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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS - FMU BACHARELADO EM ENFERMAGEM SHIRLEY DE JESUS CORDEIRO SANTOS - 5368525 PROF.ª MARGARETH CAMPELO E ROCHA ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA SAÚDE MENTAL SÃO PAULO 2020 1. Considerando a caso acima, faça o levantamento dos problemas de enfermagem. Paciente está isolado no quarto há mais de mês e não quer ver ninguém, quase mutismo. Quando sai é para ir ao banheiro e não toma banho há dias. Sua comida é deixada na porta. Fala cada vez menos, demonstrando pouca emoção, parece frio e distante. Tem sido agressivo com a tia, que cuida da sua mãe que está com câncer, ele não apresenta interesse em saber o estado de saúde da mãe. Tem um relacionamento difícil com o pai, principalmente depois que começou a frequentar a igreja, após um tem tempo perdeu o interesse em ir a igreja. Parou os estudos na 6º série. Gostava de desenhar, mas também parou com essa atividade. Tinha um amigo na igreja que o decepcionou. A família expressa episódios de delírio em que o paciente fala coisas estranhas, sobre fatos que não aconteceram e inventa e interpreta as coisas de um jeito próprio. 2. Elabore 5 diagnósticos de enfermagem - NANDA com título, fatores relacionados e características definidoras. A. Autonegligência: relacionada a estressores e incapacidade para manter o controle, evidenciada por falta de adesão a atividades de saúde e higiene pessoal insuficiente, associada a transtorno psicótico e psiquiátrico. B. Envolvimento em atividades de recreação diminuído: relacionado a atividade de recreação insuficiente, motivação insuficiente e sofrimento psicológico, evidenciado por afeto superficial e alteração no humor. C. Isolamento social: relacionado a comportamento social incoerente com as normas, dificuldade para estabelecer relacionamentos e valores incoerentes com as normas culturais, evidenciado por ações repetitivas, desejo de estar sozinho, hostilidade e retraimento, associado a alteração no bem-estar e alteração no estado mental. D. Regulação do humor prejudicada: relacionada a alteração no apetite, função social prejudicada e isolamento pessoal, evidenciado por afeto triste, desesperança, distanciamento, irritabilidade e mudança no comportamento verbal associado a psicose. E. Resiliência prejudicada: relacionada a controle insuficiente dos impulsos, paternidade inconsistente e rompimento de papéis na família, evidenciado por estado de saúde prejudicado, estratégias de enfrentamento ineficazes, integração ineficaz, interesse diminuído pelas atividades acadêmicas e isolamento social, associado a transtorno psicológico. 3. A partir dos diagnósticos de enfermagem NANDA, prescreve cuidados específicos a esses diagnósticos, tendo como referência a literatura NIC. A. Autonegligência: a. Monitorar a capacidade do paciente de autocuidado independente; b. Monitorar a necessidade do paciente de dispositivos adaptadores para realizar higiene pessoal, vestir-se, arrumar-se, realizar higiene íntima e alimentar-se; c. Proporcionar um ambiente terapêutico garantindo uma experiência calorosa, relaxante, privada e personalizada; d. Fornecer artigos pessoais desejados (p. ex., desodorante, escova de dentes e sabonete); e. Fornecer assistência até o paciente ser totalmente capaz de assumir o autocuidado; f. Auxiliar o paciente na aceitação das necessidades de dependência; g. Usar repetição consistente de rotinas de saúde, como forma de estabelecê-las; h. Encorajar o paciente a realizar as atividades normais da vida diária conforme seu nível de capacidade; i. Encorajar a independência, mas interferir quando o paciente tiver dificuldade no desempenho; j. Ensinar pais/familiares a incentivar a independência, interferindo apenas quando o paciente não conseguir; k. Estabelecer uma rotina de atividades de autocuidado. B. Envolvimento em atividades de recreação diminuído: a. Auxiliar a explorar o significado pessoal das atividades recreacionais favoritas; b. Monitorar as capacidades físicas e mentais para a participação em