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Empreendedorismo e Plano de Negócio

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS 
 
 
JOÃO CARLOS TEIXEIRA DA SILVA 
 
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR - INDIVIDUAL 
 
 
 
 
✔ Empreendedorismo e Plano de Negócio 
✔ Administração Estratégica e Sistemas de Informação 
✔ Direito Empresarial e Trabalhista 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Patos-PB 
2014 
 
 
JOÃO CARLOS TEIXEIRA DA SILVA 
 
 
 
 
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR - INDIVIDUAL 
 
 
✔ Empreendedorismo e Plano de Negócio 
✔ Administração Estratégica e Sistemas de Informação 
✔ Direito Empresarial e Trabalhista 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Curso (Processos Gerenciais) 
da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as 
disciplinas: Plano de Negócios e Empreendedorismo; 
Administração de Sistemas de Informação; Direito 
Empresarial e Trabalhista; Seminário V. 
 
Prof(s): Larissa Zamarian Ducci; Karen Hiramatsu 
Manganotti; Luis Claudio Perini; Janaina Carla da Silva 
Vargas Testa. 
 
 
 
 
 
 Patos - PB 
 
Patos-PB 
2014 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
O atual cenário econômico mundial está vivendo um momento de 
constantes transformações, em que se opera a mais inovadora das revoluções já 
experimentadas. O ambiente e as formas de gestão das organizações vêm sendo 
completamente modificados em decorrência da transformação dos valores e das 
mudanças tecnológicas e demográficas ocorridas nos últimos anos. O ambiente 
empresarial está mudando continuamente, tornando-se mais complexo e menos 
previsível, e cada vez mais dependente de informação e de toda a infraestrutura 
tecnológica que permite o gerenciamento de enormes quantidades de dados. 
Este trabalho visa consolidar todos os conhecimentos adquiridos 
nas disciplinas: Empreendedorismo e Plano de Negócio, Administração Estratégica 
e Sistemas de Informação e Direito Empresarial e Trabalhista. Os temas foram 
colocados em tópicos para uma melhor explanação baseando-se em inúmeras 
fontes de pesquisas e conceitos teóricos de renomados conhecedores de 
administração para um melhor entendimento em resposta aos desafios propostos de 
uma forma bastante coerente e coesa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
Em 2013 a Endeavor, apoiada pelo Ibope Inteligência, realizou 
uma pesquisa sobre a cultura do empreendedor brasileiro, mostrando quais são os 
perfis de empreendedor brasileiro na atualidade. 
Parte dos dados revela que os negócios abertos por oportunidade 
foram superiores aos abertos por necessidade, o que demonstra que o brasileiro já 
não enxerga abrir um negócio próprio como opção caso não encontre um bom 
emprego, mas sim como opção de crescimento e independência financeira. 
A finalidade da segmentação, como destaca Amisha Miller, gerente 
da área de Pesquisa e Políticas Públicas da Endeavor, é esclarecer a melhor forma 
de apoiar e desenvolver produtos e serviços direcionados a cada perfil. “As 
organizações que se relacionam com empreendedores podem investir seu dinheiro 
de uma forma muito mais eficaz, criando produtos focados em grupos específicos e 
usando melhor os canais de comunicação para alcançá-los”, propõe. “Não podemos 
tratar os empreendedores (28% da população entre 16 e 64 anos) e os potenciais 
empreendedores (33% da mesma amostra) como um grupo padrão.” 
Em geral, os empreendedores com funcionários – que 
representam apenas 4% da população brasileira – são o perfil mais desenvolvido 
social e economicamente, independente do dado analisado. Possuem, por exemplo, 
a maior renda individual e familiar e o mais alto nível de escolaridade – 24% deles 
completou o ensino superior, enquanto a média dos empreendedores brasileiros é 
de 16%. Além disso, se utilizam de fontes de informação mais variadas do que o 
restante da população. 
A pesquisa reconhece ainda que, seja qual for o perfil do 
empreendedor, existe um grande déficit educacional a suprir. Entre os quatro 
maiores problemas enfrentados pelos empreendedores brasileiros, três estão 
ligados à falta de conhecimento, principalmente nos quesitos: gestão de pessoas, 
fluxo de caixa e como administrar um negócio. Soma-se a isso a informação de que 
muitos acreditam que o empreendedorismo é algo intrínseco às pessoas e, portanto, 
