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1 CENTRO UNIVESITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL BACHARELADO EM ENFERMAGEM PROFESSORA: LARISSA GASPAR IDAIANA SOUSA DE ARAUJO ELIZA ALEXANDRA XAVIER FERREIRA SAMARA SILVA RODRIGUES FIGUEREDO REGIANY DA SILVA BARATA LEANDRO SANCHES DE ABREU PAULA FURO CUIMAR VALDILEIA CAETANO KABA MUNDURUKU PRISCILA TATIANE SALLES ANJOS KEYLLA HIPÓLITO OLIVEIRA SILVA VÂNIA XISTO DE CARVALHO PATOLOGIAS DOS SISTEMAS - INSUFICIENCIA CARDIACA DIREITO E ESQUERDO - DOENÇA CARDIACA CORONARIANA - ANGINA PECTORIS - HIPERTENÇÃO ARTERIAL SISTEMICA (HAS) MARITUBA 2020 2 Sumário 1 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DIREITO E ESQUERDO ............................................. 4 1.1 DEFINIÇÃO ......................................................................................................... 4 1.2 ANATOMIA E FISIOLOGIA DO CORAÇÃO............................................................ 5 1.3 CAUSAS ................................................................................................................. 6 1.4 FISIOPATOLOGIA .................................................................................................. 6 1.5 SINTOMAS ............................................................................................................. 7 1.6 SINTOMAS DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ESQUERDA .................................... 8 1.7 SINTOMAS DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DIREITA .......................................... 9 1.8 FATORES DE RISCO ............................................................................................. 9 1.9 DIAGNÓSTICO ..................................................................................................... 10 1.10 TRATAMENTO ................................................................................................... 10 1.10.1 Alternativa de Tratamento ............................................................................ 11 2 DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA (DAC) ......................................................... 11 2.1 DEFINIÇÃO ....................................................................................................... 11 2.2 SINTOMAS ........................................................................................................... 12 2.3 TRATAMENTO ..................................................................................................... 14 2.4 FATORES DE RISCO ........................................................................................... 15 3 ANGINA ................................................................................................................... 15 3.1 DEFINIÇÃO ....................................................................................................... 15 3.2 CAUSAS ............................................................................................................... 16 3.3 PRINCIPAIS SINTOMAS ...................................................................................... 16 3.4 PREVENÇÃO ....................................................................................................... 17 3.5 DIAGNÓSTICO ..................................................................................................... 17 3.6 TRATAMENTO ..................................................................................................... 18 4 A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) ................................................... 18 4.1 DEFINIÇÃO ....................................................................................................... 18 4.2 FATORES DE RISCO PARA HAS ........................................................................ 19 4.3 PREVENÇÃO PRIMÁRIA DA HAS ....................................................................... 19 4.4 DIAGNÓSTICO E CLASSIFICAÇÃO DA HAS ...................................................... 19 4.4.1 Avaliação clínica e laboratorial e estratificação de risco ................................. 20 4.4.2 Avaliação Laboratorial Básica ..................................................................... 21 4.5 FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR ADICIONAIS NOS PACIENTES COM HAS ............................................................................................................................ 22 4.6 CONDIÇÕES CLÍNICAS ASSOCIADAS À HIPERTENSÃO ................................. 23 4.7 TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO E ABORDAGEM MULTIPROFISSIONAL ................................................................................................................................... 23 3 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ................................................................................ 