POP PVC padrão

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE 
 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JÚLIO BANDEIRA DE MELLO 
 
Tipo do Documento PROCEDIMENTO/ROTINA POP.DVEM.010 – Página 1/5 
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Documento 
INSTALAÇÃO E MENSURAÇÃO DA PRESSÃO 
VENOSA CENTRAL – PVC – SOB COLUNA 
D’ÁGUA NO PACIENTE CRÍTICO 
Emissão: 
31/07/2020 
Próxima 
revisão: 
31/07/2022 Versão: 1 
 
1. OBJETIVOS 
Descrever e padronizar a instalação e mensuração da Pressão Venosa Central (PVC) 
sob coluna d’água no paciente gravemente enfermo. 
 
2. MATERIAL 
 Álcool 70%; 
 Bandeja; 
 Caneta; 
 Equipo de coluna para PVC (equipo em “Y” e régua graduada descartável); 
 Etiqueta para identificação do soro e equipo; 
 Fita adesiva; 
 Luvas de procedimento não estéril; 
 Nivelador; 
 Solução Fisiológica 0,9%; 
 Suporte de soro; 
 Torneirinha 3 vias. 
 
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
 Higienizar as mãos seguindo o PROTOCOLO DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS da 
CCIH; 
 Paramentar-se de acordo com o POP de PARAMENTAÇÃO E DESPARAMENTAÇÃO 
NO ATENDIMENTO A PACIENTES COM SUSPEITA OU CONFIRMAÇÃO DE COVI-19 do SOST/HUJB; 
 Realizar desinfecção de bandeja com álcool a 70%; 
 Reunir material necessário; 
 Calçar luvas de procedimento; 
 Observar a solicitação de instalação de PVC na prescrição médica; 
 Checar radiograficamente o posicionamento do CVC para certificar-se que o 
mesmo esteja bem posicionado e não esteja dentro do átrio direito; 
 Observar características do soro fisiológico e identificá-lo com rótulo 
padronizado; 
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 Identificar equipo de PVC com data e adaptá-lo à solução salina, preenchendo 
todo o circuito, de forma asséptica, protegendo as duas extremidades e dependurando-o ao 
suporte; 
 Posicionar-se ao lado do paciente, identificando-se e informando - o do 
procedimento, solucionando lhe dúvidas, caso paciente consciente; 
 Manter suporte de soro ao lado do leito do paciente, com circuito de PVC 
montado; 
 Posicionar o paciente em decúbito dorsal horizontal, sem travesseiro, com a 
cama nivelada a 0º e altura delimitada e fixa. 
 Manter paciente com braços e pernas extendidos ao logo do corpo. Caso não 
seja possível, mantê-lo em cabeceira elevada a 30º, determinando o eixo flebostático nesta 
posição e orientar equipe para não modificar a altura da cama; 
 Determinar o eixo flebostático (“zero de referência”): abduzir o membro 
superior utilizado, delimitando linhas imaginárias para linha axilar média e 4º Espaço Intercostal 
(EIC), visualizando o ponto de intersecção entre as duas variáveis e com o auxílio de um 
nivelador, marque este ponto com a caneta no suporte de soro; 
 Fixar a régua graduada (utilizando fita adesiva) contida no equipo de PVC ao 
suporte de soro, ajustando o “0” da régua ao eixo flebostático encontrado e marcado no suporte 
de soro previamente; 
 Tensionar o equipo de PVC junto ao suporte, sobrepondo a bifurcação “Y” ao “0” 
da régua (que é o próprio eixo flebostático); 
 Elevar a extremidade curta do equipo, tensionando-a junto ao suporte de soro, 
fixando-a em sua porção distal, formando uma coluna d’água; 
 Retirar o ar da torneirinha e conecte diretamente ao lúmen do CVC, mantendo 
uma via livre; 
 Conectar a extremidade mais longa do equipo de PVC à via disponibilizada na 
torneirinha; 
 Certificar-se que o fluxo para as infusões esteja interrompido e abra a via para a 
PVC; 
 Abrir a pinça do equipo de PVC e retirar a tampa da extremidade do equipo em 
coluna d’água, para entrada do ar atmosférico; 
 Observar a oscilação da coluna d’água e considere o menor valor após 
estabilização do fluxo; 
 Registrar o valor encontrado; 
 Fechar a via da PVC e abra para as demais infusões; 
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 Retirar o ar do circuito ao término do procedimento e manter o ambiente limpo 
e organizado; 
 Proceder à DESPARAMENTAÇÃO e HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS conforme POP de 
PARAMENTAÇÃO E DESPARAMENTAÇÃO NO ATENDIMENTO A PACIENTES COM SUSPEITA / 
CONFIRMAÇÃO DE COVID-19 do SOST/HUJB e POP de HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS da CCIH/HUJB; 
 Checar o procedimento na prescrição médica; 
 Registrar em prontuário. 
 