colocam o preparo em segundo plano. 
Ao analisar as relações de empreendedores com associações de 
classe e instituições de empreendedorismo, o estudo mostra que, embora quase 
100% dos proprietários de negócios formais conheça a maior organização em 
empreendedorismo no Brasil - o Sebrae - apenas 46% deles já teve algum tipo de 
relacionamento com a instituição. Entre os informais, a mesma taxa fica em 31%. 
Esta taxa é ainda mais baixa para outras instituições consideradas no estudo. 
“Atualmente, muitos cursos para empreendedores tem foco nas 
empresas e não no empreendedor em si”, avalia Amisha. “Com isso, é mais difícil 
chamar a atenção do empreendedor: ele reconhece os cursos de 
empreendedorismo como um benefício para a empresa, mas não para ele, como 
pessoa ou líder. Acreditamos que esta é uma das razões pelas quais os 
empreendedores não recorram aos cursos, embora saibam da sua existência.”, 
finaliza. 
Perfis de empreendedores: 
Conheça algumas características identificadas pela pesquisa no 
grupo de empreendedores formais: 
Apaixonado: autossuficientes e a maioria é mulher, entre 25 e 35 
anos. Em geral, atuam na área de saúde, estética e acessórios. As principais 
dificuldades encontradas por este perfil de empreendedor são a falta de investimento 
e de recursos financeiros. Pode se beneficiar de cursos sobre acesso a capital, 
inovação e networking. 
Antenado: geralmente jovens e com perfil de negócios em serviços. 
São bem informados e utilizam bastante a internet. As principais dificuldades 
encontradas são a incerteza em relação ao retorno financeiro e o risco de falência. 
Independente: são empreendedores geralmente estabilizados e 
maduros. Normalmente são casados e utilizam pouco a internet. Alguns exemplos 
são os donos de bar e vendedores ambulantes. As principais dificuldades são em 
relação ao acesso à informação e a conciliação da vida familiar à empresarial. 
Arrojado: são maduros e engajados. A maioria é composta por 
homens, e trabalham para fazer a empresa crescer. As principais dificuldades são a 
incerteza ao retorno financeiro e a dificuldade de conciliar a empresa com a vida 
pessoal. 
Pragmático: empreendedores geralmente jovens e por 
conveniência. Normalmente utilizam muito a internet e redes sociais. Costumam 
trabalhar sozinhos. As principais dificuldades são o baixo faturamento anual e a falta 
de investimento. 
Lutador: são empreendedores geralmente informais e estabilizados, 
mas que não faturam muito. Em sua maioria possuem menor nível de escolaridade e 
não acessam a internet. As principais dificuldades são a baixa renda e a falta de 
informações sobre como administrar o negócio. 
Abílio Diniz, presidente do conselho administrativo do Grupo Pão 
de Açúcar. Ele é uma referência no país. Depois de se formar em Administração, 
seu pai propôs abrir um novo tipo de negócio na época: um supermercado. O 
primeiro Pão de Açúcar continua na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, em São Paulo.Em 1968, já contava com 40 lojas e mais de 1.500 funcionários. Mas não foi tão 
simples, Abílio também enfrentou diversos problemas, como uma grande 
reestruturação administrativa nos anos 1990. Recentemente, vendeu 10,5 milhões 
de dólares em ações da rede ao grupo francês Casino. 
Luiz Seabra, sócio fundador da Natura. Uma das empresas mais 
conhecidas do país começou com uma fábrica, um Fusca e sete funcionários na Rua 
Oscar Freire, em São Paulo. Depois, com a entrada de Guilherme Leal e Pedro 
Passos, a Natura passou a mirar cada vez mais alto, crescendo assim no mercado 
nacional de cosméticos. Eles inauguraram uma forma especial de falar com o 
consumidor e o vendedor, que fez surgir um “jeito Natura” de ser. 
Alexandre Costa, fundador da Cacau Show. A tradição 
empreendedora de sua família os levou a comprar e revender chocolates de um 
fornecedor. Com 14 anos, ele vendia de porta a porta, mas em um determinado 
feriado de Páscoa não recebeu o produto encomendado. A situação traumatizou sua 
mãe, que nunca mais quis tocar um negócio de chocolate. Aos 17, insistiu em 
recomeçar e criou a Cacau Show. “O que deu errado para vocês talvez não dê para 
mim agora”, assegurou. Referência de pesquisa: 
http://www.endeavor.org.br/artigos/start-up/aprendendo-a-ser-empreendedor/7-case
s-inspiradores-de-sucesso 
 
