Prévia do material em texto
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS JOÃO CARLOS TEIXEIRA DA SILVA PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR - INDIVIDUAL ✔ Empreendedorismo e Plano de Negócio ✔ Administração Estratégica e Sistemas de Informação ✔ Direito Empresarial e Trabalhista Patos-PB 2014 JOÃO CARLOS TEIXEIRA DA SILVA PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR - INDIVIDUAL ✔ Empreendedorismo e Plano de Negócio ✔ Administração Estratégica e Sistemas de Informação ✔ Direito Empresarial e Trabalhista Trabalho apresentado ao Curso (Processos Gerenciais) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Plano de Negócios e Empreendedorismo; Administração de Sistemas de Informação; Direito Empresarial e Trabalhista; Seminário V. Prof(s): Larissa Zamarian Ducci; Karen Hiramatsu Manganotti; Luis Claudio Perini; Janaina Carla da Silva Vargas Testa. Patos - PB Patos-PB 2014 INTRODUÇÃO O atual cenário econômico mundial está vivendo um momento de constantes transformações, em que se opera a mais inovadora das revoluções já experimentadas. O ambiente e as formas de gestão das organizações vêm sendo completamente modificados em decorrência da transformação dos valores e das mudanças tecnológicas e demográficas ocorridas nos últimos anos. O ambiente empresarial está mudando continuamente, tornando-se mais complexo e menos previsível, e cada vez mais dependente de informação e de toda a infraestrutura tecnológica que permite o gerenciamento de enormes quantidades de dados. Este trabalho visa consolidar todos os conhecimentos adquiridos nas disciplinas: Empreendedorismo e Plano de Negócio, Administração Estratégica e Sistemas de Informação e Direito Empresarial e Trabalhista. Os temas foram colocados em tópicos para uma melhor explanação baseando-se em inúmeras fontes de pesquisas e conceitos teóricos de renomados conhecedores de administração para um melhor entendimento em resposta aos desafios propostos de uma forma bastante coerente e coesa. DESENVOLVIMENTO Em 2013 a Endeavor, apoiada pelo Ibope Inteligência, realizou uma pesquisa sobre a cultura do empreendedor brasileiro, mostrando quais são os perfis de empreendedor brasileiro na atualidade. Parte dos dados revela que os negócios abertos por oportunidade foram superiores aos abertos por necessidade, o que demonstra que o brasileiro já não enxerga abrir um negócio próprio como opção caso não encontre um bom emprego, mas sim como opção de crescimento e independência financeira. A finalidade da segmentação, como destaca Amisha Miller, gerente da área de Pesquisa e Políticas Públicas da Endeavor, é esclarecer a melhor forma de apoiar e desenvolver produtos e serviços direcionados a cada perfil. “As organizações que se relacionam com empreendedores podem investir seu dinheiro de uma forma muito mais eficaz, criando produtos focados em grupos específicos e usando melhor os canais de comunicação para alcançá-los”, propõe. “Não podemos tratar os empreendedores (28% da população entre 16 e 64 anos) e os potenciais empreendedores (33% da mesma amostra) como um grupo padrão.” Em geral, os empreendedores com funcionários – que representam apenas 4% da população brasileira – são o perfil mais desenvolvido social e economicamente, independente do dado analisado. Possuem, por exemplo, a maior renda individual e familiar e o mais alto nível de escolaridade – 24% deles completou o ensino superior, enquanto a média dos empreendedores brasileiros é de 16%. Além disso, se utilizam de fontes de informação mais variadas do que o restante da população. A pesquisa reconhece ainda que, seja qual for o perfil do empreendedor, existe um grande déficit educacional a suprir. Entre os quatro maiores problemas enfrentados pelos empreendedores brasileiros, três estão ligados à falta de conhecimento, principalmente nos quesitos: gestão de pessoas, fluxo de caixa e como administrar um negócio. Soma-se a isso a informação de que muitos acreditam que o empreendedorismo é algo intrínseco às pessoas e, portanto, colocam o preparo em segundo plano. Ao analisar as relações de empreendedores com associações de classe e instituições de