25 4 1 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DIREITO E ESQUERDO 1.1 DEFINIÇÃO Insuficiência cardíaca é um distúrbio em que o coração não consegue suprir as necessidades do corpo, causando redução do fluxo sanguíneo, refluxo (congestão) de sangue nas veias e nos pulmões e/ou outras alterações que podem debilitar ou enrijecer ainda mais o coração. A insuficiência cardíaca pode ocorrer quando o coração não consegue bombear sangue (sistólica) ou encher- se de sangue (diastólica) adequadamente. fig 1. Fig 1: Insuficiência cardíaca FONTE: HOSPITAL ISRAELITA A. EINSTEIN Insuficiência cardíaca é causada por qualquer condição que machuque ou enfraqueça o coração, reduzindo sua habilidade de bombear sangue de forma eficiente, como ataques do coração, pressão alta, doença da artéria coronária ou infecção. Inicialmente, o coração tenta compensar a perda de débito cardíaco, desenvolvendo sua massa muscular, ampliando-se e bombeando mais rápido. Também podem acontecer mudanças no sistema circulatório, pois o corpo se ajusta a perda de débito cardíaco. 5 Por exemplo, os vasos sanguíneos podem se estreitar para aumentar a pressão sanguínea ou o sangue pode ser desviado de tecidos ou órgãos menos essenciais, como os rins, para que o corpo tente compensar a redução da força cardíaca. Com o passar do tempo, essa sobrecarga leva a mudanças no próprio músculo cardíaco (conhecida como remodelamento), causando seu endurecimento e posteriormente reduzindo ainda mais sua capacidade de bombear sangue de forma eficiente levando ao agravamento da insuficiência cardíaca. À medida em que o coração se esforça cada vez mais para suprir a demanda do corpo por sangue e oxigênio, sinais ou sintomas característicos de insuficiência cardíaca começam a aparecer. 1.2 ANATOMIA E FISIOLOGIA DO CORAÇÃO O coração é um órgão muscular que bombeia sangue através do sistema circulatório (o sistema de transporte de sangue, composto pelo coração, artérias, capilares e veias) para todas as partes do corpo Fig. 2. Fig. 2: Anatomia do coração FONTE: Shah, (2017) O coração é dividido em quatro câmaras. As duas câmaras superiores, átrios, estão unidas às duas câmaras inferiores, os ventrículos. Uma partição 6 interna separa o átrio e o ventrículo esquerdos, do átrio e ventrículo direitos. Os átrios recebem o sangue, que retorna da circulação ao coração, passando, então, para os ventrículos - as bombas do coração. A bomba ventricular direita manda o sangue do coração para os pulmões, enquanto a esquerda, manda o sangue para o resto dos tecidos e órgãos. A parede do músculo ventricular esquerdo é mais grossa que a do direito, pois bombear sangue para os pulmões é relativamente mais fácil do que bombear por todo o corpo. O sangue circula pelas câmaras do coração em uma sequência específica. O ventrículo direito bombeia o sangue do coração para os pulmões, onde recebe oxigênio. Ele volta dos pulmões para o átrio esquerdo e deste para o ventrículo esquerdo, que bombeia o sangue parao sistema circulatório que abastece todo o corpo. O sangue volta para o coração pelo átrio direito. As válvulas unidirecionais entre as câmaras mantêm a direção do sangue. Essas válvulas têm abas, chamadas de cúspides, que abrem-se quando o sangue é bombeado por elas, e fecham-se para impedir seu retorno. Os sons do coração são produzidos quando as válvulas atrioventriculares, seguidas pelas válvulas semilunares, se fecham. O ciclo do sangue pelo coração ocorre em duas fases: diástole, o período de tempo em que os ventrículos estão relaxados, permitindo que o sangue chegue a eles dos átrios; e sístole, o período de tempo em que os ventrículos se contraem e ejetam o sangue para a aorta e artéria pulmonar. Essas fases constituem um ciclo cardíaco ou batimento cardíaco. 1.3 CAUSAS A insuficiência cardíaca pode ocorrer por várias razões. Causas comuns de insuficiência cardíaca incluem: Doença arterial coronariana; Ataque cardíaco anterior (infarto do miocárdio); Pressão alta (hipertensão); Valvulopatias; Doença cardíaca congênita (condição desde o nascimento); Cardiomiopatia (coração aumentado); Endocardite; Miocardite (infecção do coração); Diabetes. 1.4 FISIOPATOLOGIA Na insuficiência cardíaca, o coração pode não suprir os tecidos com a quantidade adequada de sangue para as necessidades metabólicas; a elevação 7 relacionada ao coração da pressão venosa pulmonar ou sistêmica pode resultar na congestão de órgãos. Essa condição pode decorrer das alterações da função sistólica, diastólica ou, geralmente, de ambas. Embora uma anormalidade primária possa ser uma mudança na função do cardiomiócito, há também mudanças na rotação de colágeno da matriz extracelular. Os defeitos cardíacos estruturais (p. ex., congênitos, desordens valvares), anormalidades rítmicas (incluindo alta IC persistente) e altas demandas metabólicas (p. ex., decorrente de tireotoxicoses) também podem causar IC. 1.5 SINTOMAS Sintomas de insuficiência cardíaca não são sempre óbvios. Algumas pessoas em fases muito iniciais da insuficiência cardíaca podem não ter sintoma algum. Outras podem ignorar os sintomas como cansaço ou falta de ar, considerando sinais de envelhecimento Fig 3. Fig. 3: Sintomas da Insuficiência Esquerda e Direita FONTE: Shah, (2017) Às vezes, no entanto, os sintomas de insuficiência cardíaca são mais evidentes. Por causa da incapacidade do coração de bombear sangue de forma eficiente e fornecer a seus órgãos (como os rins e o cérebro), você pode experimentar uma série de sintomas, incluindo: Falta de ar; Inchaço dos pés e pernas; Falta de energia, sensação de cansaço; Dificuldade de dormir à noite devido a problemas respiratórios; Abdômen inchado ou mole, perda de apetite; 8 Tosse com muco "espumoso" ou catarro; Aumento da micção durante a noite; Confusão; Memória prejudicada. 