 
Realmente é inegável, não apenas Abílio Diniz, Luiz Seabra e 
Alexandre Costa mas, todos os grandes empreendedores de sucesso tem como 
http://www.endeavor.org.br/artigos/start-up/aprendendo-a-ser-empreendedor/7-cases-inspiradores-de-sucesso
http://www.endeavor.org.br/artigos/start-up/aprendendo-a-ser-empreendedor/7-cases-inspiradores-de-sucesso
características um perfil otimista, lutador altamente perceptivo de tudo que lhes 
rodeiam além de pensarem sempre grande e saber onde querem chegar. 
Dornelas (2008) e Sarkar (2008) informam que, há alguns anos, 
se acreditava que o indivíduo nascia com uma habilidade específica para o 
empreendedorismo, que era um diferencial inato e quem não possuía essas 
características era, de certo modo, desencorajado a alavancar seus 
empreendimentos. Atualmente esse tipo de discurso se tornou um mito, pois esse 
processo empreendedor pode ser ensinado e assimilado por qualquer pessoa e o 
sucesso desse investimento depende de uma série de fatores internos e externos ao 
negócio, do perfil deste empreendedor e do modo como ele supera as dificuldades 
do seu dia a dia. 
 
Empresas de todos os tipos estão chegando à conclusão de que 
voltar mais sua atenção à estratégia é uma atividade muito vantajosa. Empresas 
pequenas, médias e grandes, distribuidores e fabricantes, bancos e instituições sem 
fins lucrativos, todos os tipos de organizações devem decidir os rumos que sejam 
mais adequados aos seus interesses. Os motivos dessa atenção crescente à 
estratégia empresarial são várias, algumas mais evidentes que outras. Dentre as 
causas mais importantes do crescimento recente do Planejamento Estratégico, 
pode-se citar que os ambientes de praticamente todas as empresas mudam com 
surpreendente rapidez. Essas mudanças ocorrem nos ambientes econômico, social, 
tecnológico e político. A organização somente poderá crescer e progredir se 
conseguir ajustar-se à conjuntura, e o Planejamento Estratégico é uma técnica 
comprovada para que tais ajustes sejam feitos de forma consciente e inteligente. 
Entender o comportamento do consumidor é algo que todas as 
organizações desejam alcançar. Assim, seria possível aumentar as vendas, bem 
como o nível de satisfação da clientela. O comportamento do consumidor é 
entendido como "o estudo dos processos envolvidos quando indivíduos ou grupo 
selecionam compram,usam, dispõem de produtos, serviços, idéias ou expectativas 
para satisfazer necessidades e desejos". É uma área interdisciplinar, envolvendo 
conceitos e ferramentas metodológicas de diferentes áreas de conhecimento tais 
como: psicologia, economia, sociologia, antropologia cultural entre outros. Deste 
modo percebe-se que entender o comportamento do consumidor não é nada fácil e 
para isso é necessário que as empresas cuidem de maneira correta da clientela. 
Cada ser humano possui uma personalidade distinta, que 
influenciará seu comportamento de compra. 
Richers (1984, p.49) afirma que "a personalidade de um indivíduo é 
composta de uma multiplicidade de componentes que incluem valores, atitudes, 
crenças, motivos, intenções, preferências, opiniões, interesses, preconceitos e 
normas culturais". 
De acordo com Kotler (1998), a personalidade é uma variável 
importante para análise do comportamento do consumidor. Contudo, é necessário 
classificar tipos de personalidade e estabelecer correlações fortes entre certos tipos 
de personalidade e escolhas de produto ou marca. 
 Fator e suas Variáveis 
 
