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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENFERMAGEM PROPEDEUTICA E PROCESSO DE CUIDAR NA SAUDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE MARIA APARECIDA DA SILVA R.A: 2079699 PROF.RAQUEL B.S ZUNTA POLO: BARUERI DATA: 09/10 / 2022 A 04/11/ 2022 SUMARIO 1 REFLEXOS NEUROLOGICOS DO RECEM-NASCIDO 2 BANHO DO RECEM NASCIDO 3 MEDIDAS ANTROPOMETRICAS, SSVV E EXAME FISICO DA CRIANÇA 4 MEDICAÇÃO EM PEDIATRIA 5 PUNÇÃO VENOSA PERIFERICA EM PEDIATRIA 6 INSERÇÃO DE SONDA NASOENTERICA EM PEDIATRIA 7 INSERÇÃO DE SONDA NASOGASTRICA EM PEDIATRIA 8 BOLSA DE COLETA DE URINA EM PEDIATRIA 9 SONDAGEM VESICAL NA PEDIATRIA 10 OXIGENOTERAPIA POR CATETER NASAL 11 ASPIRAÇÃO DE VIA AEREA SUPERIOR 12 SUPORTE BASICO DE VIDA EM PEDIATRIA PARA PROFISSIONAIS DE SAUDE 13 OVACE-Obstrução de Vias aéreas por corpo estranho 14 Referencias bibliográficas Aula 1 ROTEIRO 1- REFLEXOS NEUROLOGICOS DO RECEM NASCIDO Reflexos são respostas automáticas a um estímulo externo, tendem a desaparecer no decorrer dos primeiros meses de vida. Assim que nasce é avaliado na criança movimentos reativos a determinados estímulos externos. Alguns dos principais reflexos primários avaliados: a) Reflexo de Moro: É desencadeado pela queda súbita da cabeça, amparada pela mão do examinador. Observa-se extensão e abdução dos membros superiores seguida por choro. Deve desaparecer após o quinto mês de vida. b) Reflexo de busca: Ao toque com o dedo no canto da boca a criança deve abrir a boca e virar a cabeça para o lado estimulado. c) Reflexo tonico-cervical assimétrico: rotação da cabeça para um lado , extensão do membro superior e membro inferior do lado facial e flexão dos membros contra laterais, a atividade é bilateral. d)Reflexo de fuga à asfixia: Colocar a criança em decúbito ventral no leito, com a face voltada para o colchão. Em segundos o RN deverá virar o rosto liberando o nariz para respirar. e) Reflexo Palmar e Plantar: Pressiona o polegar contra a sola do pé da criança, logo abaixo dos dedos. Observa-se a flexão dos dedos, este sinal desaparecerá aos 15 meses de vida. f) Reflexo de marcha: Posicionado de pé, coloca-se apenas um pé sobre uma superfície plana. O outro pé faz movimento de caminhar. Desaparece após 4 a 6 semanas de vida. g) Reflexo de sucção h) Reflexo de Babinski: Estimular a região plantar do pé ao longo da margem lateral, partindo do calcanhar, espera-se que os dedos se afastem, sendo que o dedão (primeiro pododáctilo), exibe dorsiflexão e os demais exibem hiperextensão, abrindo-se para fora. Este sinal desaparece após um ano de vida. RESULTADO E DISCUSSÃO O processo de desenvolvimento e evolução do recém-nascido é progressivo caracteriza-se por aperfeiçoamento e aquisição de capacidades de realizar funções complexas através do neurodesenvolvimento motor e cognitivo quando saudável. Os reflexos são parâmetros para avaliar o estado de saúde do recém nascido e suas condições prováveis de crescimento e também direcionar para o auxílio profissional caso sejam encontradas anormalidades. ROTEIRO 2- BANHO DO RECEM-NASCIDO O primeiro banho de um recém nascido saudável pode ser realizado quando estiver com a temperatura corporal normal entre 36.8 e 37.2 axilar. A idade do recém nascido a condição clínica e a estabilidade do desenvolvimento devem ser consideradas previamente o tipo de banho que será ofertado se no leito ou de imersão. Deve ser lavado couro cabeludo, face, pescoço, mãos e região genital o excesso de vernix caseoso pode ser removido da pele, mas não é necessária sua total remoção. A rotina do banho pode ser iniciada antes da queda do cordão umbilical este deve ser lavado com sabonete líquido e água, verificar presença de hiperemia ou secreção na base do coto secar e aplicar álcool 70% utilizando gaze estéril. Medidas de segurança devem ser tomadas Separar todo o material necessário A temperatura da água deve estar entre 37 e 37.5 C A profundidade da água deve cobrir o quadril do bebê A temperatura ambiente deve estar entre 21 e 22C RESULTADO E DISCUSSÃO