empreendedorismo, o estudo mostra que, embora quase 100% dos proprietários de negócios formais conheça a maior organização em empreendedorismo no Brasil - o Sebrae - apenas 46% deles já teve algum tipo de relacionamento com a instituição. Entre os informais, a mesma taxa fica em 31%. Esta taxa é ainda mais baixa para outras instituições consideradas no estudo. “Atualmente, muitos cursos para empreendedores tem foco nas empresas e não no empreendedor em si”, avalia Amisha. “Com isso, é mais difícil chamar a atenção do empreendedor: ele reconhece os cursos de empreendedorismo como um benefício para a empresa, mas não para ele, como pessoa ou líder. Acreditamos que esta é uma das razões pelas quais os empreendedores não recorram aos cursos, embora saibam da sua existência.”, finaliza. Perfis de empreendedores: Conheça algumas características identificadas pela pesquisa no grupo de empreendedores formais: Apaixonado: autossuficientes e a maioria é mulher, entre 25 e 35 anos. Em geral, atuam na área de saúde, estética e acessórios. As principais dificuldades encontradas por este perfil de empreendedor são a falta de investimento e de recursos financeiros. Pode se beneficiar de cursos sobre acesso a capital, inovação e networking. Antenado: geralmente jovens e com perfil de negócios em serviços. São bem informados e utilizam bastante a internet. As principais dificuldades encontradas são a incerteza em relação ao retorno financeiro e o risco de falência. Independente: são empreendedores geralmente estabilizados e maduros. Normalmente são casados e utilizam pouco a internet. Alguns exemplos são os donos de bar e vendedores ambulantes. As principais dificuldades são em relação ao acesso à informação e a conciliação da vida familiar à empresarial. Arrojado: são maduros e engajados. A maioria é composta por homens, e trabalham para fazer a empresa crescer. As principais dificuldades são a incerteza ao retorno financeiro e a dificuldade de conciliar a empresa com a vida pessoal. Pragmático: empreendedores geralmente jovens e por conveniência. Normalmente utilizam muito a internet e redes sociais. Costumam trabalhar sozinhos. As principais dificuldades são o baixo faturamento anual e a falta de investimento. Lutador: são empreendedores geralmente informais e estabilizados, mas que não faturam muito. Em sua maioria possuem menor nível de escolaridade e não acessam a internet. As principais dificuldades são a baixa renda e a falta de informações sobre como administrar o negócio. Abílio Diniz, presidente do conselho administrativo do Grupo Pão de Açúcar. Ele é uma referência no país. Depois de se formar em Administração, seu pai propôs abrir um novo tipo de negócio na época: um supermercado. O primeiro Pão de Açúcar continua na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, em São Paulo.Em 1968, já contava com 40 lojas e mais de 1.500 funcionários. Mas não foi tão simples, Abílio também enfrentou diversos problemas, como uma grande reestruturação administrativa nos anos 1990. Recentemente, vendeu 10,5 milhões de dólares em ações da rede ao grupo francês Casino. Luiz Seabra, sócio fundador da Natura. Uma das empresas mais conhecidas do país começou com uma fábrica, um Fusca e sete funcionários na Rua Oscar Freire, em São Paulo. Depois, com a entrada de Guilherme Leal e Pedro Passos, a Natura passou a mirar cada vez mais alto, crescendo assim no mercado nacional de cosméticos. Eles inauguraram uma forma especial de falar com o consumidor e o vendedor, que fez surgir um “jeito Natura” de ser. Alexandre Costa, fundador da Cacau Show. A tradição empreendedora de sua família os levou a comprar e revender chocolates de um fornecedor. Com 14 anos, ele vendia de porta a porta, mas em um determinado feriado de Páscoa não recebeu o produto encomendado. A situação traumatizou sua mãe, que nunca mais quis tocar um negócio de chocolate. Aos 17, insistiu em recomeçar e criou a Cacau Show. “O que deu errado para vocês talvez não dê para mim agora”, assegurou. Referência de pesquisa: http://www.endeavor.org.br/artigos/start-up/aprendendo-a-ser-empreendedor/7-case s-inspiradores-de-sucesso Realmente é inegável, não apenas