Fator Cultural: Os fatores culturais exercem a mais ampla e profunda 
influência sobre o comportamento do consumidor. A cultura inclui valores básicos, 
percepção, preferências e o comportamento que a pessoa aprende da família e de 
outras instituições importantes. Os profissionais de marketing estão sempre se 
tentando detectar mudanças culturais que possam sugerir novas formas de servir 
aos consumidores. As subculturas são "culturas dentro de culturas" que possuem 
valores e estilos de vida distintos. As classes sociais são subcultura cujos membros 
têm prestígio social similar baseado em ocupações, renda, educação e outras 
variáveis. As pessoas com características culturais, subculturais e sociais distintas 
desenvolvem diferentes preferências por produtos e marcas. 
 Fator Social: Como os grupos de uma pessoa-família, amigos, 
organizações sociais que afetam fortemente a escolha de produtos e marcas. A 
posição da pessoa dentro de cada grupo pode ser definida em termos de papel e 
status. Todos esses fatores podem afetar profundamente as reações dos 
compradores, as organizações devem levá-los em consideração ao projetar suas 
estratégias de marketing. As decisões dos compradores também influenciadas por 
característica pessoais, que incluem a idade, ciclo de vida, situação econômica, 
estilo de vida, personalidade e auto-estima. Consumidores jovens diferem das 
necessidades de casais de aposentados; consumidores com renda mais elevada 
apresentam um padrão de compra diferente daqueles com renda menor. O estilo de 
vida dos consumidores constitui uma importante influência na escolha dos 
programas de marketing das empresas, atingindo seu alvo de consumidores com 
maior precisão. 
 
 Nos diferentes grupos sociais nos quais as pessoas participam ao 
longo de suas vidas, elas acabam assumindo diferentes papéis e posições sociais. 
Neste sentido diz Kotler (1998), escolham produtos que comuniquem seu papel 
status na sociedade. Churchill e Peter (2000, p.160) afirmam que "as pessoas de 
diferentes classes sociais tendem a fazer escolhas diferentes em relação a suas 
roupas, decoração doméstica, uso do tempo de lazer, escolha dos meios de 
comunicação e padrões de gastos". 
Fator Psicológico: "Nunca foi tão fácil entender e 'conhecer os 
consumidores", eles podem declarar suas necessidadese desejos, mas agir de 
outra maneira. Podem não estar a par de suas motivações mais profundas e 
responder apenas as influências de ultima hora. Antigamente os profissionais de 
marketing encarregados da tomada de decisões perderam o contato com seus 
consumidores, portanto, a maioria deles teve que empregar pesquisa de mercado. 
Fator Pessoal​: Fatores pessoais dizem respeito às características 
particulares das pessoas, ou seja, a momentos evidenciais pelas qual um indivíduo 
está passando, os quais acabam por interferir nos seus hábitos e nas suas decisões 
de consumo. Kotler (1998) apresenta cinco elementos que constituem os fatores 
pessoais: idade e estágio do ciclo de vida, ocupação, condições econômicas, estilo 
de vida e personalidade. 
 
a) Idade e estágio do ciclo de vida 
 
Salienta Kotler (1998, p.168) "que as necessidades e os desejos 
das pessoas modificam-se ao longo de suas vidas". Nesse sentido, Churchill e Peter 
(2000, p.162) comentam a existência dos ciclos de vida familiar, isto é, "conjunto de 
estágios pelos quais as famílias passam e que influenciam suas necessidades e a 
capacidade de satisfazê-las". 
 
b) Ocupação 
 
Diz respeito à profissão que o consumidor exerce. "Um presidente de empresa 
comprará ternos caros, passagens aéreas, títulos de clube, um grande veleiro",exemplifica Kotler 
(1998, p.169), ou seja, o trabalho dos consumidores influencia seus padrões de consumo. 
 
c) Condições econômicas 
Renda disponível, poupança e patrimônio, condições de crédito, atitudes em 
relação às despesas versus poupança. Eis, de forma resumida, os elementos que determinam. 
As condições econômicas, as quais, tendo-se por base Kotler (1998), afetam diretamente a 
escolha de produtos. 
 
d) Estilo de vida 
 
 É o padrão de vida expresso em termos de atividades, interesses e opiniões. 
Segundo Kotler (1998), é possível que empresas se posicionem no mercado através de 
associações entre seus produtos e o estilo de vida dos consumidores reais e potenciais dos 
mesmos. 
 
e) Personalidade 
 
 Cada ser humano possui uma personalidade distinta, que influenciará seu 
comportamento de compra. Richers (1984, p.49) afirma que "a personalidade de um indivíduo é 
composta de uma multiplicidade de componentes que incluem valores",atitudes, crenças, 
motivos, intenções, preferências, opiniões, interesses, preconceitos e normas culturais". De 
acordo com Kotler (1998), a personalidade é uma variável importante para análise do 
comportamento do consumidor. Contudo, é necessário classificar tipos de personalidade e 
estabelecer correlações fortes entre certos tipos de personalidade e escolhas de produto ou 
marca. 
 