O banho do recém nascido pode se tornar uma tarefa relativamente fácil e agradável se tomado todos os cuidados necessários e a técnica recomendados pela professora Raquel B.S Zunta. ROTEIRO 3 – MEDIDAS ANTROPOMETRICAS, SSVV E EXAME FISICO DA CRIANÇA As medidas de altura, peso, perímetro torácico e o cefálico que deve ser verificado em todas as crianças com menos de dois anos. Verificadas em todas as visitas periódicas e na admissão e alta em internação. O IMC (índice de massa corporal) é um indicador da relação entre peso e altura e demonstra a presença de risco ou sobrepeso, baixo peso em crianças e adolescentes. Na aula prática ministrada pela Professora Raquel B S Zunta, foi demonstrado os recursos materiais e ensinado a técnica de como verificar as medidas da criança do nascimento a adolescência, da mulher gestante como também os cuidados de segurança ao realizar o procedimento. AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS Na aula de avaliação dos sinais vitais foi realizada explanação teórica dos parâmetros vitais peculiares de cada idade inclusive no intra trabalho de parto, de forma didática e esclarecedora, compreendendo a frequência cardíaca, respiratória e pressão arterial. Prosseguindo com a realização do exame físico da criança. No exame físico da criança foi enfatizado a técnica e o objetivo dessa avaliação, iniciando com a avaliação neurológica, seguida da pele, cabeça e pescoço, olhos, ouvidos, nariz, boca, tórax e pulmões, abdômen, órgãos genitais, membros superiores e inferiores. Ausculta pulmonar: tipos de sons característicos normais e anormais; Ausculta cardíaca: No coração avaliar tempo de enchimento capilar que dever ser menor que 3 segundos. Na região do tórax os focos cardíacos aórtico tricúspide e mitral são avaliados quanto a qualidade, intensidade ritmo e frequência. No abdome segue obrigatoriamente a sequência: inspeção, ausculta e percussão a palpação em último lugar. Órgãos genitais masculino e feminino e região anal, avaliar presença de lesões, abertura, condições de higiene. Nos membros inferiores e superiores ( MMSS e MMII ), amplitude de movimentos, tônus muscular e a posição de joelhos, mãos e pés. RESULTADO E DISCUSSÃO Para realizar o exame físico completo fazemos uso dos nossos sentidos da visão, audição tato, olfato e aplicamos as técnicas cientificas correspondentes cada parte do corpo, que compreendem Inspeção, palpação, percussão e ausculta e utilizamos também instrumentos específicos que nos auxiliam a realizar o exame que são: O estetoscópio, o esfignomanometro, o termômetro, o otoscopio, a lanterna e balança de precisão. O profissional deve conhecer e se familiarizar com o uso desses instrumentos e a identificar e classificar os tipos de sons característicos emitidos pelo corpo como normais e anormais para que possa com segurança e efetividade diagnosticar e prescrever os cuidados e intervenções de enfermagem. ROTEIRO 4 - PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM PEDIATRIA INTRODUÇÃO A aula pratica no dia 05 de novembro de 2022, teve como tema as vias de administração de medicação em crianças. A assistência prestada à criança adolescentes e neonatos requer conhecimento especifico sobre as suas peculiaridades. A administração de medicamentos consiste na preparação e introdução destes no organismo humano. Podem ser administradas por vias: oral ou sub lingual, intranasal e inalatória, otológica, ocular, tópica ou dérmica, retal intramuscular e a intravenosa. O cateter periférico IV pode permanecer por um maior período contanto que não haja sinais de infiltração ou inflamação local, a troca não segue um modo rotineiro e sim de necessidade. O tipo de abordageme as explicações afetam diretamente o sucesso na hora da administração, orientações dadas pelo enfermeiro devem ser de linguagem simples e compatível com a capacidade cognitiva da criança. . RESULTADO E DISCUSSÃO A administração de medicação em crianças pode ser um desafio para o profissional, que precisa estar preparado e habilitado todos os procedimentos devem ser realizados