Abílio Diniz, Luiz Seabra e Alexandre Costa mas, todos os grandes empreendedores de sucesso tem como http://www.endeavor.org.br/artigos/start-up/aprendendo-a-ser-empreendedor/7-cases-inspiradores-de-sucesso http://www.endeavor.org.br/artigos/start-up/aprendendo-a-ser-empreendedor/7-cases-inspiradores-de-sucesso características um perfil otimista, lutador altamente perceptivo de tudo que lhes rodeiam além de pensarem sempre grande e saber onde querem chegar. Dornelas (2008) e Sarkar (2008) informam que, há alguns anos, se acreditava que o indivíduo nascia com uma habilidade específica para o empreendedorismo, que era um diferencial inato e quem não possuía essas características era, de certo modo, desencorajado a alavancar seus empreendimentos. Atualmente esse tipo de discurso se tornou um mito, pois esse processo empreendedor pode ser ensinado e assimilado por qualquer pessoa e o sucesso desse investimento depende de uma série de fatores internos e externos ao negócio, do perfil deste empreendedor e do modo como ele supera as dificuldades do seu dia a dia. Empresas de todos os tipos estão chegando à conclusão de que voltar mais sua atenção à estratégia é uma atividade muito vantajosa. Empresas pequenas, médias e grandes, distribuidores e fabricantes, bancos e instituições sem fins lucrativos, todos os tipos de organizações devem decidir os rumos que sejam mais adequados aos seus interesses. Os motivos dessa atenção crescente à estratégia empresarial são várias, algumas mais evidentes que outras. Dentre as causas mais importantes do crescimento recente do Planejamento Estratégico, pode-se citar que os ambientes de praticamente todas as empresas mudam com surpreendente rapidez. Essas mudanças ocorrem nos ambientes econômico, social, tecnológico e político. A organização somente poderá crescer e progredir se conseguir ajustar-se à conjuntura, e o Planejamento Estratégico é uma técnica comprovada para que tais ajustes sejam feitos de forma consciente e inteligente. Entender o comportamento do consumidor é algo que todas as organizações desejam alcançar. Assim, seria possível aumentar as vendas, bem como o nível de satisfação da clientela. O comportamento do consumidor é entendido como "o estudo dos processos envolvidos quando indivíduos ou grupo selecionam compram,usam, dispõem de produtos, serviços, idéias ou expectativas para satisfazer necessidades e desejos". É uma área interdisciplinar, envolvendo conceitos e ferramentas metodológicas de diferentes áreas de conhecimento tais como: psicologia, economia, sociologia, antropologia cultural entre outros. Deste modo percebe-se que entender o comportamento do consumidor não é nada fácil e para isso é necessário que as empresas cuidem de maneira correta da clientela. Cada ser humano possui uma personalidade distinta, que influenciará seu comportamento de compra. Richers (1984, p.49) afirma que "a personalidade de um indivíduo é composta de uma multiplicidade de componentes que incluem valores, atitudes, crenças, motivos, intenções, preferências, opiniões, interesses, preconceitos e normas culturais". De acordo com Kotler (1998), a personalidade é uma variável importante para análise do comportamento do consumidor. Contudo, é necessário classificar tipos de personalidade e estabelecer correlações fortes entre certos tipos de personalidade e escolhas de produto ou marca. Fator e suas Variáveis Fator Cultural: Os fatores culturais exercem a mais ampla e profunda influência sobre o comportamento do consumidor. A cultura inclui valores básicos, percepção, preferências e o comportamento que a pessoa aprende da família e de outras instituições importantes. Os profissionais de marketing estão sempre se tentando detectar mudanças culturais que possam sugerir novas formas de servir aos consumidores. As subculturas são "culturas dentro de culturas" que possuem valores e estilos de vida distintos. As classes sociais são subcultura cujos membros têm prestígio social similar baseado em ocupações, renda, educação e outras variáveis. As pessoas com características culturais, subculturais e sociais distintas desenvolvem diferentes preferências por produtos e