1.6 SINTOMAS DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ESQUERDA Insuficiência cardíaca pode afetar o lado esquerdo, o direito ou ambos. O ventrículo esquerdo é o mais forte das duas bombas cardíacas. Insuficiência cardíaca do lado esquerdo é mais comum e pode causar, na sequência, a insuficiência do lado direito. Há dois tipos de insuficiência cardíaca do lado esquerdo: insuficiência sistólica e insuficiência diastólica. A insuficiência cardíaca sistólica: ocorre quando as contrações da parede do músculo do ventrículo esquerdo não funcionam corretamente, comprometendo o bombeamento. Isso faz com que fração de ejeção fique abaixo da faixa normal e, com o tempo, o ventrículo se alargue. Insuficiência cardíaca diastólica: ocorre quando a parede do ventrículo esquerdo não é capaz de descontrair normalmente, porque o músculo se tornou rígido. Quando isso acontece, o coração não se enche adequadamente, apesar da fração de ejeção geralmente permanecer dentro da faixa normal, o volume sistólico é reduzido. Independentemente do tipo de disfunção, a insuficiência cardíaca do lado esquerdo torna o coração incapaz de bombear sangue suficiente na circulação para atender as demandas do corpo e o aumento da pressão dentro do coração causa retorno do sangue para a circulação pulmonar, produzindo congestão nos pulmões. A insuficiência cardíaca esquerda provoca acúmulo de líquido nos pulmões e, consequentemente, falta de ar. Inicialmente, a falta de ar só ocorre durante o esforço, mas, à medida que a insuficiência cardíaca avança, a falta de ar passa a ocorrer com menor esforço e, por fim, até mesmo em repouso. Pessoas com insuficiência cardíaca esquerda grave podem sentir falta de ar quando deitadas (um quadro clínico chamado ortopneia), uma vez que a gravidade faz com que mais líquido entre nos pulmões. Essas pessoas muitas vezes acordam ofegantes ou com chiado ao respirar (um quadro clínico chamado 9 dispneia paroxística noturna). Quando se sentam, parte do líquido é drenada para a parte inferior dos pulmões, o que facilita a respiração. Pessoas com insuficiência cardíaca esquerda sentem-se cansadas e debilitadas durante atividades físicas porque seus músculos não estão recebendo sangue suficiente. 1.7 SINTOMAS DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DIREITA Insuficiência cardíaca do lado direito, normalmente ocorre devido à insuficiência cardíaca do lado esquerdo. Quando o lado esquerdo do coração não funciona adequadamente, a pressão aumenta no lado direito. Com o passar do tempo isso causa danos e enfraquece o lado direito, que também perde poder de bombeamento. Isto acarreta retorno de sangue para o sistema circulatório que supre o resto do corpo, tendo como resultado a retenção de fluidos (edema) nos membros (principalmente, pernas, tornozelos e pés), interior do abdômen e ao redor do fígado. O principal sintoma de insuficiência cardíaca direita é o acúmulo de líquidos que causa inchaço (edema) nos pés, tornozelos, pernas, região lombar, fígado e abdômen. Os locais onde o líquido se acumula dependem da quantidade de líquido excedente e dos efeitos da gravidade. Quando a pessoa está em pé, o líquido se acumula nas pernas e nos pés. Quando a pessoa está deitada, o líquido acumula-se, geralmente, na região lombar. Se a quantidade de líquido excedente for grande, ele também se acumula no abdômen. O acúmulo de líquido no fígado ou no estômago pode provocar náuseas e perda de apetite. A insuficiência cardíaca direita grave pode resultar em perda de peso e de massa muscular. Esse quadro clínico é denominado caquexia cardíaca. 1.8 FATORES DE RISCO Algumas pessoas tem maior probabilidade que outras de desenvolver insuficiência cardíaca. Ninguém pode prever com certeza quem irá desenvolvê- la. Estar ciente dos fatores de risco e ver um médico para tratamento precoce são boas estratégias para o controle da insuficiência cardíaca. Fatores de risco 10 de insuficiência cardíaca incluem: Pressão alta (hipertensão); Ataque cardíaco (infarto do miocárdio); Válvulas cardíacas anormais; Aumento do coração (cardiomiopatia); Histórico familiar de doença cardíaca; Diabetes 1.9 DIAGNÓSTICO Os médicos usam uma ou mais medidas físicas para avaliar o funcionamento do seu coração. Entre elas, têm-se: o débito ou gasto cardíaco, que é o volume de sangue que o coração bombeia para o sistema circulatório em um minuto; volume sistólico, que é o volume de sangue bombeado pelo ventrículo