de maneira precisa e habilidosa. A realização dos cálculos e a administração da medicação são essenciais para a realização da assistência de enfermagem específica da criança. Os pais e crianças devem receber as informações básicas sobre a necessidade de realização de qualquer procedimento, no caso de medicação intramuscular e endovenosa procurar fazer com que seja o menos traumático possível. O preparo emocional da criança minimiza o impacto negativo de um procedimento invasivo como injeções, punção venosa para coleta de sangue, e outros. A paciência e calma é uma necessidade, o risco de sintomas associados a fobias de pessoas vestidas de branco, e outros traumas podem ser desenvolvidos criando mais dificuldades na vida da criança. Dos cuidados de enfermagem a serem observados para quaisquer vias de administração em primeiro lugar se certificar do nível de consciência da criança. Se consciente de acordo com a idade e avaliar a capacidade de receber a medicação quando por boca se é capaz de engolir sem dificuldade, soluções em pequenas quantidades devem ser ofertadas em seringas de utilização via oral. Há risco de broncoaspiração em alguns casos, o enfermeiro deve previamente solicitar avaliação médica e sugerir passagem de sonda gástrica se necessário passando então para via enteral. • A medicação tópica é aquela que se aplica diretamente na pele da criança cremes ou pomadas. • A medicação otológica é aquela de uso de solução instilada em gotas diretamente sobre a parede lateral do canal auditivo. • A medicação inalatória ou intranasal utiliza aerossóis sprays com acessórios tipo espaçadores ou gases como veículo de administração identificados por cores, instalados no painel ou régua de gases que se encontram instalados na parede acima da cabeceira dos leitos ou acondicionados em torpedos . São o oxigênio e o ar comprido tem ação no sistema respiratório e são utilizados na administração de inalação puro ou acrescido de medicação própria conforme prescrição médica. Todas as conexões utilizáveis na rede de gases coincidem com as cores indicadas padronizadas universalmente. Exemplo: para inalações com oxigênio utilizar somente conectores na cor correspondente que é a verde, para o ar comprimido amarelo. Via Parenteral São as vias intradérmica, subcutânea, intramuscular e intravenosa que compreendem as medicações injetáveis. As medicações possuem apresentações na forma liquida ou em pó estas devem ser diluídas e reconstituídas conforme instruções do fabricante para soluções injetáveis. A via denominada parenteral para serem administradas atravessam a barreira dos tecidos da pele e necessitam do uso de seringas e agulhas apropriadas. Nesta via de administração de medicamentos é necessário o uso de seringas e agulhas compatíveis com a estrutura corporal da criança. A seringa de 1 ml é utilizada na via intradérmica ou subcutânea, seringas de 3 ml e 5 ml na via intramuscular. (As seringas de 1,3 e 5ml também podem ser utilizadas para medicações intravenosas conforme a medicação e recomendação do laboratório fabricante). Seringas de 10 ml e 20 ml para via intravenosa, para crianças preferencialmente se faz uso também da câmara graduada ou bureta. As agulhas: 13x4,5 utilizada na via intradérmica e subcutânea, 25x7 e 30x7, 30x8 na via intramuscular conforme idade e musculatura da criança. E a 40x12 é utilizada apenas para aspiração de medicamentos durante o preparo. O preparo deve ser realizado em local limpo, silencioso, respeitando a técnica de manipulação dos fármacos. Princípios de segurança na administração de medicamentos: Explique aos pais a importância da colaboração ,e à criança de acordo com a idade que deve permanecer imóvel no momento da introdução do cateter .As crianças identificam agulhas como algo assustador e doloroso requer paciência e segurança por parte do profissional, é recomendável que seja realizado por dois profissionais, enquanto um contem a criança para facilitar a agilizar na realização da punção. Avaliar de hora em hora a presença de complicações no local da punção intravenosa