O termo “​SWOT​” ​é um acrônimo das 
palavras​ ​Strenghts​,​ ​Weaknesses​,​ ​Opportunities​ ​e​ ​Threats​ ​que ​significam 
respectivamente: forças, fraquezas, oportunidades e ameaças​. 
A​ ​análise SWOT​ ​é uma ferramenta de gestão bastante difundida 
no meio empresarial para o estudo do ambiente interno e externo da empresa 
através da identificação e análise dos pontos fortes e fracos da organização e das 
oportunidades e ameaças às quais ela esta exposta. Apesar de parecer simples, 
esse método se mostra bastante eficaz na identificação dos fatores que influenciam 
no funcionamento da organização fornecendo informações bastante úteis no 
processo de planejamento estratégico. 
Pode-se dividir a análise SWOT em duas partes: a análise do 
ambiente interno, onde serão identificados os pontos fortes e os fracos, e a análise 
do ambiente externo, onde estão as ameaças e as oportunidades. 
O ambiente interno da empresa é formado pelo conjunto de 
recursos físicos, humanos e financeiros, entre outros, sobre os quais é possível 
exercer controle, pois resultam das estratégias definidas pelos gestores. Nesse 
ambiente é possível identificar os pontos fortes, correspondentes aos recursos e 
capacidades que juntos se transformam em uma vantagem competitiva para a 
empresa em relação aos seus concorrentes, e os pontos fracos que são as 
deficiências que a empresa apresenta em comparação com os mesmos pontos dos 
seus concorrentes atuais ou em potencial. 
Já o ambiente externo é composto por fatores que existem fora dos 
limites da organização, mas que de alguma forma exercem influência sobre ela. Este 
é um ambiente sobre o qual não há controle, mas que deve ser monitorado 
continuamente, pois constitui base fundamental para o planejamento estratégico. A 
análise do ambiente externo é comumente dividida em fatores macro-ambientais 
(questões demográficas, políticas, econômicas, tecnológicas e etc.) e fatores 
micro-ambientais (consumidores, parceiros, fornecedores e etc.) que devem ser 
constantemente acompanhados, antes e após o delineamento das estratégias da 
empresa. Desta forma, através deste acompanhamento será possível identificar em 
tempo hábil as oportunidades e as ameaças que se apresentam, pois considerando 
que os fatores externos influenciam de forma homogênea todas as empresas que 
atuam em um mesmo mercado alvo, só aquelas que conseguirem identificar as 
mudanças e tiverem agilidade para se adaptar é que conseguirão tirar melhor 
proveito das oportunidades e que menos danos sofrerão com as ameaças. 
Deve-se destacar que esta é uma análise bastante subjetiva, pois 
parte da proposta de se identificar os pontos negativos do objeto de análise e 
transformá-los em positivos, portanto, deve-se observar que um dos critérios para 
uma análise bem sucedida é que ela seja especifica, ou seja, tenha um 
direcionamento claro e objetivo, seja para a área de marketing, financeira, de 
recursos humanos ou outra. 
 
Ilustração: Camila Faria 
Referência : http://www.infoescola.com/administracao_/analise-swot/ 
 