esquerdo em um batimento cardíaco; e a fração de ejeção, que é a fração de sangue bombeada para fora do coração pelos ventrículos em cada batimento cardíaco. Em um adulto saudável, os intervalos normais são: para débito cardíaco 4 l/minuto a 8 l/minuto, para o volume sistólico entre 55 ml e 100 ml, e a para a fração de ejeção de 55% a 70%. O diagnóstico é clínico, fundamentado por exames de Imaginologia. Apenas o médico pode dizer se o paciente é positivo para a síndrome de disfunção ventricular. No diagnóstico clínico, o médico revisará:o histórico médico, incluindo doenças passadas e atuais, histórico familiar e estilo de vida. Como parte do exame físico, o médico irá verificar o coração, pulmões, abdômen e pernas para ver se os sinais de insuficiência cardíaca estão presentes. Para descartar ou confirmar o diagnóstico de insuficiência cardíaca, o médico poderá prescrever um ou vários destes testes de diagnóstico: Ecocardiograma; Eletrocardiograma (ECG); Radiografia de tórax; Teste de esforço. Ressonância Magnética cardíaca, é útil para avaliar a causa da doença miocárdica e para detectar fibrose miocárdica focal e difusa. Amiloidose cardíaca, sarcoidose, hemocromatose e miocardite são causas da IC que podem ser detectadas ou suspeitadas pelos achados de RM cardíaca. 1.10 TRATAMENTO O tratamento da insuficiência cardíaca exige diversas medidas gerais, além do tratamento dos distúrbios que possam causá-la, alterações no estilo de vida e o uso de medicamentos para insuficiência cardíaca. Muitos tipos de medicamentos são utilizados para tratar a insuficiência cardíaca. O médico pode prescrever inibidores ECA, betabloqueadores, 11 anticoagulantes e diuréticos, entre outros. Em geral, uma combinação de medicamentos para o coração é normalmente usada. Se a insuficiência cardíaca é causada ou agravada por uma válvula fraca, o médico pode considerar cirurgia cardíaca para reparar ou substituir a válvula. Se a insuficiência cardíaca for grave e irreversível, a cirurgia de transplante de coração pode ser considerada. 1.10.1 ALTERNATIVA DE TRATAMENTO A terapia de ressincronização cardíaca, em algumas pessoas com insuficiência cardíaca, as câmaras inferiores do coração não batem ao mesmo tempo, forçando o coração a trabalhar mais. Estas pessoas podem se beneficiar da terapia de ressincronização cardíaca (TRC), que é um dispositivo implantável de coração, como um marca-passo. A TRC é uma opção de tratamento clinicamente provada para alguns indivíduos com insuficiência cardíaca. Ele envia pequenos pulsos elétricos a ambas as câmaras inferiores do seu coração para ajudá-las a baterem em um padrão mais sincronizado. Isso pode melhorar a capacidade do coração para bombear o sangue e o oxigênio para o corpo. 2 DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA (DAC) 2.1 DEFINIÇÃO A doença arterial coronariana (DAC) é o resultado da obstrução das artérias coronárias os vasos sanguíneos que irrigam o músculo do coração. O conjunto de artérias coronárias constitui a circulação coronária. As artérias coronárias podem ser obstruídas por placas de gordura que vão se depositando em seu interior. Esse processo é denominado aterosclerose Fig 4. Fig.4: DAC DANOS NOS PRINCIPAIS VASOS SANGUINEOS DO CORAÇÃO 12 FONTE: HOSPITAL ISRAELITA A. EINSTEIN Denomina-se isquemia miocárdica a má irrigação do músculo cardíaco decorrente de obstrução da circulação coronária. A isquemia miocárdica que ocorre durante um episódio de angina é temporária: um estado em que a irrigação do músculo cardíaco não é suficiente para suprir suas necessidades para a intensidade de trabalho que realiza. A isquemia cessa com a suspensão da atividade física que desencadeou a angina e retorna a um patamar de atividade cardíaca mais baixa ou com uso de nitroglicerina sublingual, que dilata as artérias coronárias e diminui o trabalho cardíaco. 2.2 SINTOMAS Os seguintes fatores caracterizam a dor no peito e, de acordo com suas características, sugerem qual a origem da dor: tipo e localização da dor, irradiação da dor para outras regiões do corpo, intensidade, duração, fatores desencadeantes e de melhora e piora da dor. A dor no peito, secundária à isquemia miocárdica, tipicamente se manifesta com as seguintes características (ressaltando que, em cada indivíduo, a angina se manifesta sem necessariamente apresentar as características típicas em sua totalidade): dor em aperto, opressão, pressão, peso ou 13 queimação, localizada abaixo do osso esterno (no meio do tórax, entre as costelas). Contudo, a dor pode se localizar em qualquer porção do tórax, mais frequentemente no meio ou do lado esquerdo, e ainda nos ombros, braços, pescoço, mandíbula, dentes, nas costas (entre as duas escapulas) e até, menos freqüente, na porção superior do abdome. Geralmente se inicia na porção anterior do tórax, pode se irradiar para os ombros, braços, pescoço, mandíbula, dentes e costas. Fatores desencadeantes da dor: esforço físico (mais comum) ou emoção. No entanto, o fato de a dor não ser desencadeada por esforço físico ou emoção não descarta