mantida com infusão continua, deve-se observar anormalidades como: vermelhidão, edema se observado parar imediatamente a infusão e realizar nova punção. Realizar checklist para os 11 certos: 1 Dose certa 2. Via certa 3. Hora certa 4. Paciente certo 5. Medicação certa 6. orientações ao paciente 7. Anotação correta 8. Compatibilidade medicamentosa 9. Direito de recusar a medicação 10. Validade 11. Aspecto da medicação ROTEIRO 4 - MEDICAÇÃO INTRAVENOSA (IV) 5 –PUNÇÃO VENOSA PERIFERICA EM PEDIATRIA INTRODUÇÃO AULA A punção venosa periférica é um dos procedimentos pertinentes ao profissional de enfermagem. Consiste na introdução de um cateter venoso numa veia periférica preferencialmente de maior calibre realizado com técnica adequada a fim de administrar medicação ou coleta de sangue. OBJETIVOS A medicação intravenosa é um dos procedimentos de enfermagem mais executados, uma via necessária para a administração de fármacos, soluções liquidas, salinas como soro com eletrólitos, sangue e hemocomponentes. Na realização de exames de imagem via para injetar contraste, por exemplo; Manter a veia permeável para administrar medicação por um determinado período de tempo, durante internação da criança. O local de inserção dever ser fixado com fita adesiva porosa e coberto por um filme transparente semipermeável de forma que o local possa ser visualizado constantemente. MATERIAIS: A UTILIZAÇÃO DE BOMBAS DE INFUSÃO As bombas de infusão são aparelhos que controlam o volume a ser administrado em ml/h,ou programações distintas desde neonatos a adultos. Há vários modelos no mercado as tipas seringas, volumétricas, podem ser utilizadas para infusão tanto parenteral como enteral, mas já existe no mercado bombas exclusivas para administração exclusiva. . Foto- 1.1 bomba de seringa. RESULTADO E DISCUSSÃO Para obter sucesso é necessário conhecimento da anatomia da rede venosa e dos tipos de dispositivos para melhor escolha idade e tipo físico da criança com a finalidade de administrar medicação e ou hidratação através da infusão de soluções farmacológicas como também coleta de amostra de sangue para exames laboratoriais. Lembrando que para o profissional de enfermagem existe uma certa pressão no momento da execução do procedimento o devendo manter a calma e preparar-se adequadamente. É um procedimento relativamente doloroso, que causa apreensão ao paciente principalmente no caso de crianças, deve ser realizado o mais rápido possível evitando o estresse. Limitar o número de tentativas por profissional, no máximo duas. Na aula prática em, ministrada pela enfermeira Professora Raquel B S zunta o tema foi abordado com explanação teórica e prática sobre a inserção de um cateter venoso periférico. Sobre os locais indicados para atender à necessidade da terapia intravenosa. Alertando ainda sobre os cuidados pré e pós a realização do procedimento. Apresentou os artigos mais comuns existentes no mercado e a demonstração na prática com a participação e colaboração de todos os discentes. E as veias de escolha para punção são: cefálica, basílica e mediana localizadas na superfície dorsal e ventral dos antebraços e as do plexo venoso no dorso da mão. Deve-se considerar a não limitação ou restrição de mobilidade do paciente. Evitar membros comprometidos por lesão,cicatrizes a punção em membros inferiores, caso seja absolutamente necessário no caso de urgência, em virtude do risco de embolias tromboflebites, tempo permitido de permanência do cateter na veia. Riscos Possibilidade de infiltração, apresentar edema, vermelhidão que são sinais de inflamação local, denominado flebites. Em relação ao tempo permitido há um protocolo preconizado pela ANVISA (Agência Nacional de vigilância sanitária) que estabelece o prazo de 72 a 96hs (site biblioteca.cofen.gov.br/) porém essa é uma situação relativa, que necessita da avaliação minuciosa do profissional de enfermagem. Deve manter vigilância constante sobre o local do cateter, procurando observar os sinais de extravasamento, irritações na pele por infusão de drogas vesicantes, no caso positivo