OBSERVAÇÕES 
 Responsáveis pelo procedimento: Enfermeiro e técnico de Enfermagem (sob 
supervisão do Enfermeiro). 
 A pressão venosa central (PVC) ou pressão do átrio direito refere-se à pré-carga 
do ventrículo direito (VD), ou seja, a capacidade de enchimento do ventrículo direito ao final da 
diástole. É uma medida hemodinâmica muito comum na UTI, utilizada para estimar o estado 
volêmico do paciente. É determinada pela interação entre o volume intravascular, função do 
ventrículo direito, tônus vasomotor e pressão intratorácica. Se a PVC e o volume sistólico (VS) 
estão baixos, há hipovolemia; se PVC alta e VS baixo, disfunção ventricular direita. 
 A PVC é obtida através de inserção de um cateter central, preferencialmente 
duplo-lúmen, na veia cava superior, próximo ao átrio direito. A verificação da PVC é realizada 
através de uma coluna de água ligada a um transdutor de pressão (permite mensuração contínua) 
ou manualmente, com régua e equipo próprio. Os valores esperados da PVC estão entre 0 – 8 
mmHg (através do transdutor eletrônico) e 8 - 12 cm H2O (através da coluna d’água). A 
mensuração com coluna d’água, devido à simplicidade e baixo custo, é bastante popular e 
largamente utilizada, dispensando transdutores eletrônicos sofisticados. Valores abaixo de normal 
indicam hipovolemia ou diminuição do retorno venoso; valores além do normal indicam 
sobrecarga volêmica e falência ventricular direita, porém esse achado deve ser correlacionado 
com demais exames complementares e com a clínica do paciente. Espera-se que haja oscilação da 
coluna d’água ou do gráfico no monitor, acompanhando os movimentos respiratórios do paciente. 
 O resultado da mensuração sofrerá interferência de vários fatores, dentre eles: 
posicionamento correto do cateter; montagem correta do sistema; posicionamento correto do 
paciente; marcação correta do nível zero do leito com o nível da região axilar média; utilização 
correta do sistema de abertura e fechamento da torneirinha. 
 Cuidados de Enfermagem: 
 Observar alteração nos parâmetros, descartando possibilidade de presença de 
bolhas na extensão ou outros fatores que possam interferir na leitura; 
 Em pacientes com uso de cateter venoso central, a via do equipo da PVC deverá 
permanecer fechada, sendo aberta somente durante a verificação da medida; 
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 Se a coluna de soro não descer durante a mensuração com coluna d’água ou o 
valor obtido for muito alto, verificar se o cateter não está obstruído, caso isso persista, avisar ao 
médico, pois o cateter pode estar mal posicionado; 
 O eixo flebostático deve manter-se ao nível da linha axilar média; 
 Datar o circuito de PVC; 
 Troca do kit: 72h; 
 Trocar solução fisiológica a cada 24h; 
 Observar sinais flogísticos na região pericateter; 
 Manter patência do cateter venoso central; 
 Não desconectar orespirador enquanto verificação da PVC, se paciente estiver 
intubado. 
 Riscos associados: A técnica de verificação é simples, não ocasiona risco à 
integridade do paciente, havendo apenas necessidade de treinamento específico para sua 
execução. O profissional enfermeiro deverá acompanhar a verificação junto ao técnico de 
Enfermagem para certificar-se de que não houve nenhuma ruptura do método em quaisquer 
etapas, entretanto, a instalação e a retirada do circuito de PVC deverá ser realizada pelo 
Enfermeiro. 
 