marcas. Fator Social: Como os grupos de uma pessoa-família, amigos, organizações sociais que afetam fortemente a escolha de produtos e marcas. A posição da pessoa dentro de cada grupo pode ser definida em termos de papel e status. Todos esses fatores podem afetar profundamente as reações dos compradores, as organizações devem levá-los em consideração ao projetar suas estratégias de marketing. As decisões dos compradores também influenciadas por característica pessoais, que incluem a idade, ciclo de vida, situação econômica, estilo de vida, personalidade e auto-estima. Consumidores jovens diferem das necessidades de casais de aposentados; consumidores com renda mais elevada apresentam um padrão de compra diferente daqueles com renda menor. O estilo de vida dos consumidores constitui uma importante influência na escolha dos programas de marketing das empresas, atingindo seu alvo de consumidores com maior precisão. Nos diferentes grupos sociais nos quais as pessoas participam ao longo de suas vidas, elas acabam assumindo diferentes papéis e posições sociais. Neste sentido diz Kotler (1998), escolham produtos que comuniquem seu papel status na sociedade. Churchill e Peter (2000, p.160) afirmam que "as pessoas de diferentes classes sociais tendem a fazer escolhas diferentes em relação a suas roupas, decoração doméstica, uso do tempo de lazer, escolha dos meios de comunicação e padrões de gastos". Fator Psicológico: "Nunca foi tão fácil entender e 'conhecer os consumidores", eles podem declarar suas necessidadese desejos, mas agir de outra maneira. Podem não estar a par de suas motivações mais profundas e responder apenas as influências de ultima hora. Antigamente os profissionais de marketing encarregados da tomada de decisões perderam o contato com seus consumidores, portanto, a maioria deles teve que empregar pesquisa de mercado. Fator Pessoal: Fatores pessoais dizem respeito às características particulares das pessoas, ou seja, a momentos evidenciais pelas qual um indivíduo está passando, os quais acabam por interferir nos seus hábitos e nas suas decisões de consumo. Kotler (1998) apresenta cinco elementos que constituem os fatores pessoais: idade e estágio do ciclo de vida, ocupação, condições econômicas, estilo de vida e personalidade. a) Idade e estágio do ciclo de vida Salienta Kotler (1998, p.168) "que as necessidades e os desejos das pessoas modificam-se ao longo de suas vidas". Nesse sentido, Churchill e Peter (2000, p.162) comentam a existência dos ciclos de vida familiar, isto é, "conjunto de estágios pelos quais as famílias passam e que influenciam suas necessidades e a capacidade de satisfazê-las". b) Ocupação Diz respeito à profissão que o consumidor exerce. "Um presidente de empresa comprará ternos caros, passagens aéreas, títulos de clube, um grande veleiro",exemplifica Kotler (1998, p.169), ou seja, o trabalho dos consumidores influencia seus padrões de consumo. c) Condições econômicas Renda disponível, poupança e patrimônio, condições de crédito, atitudes em relação às despesas versus poupança. Eis, de forma resumida, os elementos que determinam. As condições econômicas, as quais, tendo-se por base Kotler (1998), afetam diretamente a escolha de produtos. d) Estilo de vida É o padrão de vida expresso em termos de atividades, interesses e opiniões. Segundo Kotler (1998), é possível que empresas se posicionem no mercado através de associações entre seus produtos e o estilo de vida dos consumidores reais e potenciais dos mesmos. e) Personalidade Cada ser humano possui uma personalidade distinta, que influenciará seu comportamento de compra. Richers (1984, p.49) afirma que "a personalidade de um indivíduo é composta de uma multiplicidade de componentes que incluem valores",atitudes, crenças, motivos, intenções, preferências, opiniões, interesses, preconceitos e normas culturais". De acordo com Kotler (1998), a personalidade é uma variável importante para análise do comportamento do consumidor. Contudo, é necessário classificar tipos de personalidade e estabelecer correlações fortes entre certos tipos de personalidade e escolhas de produto ou marca. O termo “SWOT” é um acrônimo