retirar imediatamente o cateter. Uma das principais vias de entrada de microrganismo na corrente sanguínea se dá pelas conexões das linhas de infusão. Um cuidado de enfermagem é realizar a limpeza das conexões com algodão ou swab embebido em álcool 70% a cada manipulação. Benefícios: • Rapidez da ação do fármaco, uma vez que atinge imediatamente a corrente sanguínea. Dispositivos venosos Existe no mercado artigos tais como o cateter intima (figura acima) e o jelco cateter agulhado, que são dispositivos flexíveis onde a agulha é envolvida por um mandril, e após a punção a agulha é retirada ficando na veia apenas a parte flexível. São graduados; quanto maior o número menor o calibre. Dispositivos de acesso venoso central serão exclusivamente puncionados por médicos, a enfermagem administra medicação e é responsável por cuidados com a manutenção do cateter. As conexões de linha como equipos possuem uma câmara de gotejamento que permitem a passagem das gotas, macrogotas e microgotas devem ser conectados ao soro e este aos cateteres que estão introduzidos nas veias. O controle de gotejamento é feito por gravidade ou por usos de bombas de infusão. Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA-NC http://dosporlacarretera.blogspot.com/2008_10_01_archive.html https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/ Conclusão A punção venosa só pode se tornar eficiente e executada com sucesso na primeira tentativa com a prática repetidas vezes. O profissional iniciante deve sempre tentar no máximo duas vezes no paciente, não conseguindo deverá solicitar ajuda de outro profissional, isso é habilidade técnica. Todavia o conhecimento da anatomia e da rede venosa é imprescindível para melhor escolha do local e dos dispositivos adequados. ROTEIRO 6 e 7 - INSERÇÃO DE SONDA NASOGASTRICA E NASOENTERICA EM PEDIATRIA INTRODUÇÃO A passagem de sonda nasogástrica, procedimento executado pela enfermagem necessita de prescrição médica para ser realizado. Com o objetivo de remover conteúdo gástrico (gás e líquidos, substâncias descomprimir o estomago); realizar lavagem gástrica e diagnosticar a motilidade intestinal, administrar medicação e alimentos. A sonda nasogástrica é um tubo de polivinil curto ou longo (a mais comumente usada é a sonda Levine possui numeração que designa o calibre deve ser escolhido conforme idade e tipo físico da criança conforme rotina técnica. 2.1 Criança recendo leite materno por sonda nasoentral. MATERIAIS Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA-NC https://www.galiciaconfidencial.com/noticia/109547-tension-laboral-idade-nai-factores-poden-provocar-parto-prematuro https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/ • Bandeja • Sonda gástrica Tipo Levine adequada ( 4,6, 0u 8 ) • Lidocaína gel 2% • Seringa 10ml-gaze • Fita adesiva hipoalergênica • Estetoscópio • Luva de procedimento • Toalha • Frasco coletor p drenagem REALIZAÇÃO • Higienizar as mãos • Orientar paciente, e os pais em relação ao procedimento. • Na posição sentado medir com a própria sonda a partir da extremidade iniciando da ponta do nariz ao lóbulo da orelha até o apêndice xifoide e a cicatriz umbilical daí mais 3cm, marcar com tirinha de fita adesiva. • Lubrificar a sonda com xilocaína gel e introduzir delicadamente na narina do paciente até a marca chegar na base narina. • Testar se esta locada, injetando ar com seringa de 2 a 10ml ( conforme a idade da criança ) e auscultar com estetoscópio, na base do apêndice xifoide para ouvir ruídos hidroaéreos, confirmando , fixar a sonda evitando tracionar a narina aspirar a sonda com seringa de 5ml,usando pouca pressão e observar o retorno do conteúdo gástrico. Fixar a sonda conforme protocolo da instituição. INSERÇÃO DE SONDA NASOENTERAL INTRODUÇÃO A sonda nasoenterica de poliuretano ou silicone 6 a 10F (criança) possui calibre fino, acompanha fio guia no seu interior e tarja radiopaca que permite controle radiológico e sistema de fechamento exclusivo. Para esse tipo de sonda é necessário fazer RX para confirmação do posicionamento correto. Introduzida