que ela seja de origem cardíaca. Fatores de melhora da dor: a crise de angina se alivia com o repouso (quando desencadeada por esforço físico) ou com o uso de vasodilatador sublingual. A persistência da dor por mais que 10 a 15 minutos pode significar que a crise de angina seja mais grave, ou mesmo tratar-se de um infarto agudo do miocárdio, que representa um estado de oclusão total de uma das artérias. A dor do infarto, ao contrário da angina, costuma ser mais intensa e não cede após alguns minutos, nem com repouso nem com uso de medicamento, e requer atendimento médico o mais breve possível. Fatores de piora da dor: a dor de origem cardíaca está relacionada a esforço físico ou emoções. Dor que piora com a movimentação do tórax ou dos braços, com a respiração ou com a alimentação torna menos provável (porém não necessariamente descarta) a dor ser de origem cardíaca e sugere, com maior probabilidade, origem osteomuscular, pulmonar ou digestiva, respectivamente. É bom lembrar que nem sempre a dor de origem cardíaca tem sua manifestação da forma mais típica. Na dúvida, consulte sempre seu médico. O fato de descartar o diagnóstico de angina é tão importante quanto o de definir seu diagnóstico, numa primeira instância. Intensidade da dor: Leve a moderada. Dores muito intensas, especialmente se não cederem após 10 a 15 minutos podem representar 14 outra origem para o quadro (como infarto ou ruptura da aorta) ou origem não-cardiovascular. Não perca tempo: procure orientação médica nesses casos. Duração da dor: Costuma durar poucos minutos (geralmente de 5 a 10 minutos e nunca mais de 30 minutos) e cede com a suspensão do evento desencadeador ou com o uso de medicação. Fatores associados que acompanham a dor: A angina pode ser acompanhada de falta de ar, suor frio e náuseas. A ausência desses sintomas não significa que a dor não seja de origem cardíaca. 2.3 TRATAMENTO O tratamento da doença arterial coronária envolve três possíveis abordagens. Dependendo de cada caso, o médico definirá a melhor conduta a ser seguida. Tratamento medicamentoso, consiste no uso de remédios para diminuir a possibilidade de isquemia miocárdica. Os remédios usados para este fim dilatam os vasos sangüíneos e aumentam o fluxo de sangue ao coração, diminuindo o trabalho cardíaco de tal maneira que o fluxo de sangue diminuído pela obstrução coronária seja suficiente para suprir as necessidades do coração. A aspirina, geralmente utilizada em doses baixas (apresentação infantil, por exemplo), “afina o sangue”, ou seja, diminui a possibilidade de ocorrer a formação de coágulos na circulação coronária, que podem entupir as artérias e até levar ao infarto. Os medicamentos a base de nitroglicerina e os bloqueadores de cálcio são vasodilatadores coronarianos, ao passo que os da classe denominada “betabloqueadores” diminuem o trabalho cardíaco. Angioplastia coronária, a angioplastia é realizada por meio da introdução de um cateter especial em uma artéria do braço ou da perna – e consiste na dilatação de uma obstrução coronária. Esse cateter possui um balão na sua ponta, que esmaga a placa de aterosclerose ao ser insuflado. 15 O “stent” é um dispositivo metálico (semelhante a um “bobe de cabelo”) que é implantado no localda obstrução coronária, a fim de manter a artéria desobstruída e diminuir a possibilidade de recorrência do problema. O Tratamento cirúrgico, revascularização do miocárdio (conhecida popularmente como "ponte de safena"). Essa cirurgia utiliza segmentos das veias da perna (veia safena) ou de artérias, mais comumente a artéria mamária e da parede torácica (mas podem ser utilizadas outras artérias do braço e até do estômago) para unir o trecho sem obstrução ao obstruído, oferecendo, desta maneira, uma rota alternativa ao fluxo sangüíneo que não passe pela obstrução (daí o termo "ponte"). 2.4 FATORES DE RISCO Alguns fatores são reconhecidos como sendo de risco para o desenvolvimento do processo aterosclerótico e, conseqüentemente, da doença coronariana. Entre eles: -. Histórico familiar de doença coronariana em idade jovem, -. Tabagismo, -. Sedentarismo, -. Obesidade, -. Diabetes, -. Hipertensão arterial -. Níveis elevados de gorduras no sangue, particularmente o colesterol. 3 ANGINA 3.1 DEFINIÇÃO Angina de peito (angina pectoris) é a descrição utilizada para caracterizar a dor torácica causada pela falta de sangue (isquemia) que acomete o músculo cardíaco. A angina é quase sempre relacionada a doenças que causam obstrução nas artérias responsáveis por levar sangue ao coração, as coronárias. Causas fig 5. Fig 5: Dor no Peito 16 FONTE: HOSPITAL ISRAELITA A. EINSTEIN 3.2 CAUSAS A maior causa de angina é a denominada aterosclerose, ou seja, a deposição de placas de gordura dentro dos vasos (coronárias) responsáveis por levar sangue ao músculo do coração. Em situações nas quais o entupimento atinge mais de 70 % do diâmetro do vaso, o coração, ao ser submetido a uma demanda aumentada, como esforço físico ou estresse emocional, tem uma oferta de oxigênio insuficiente para aquela demanda, levando à chamada isquemia e com isso à angina de peito. A aterosclerose, por sua vez, é multifatorial, sendo principalmente relacionada a outras doenças ou fatores de risco, como idade avançada, hipertensão, diabetes, hipercolesterolemia, tabagismo, histórico familiar e sedentarismo. 