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Ruptura de ligamento cruzado cranial em cães

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RUPTURA DE LIGAMENTO CRUZADO CRANIAL EM PEQUENOS ANIMAIS
(RLCCr)
Gabriela Citadini 51812215
Nathália Martins 51812274
Olívia Antunes 51913988
Tabita Sanches 51812167
Tassiane Marasca 51812509
INTRODUÇÃO
 A ruptura de ligamento cruzado cranial em pequenos animais tem por função limitar o deslocamento cranial da tíbia.
 Os cães de grande porte e os idosos estão mais predispostos a ter.
 Em cães de raças de pequeno porte esta afecção também pode ser observada, entre 7 e 10 anos e quase sempre com uma degeneração ligamentar pré-existente.
Imagem da internet.
INTRODUÇÃO
 As principais causas são: trauma, presença de enfermidade articular inflamatória crônica, degeneração ligamentar em animais idosos, presença de conformação anormal da articulação do joelho e instabilidade. 
 Pode ser parcial, havendo claudicação leve por vários meses até que ocorra ruptura total.
 Essa afecção resulta em instabilidade e doença articular degenerativa secundária.
Imagem da intenet
EXAME FÍSICO
Imagem da internet
Inspeção 
Repouso 
Ao se levantar
Em movimento 
Palpação 
Presença de dor
Atrofia muscular
Aspectos da articulação 
TESTE DE GAVETA
VÍDEO TESTE DE GAVETA
TESTE DE COMPRESSÃO TIBIAL 
VÍDEO TESTE DE COMPRESSÃO
EXAME RADIOGRÁFICO – RAIO X
Imagem da internet
Exame de imagem não-invasivo, que funciona usando radiação em baixas doses para identificar alterações na estrutura óssea e de tecidos moles. 
Em geral, é o primeiro exame a ser solicitado na rotina. 
Serve como diagnóstico diferencial de outras afecções. 
Na ruptura de ligamento: identificação da presença de efusão, sinais precoces de artropatia, formação de osteófitos, avulsões, deslocamento cranial da tíbia, espessamento da cápsula articular medial e esclerose óssea subcondral 
ULTRASSONOGRAFIA - US
A US é o segundo método utilizado para diagnosticar a ruptura de ligamento cranial.
Presença de efusão articular, coxim gorduroso, heterogêneo e em alguns casos pode-se verificar a presença de uma estrutura hiperecogênica e irregular no local de inserção do ligamento na tíbia, compatível com o LCCr rompido.
As imagens são mais fáceis de serem detectadas na fase crônica da doença. 
A presença de alterações decorrentes da doença articular degenerativa dificulta a visibilização do ligamento por meio da ultrassonografia.
A grande quantidade de efusão articular e a formação de tecido sinovial reativo intra-articular são fatores que interferem na avaliação das estruturas articulares. 
ARTROSCOPIA
 Trata-se de uma técnica endoscópica.
 Permite uma avaliação detalhada das estruturas intra-articulares.
 Método complementar de diagnóstico e tratamento de doenças ortopédicas, sendo que em animais de companhia aumentou na última década.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
 Método complementar ideal para fechar diagnóstico de ruptura de ligamento cruzado cranial.
 Proporciona imagens de tecidos moles com melhor delimitação quando comparadas à US.
 Possui alta sensibilidade (94%) no diagnóstico.
 Na Medicina Veterinária as limitações do exame estão relacionadas à sua disponibilidade e custo, além da necessidade de anestesia geral.
Imagem da internet.
ANÁLISE DO LÍQUIDO SINOVIAL
 Como único meio de diagnóstico, não possibilita a diferenciação entre uma articulação normal e a de um paciente com lesão no LCCr.
 As características do líquido sinovial de cães com ruptura do ligamento são semelhantes às do líquido sinovial de um cão normal.
 Essa modalidade diagnóstica é bastante significativa nas suspeitas de alterações infecciosas e quadros imuno-mediados.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (TC)
O contraste positivo a base de iodo foi o mais adequado para identificação de estruturas como o ligamento cruzado cranial e caudal.
Com a utilização de contraste negativo na artrotomografia do joelho de cães é possível identificar todas as estruturas articulares, tais como os ligamentos cruzados.
A tomografia computadorizada representa uma boa alternativa para o diagnóstico da RLCCr.
É possível diagnosticar a ruptura parcial do LCCr utilizando a tomografia.
A TC de quarta geração também é útil no diagnóstico de lesões nos ligamentos cruzados cranial e caudal.
CASOS CLÍNICOS
1º CASO: MEGGIE
Imagem enviada pela tutora.