pela narina ou boca até o estomago ou intestino (duodeno ou jejuno) sua função é a alimentação, procedimentos da nutrição enteral e medicação também é utilizada para drenagem. DISCUSSÃO E RESULTADOS Na aula ministrada em 05 de novembro 2022, a enfermeira professora Raquel S B Zunta, revisou a teoria indicando as necessidades e situações que requerem o uso das sondas nasogástrica e nasoenterica, em bebes e crianças o método de inserção é similar o que difere é a locação e peculiaridades do uso de uma ou de outra. Nos apresentou os materiais necessários e demonstrou na “prática” em boneco a realização do procedimento. Acompanhando e orientando posteriormente a realização do procedimento pelos alunos de maneira didática e de fácil compreensão. 2.2 inserções de sonda nasogástrica em laboratório de aulas práticas. Materiais: sonda nasoenteral (imagem acima) 1. Bandeja 2. Luva de procedimento 3. xilocaína gel 4. Seringa 10ml 5. 10 ml de solução salina 0,9% 6. Gaze 7. Fita adesiva hipoalergênica 8. Sonda nasoenterica de poliuretano ou silicone adequada 9. Estetoscópio 10. Toalha Realização da técnica CONCLUSÃO Seguindo técnica e o passo a passo do que foi ensinado, considero que é possível sim realizar o procedimento no paciente com sucesso sem intercorrências. A explanação teórica e a aplicação da técnica tornam capaz o aluno de reunir os materiais necessários e adequados e também realizar o procedimento com segurança. ROTEIRO 8 BOLSA DE COLETA DE URINA NA PEDIATRIA Coletor de urina masculino e feminino Para meninos inserir o pênis e o escroto pela abertura da bolsa: a adesão entre o períneo e a bolsa deve ser feita na altura da e vá pressionando o adesivo para cima em direção a sínfise púbica, é muito importante realizar a higiene local previamente. Para meninas, posicione a metade de baixo da bolsa sobre o períneo e vá pressionando o adesivo para cima em direção a sínfise púbica. É utilizado para realizar coleta de amostra de urina em crianças pequenas, possui adesivo que deve ser aplicado na pele envolvendo a região genital com a bolsa de plástico transparente realizar higiene intima com clorexedina aquoso previamente. Não deve permanecer por tempo superior a 60 minutos. Caso a criança não apresente diurese é necessário trocar o coletor para evitar contaminação e comprometer o exame. AULA PRÁTICA ROTEIRO 9 - SONDAGEM VESICAL FEMININA e - SONDAGEM VESICAL MASCULINA INTRODUÇÃO A infecção do trato urinário (ITU) é caracterizada pela invasão e proliferação de bactérias no trato urinário do indivíduo, podendo levar ao acometimento do rim. Prevalente em todas as faixas etárias, principalmente mulheres e crianças A Sondagem vesical consiste na introdução de um dispositivo na bexiga via uretra, em pacientes do sexo feminino e masculino. A sonda vesical é numerada em calibres adequadospara a idade das crianças e ou tipo físico. São encontradas em material plástico e de silicone, podem ter 2 ou 3 vias (no caso de irrigação da bexiga pós cirurgia com soluções estéreis como soro). Possuem fio guia aquelas de calibre menores para facilitar a introdução, fixação, destilada através de seringa na via identificada, especifica o volume a ser injetado, e devessem ser conectados a um coletor de sistema fechado onde o conteúdo drenado é depositado. Estas são chamadas de sonda vesical de demora, por serem indicadas para maior tempo de uso. Há também a Sonda vesical de alívio esta não possui fio guia, como o próprio nome se refere, utilizada para drenagem única de urina, cateterismo intermitente em crianças com bexiga neurogênica num ambiente estéril respeitando a mesma técnica das sondas de demora. Para inserção de todos os tipos de sonda faz-se higiene intima previa e anti-sepsia da genitália masculina e feminina seguindo a sequência da literatura. Trata-se de um procedimento invasivo de competência do profissional enfermeiro capacitado, conforme determina a resolução do Cofen n.450/2013 através do domínio da técnica e conhecimento Seleção do tamanho do cateter vesical IDADE (em anos) 0 A 2 6F 2 A 5 6 A 8F 5 A 10 