3.3 PRINCIPAIS SINTOMAS A angina se manifesta como uma sensação de dor ou desconforto no centro do peito, de localização mal definida, mais comumente descrita como aperto, peso, sufocação, queimação ou estrangulamento. Costuma ser desencadeada por esforço físico, estresse emocional ou frio intenso e é aliviada com repouso, ocorrendo em crises que duram de cinco a quinze minutos. Pode se irradiar para pescoço, braço, ombros, mandíbula ou mais raramente para as costas. 17 Sintomas como ânsia, náusea, indigestão, suor frio, falta de ar e palidez podem acompanhar as crises. Dor de localização muito bem definida (apontada com a ponta de um dedo) ou de duração fugaz (alguns segundos apenas) geralmente não é angina. Nos casos em que a dor ocorre de maneira intensa, súbita e muito prolongada, o indivíduo provavelmente está sofrendo um infarto do miocárdio, uma manifestação grave que significa entupimento súbito e total de um vaso do coração e demanda atendimento imediato devido ao risco iminente de morte ou graves complicações. Em casos mais graves, podem ser feitas intervenções a fim de desobstruir as artérias entupidas. Uma delas é a angioplastia, procedimento no qual um balão dilata, pelo próprio cateterismo, o vaso com obstrução, sendo colocada uma armação de metal (stent) para manter o vaso aberto. Outra alternativa é a cirurgia de revascularização do miocárdio, em que enxertos (vasos retirados ou desviados do próprio paciente, como a veia safena) são usados para criar novos caminhos para o sangue chegar ao músculo cardíaco de maneira adequada, desviando da obstrução. 3.4 PREVENÇÃO A prevenção da angina passa pela adoção de hábitos saudáveis, como dieta, exercício e evitar o fumo, além de tratamento precoce dos fatores de risco, sobretudo diabetes, pressão alta e colesterol alto. 3.4 DIAGNÓSTICO O diagnóstico inicialmente é clínico, baseado nos sintomas e fatores de risco apresentados pelo paciente, e em seguida alguns exames são utilizados para pesquisar a causa e confirmar o diagnóstico. Podem ser utilizados exames de estresse, como o teste ergométrico, em que o paciente é submetido a um esforço físico controlado em esteira enquanto uma máquina (eletrocardiograma) lê os batimentos cardíacos e detecta sinais de isquemia quando o coração atinge um determinado nível de aceleração. Também podem ser usados com o mesmo propósito o ecocardiograma de estresse e a cintilografia com medicina nuclear, sendo em determinadas 18 situações usadas substâncias que provocam estresse no coração nos indivíduos que não conseguem se exercitar (estresse farmacológico). Já o exame que confirma definitivamente se a pessoa apresenta obstrução nas artérias coronárias é o cateterismo cardíaco. Em alguns casos, mais recentemente vem ganhando espaço a tomografia computadorizada das artérias coronárias. Esses dois últimos exames têm como desvantagem o uso de contraste à base de iodo. 3.5 TRATAMENTO Além do tratamento dos fatores de risco (controle da pressão e diabetes, cessação do tabagismo), existem vários medicamentos capazes de aliviar os sintomas e até mesmo reduzir a chance de morte ou infarto nos pacientes com angina. Para alívio imediato, são utilizados os nitratos, medicamentos com efeito de dilatar os vasos do coração e usados pela via sublingual durante as crises de angina. Para impedir o aparecimento das crises, são comumente utilizados os betabloqueadores, remédios capazes de reduzir os batimentos cardíacos e poupar a energia do coração em situações de alta demanda, com isso diminuindo a isquemia. 4 A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) 4.1 DEFINIÇÃO A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos- alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais (VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2010). A hipertensão está nitidamente associada a várias complicações, como acidente vascular encefálico (AVE), doença arterial periférica (DAP), insuficiência cardíaca (IC), doença renal crônica (DRC), infarto agudo do miocárdio (IAM) e doença arterial coronariana (DAC) 19 4.2 FATORES DE RISCO PARA HAS Os principais fatores de risco para HAS são: • Idade principalmente acima de 50 anos; • Prevalência parecida entre ambos os sexos, sendo mais comum em homens até 50 anos, invertendo esta relação nas décadas subsequentes; • Indivíduos não brancos; • Excesso de peso; • Sedentarismo; • Ingesta aumentada de sal e álcool; • Fatores socioeconômicos e genéticos. 4.3 PREVENÇÃO PRIMÁRIA DA HAS Medidas não farmacológicas, as principais recomendações não medicamentosas para prevenção primária da HAS são: alimentação saudável, consumo controlado de sódio e álcool, ingestão de potássio, combate ao sedentarismo e ao tabagismo. 