das palavras Strenghts, Weaknesses, Opportunities e Threats que significam respectivamente: forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. A análise SWOT é uma ferramenta de gestão bastante difundida no meio empresarial para o estudo do ambiente interno e externo da empresa através da identificação e análise dos pontos fortes e fracos da organização e das oportunidades e ameaças às quais ela esta exposta. Apesar de parecer simples, esse método se mostra bastante eficaz na identificação dos fatores que influenciam no funcionamento da organização fornecendo informações bastante úteis no processo de planejamento estratégico. Pode-se dividir a análise SWOT em duas partes: a análise do ambiente interno, onde serão identificados os pontos fortes e os fracos, e a análise do ambiente externo, onde estão as ameaças e as oportunidades. O ambiente interno da empresa é formado pelo conjunto de recursos físicos, humanos e financeiros, entre outros, sobre os quais é possível exercer controle, pois resultam das estratégias definidas pelos gestores. Nesse ambiente é possível identificar os pontos fortes, correspondentes aos recursos e capacidades que juntos se transformam em uma vantagem competitiva para a empresa em relação aos seus concorrentes, e os pontos fracos que são as deficiências que a empresa apresenta em comparação com os mesmos pontos dos seus concorrentes atuais ou em potencial. Já o ambiente externo é composto por fatores que existem fora dos limites da organização, mas que de alguma forma exercem influência sobre ela. Este é um ambiente sobre o qual não há controle, mas que deve ser monitorado continuamente, pois constitui base fundamental para o planejamento estratégico. A análise do ambiente externo é comumente dividida em fatores macro-ambientais (questões demográficas, políticas, econômicas, tecnológicas e etc.) e fatores micro-ambientais (consumidores, parceiros, fornecedores e etc.) que devem ser constantemente acompanhados, antes e após o delineamento das estratégias da empresa. Desta forma, através deste acompanhamento será possível identificar em tempo hábil as oportunidades e as ameaças que se apresentam, pois considerando que os fatores externos influenciam de forma homogênea todas as empresas que atuam em um mesmo mercado alvo, só aquelas que conseguirem identificar as mudanças e tiverem agilidade para se adaptar é que conseguirão tirar melhor proveito das oportunidades e que menos danos sofrerão com as ameaças. Deve-se destacar que esta é uma análise bastante subjetiva, pois parte da proposta de se identificar os pontos negativos do objeto de análise e transformá-los em positivos, portanto, deve-se observar que um dos critérios para uma análise bem sucedida é que ela seja especifica, ou seja, tenha um direcionamento claro e objetivo, seja para a área de marketing, financeira, de recursos humanos ou outra. Ilustração: Camila Faria Referência : http://www.infoescola.com/administracao_/analise-swot/ Sistema de Informação Todas as funções da administração – planejamento, organização, liderança, e controle são necessárias para o bom desempenho da organização. Para apoiar essas funções, especialmente o planejamento e o controle, são de destacada importância os sistemas que fornecem informações aos administradores. Esses sistemas de informações estão ligados ao sistema físico-operacional e surgem da necessidade de desenvolver as operações fundamentais da firma. Podemos dizer até que esses sistemas são criados automaticamente pelas necessidades de administração operacional. Como exemplo: podemos citar: Os sistemas de informações de controle de estoque, de banco de dados de estrutura de produtos de processo de produção, de planejamento e controle da produção.Etc... A Importância do SIG para as Empresas Geralmente há dificuldade para avaliar, de forma quantitativa, qual o efeito benefício de um sistema de informações gerenciais, ou seja, a melhoria no processo decisório. Entretanto pode-se trabalhar com base numa lista de hipóteses sobre os impactos dos sistemas de informações gerenciais na empresa, o que propicia o executivo um entendimento, ainda que genérico, de sua