10 A 16 8 A 10F 10 A 12F solido da anatomia humana. A necessidade pode ser avaliada pelo enfermeiro, mas o procedimento exige ser prescrição médica. OBJETIVO A finalidade da inserção de cateter vesical é promover a drenagem do fluxo urinário em situações em que há incapacidade de eliminação espontânea, caracterizado por retenção ou obstrução. Em pré - pós cirúrgico, para controle rigoroso do volume parâmetros para intervenções médicas no cálculo de balanço hídrico em paciente geralmente em UTI. RISCOS Infecção do trato urinário relacionado ao cateter vesical. Recomenda-se o mínimo de tempo de uso possível. Cuidados monitorar exames de laboratório para controle por amostra de urina. MATERIAIS 1. kit sondagem vesical (cuba rim, pinça pean, cúpula) 2. kit com um campo estéril e um campo fenestrado 3. sonda vesical de escolha 4. Coletor de urina sistema fechado, com válvula anti refluxo 5. seringa de 5ml bico slip 6. ampola de água destilada 7. Fita adesiva porosa para fixação 8. Xilocaína gel uso único 9. Pacotes de gaze estéril 10. Luvas de procedimento 11. 1 par de luvas estéril 12. Solução antisséptica clorexedina aquosa 0,2 ou 0,5% 13. EPIs- óculos, máscara comum, e avental descartável. CONCLUSÃO Na aula ministrada em pela professora Enfermeira Raquel B S Zunta , foi realizado a explanação teórica com apresentação das sondas e materiais necessários à realização do procedimento como também o uso de EPIs e a demonstração da “prática” em bonecos no laboratório com a participação dos alunos. Enfatizou que o enfermeiro deve tomar condutas de prevenção e de tratamento adequados quanto ao risco e benefícios do uso da sondagem vesical, direcionando o cuidado de enfermagem individualmente. ROTEIRO 10 – OXIGENOTERAPIA POR CATETER NASAL INTRODUÇÃO A oferta de oxigênio suplementar melhora a ventilação pulmonar e perfusão periférica dos tecidos e corrige acidose respiratória. Mantem o nível de saturação acima de 90% evitando os danos causados pela hipóxia. CATETER NASAL TIPO OCULOS É NUMERADO POR TAMANHO PARA CRIANÇAS 6,8 OU 10. COMO INSTALAR Escolhido o cateter ideal é necessário uma extensão e frasco umidificador e conecta-lo a rede de oxigênio que se encontra no painel de gases a beira leito ou torpedo individual, é ofertado em litros por minuto conforme prescrição medica .Algumas instituições disponibilizam protetores adesivos para serem colocados na face e orelhas do paciente evitando o atrito da cateter na pele fator de risco para aparecimento de lesões. A máscara de Venturi possibilita o controle da fração de inspirada de oxigênio (FiO2), fornecida ao paciente evitando oferta em excesso que é nociva. Oxigenoterapia por inalação: A nebulização é um tipo de procedimento que utiliza a inalação de vapores como via de ofertar medicamentos que melhoram a expansão pulmonar e fluidifica secreções facilitando a remoção e consequente melhoria do padrão respiratório. ROTEIRO -11 ASPIRAÇÃO DAS VIAS AEREAS SUPERIORES INTRODUÇÃO A aspiração endotraqueal é um procedimento realizado por profissional de enfermagem, na inserção de uma sonda no tubo endotraqueal ou cânula traqueal conectado à rede de vácuo ou aspirador portátil elétrico. Para realizar a retirada por aspiração de secreções acumuladas nas vias áreas inferiores e superiores, o que dificulta a respiração do paciente causando dessaturação. Na execução de técnica estéril é obrigatório o uso de EPIs. Para realizar aspiração de vias aéreas superiores • MATERIAIS: • Aspirador portátil ou sistema de aspiração • EPI (máscara de proteção, avental, luvas de procedimento) • Sonda de aspiração • Recipiente com água potável METODO 1. Lavar as mãos 2. Reunir o material e levar para junto do paciente 3. Orientar o paciente e solicitar cooperação 4. Paramentar-se com os EPIs 5. Testar o sistema de aspiração 6. Conectar a sonda, mantendo-a protegida na própria embalagem 7. calçar as luvas 8. com a mão dominante, segure a sonda de aspiração, próximo da regi~]ao da válvula. 