4.4 DIAGNÓSTICO E CLASSIFICAÇÃO DA HAS • Classificação da Pressão Arterial de acordo com a medida casual no consultório (> 18 anos). Quando as pressões sistólicas e diastólicas situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação da pressão arterial. 20 Com a utilização das ferramentas diagnósticas e de classificação descritas acima, seguem algumas recomendações de seguimento e reavaliações ambulatoriais resumidas abaixo: * Modificar o esquema de seguimento de acordo com a condição clínica do paciente. ** Se as pressões sistólicas ou diastólicas forem de estágios diferentes, o seguimento recomendadodeve ser definido pelo maior nível de pressão. *** Considerar intervenção de acordo com a situação clínica do paciente (fatores de risco maiores, Doenças associadas e lesão em órgão-alvo). 4.4.1 Avaliação clínica e laboratorial e estratificação de risco • Objetivos da avaliação clínica e laboratorial, é Confirmar o diagnóstico de HAS por medida da PA; • Identificar fatores de risco para doenças cardiovasculares; • Pesquisar presença de outras doenças associadas; • Estratificar o risco cardiovascular global; • Avaliar indícios do diagnóstico de hipertensão arterial secundária. Durante a avaliação clínica deve-se obter história clínica completa com especial atenção aos dados relevantes referentes ao tempo e tratamento prévio 21 de hipertensão, fatores de risco, indícios de hipertensão secundária e de lesões de órgãos-alvo, aspectos socioeconômicos e características do estilo de vida do paciente e ao consumo pregresso ou atual de medicamentos ou drogas que podem interferir em seu tratamento (anti-inflamatórios, anorexígenos, descongestionantes nasais etc.). Além da medida da PA e da frequência cardíaca, o exame físico deve ser minucioso, buscando sinais sugestivos de lesões de órgãos-alvo e de hipertensão secundária. O exame de fundo de olho deve ser sempre feito ou solicitado na primeira avaliação, em especial em pacientes com HAS estágio 3, que apresentam diabetes ou lesão em órgãos-alvo. Para avaliação de obesidade visceral, recomenda-se a medida da circunferência da cintura (CC), dado que a medida da relação cintura-quadril não se mostrou superior Durante a avaliação clínica deve-se obter história clínica completa com especial atenção aos dados relevantes referentes ao tempo e tratamento prévio de hipertensão, fatores de risco, indícios de hipertensão secundária e de lesões de órgãos-alvo, aspectos socioeconômicos e características do estilo de vida do paciente e ao consumo pregresso ou atual de medicamentos ou drogas que podem interferir em seu tratamento (anti-inflamatórios, anorexígenos, descongestionantes nasais etc.). 4.4.2 Avaliação Laboratorial Básica • Avaliação inicial de rotina para o paciente hipertenso: • Análise de urina; • Potássio plasmático; • Creatinina plasmática; • Glicemia de jejum; • Colesterol total, HDL, triglicérides plasmáticos*; • Ácido úrico plasmático; • Eletrocardiograma convencional. 22 * O LDL-C é calculado pela fórmula: LDL-C = colesterol total – (HDL-C +triglicerídeos/5) A avaliação complementar é orientada para detectar lesões clínicas ou subclínicas com o objetivo de melhor estratificação do risco cardiovascular. Está indicada na presença de elementos indicativos de doença cardiovascular e doenças associadas, em pacientes com dois ou mais fatores de risco, e em pacientes acima de 40 anos de idade com diabetes. Segue resumo da avaliação complementar: • Avaliação complementar para o paciente hipertenso – exames recomendados e população indicada: Radiografia de tórax: recomendada para pacientes com suspeita clínica de insuficiência cardíaca, quando demais exames não estão disponíveis; e para avaliação de acometimento pulmonar e de aorta; Ecocardiograma: hipertensos estágios 1 e 2 sem hipertrofia ventricular esquerda ao ECG, mas com dois ou mais fatores de risco; hipertensos com suspeita clínica de insuficiência cardíaca; Microalbuminúria: pacientes hipertensos diabéticos, hipertensos com síndrome metabólica e hipertensos com dois ou mais fatores de risco; Ultrassom de carótida: pacientes com sopro carotídeo, com sinais de doença cerebrovascular, ou com doença aterosclerótica em outros territórios; Teste ergométrico: suspeita de doença coronariana estável, diabetes ou antecedente familiar para doença coronariana em paciente com pressão arterial controlada; Hemoglobina glicada: na impossibilidade de realizar hemoglobina glicada, sugere-se a realização do teste oral de tolerância à glicose em pacientes com glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dL. 4.5 FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR ADICIONAIS NOS PACIENTES COM HAS • Idade (homem > 55 e mulheres > 65 anos) 23 • Tabagismo • Dislipidemias: triglicérides > 150 mg/dL; • LDL colesterol > 100 mg/dL; HDL < 40 mg/dL • Diabetes Melito • História familiar prematura de doença cardiovascular: • Homens < 55 anos e mulheres < 65 anos 4.6 CONDIÇÕES CLÍNICAS ASSOCIADAS À HIPERTENSÃO • Doença cerebrovascular (AVE, AVEI, AVEH, alteração da função cognitiva) • Doença cardíaca (infarto, angina, revascularização coronária, insuficiência