importância. Segundo, (OLIVEIRA, 2002, p.185) pode-se afirmar que os sistemas de informações gerenciais podem, sob determinadas condições, trazer os seguintes benefícios para as empresas: • Reduçãode custos das operações; • Melhoria no acesso às informações, propiciando relatórios mais precisos e rápidos, com menor esforço; • Melhoria na produtividade, tanto setorial quanto global; • Melhoria nos serviços realizados e oferecidos; • Melhoria na tomada de decisões, por meio do fornecimento de informações mais rápidas e precisas; • Estímulo de maior interação entre os tomadores de decisão; • Fornecimento de melhores projeções dos efeitos das decisões; • Melhoria na estrutura organizacional, por facilitar o fluxo de informações; • Melhoria na estrutura de poder, propiciando maior poder para aqueles que entendem e controlam o sistema; • Redução do grau de concentração de decisões na empresa; • Melhoria na adaptação da empresa para enfrentar os acontecimentos não previstos, a partir das constantes mutações nos fatores ambientais; • Otimização na prestação dos seus serviços aos clientes; • Melhor interação com seus fornecedores; • Melhoria nas atitudes e atividades dos funcionários da empresa; • Aumento do nível de motivação das pessoas envolvidas; • Redução dos custos operacionais; • Redução da mão de obra burocrática; e • redução dos níveis hierárquicos Os sistemas de informações, como geradores de informações de caráter decisório, devem ser estabelecidos como processos de comunicação mediante os quais são fornecidos os elementos básicos para as decisões nos vários pontos da empresa. O SIG auxilia os executivos das empresas a consolidar o tripé básico de sustentação da empresa: quantidade, produtividade e participação. A qualidade não deve estar associada apenas ao produto ou serviço final. A qualidade deve envolver o nível de satisfação das pessoas no trabalho, associado a uma quantidade de vida que se estenda à sua estrutura pessoal, familiar e social. A produtividade não deve ser abordada como um assunto de tempos e métodos, de ergonomia ou de linhas de produção. Ela deve ir até o nível de produtividade global e consolidar a filosofia de comprometimento de todos para com os resultados parciais e globais da empresa. Para que a empresa possa usufruir as vantagens básicas do sistema de informações gerenciais, é necessário que alguns aspectos sejam observados, entre os quais podem ser citados: O envolvimento adequado da Alta e Média administração com o SIG; A competência por parte das pessoas envolvidas no SIG O uso de um plano-mestre. A atenção específica ao fator humano da empresa A habilidade dos executivos da empresa para tomarem decisões com base em informações. O apoio catalisador de um sistema de controladoria (contabilidade, custos e orçamentos). O conhecimento e a confiança no SIG. A adequada relação custo X benefício. Verifica-se que esses aspectos podem proporcionar adequada sustentação de desenvolvimento e implementação do SIG na empresa. E, por conseqüência, o potencial vantagens de um adequado SIG poderá ser mais bem usufruído pelos executivos da empresa. Vale chamar a atenção para cinco suposições comuns e erradas que têm levado os sistemas de informações gerenciais a fracassarem como solução para todo o tipo de problema empresarial, a saber: O executivo necessita muito de informações mais relevantes; O executivo necessita das informações que deseja; Entregues aos executivos as informações que ele necessita, suas decisões melhorarão; Mais comunicação significa desempenho melhor; Um executivo não tem que saber como funciona um sistema de informações. Um Intuito de eliminar tais elementos, atualmente trabalha-se com os.Sistemas em tempo real, de modo a proporcionar sistemas eficientes, devidamente integrados às decisões empresariais, assegurando a validade das ações. Tecnologias de Apoio: Podemos citar os seguintes: Leitura Ótica: Tecnologia e sistemas de leitura automática, normalmente. Efetuada por meio do conceito de código de barras. Scannerização: Tecnologia de copiagem de documentos, com palavras, números ou imagens, transformando – os em entradas de dados para os sistemas de