4. REFERÊNCIAS 
- JERÔNIMO, R.A.S. Técnicas de UTI. 2.ed. São Paulo: Rideel, 2011. 
- CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO DISTRITO FEDERAL. Parecer Técnico 03/2015. 
Disponível em : https://www.coren-df.gov.br/site/wp-
content/uploads/2015/12/parecercorendf_2015-03.pdf . Acesso em 30/06/2020 às 17:32h. 
- Procedimento Operacional Padrão – Instalação e verificação de Punção Venosa Central (PVC) 
(monitorização por coluna de água). Versão 1. POP CDC 68/2014. Disponível em 
http://www.hupe.uerj.br/hupe/Administracao/AD_coordenacao/AD_Coorden_public/POP%20CD
C%20068.%20INSTALA%C3%87%C3%83OE%20VERIFICA%C3%87%C3%83O%20DE%20PVC%20(%2
0POR%20COLUNA%20DE%20AGUA).pdf Acesso em 30/06/2020 às 17:36h. 
- CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE RONDÔNIA. Instalação e responsabilidade da 
verificação de Pressão Venosa Central (PVC) pela equipe de Enfermagem. Parecer 001/2013. 
Disponível em http://www.coren-ro.org.br/instalacao-e-responsabilidade-da-verificacao-de-
pressao-venosa-central-pvc-pela-equipe-de-enfermag_690.html Acesso em 30/06/2020 às 17:42h. 
 
5. HISTÓRICO DE REVISÃO 
 
https://www.coren-df.gov.br/site/wp-content/uploads/2015/12/parecercorendf_2015-03.pdf
https://www.coren-df.gov.br/site/wp-content/uploads/2015/12/parecercorendf_2015-03.pdf
http://www.hupe.uerj.br/hupe/Administracao/AD_coordenacao/AD_Coorden_public/POP%20CDC%20068.%20INSTALA%C3%87%C3%83OE%20VERIFICA%C3%87%C3%83O%20DE%20PVC%20(%20POR%20COLUNA%20DE%20AGUA).pdf
http://www.hupe.uerj.br/hupe/Administracao/AD_coordenacao/AD_Coorden_public/POP%20CDC%20068.%20INSTALA%C3%87%C3%83OE%20VERIFICA%C3%87%C3%83O%20DE%20PVC%20(%20POR%20COLUNA%20DE%20AGUA).pdf
http://www.hupe.uerj.br/hupe/Administracao/AD_coordenacao/AD_Coorden_public/POP%20CDC%20068.%20INSTALA%C3%87%C3%83OE%20VERIFICA%C3%87%C3%83O%20DE%20PVC%20(%20POR%20COLUNA%20DE%20AGUA).pdf
http://www.coren-ro.org.br/instalacao-e-responsabilidade-da-verificacao-de-pressao-venosa-central-pvc-pela-equipe-de-enfermag_690.html
http://www.coren-ro.org.br/instalacao-e-responsabilidade-da-verificacao-de-pressao-venosa-central-pvc-pela-equipe-de-enfermag_690.html
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D’ÁGUA NO PACIENTE CRÍTICO 
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VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO 
1 30/06/2020 
Ajuste de objetivos, reformulação dos cuidados de Enfermagem 
em tópicos e padronização gramatical na descrição dos 
procedimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elaboração 
Ana Carla Lopes Silva Bezerra/ENF 
Danielly Raquel de Souza Fernandes Guerra/Chefe da UPA 
Verusa Fernandes Duarte/DVEM 
Data: 30/06/2020 
Análise 
Cicero Emanoel Alves Leite – Setor de Vigilância em Saúde e 
Segurança do Paciente 
Data: 28/07/2020 
Conforme Processo SEI Nº 23771.004581/2020-85 
Aprovação 
Sonally Yasnara Sarmento Medeiros Abrantes - Chefe da 
Divisão de Gestão do Cuidado 
Data: 29/07/2020 
Conforme Processo SEI Nº 23771.004581/2020-85