Sistema de Informação 
Todas as funções da administração – planejamento, organização, 
liderança, e controle são necessárias para o bom desempenho da organização. Para 
apoiar essas funções, especialmente o planejamento e o controle, são de destacada 
importância os sistemas que fornecem informações aos administradores. 
Esses sistemas de informações estão ligados ao sistema 
físico-operacional e surgem da necessidade de desenvolver as operações 
fundamentais da firma. Podemos dizer até que esses sistemas são criados 
automaticamente pelas necessidades de administração operacional. Como exemplo: 
podemos citar: Os sistemas de informações de controle de estoque, de banco de 
dados de estrutura de produtos de processo de produção, de planejamento e 
controle da produção.Etc... 
A Importância do SIG para as Empresas 
Geralmente há dificuldade para avaliar, de forma quantitativa, qual o 
efeito benefício de um sistema de informações gerenciais, ou seja, a melhoria no 
processo decisório. 
Entretanto pode-se trabalhar com base numa lista de hipóteses 
sobre os impactos dos sistemas de informações gerenciais na empresa, o que 
propicia o executivo um entendimento, ainda que genérico, de sua importância. 
Segundo, (OLIVEIRA, 2002, p.185) pode-se afirmar que os sistemas 
de informações gerenciais podem, sob determinadas condições, trazer os seguintes 
benefícios para as empresas: 
• Reduçãode custos das operações; 
• Melhoria no acesso às informações, propiciando relatórios mais 
precisos e rápidos, com menor esforço; 
• Melhoria na produtividade, tanto setorial quanto global; 
• Melhoria nos serviços realizados e oferecidos; 
• Melhoria na tomada de decisões, por meio do fornecimento de 
informações mais rápidas e precisas; 
• Estímulo de maior interação entre os tomadores de decisão; 
• Fornecimento de melhores projeções dos efeitos das decisões; 
• Melhoria na estrutura organizacional, por facilitar o fluxo de 
informações; 
• Melhoria na estrutura de poder, propiciando maior poder para 
aqueles que entendem e controlam o sistema; 
• Redução do grau de concentração de decisões na empresa; 
• Melhoria na adaptação da empresa para enfrentar os 
acontecimentos não previstos, a partir das constantes mutações nos fatores 
ambientais; 
• Otimização na prestação dos seus serviços aos clientes; 
• Melhor interação com seus fornecedores; 
• Melhoria nas atitudes e atividades dos funcionários da empresa; 
• Aumento do nível de motivação das pessoas envolvidas; 
• Redução dos custos operacionais; 
• Redução da mão de obra burocrática; e 
• redução dos níveis hierárquicos 
 
 
Os sistemas de informações, como geradores de informações de 
caráter decisório, devem ser estabelecidos como processos de comunicação 
mediante os quais são fornecidos os elementos básicos para as decisões nos vários 
pontos da empresa. 
O SIG auxilia os executivos das empresas a consolidar o tripé básico 
de sustentação da empresa: quantidade, produtividade e participação. A qualidade 
não deve estar associada apenas ao produto ou serviço final. A qualidade deve 
envolver o nível de satisfação das pessoas no trabalho, associado a uma quantidade 
de vida que se estenda à sua estrutura pessoal, familiar e social. 
A produtividade não deve ser abordada como um assunto de tempos 
e métodos, de ergonomia ou de linhas de produção. Ela deve ir até o nível de 
produtividade global e consolidar a filosofia de comprometimento de todos para com 
os resultados parciais e globais da empresa. 
Para que a empresa possa usufruir as vantagens básicas do sistema 
de informações gerenciais, é necessário que alguns aspectos sejam observados, 
entre os quais podem ser citados: 
O envolvimento adequado da Alta e Média administração com o SIG; 
A competência por parte das pessoas envolvidas no SIG 
O uso de um plano-mestre. 
A atenção específica ao fator humano da empresa 
A habilidade dos executivos da empresa para tomarem decisões 
com base em informações. 
O apoio catalisador de um sistema de controladoria (contabilidade, 
custos e orçamentos). 
O conhecimento e a confiança no SIG. 
A adequada relação custo X benefício. 
Verifica-se que esses aspectos podem proporcionar adequada 
sustentação de desenvolvimento e implementação do SIG na empresa. E, por 
conseqüência, o potencial vantagens de um adequado SIG poderá ser mais bem 
usufruído pelos executivos da empresa. 
Vale chamar a atenção para cinco suposições comuns e erradas que 
têm levado os sistemas de informações gerenciais a fracassarem como solução para 
todo o tipo de problema empresarial, a saber: 
O executivo necessita muito de informações mais relevantes; 
O executivo necessita das informações que deseja; 
Entregues aos executivos as informações que ele necessita, suas 
decisões melhorarão; 
Mais comunicação significa desempenho melhor; 
Um executivo não tem que saber como funciona um sistema de 
informações. 
Um Intuito de eliminar tais elementos, atualmente trabalha-se com 
os.Sistemas 
em tempo real, de modo a proporcionar sistemas eficientes, 
devidamente integrados às decisões empresariais, assegurando a validade das 
ações. 
 