informação. Coletores Eletrônicos de Dados: Tecnologia de Sistemas de coleta de dados de diversas origens, tipo cartão de ponto de trabalho automático, sistemas de controle de pessoal (crachá eletrônico), etc... Edi – Troca Eletrônica de Dados: Tecnologias e sistemas de transmissão e retransmissão de informação. Ferramentas importantes para o processo de venda das empresas, bem como de identificação de produtos e pessoas. Multimídia: Incorporação de som e imagem (vídeo, televisão) aos sistemas de informação. Ferramentas importantes para o processo de venda das empresas, bem como de identificação de produtos e pessoas. Telecomunicações e Satélites: Incorporação de sistemas e tecnologias para comunicação entre empresas e dentro da empresa, tais como palestras e conferências eletrônicas, reuniões à distância, via rádio, circuito de televisão, sistemas de segurança etc... Aplicativos Genéricos Workflow: Sistema de Gerenciamento e distribuição de informações de forma eletrônica de um processo, dentro de uma organização. Data Warehouse: É um sistema complementar de banco de informações, organizado para permitir que todas as empresas realizem a busca e coleta de dados oriundos de diversas bases e sistemas operacionais. É um armazém organizado de informações de todos os sistemas acessível de forma pretensamente inteligível para qualquer usuário dentro da empresa. Internet: Rede mundial de computadores que se comunicam entre si, utilizando uma linguagem comum. Browser: Software que permite e facilita a pesquisa e capacitação de informações dentro de um sistema ou rede de computadores. É utilizado para as redes de Internet e Intranet ou mesmo para sistemas ou subsistemas empresariais. Cartão de Crédito: O acoplamento da rede mundial de cartões de crédito, junto com a Internet, permite a empresa agilizar o processo de pagamento e recebimento de contas à distância. Correio Eletrônico: Variações do tema de comunicação e pesquisa eletrônica dentro e fora da empresa. Complementos aos sistemas de comunicações existentes. E-Mail: Serviço de troca de mensagens entre dois usuários, por meio de computador. Intranet: Disponibilização de informações da empresa utilizando o padrão WWW (da Internet). A ordem econômica no Brasil é disciplinada por um conjunto de princípios estabelecidos na constituição Federal de 1988, em seu artigo 170, que preconiza que: “A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: I – soberania nacional; II –propriedade privada; III – função social da propriedade; IV – livre concorrência; V – defesa do consumidor; VI – defesa do meio ambiente; VII – redução das desigualdades regionais e sociais; VIII – busca do pleno emprego; IX – tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas, sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País”. Em importantes textos jurídicos, a partir de 1945, é comentada a dignidade da pessoa humana. A Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948[1] dispõe, no art. 1º, que “todos os homens nascem livres e iguais emhttp://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=5251#_ftn1 dignidade e em direitos”. Em junho de 1993, em Viena, foi realizada a Conferência Mundial de Direitos Humanos, de onde se concluiu que “todos os direitos humanos têm sua origem na dignidade e no valor da pessoa humana”. Conforme o inciso III do artigo 1º da Constituição Federal Brasileira de 1988, a dignidade da pessoa humana é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil que assim dispõe: Art. 1º - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: […] III - a dignidade da pessoa humana; Sendo um dos alicerces do próprio Estado Democrático de Direito, o princípio da dignidade da pessoa humana sempre deve nortear as relações trabalhistas, pois o trabalho é, indiscutivelmente, um dos principais instrumentos de crescimento econômico e social de uma nação. Na concepção de Moraes (2006), a dignidade: [...] é um valor espiritual e moral inerente à pessoa, que se manifesta singularmente na autodeterminação consciente e responsável da própria vida e que traz consigo a pretensão ao respeito por parte das demais pessoas, constituindo-se em um mínimo