 Tutora: Danielle Raça: Rottweiler 
 Sexo: Fêmea Idade: 5 anos 
- Histórico 1 (2018) - Joelho Esquerdo: “Há quase 3 anos atrás ela estava brincando de bolinha no gramado e aparentemente pisou num buraco (pisou em falso) e começou a mancar desde então. Levamos ao veterinário, ele pediu um raio x e uma ressonância e foi constatado que havia rompido o ligamento do joelho. Foi feita a cirurgia (TPLO), fizemos a reabilitação com a fisioterapia e ela teve uma recuperação ótima. Mas mesmo depois disso percebemos que ela ainda não apoiava 100% o peso nessa pata, jogando um pouco o peso na outra pata. Os veterinários dela sempre nos alertaram sobre o risco de romper o ligamento do outro joelho, então tomamos o maior cuidado possível, inclusive com o piso de casa para que não tivesse problemas novamente.”
VÍDEO MEGGIE
EXAMES COMPLEMENTARES
RAIO-X
Laudo Radiográfico:
- Boa congruência entre as faces de ambas as articulações coxofemorais;
- Ambas as cabeças e colos femorais preservados quanto sua anatomia;
- Centro de ambas as cabeças demorais dentro de seus respectivos bordos acetabulares dorsais;
- Bordos acetabulares craniais preservados;
- Ambas as patelas em seus respectivos sulcos trocleares;
- Articulação femorotibiopatelar direita preservada;
- Diminuição da interlinha radiográfica da articulação femorotibiopatelar esquerda sendo mais evidente em sua porção medial (Meniscopatia? – à esclarecer);
- Eminência intercondilar da tíbia esquerda com sua topografia preservada entre os côndilos femorais visto pela incidência mediolateral com estresse articular;
- Imagem radiográfica que sugere aumento de volume de partes moles intra articular na articulação femorotibiopatelar esquerda visto pela incidência mediolateral (Sugere-se Edema Articular). 
EXAMES COMPLEMENTARES
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
- Ligamento cruzado cranial visibilizado em sua topografia habitual, com sinal discretamente heterogêneo nas imagens ponderadas em T1 e sinal preservado nas imagens ponderadas em DP e T2. Sua espessura aproximada é de 1,4mm - imagens podem estar relacionadas a insuficiência ligamentar parcial. 
- Ligamento cruzado caudal visibilizado em sua topografia habitual, sem alteração de sinal. Sua espessura aproximada é de 2,1mm.
Impressões diagnósticas: 
As imagens podem estar relacionadas a insuficiência ligamentar parcial do cruzado cranial, associada a meniscopatia.
Relatório: 
RAIO-X: imagens feitas do pós operatório.
Imagem enviada pela tutora.
Histórico 2 (2020) - Joelho Direito:
 “Esse ano, depois de 2 meses que mudamos de casa (e de cidade) eu comecei a reparar que ela estava mancando de novo, mas da pata direita, o que me preocupou muito porque eu sabia que poderia ser o rompimento. Levamos ao veterinário e pelo exame físico ele não achou que pudesse ser uma ruptura total – talvez parcial – achou um edema no calcanhar, sugerindo que pudesse ser esse o motivo dela mancar ou algo relacionado ao quadril, e por isso pediu exames. Nesse tempo, mesmo com remédio para dor ela ainda mancava bastante e chorava pra agachar e levantar para fazer xixi, e no movimento de deitar e levantar. Nos exames de raio-x constatou uma alteração no menisco e suspeitaram que tivesse uma ruptura parcial no ligamento. Foi pedido um ultrassom e deu uma lesão no menisco e artrose no joelho, mas sem ruptura de ligamento. Disseram que era uma possível consequência da ruptura anterior do joelho contralateral e devido ao sobrepeso que apresentava.
Fizemos dieta na Meggie, ela já perdeu 7kg e seguimos levando-a na fisioterapia para tentar evitar outra cirurgia.” 
EXAMES COMPLEMENTARES
Imagens enviadas pela tutora.
RAIO-X
Achados radiográficos:
 - Projeção osteofítica em face caudomedial do maléolo medial da tíbia; 
- Discreta proliferação periosteal regular e sólida em face medial do talus; 
- Sutil efusão articular em região tibiotársica; 
- Relação entre as faces articulares do joelho está preservada; 
- Espaços e forâmens intervertebrais passíveis de avaliação apresentam-se dentro dos limites da normalidade radiográfica; 
- Partes ósseas da coluna vertebral aparentemente preservadas.
EXAMES COMPLEMENTARES
2º CASO: AMORA
Imagem enviada pela tutora.
 Tutora: Carol Raça: Rottweiler 
 Sexo: Fêmea Idade: 3 anos 
- Histórico: “A Amora estava descendo a rampa da nossa casa quando deu um gemido e não apoiou mais a pata no chão. Após fazer os exames foi constatado que ela havia rompido o ligamento do joelho.”
EXAMES COMPLEMENTARES
RAIO-X
CONCLUSÃO
Diante de ambos casos clínicos apresentados, é possível perceber que os sinais apresentados e os achados de exame físico são muito similares, como claudicação, manter o membro acometido estendido ao se sentar ou deitar e teste de gaveta positivo. 
Quanto aos exames complementares podemos entender que é possível identificar a lesão de diversas formas, sabendo apenas interpretar o achado de cada exame, seja ele raio x, ultrassom, ressonância magnética ou tomografia.
Imagens enviadas pela tutora.
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