Tecnologias de Apoio: 
Podemos citar os seguintes: 
Leitura Ótica:​ Tecnologia e sistemas de leitura automática, 
normalmente. Efetuada por meio do conceito de código de barras. 
Scannerização:​ Tecnologia de copiagem de documentos, com 
palavras, números ou imagens, transformando – os em entradas de dados para os 
sistemas de informação. 
Coletores Eletrônicos de Dados:​ Tecnologia de Sistemas de 
coleta de dados de diversas origens, tipo cartão de ponto de trabalho automático, 
sistemas de controle de pessoal (crachá eletrônico), etc... 
Edi – Troca Eletrônica de Dados:​ Tecnologias e sistemas de 
transmissão e retransmissão de informação. Ferramentas importantes para o 
processo de venda das empresas, bem como de identificação de produtos e 
pessoas. 
Multimídia:​ Incorporação de som e imagem (vídeo, televisão) aos 
sistemas de informação. Ferramentas importantes para o processo de venda das 
empresas, bem como de identificação de produtos e pessoas. 
Telecomunicações e Satélites:​ Incorporação de sistemas e 
tecnologias para comunicação entre empresas e dentro da empresa, tais como 
palestras e conferências eletrônicas, reuniões à distância, via rádio, circuito de 
televisão, sistemas de segurança etc... 
Aplicativos Genéricos 
Workflow:​ Sistema de Gerenciamento e distribuição de informações 
de forma eletrônica de um processo, dentro de uma organização. 
Data Warehouse​:​ É um sistema complementar de banco de 
informações, organizado para permitir que todas as empresas realizem a busca e 
coleta de dados oriundos de diversas bases e sistemas operacionais. É um 
armazém organizado de informações de todos os sistemas acessível de forma 
pretensamente inteligível para qualquer usuário dentro da empresa. 
Internet:​ Rede mundial de computadores que se comunicam entre 
si, utilizando uma linguagem comum. 
Browser: ​Software que permite e facilita a pesquisa e capacitação 
de informações dentro de um sistema ou rede de computadores. É utilizado para as 
redes de Internet e Intranet ou mesmo para sistemas ou subsistemas empresariais. 
Cartão de Crédito:​ O acoplamento da rede mundial de cartões de 
crédito, junto com a Internet, permite a empresa agilizar o processo de pagamento e 
recebimento de contas à distância. 
Correio Eletrônico:​ Variações do tema de comunicação e pesquisa 
eletrônica dentro e fora da empresa. Complementos aos sistemas de comunicações 
existentes. 
E-Mail: ​Serviço de troca de mensagens entre dois usuários, por 
meio de computador. 
Intranet: ​Disponibilização de informações da empresa utilizando o 
padrão WWW (da Internet). 
 
A ordem econômica no Brasil é disciplinada por um conjunto de 
princípios estabelecidos na constituição Federal de 1988, em seu artigo 170, que 
preconiza que: “A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e 
na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os 
ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: I – soberania nacional; 
II –propriedade privada; III – função social da propriedade; IV – livre concorrência; V 
– defesa do consumidor; VI – defesa do meio ambiente; VII – redução das 
desigualdades regionais e sociais; VIII – busca do pleno emprego; IX – tratamento 
favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas, sob as leis brasileiras e 
que tenham sua sede e administração no País”. 
Em importantes textos jurídicos, a partir de 1945, é comentada a 
dignidade da pessoa humana. A Declaração Universal dos Direitos do Homem de 
1948​[1]​ dispõe, no art. 1º, que “todos os homens nascem livres e iguais emhttp://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=5251#_ftn1
dignidade e em direitos”. Em junho de 1993, em Viena, foi realizada a Conferência 
Mundial de Direitos Humanos, de onde se concluiu que “todos os direitos humanos 
têm sua origem na dignidade e no valor da pessoa humana”. Conforme o inciso III 
do artigo 1º da Constituição Federal Brasileira de 1988, a dignidade da pessoa 
humana é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil que assim dispõe: 
 Art. 1º - A República Federativa do Brasil, formada pela união 
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado 
Democrático de Direito e tem como fundamentos: 
[…] 
 III - a dignidade da pessoa humana; 
Sendo um dos alicerces do próprio Estado Democrático de Direito, o 
princípio da dignidade da pessoa humana sempre deve nortear as relações 
trabalhistas, pois o trabalho é, indiscutivelmente, um dos principais instrumentos de 
crescimento econômico e social de uma nação. 
Na concepção de Moraes (2006), a dignidade: 
[...] é um valor espiritual e moral inerente à pessoa, que se manifesta 
singularmente na autodeterminação consciente e responsável da própria vida e que 
traz consigo a pretensão ao respeito por parte das demais pessoas, constituindo-se 
em um mínimo invulnerável que todo estatuto jurídico deve assegurar, de modo que 
apenas excepcionalmente possam ser feitas limitações ao exercício dos direitos 
fundamentais, mas sempre sem menosprezar a necessária estima que merecem 
todas as pessoas enquanto seres humanos (MORAES, 2006 p. 128). 
 