invulnerável que todo estatuto jurídico deve assegurar, de modo que apenas excepcionalmente possam ser feitas limitações ao exercício dos direitos fundamentais, mas sempre sem menosprezar a necessária estima que merecem todas as pessoas enquanto seres humanos (MORAES, 2006 p. 128). CONCLUSÃO Acredito que, para fomentar o contínuo crescimento do empreendedorismo no país, é preciso construir um Brasil mais empreendedor para todos os empreendedores, não apenas para formais ou informais, de determinado setor ou um porte específico. Como relatado logo no início deste trabalho uma pesquisa feita pela Endeavor uma Organização mais importante de promoção da cultura empreendedora no mundo nos mostra que o Brasil tem muito a desejar principalmente por existir um grande déficit educacional a suprir, carência de conhecimento nos quesitos de gestão de pessoas, fluxo de caixa e como administrar o negócio. Soma-se a isso a informação de que muitos acreditam que o empreendedorismo é algo intrínseco às pessoas e, portanto, colocam o preparo em segundo plano onde apenas 46% dos proprietários de negócios formais já tiveram algum tipo de relacionamento com o SEBRAE para algum treinamento (a maior taxa apresentada). O mesmo percentual fica em 31% entre informais. Mas ,dentro da mesma pesquisa em compensação às deficiências e dificuldades detectadas na pesquisa , entre empreendedores ou não, é notável a forte aspiração da maioria da população por uma carreira empreendedora: 76% dos brasileiros prefeririam ter um negócio próprio a serem empregados ou funcionários de terceiros. Essa proporção é a segunda maior taxa de intenção empreendedora do mundo, ficando atrás somente da Turquia (Eurobarometer, 2012). Além disso, empreender é considerado um meio de alcançar mais prazer, autonomia e realização profissional e pessoal. O estudo aponta ainda que aproximadamente 90% dos brasileiros acreditam que “empreendedores são geradores de empregos”, e praticamente todos concordam que “ter um negócio próprio é assumir responsabilidades” e “colocar a mão na massa”. Ao longo da historia da administração ocorreram muitas fazes. Sendo que, seus princípios sempre foram semelhantes, mudando apenas o enfoque conforme a visão do pesquisador. No que se tratava de gerir processos e administrar uma empresa tornava-se cada vez mais complexos tendo em vista o acúmulo de dados e informações. Definir as decisões e planejar as estratégias do negócio exigia grande dedicação do gestor por que era necessário analisar todas as informações para chegar à conclusão. Assim em meio a essa evolução surge à tecnologia. As transformações tecnológicas possibilitaram muitas ferramentas, que hoje auxiliam a processar as principais informações sobre cada área especifica de uma organização, melhorando assim desempenho do gestor. Este Sistema de Informação Gerencial (SIG) amplia os conhecimentos que o gestor precisa para aperfeiçoar e rentabilizar os recursos aos quais administra daí à importância do SIG. Por fim, sendo o objetivo deste trabalho não apenas de demonstrar, avaliar, criticar e tentar nortear através de embasamentos científicos todo o conhecimento adquirido em sala de aula como também destacar como sendo um dos alicerces do próprio Estado Democrático de Direito, o princípio da dignidade da pessoa humana onde sempre deverá nortear as relações trabalhistas, pois o trabalho é, indiscutivelmente, um dos principais instrumentos de crescimento econômico e social de uma nação soberana e livre. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: DEGEN, Ronald. O Empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 1989. SCARAMUZZA, BRUNO CEZAR. Plano de negócios e empreendedorismo: processos gerenciais – Módulo V. Disponível na Biblioteca Digital da Unopar. SAMARA, Beatriz Santos . Comportamento do Consumidor:Conceitos e Casos/Beatriz Santos Samara, Marco Aurélio Morsch. São Paulo: Prentice Hall, 2005. LAUDON, Kenneth Sistemas de Informação Gerenciais/Kennth Loudon, Jane Loudon – 9ª. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. BRANCHIER, Alex Sander H.; MOTTA, Fernando Previdi. Direito empresarial. Disponível na Biblioteca Digital da Unopar