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neuropsicologia dos comportamentos antisociais


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NEUROPSICOLOGIA DOS
COMPORTAMENTOS ANTISSOCIAIS 
Trabalho apresentado à disciplina neurociências do curso de psicologia 
INTRODUÇÃO
	O presente trabalho visa descrever o capítulo 24 – Neuropsicologia dos comportamentos antissociais do Livro Neuropsicologia, teoria e prática . O referente capítulo estabelece o valor diagnóstico dos comportamentos antissociais, as diferenças existentes dos comportamentos antissociais praticados pelas pessoas que possuem diagnósticos formais das que não possuem essa condição. Explanando sobre características e diagnósticos dos comportamentos antissociais. 
DESENVOLVIMENTO
 PEREIRA, BIASUS, (ano) afirma que o Antissocial é conhecido na esfera científica, como um sujeito incapaz de conviver em sociedade. E conhecido no senso comum como sociopatia.
 De acordo com o DSM V, o transtorno de personalidade antissocial é caracterizado por um padrão generalizado de descaso com as consequências e direitos dos outros. Com maior prevalência em homens do que mulheres.
 A pessoa com transtorno da personalidade antissocial mostra marcante desprezo por regras sociais, direitos e sentimentos de outras pessoas; redução da capacidade empática; e falta de arrependimento em conformidade aos próprios comportamentos e decisões (Fuentes, Daniel et al, 2014). A Partir desta definição para identificar um indivíduo com transtorno de personalidade antissocial ele precisa ter no mínimo 18 anos e preencher no mínimo três dos seguintes critérios:
(1) incapacidade de adequar-se às normas sociais com relação a comportamentos lícitos, indicada pela execução repetida de atos que constituem motivo de detenção;
(2) propensão para enganar, indicada por mentir repetidamente, usar nomes falsos ou ludibriar os outros para obter vantagens pessoais ou prazer;
(3) impulsividade ou fracasso em fazer planos para o futuro.
(4) irritabilidade e agressividade, indicadas por repetidas lutas corporais ou agressões físicas;
(5) desrespeito irresponsável pela segurança própria ou alheia;
(6) irresponsabilidade consistente, indicada por um repetido fracasso em manter um comportamento laboral consistente ou de honrar obrigações financeiras;
(7) ausência de remorso, indicada por indiferença ou racionalização por ter ferido, maltratado ou roubado alguém.
 A psicopatia baseia - se em transtorno da personalidade grave, apresentando - se na infância ou na adolescência, tornando mais sólido até o início da vida adulta e persistindo irredutível ao longo da vida na maior parte dos casos (Fuentes, Daniel et al, 2014).
 Esse tipo de transtorno pode ser elucidado em alguns filmes que retratam perfeitamente o comportamento e características para tal transtorno, dentre eles: FOME DO PODER, um indivíduo desonesto, que passa por cima de quem for necessário para atingir os seus objetivos, GAROTA EXEMPLAR, ela utiliza de qualquer um ao seu redor para atingir um determinado objetivo, sem se importar com regras morais e sociais.
 Os comportamentos dos indivíduos normais não podem ser observáveis quanto aos indivíduos com o transtorno, enquanto os indivíduos normais têm comportamentos ocasionais e esporádicos, em indivíduos esse transtorno são recorrentes e persistentes.
 Para uma avaliação cognitiva de comportamentos antissociais, são utilizados testes como:
Teste Transcultural de Inteligência: que vai avaliar Inteligência fluida: resolução de problemas novos que exijam criatividade; baixa influência de escolaridade, elevada influência de herança genética.
Teste de Aplicação de Estratégias: Organização cognitiva em meio a pressão de tempo, distrações e imprevisibilidade
Testes do Olhar, Histórias Estranhas e Gafes: Teoria da mente: cognitiva e afetiva
Teste da Maldade Intencional: Intenção de fazer mal a alguém (dolo) em oposição ao mal não intencional (acidental)
Testes de Inteligência Social: Expressão, Desenhos Ausentes, Translações Sociais e Previsão por Desenhos: Expressões faciais, gestos manuais e atitudes corporais; interações interpessoais em contextos específicos; interpretação de enunciados verbais em diferentes situações sociais; predição das consequências sociais de determinadas ações com base nas intenções dos outros. 
 Os indivíduos que recebem um diagnóstico de transtorno antissocial na fase adulta, boa parte deles já demonstravam compatibilidade com transtorno desafiador de oposição na infância e posteriormente de transtorno de conduta no fim da infância/início da adolescência. Isso demonstra que ao longo do seu desenvolvimento, o indivíduo apresenta comportamentos que indicam anormalidade e com o passar dos anos se torna mais complicado. 