9. Introduzir a sonda de aspiração sem acionar a sucção, delicadamente em cada narina, alternadamente, alongando o movimento até a faringe ou até provocar tosse ou ter resistência, tracionar um pouco 10. Tracione um pouco e inicie a aspiração em seguida retirar a sonda lentamente realizando a sucção, com movimento circulares, ocluindo a válvula com o dedo polegar 11. repetir quantas vezes for necessário 12. realizar a aspiração oral delicadamente introduzindo a sonda sem sucção na boca 13. aspirar em toda cavidade bucal 14. ao terminar limpar o sistema aspirando gua 15. Deixar montado o sistema de aspiração e proteger a extremidade 16. Retirar as luvas 17. Retirar os EPIS 18. Recolher o material 19. Deixar a unidade em ordem 20. lavar as mãos 21. anotar o procedimento realizado no paciente Observação: Manter intervalo de 30 segundos entre as incursões de aspiração para evitar desconforto respiratório no paciente. Na aula prática, a professora enfermeira Raquel S B Zunta, demonstrou como executar o procedimento, e os materiais necessários e os tamanhos de acordo com a idade e tipo físico do paciente. Acompanhando posteriormente todos os alunos na realização. ROTEIRO 12 – SUPORTE BASICO DE VIDA EM PEDIATRIA PARA PROFISSIONAIS DE SAUDE A RCP É é indicada para qualquer situação na qual não haja respiração ou batimentos cardíacos, todos os profissionais da saúde têm o devem ser capazes de identificar a situação e realizar as manobras de ressuscitação. Exemplo: Em pediatria quando a frequência cardíaca de um bebê for de 60 bpm, é sinal de alerta para iniciar as reanimações, pois a frequência normal ideal para a idade é de 100 a 220 bpm. O Suporte Básico de vida (SBV) é um protocolo de atendimento universal no qual se estabelece o reconhecimento e a realização das manobras de ressuscitação cardiopulmonar(RCP) com o objetivo de manter a vitima de parada cardiorrespiratória(PCR),viva até a chegada de uma unidade de transporte especializada e suporte avançado de vida. AULA PRÁTICA ROTEIRO 13 OVACE – OBSTRUÇÃO DE VIAS AEREAS POR CORPO ESTRANHO A obstrução de vias por corpo estranho é bem frequente em crianças principalmente pequenas ou até mesmo engasgo, obstrução com o próprio leite materno por inexperiências das mães. A obstrução de vias aéreas pode ser leve ou grave. Obstrução de vias aéreas em recém-nascido como proceder: Em uma obstrução, vire o bebê posicione com a barriga para frente, sempre mantendo a cabeça inclinada para baixo, na região centraldo tórax do bebê entre os mamilos, faça cinco compressões utilizando os dedos indicadores médio. E repita o processo até a desobstrução completa com a saída de líquido ou objeto ingerido. Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC- ND https://efikerrey.blogspot.com/ https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/ https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/ REFERÊNCIAS Contraindicações da intubação gástrica. São Paulo, 2017. Disponível em: https://saude.umcomo.com.br/artigo/contraindicacoes-da-intubacao-gastrica-16011.html. Acesso em: 8 nov. 2022. PEDROSO, Leticia. Procedimentos Complexos de Enfermagem. São Paulo: 2017. Disponível em: https://docplayer.com.br/74843403-Procedimentos-complexos-de-enfermagem-profa-esp-leticia-pedroso.html. Acesso em: 9 nov. 2022. Brasil. Resolução COFEN nº 0450/2013. Dispõe sobre a Normatização do procedimento de Sondagem Vesical. Brasília-DF, 2013. Acesso em 09 nov. 2022 DOS SANTOS DE CAMPOS, Natália Pereira; ROSA, Cleiton Antônio; NUNES GONZAGA, Márcia Feldman. EXAME FISICO CARDIACO EM ENFERMAGEM. Revista saúde em Foco, [s. l.], ed. 9, 2017. Disponível em: https://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2018/06/054_examefisicocardiaco.pdf. Acesso em: 09 out. 2022. ADMINISTRAÇAO MEDICAMENTOS EM PEDIATRIA -1° ed. - EDITORA YENDIS Brasil. Resolução COFEN nº 358. Dispõe sobre a sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de enfermagem, e dá outras providencias. Brasília – DF,2009. Acesso em: 09 nov. 2022. JOSEFA GARDENAS BORRELL. Suely Alves COSTA, Lucena de BARROS. Coordenadores. ADMINISTRAÇAO DE MEDICAMENTOS EM PEDIATRIA – 1ºed. – São Paulo-SP: Yendis Editora 2016.