atividades recreacionais; c. Incluir o paciente no planejamento das atividades recreacionais • Auxiliar o paciente a escolher atividades recreacionais consistentes com as capacidades físicas, psicológicas e sociais; d. Auxiliar na obtenção de recursos necessários para a atividade recreacional; e. Auxiliar o paciente a identificar atividades recreacionais significativas; C. Isolamento social: a. Encorajar melhoria do envolvimento em relações já criadas; b. Encorajar a paciência no desenvolvimento de relações; c. Promover relações com pessoas com interesses e metas comuns; d. Encorajar atividades sociais e comunitárias; e. Promover o compartilhamento de problemas comuns com os outros; f. Encorajar a honestidade ao apresentar-se aos outros; g. Promover o envolvimento em interesses completamente novos; h. Encorajar a participação em atividades de lembranças em grupo e/ou individuais; i. Facilitar a participação do paciente em grupos que contem histórias; j. Encaminhar o paciente para grupo ou programa de habilidades interpessoais em que a compreensão das transações possa ser aumentada, conforme apropriado; k. Possibilitar testes dos limites interpessoais; l. Oferecer feedback sobre melhorias no cuidado da aparência pessoal ou outras atividades; m. Ajudar o paciente a aumentar a percepção dos pontos fortes e das limitações ao comunicar-se com os outros; n. Usar o desempenho de papéis para praticar habilidades e técnicas para melhorar a comunicação. D. Regulação do humor prejudicada: a. Obter uma prescrição médica para a fototerapia (i.e., frequência, distância, intensidade e duração da fototerapia); b. Orientar o paciente/parente sobre o tratamento (e., indicações para uso, procedimento de tratamento); c. Auxiliar o paciente a obter a fonte luminosa apropriada para o tratamento; d. Auxiliar o paciente a ajustar a fonte luminosa, conforme prescrito, na preparação para o tratamento; e. Auxiliar o uso do tratamento pelo paciente; f. Supervisionar o paciente, conforme a necessidade, durante o tratamento; g. Monitorar para efeitos adversos do tratamento (p. ex., dores de cabeça, tensão ocular, náusea, insônia, hiperatividade); h. Terminar o tratamento se o paciente desenvolver efeitos adversos; i. Notificar o médico assistente sobre efeitos adversos; j. Modificar o tratamento, conforme prescrito, para diminuir/eliminar os efeitos adversos; k. Documentar o tratamento e a resposta do paciente. E. Resiliência prejudicada: a. Auxiliar o paciente a identificar problemas interpessoais resultantes de déficits nas habilidades sociais; b. Encorajar o paciente a verbalizar sentimentos associados a problemas interpessoais; c. Auxiliar o paciente a identificar os resultados desejados para relações interpessoais ou situações problemáticas; d. Auxiliar o paciente a identificar possíveis cursos de ação e suas consequências sociais/interpessoais; e. Identificar habilidade(s) social(is) específica(s) que será(ão) enfoques do treinamento; f. Auxiliar o paciente a identificar as etapas comportamentais para a(s) habilidade(s) social(is)-alvo; g. Fornecer modelos que demonstram os passos comportamentais no contexto de situações que sãosignificativas para o paciente; h. Auxiliar o paciente a fazer uma dramatização dos passos comportamentais; i. Fornecer feedback (p. ex., elogios ou recompensas) ao paciente sobre o desempenho de habilidade(s) social(is)-alvo(s); j. Orientar as pessoas significativas para o paciente (p. ex., família, colegas, empregadores), conforme apropriado, quanto à finalidade e processo de treinamento de habilidades sociais; k. Envolver pessoas significativas em sessões de treinamento de habilidades sociais (p. ex., dramatização) com o paciente, conforme apropriado; l. Fornecer feedback ao paciente e pessoas significativas sobre a adequação das suas respostas sociais em situações de treinamento; m. Encorajar os pacientes/pessoas significativas a autoavaliar os resultados de suas interações sociais, autorrecompensar por resultados positivos e resolver resultados menos desejáveis.
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