Deve-se levar em consideração o modo que esse indivíduo foi criado, os fatores ambientais, traumas de infância, são pontos relevantes que podem levar a transtornos mentais na fase adulta. Segundo Mazer, Macedo e Juruena (2016) “Entende-se que as experiências traumáticas da infância estão, consistentemente, associadas ao desenvolvimento de transtornos mentais na vida adulta, [...]”. A importância de se identificar o transtorno antissocial é que ele servirá para confirmar ou excluir a possibilidade de retardo mental ou demências, fornecerá dados para pesquisas experimentais e em casos que há necessidade de alguma perícia em ambientes cíveis ou penais.
 Diante dos testes aplicados e detectando a existência de um diagnóstico positivo para um transtorno de personalidade, o paciente deve ser encorajado a fazer o procedimento e escolher a abordagem terapêutica mais adequada. Além do tratamento psicoterápico, o paciente pode fazer uso dos farmacológicos, sendo a psicoterapia considerada de primeira linha. Mazer, Macedo e Juruena (2016) comentam que “Não há medicamentos específicos recomendados para o tratamento dos TP, assim, são indicadas medicações para controle de sintomas nucleares e tratamento de comorbidades frequentemente presentes.” Devem-se incluir no atendimento as informações necessárias ao paciente sobre os objetivos do tratamento e os limites que o transtorno causa além de incentivá-lo a participar de atividades de forma colaborativa e assim o processo e evolução do tratamento, que é em longo prazo, ocorrer satisfatoriamente. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apesar dos teste até hoje não consegui elucidar características específicas dos comportamentos antissociais, a neuropsicologia tem papel importante no estudo experimental dos comportamentos antissociais onde se tem métodos de investigação da natureza dessa condição, com o avanço tecnológico pode-se desenvolver testes ecologicamente válidos, onde não se faz mais necessário a recorrer a modelos animais para exemplificar fenômenos tipicamente humanos como atitude moral, hoje é possível expor o sujeito a realidade virtual, onde cenários teste são sujeitos à monitorização eletrofisiológica e neuroimagética em tempo real possibilitando mensuração de maiores variáveis relacionadas ao comportamento antissocial, viabilizando a caracterização objetiva com índices necessários de especificidade e sensibilidade, oportunizando maior arcabouço teórico para o profissional embasar seu diagnóstico e tratamento. Para que ocorra avanços faz-se necessários que o paciente recorra a psicoterapia e esteja adepto as formas de tratamento até então disponíveis. 
Os avanços metodológicos obtidos nas últimas décadas, como, por exemplo, as técnicas de investigação, têm permitido que diferentes hipóteses sobre as bases de diferentes transtornos mentais sejam sucessivamente testadas. A identificação de fatores de risco, tanto psicossociais como biológicos, para a ocorrência de comportamento anti-social é de extrema importancia para o desenvolvimento de possivilidades efetivas de prevenção e intervenção. No entanto, apesar de muitos avanços terem sido alcançados nessa área, deve-se ter cautela na interpretação dos resultados obtidos até o momento, particularmente na sua extrapolação para outras esferas não médicas, como moral, ética ou jurídica. 
O método neuropsicológico em suma pode ser aplicado em pessoas com comportamentosantissociais com mais diversar formas, por mais distintas que sejam , possui uma grande freqüência sobrepondo o exame complementar para avaliar ou direcionar hipoteses diagnosticas especificas.
		
REFERÊNCIAS: 
COSTA, Janelise Bergamaschi Paziani; VALERIO, Nelson Iguimar. Transtorno de personalidade anti-social e transtornos por uso de substâncias: caracterização, comorbidades e desafios ao tratamento. Temas psicol., Ribeirão Preto , v. 16, n. 1, p. 119-132, jun. 2008 .
MAZER, Ângela K; MACEDO, Brisa Burgos D.; JURUENA, Mário Francisco. Transtornos da personalidade. São Paulo. 2016. Disponível em: < http://revista.fmrp.usp.br/2017/vol50-Supl-1/Simp9-Transtornos-da-Personalidade.pdf>
Acesso em: 13 Nov 2019. 
Neuropsicologia [recurso eletrônico] : teoria e prática / Organizadores, Daniel Fuentes ... [et al.]. – 2. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2014.

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