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Em uma unidade de atenção à saúde da pessoa idosa, a equipe multiprofissional realiza reuniões periódicas para discutir os casos clínicos mais complexos. Em uma dessas reuniões, é apresentado o caso de um homem de 68 anos que começou a apresentar comportamentos inadequados em reuniões familiares, como esquecer o nome de netos, fazer piadas inapropriadas e demonstrar desinteresse pelas próprias rotinas de autocuidado. Seu histórico não indica declínio cognitivo durante a juventude e a escolaridade é compatível com o funcionamento anterior. A equipe está em dúvida se o quadro configura um transtorno neurocognitivo maior (demência) ou se pode ser um comprometimento cognitivo leve (CCL). Considerando os critérios diagnósticos e os domínios afetados, qual medida é mais adequada para contribuir com a definição diagnóstica diante desse caso? A Aplicar testes cognitivos apenas se houver relato subjetivo do paciente sobre falhas de memória B Confirmar a presença de alterações isoladas da memória para indicar diagnóstico de CCL C Priorizar os aspectos de personalidade anterior à suspeita clínica para definir o grau de comprometimento D Identificar os sinais de envelhecimento normal para excluir a hipótese de transtorno
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Maria Izabel Lopes

há 3 dias

Respostas

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há 3 dias

Para analisar a situação apresentada, é importante considerar os critérios diagnósticos para transtornos neurocognitivos e comprometimento cognitivo leve (CCL). O caso descreve um homem de 68 anos com comportamentos inadequados e dificuldades de memória, mas sem histórico de declínio cognitivo anterior. Vamos analisar as alternativas: A) Aplicar testes cognitivos apenas se houver relato subjetivo do paciente sobre falhas de memória - Essa abordagem pode ser limitada, pois é importante avaliar o funcionamento cognitivo de forma objetiva, independentemente do relato subjetivo. B) Confirmar a presença de alterações isoladas da memória para indicar diagnóstico de CCL - Essa opção não é suficiente, pois o diagnóstico de CCL requer a presença de comprometimento em mais de um domínio cognitivo, não apenas na memória. C) Priorizar os aspectos de personalidade anterior à suspeita clínica para definir o grau de comprometimento - Essa opção pode ser relevante, mas não é a medida mais adequada para a definição diagnóstica. D) Identificar os sinais de envelhecimento normal para excluir a hipótese de transtorno - Essa é uma abordagem importante, pois ajuda a diferenciar entre o que é considerado envelhecimento normal e o que pode ser um transtorno neurocognitivo. A alternativa mais adequada para contribuir com a definição diagnóstica diante desse caso é: D) Identificar os sinais de envelhecimento normal para excluir a hipótese de transtorno.

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