faltas graves não comprovadas em juízo. No sentido diverso a Quarta Turma concluiu a inaplicabilidade da referida penalidade, em face do pagamento de verbas rescisórias incontroversas no prazo legal.