 
CONCLUSÃO 
 
 
Acredito que, para fomentar o contínuo crescimento do 
empreendedorismo no país, é preciso construir um Brasil mais empreendedor para 
todos os empreendedores, não apenas para formais ou informais, de determinado 
setor ou um porte específico. Como relatado logo no início deste trabalho uma 
pesquisa feita pela Endeavor uma Organização mais importante de promoção da 
cultura empreendedora no mundo nos mostra que o Brasil tem muito a desejar 
principalmente por existir um grande déficit educacional a suprir, carência de 
conhecimento nos quesitos de gestão de pessoas, fluxo de caixa e como administrar 
o negócio. Soma-se a isso a informação de que muitos acreditam que o 
empreendedorismo é algo intrínseco às pessoas e, portanto, colocam o preparo em 
segundo plano onde apenas 46% dos proprietários de negócios formais já tiveram 
algum tipo de relacionamento com o SEBRAE para algum treinamento (a maior taxa 
apresentada). O mesmo percentual fica em 31% entre informais. Mas ,dentro da 
mesma pesquisa em compensação às deficiências e dificuldades detectadas na 
pesquisa , entre empreendedores ou não, é notável a forte aspiração da maioria da 
população por uma carreira empreendedora: 76% dos brasileiros prefeririam ter um 
negócio próprio a serem empregados ou funcionários de terceiros. Essa proporção é 
a segunda maior taxa de intenção empreendedora do mundo, ficando atrás somente 
da Turquia (Eurobarometer, 2012). Além disso, empreender é considerado um meio 
de alcançar mais prazer, autonomia e realização profissional e pessoal. O estudo 
aponta ainda que aproximadamente 90% dos brasileiros acreditam que 
“empreendedores são geradores de empregos”, e praticamente todos concordam 
que “ter um negócio próprio é assumir responsabilidades” e “colocar a mão na 
massa”. 
Ao longo da historia da administração ocorreram muitas fazes. 
Sendo que, seus princípios sempre foram semelhantes, mudando apenas o enfoque 
conforme a visão do pesquisador. No que se tratava de gerir processos e administrar 
uma empresa tornava-se cada vez mais complexos tendo em vista o acúmulo de 
dados e informações. Definir as decisões e planejar as estratégias do negócio exigia 
grande dedicação do gestor por que era necessário analisar todas as informações 
para chegar à conclusão. Assim em meio a essa evolução surge à tecnologia. As 
transformações tecnológicas possibilitaram muitas ferramentas, que hoje auxiliam a 
processar as principais informações sobre cada área especifica de uma 
organização, melhorando assim desempenho do gestor. Este Sistema de 
Informação Gerencial (SIG) amplia os conhecimentos que o gestor precisa para 
aperfeiçoar e rentabilizar os recursos aos quais administra daí à importância do SIG. 
Por fim, sendo o objetivo deste trabalho não apenas de demonstrar, 
avaliar, criticar e tentar nortear através de embasamentos científicos todo o 
conhecimento adquirido em sala de aula como também destacar como sendo um 
dos alicerces do próprio Estado Democrático de Direito, o princípio da dignidade da 
pessoa humana onde sempre deverá nortear as relações trabalhistas, pois o 
trabalho é, indiscutivelmente, um dos principais instrumentos de crescimento 
econômico e social de uma nação soberana e livre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
DEGEN, Ronald. ​O Empreendedor: fundamentos da iniciativa 
empresarial​. São Paulo: McGraw-Hill, 1989. 
 
SCARAMUZZA, BRUNO CEZAR. ​Plano de negócios e 
empreendedorismo: processos gerenciais – Módulo V. Disponível na Biblioteca 
Digital da Unopar. 
 
 
SAMARA, Beatriz Santos . ​Comportamento do 
Consumidor:Conceitos e Casos/​Beatriz Santos Samara, Marco Aurélio Morsch. 
São Paulo: Prentice Hall, 2005. 
 
LAUDON, Kenneth ​Sistemas de Informação Gerenciais/​Kennth 
Loudon, Jane​ ​Loudon –​ ​ 9ª. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. 
 
 
 
BRANCHIER, Alex Sander H.; MOTTA, Fernando Previdi. ​Direito 
empresarial.​ Disponível na Biblioteca Digital da Unopar

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