cardíaca) • Doença renal: nefropatia diabética, déficit importante de função (clearance < 60 ml/min) • Retinopatia avançada: hemorragias ou exsudatos, papiledema • Doença arterial periférica (AVE – acidente vascular encefálico; AVEI – AVE isquêmico; AVEH – AVE hemorrágico) 4.7 TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO E ABORDAGEM MULTIPROFISSIONAL O tratamento não medicamentoso consiste em seguir as seguintes orientações que estarão aprofundadas no texto das Diretrizes de Hipertensão Arterial (VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2010): 1. Controle de peso 2. Estilo alimentar (dietas DASH, mediterrânea, vegetariana e outras) 3. Redução do consumo de sal 4. Ácidos graxos insaturados (ômega 3) 5. Consumo de fibras, proteína de soja, oleaginosas, chocolate amargo, laticínios, alho, chá e café 24 6. Moderação no consumo de álcool 7. Realização constante de atividade física 8. CPAP e outras formas de tratamento da síndrome da apneia/hipopneia obstrutiva do sono (SAHOS) 9. Controle do estresse psicossocial 10. Cessação do tabagismo 11. Acompanhamento com equipe multiprofissional – médicos, enfermeiros, nutricionistas, Fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais, professores de educação física etc. 25 5 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BALADI, RICARDO. Hipertensão arterial sistêmica – HAS Caso Complexo 11 – Sérgio. 2011. Disponível em:file:///C:/Users/USUARIO/Downloads/Complexo_11_Sergio_Hipertensao.pd f. Acesso: 12-10-2020 SHAH, J. SANJIV. Insuficiência cardíaca (IC). 2017. Disponível em:<https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as- cardiovasculares/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca/insufici%C3%AAncia- card%C3%ADaca- ic#:~:text=A%20insufici%C3%AAncia%20card%C3%ADaca%20%C3%A9%20u ma,ser%20afetados%20em%20alguma%20propor%C3%A7%C3%A3o.>.Aces so:15-10-2020. KHAN ACADEMY. Visão geral sobre insuficiência cardíaca. 2008. Disponível em: https://pt.khanacademy.org/science/health-and- medicine/circulatory-system-diseases/heart-failure/a/overview-of-heart-failure. Acesso: 10-10-2020 HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN. Guia de Doenças e Sintomas Angina. Disponível em: https://www.google.com/search?q=angina&oq=angina&aqs=chrome..69i57j69i5 9j0l2j69i61.1710j0j4&client=tablet-android-samsung&sourceid=chrome- mobile&ie=UTF-8.> Acesso: 12-10-2020. HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN. Guia de Doenças e Sintomas doença Arterial coronariana. Disponível em:https://www.google.com/search?q=doemca+arterial+cotonariana&oq=doem ca+arterial+cotonariana&aqs=chrome..69i57.9807j0j9&client=tablet-android- samsung&sourceid=chrome-mobile&ie=UTF-8. Acesso 13-10-2020 file:///C:/Users/USUARIO/Downloads/Complexo_11_Sergio_Hipertensao.pdf file:///C:/Users/USUARIO/Downloads/Complexo_11_Sergio_Hipertensao.pdf https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca-ic#:~:text=A%20insufici%C3%AAncia%20card%C3%ADaca%20%C3%A9%20uma,ser%20afetados%20em%20alguma%20propor%C3%A7%C3%A3o https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca-ic#:~:text=A%20insufici%C3%AAncia%20card%C3%ADaca%20%C3%A9%20uma,ser%20afetados%20em%20alguma%20propor%C3%A7%C3%A3ohttps://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca-ic#:~:text=A%20insufici%C3%AAncia%20card%C3%ADaca%20%C3%A9%20uma,ser%20afetados%20em%20alguma%20propor%C3%A7%C3%A3o https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca-ic#:~:text=A%20insufici%C3%AAncia%20card%C3%ADaca%20%C3%A9%20uma,ser%20afetados%20em%20alguma%20propor%C3%A7%C3%A3o https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca-ic#:~:text=A%20insufici%C3%AAncia%20card%C3%ADaca%20%C3%A9%20uma,ser%20afetados%20em%20alguma%20propor%C3%A7%C3%A3o https://pt.khanacademy.org/science/health-and-medicine/circulatory-system-diseases/heart-failure/a/overview-of-heart-failure. https://pt.khanacademy.org/science/health-and-medicine/circulatory-system-diseases/heart-failure/a/overview-of-heart-failure. https://www.google.com/search?q=angina&oq=angina&aqs=chrome..69i57j69i59j0l2j69i61.1710j0j4&client=tablet-android-samsung&sourceid=chrome-mobile&ie=UTF-8 https://www.google.com/search?q=angina&oq=angina&aqs=chrome..69i57j69i59j0l2j69i61.1710j0j4&client=tablet-android-samsung&sourceid=chrome-mobile&ie=UTF-8 https://www.google.com/search?q=angina&oq=angina&aqs=chrome..69i57j69i59j0l2j69i61.1710j0j4&client=tablet-android-samsung&sourceid=chrome-mobile&ie=UTF-8 https://www.google.com/search?q=doemca+arterial+cotonariana&oq=doemca+arterial+cotonariana&aqs=chrome..69i57.9807j0j9&client=tablet-android-samsung&sourceid=chrome-mobile&ie=UTF-8 https://www.google.com/search?q=doemca+arterial+cotonariana&oq=doemca+arterial+cotonariana&aqs=chrome..69i57.9807j0j9&client=tablet-android-samsung&sourceid=chrome-mobile&ie=UTF-8 https://www.google.com/search?q=doemca+arterial+cotonariana&oq=doemca+arterial+cotonariana&aqs=chrome..69i57.9807j0j9&client=tablet-android-samsung&sourceid=chrome-mobile&ie=UTF-8
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