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Atividades de Port - 9 ano - 2020 (1)

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Atividades avaliativas de Literatura e Língua Portuguesa referente ao 1º Bimestre de 2020 
✓ Leia atentamente todas as questões. 
✓ A avaliação é individual.
✓ A interpretação e a leitura das questões fazem parte da avaliação.
✓ Questões rasuradas e a lápis serão anuladas. 
✓ Nas questões dissertativas, responda de forma objetiva e completa.
✓ Erros ortográficos e gramaticais acarretarão em desconto na nota final da prova.
Leia a crônica abaixo.
Selfie-se quem puder!
Márcio Castro
Sorria! Você está sendo fotografado. Por você.
É bacaninha. É até divertido. Solitário ou em grupo. É moderno. E quem ainda não fez, que dispare o primeiro flash.
O selfie está aí, bem na nossa cara! Uma ação que poderia ter nome em português. Mas se você a concebe usando um smartphone, para em seguida fazer um upload e promovê-la na web, que tolice a minha querer chamá-la de autorretrato. É selfie e pronto. Pronto? Peraê... Deixa eu ajeitar minha franja e olhar pro lado, fora da lente, tipo um Stevie Wonder displicente. Atenção... Click! Click??? Não necessariamente. Você escolhe o som. Pode ser tek, plin, ploft... depende do seu smart. Click era na época das máquinas com rolinhos de filme -- que jamais fizeram click, é bom que se diga. 
Por falar em máquinas fotográficas da vovó, questões de ordem puramente anatômica sepultaram definitivamente o uso da Polaroid para fins de selfie, concorda? Sim, porque afinal somente alguém com braços de macaco pra evitar o choque da foto com a própria cara. No fundo, bem no fundo, eu até gostaria. Não de ver você engolindo o registro que acabou de fazer, mas acho que tem selfie demais por aí. 
Acordando? Selfie com remela no olho. Tomando café da manhã? Selfie com requeijão no canto da boca. Indo pro trabalho? Selfie no elevador, para logo em seguida, selfie no retrovisor do carro. Ainda não tive notícias, mas a consequência deste último muito em breve há de se chamar selfie com supercílio aberto. E o dia só está começando... haja bateria! Afinal, registro sem divulgação não faz o menor sentido. Divulgação sem comentário alheio é preocupante e te faz ficar revendo a foto em busca de algum defeito. E se nem umazinha curtida tiver, é a prova cabal que ninguém além de você gosta de você. Isso consome energias. 
Falei do macaco linhas acima, mas penso que no mundo animal -- em se tratando de auto-promoção pura e simples -- nosso desejo mesmo era ser um polvo. Imagina! Oito câmeras na mão, registros simultâneos em ângulos distintos. Perto, longe, muito longe. A glória de sermos nossos próprios paparazzi. Pobre do T-Rex que, tentando entrar na brincadeira, só conseguiria registrar o próprio queixo. Mas voltando ao ambiente onde #nemtodossomosmacacos (exceção feita aos de auditório), uma das coisas que mais me incomoda no selfie, além do culto à própria imagem, não é o resultado da foto, muito menos o fato. É o ato. Ver a pessoa clicando-se é deprimente. Aquele braço esticaaaaaaado, acompanhado de um sorriso também esticaaaaado, somados à reativação daquela velha brincadeira de criança me dá uma angúúústia... Estátua!!!!! 
Ok, eu já fiz e devo continuar fazendo meus selfies, mas com um mínimo de coerência, porque pensa comigo: Se o selfie é um registro fotográfico de você, feito por você, é normal imaginar que este ocorra num espaço onde só esteja... você. Daí, fazer selfie em público não faz sentido algum. É muito mais fácil chegar pra alguém e pedir: "-- Tira uma foto minha?". Sou desse tempo. Gostava desse tempo. Ajudava na socialização, na geração de relacionamentos, ainda que estes tivessem a duração de um click. 
Selfie é legal. Curtir selfie é positivo. Mas tenho saudade do negativo. 
01. Responda com base no texto:
a) Justifique o título do texto, dizendo com que expressão original ele dialoga.
b) O texto começa com frases que fazem referências a jargões. Quais são elas e a que expressões elas se relacionam?
c) Qual é a crítica que o autor faz com relação aos selfies?
d) O que é deprimente, na opinião dele? Comente.
e) O que não faz sentido, em relação aos selfies e o que é preocupante, segundo o texto? 
f) Por que, para o autor, não faz sentido fazer selfie em público? 
g) Onomatopeia é a figura de linguagem que imita, por meio de palavras, o som natural das coisas. Transcreva, do texto, exemplos dessa figura de linguagem e explique que som elas representam.
h) Explique ao que se refere o autor do texto no trecho: "Ainda não tive noticias, mas a consequência deste último muito em breve há se chamar selfie com supercílio aberto."
i) Podemos afirmar que existe uma ambiguidade na palavra NEGATIVO, no final da crônica? Por quê? 
j) Copie do texto dois pares de antítese, explicando seu raciocínio.
k) Transcreva do texto marcas de oralidade, dizendo sua importância para o contexto.
l) Existe uma ambiguidade na passagem "bem na nossa cara!", localizada no começo do texto? Justifique sua resposta.
m) Copie do texto uma passagem carregada de ironia, explicando-a. 
02. Observe o trecho: "Aquele braço esticaaaaaado, acompanhado de um sorriso também esticaaaaado, somados à reativação daquela velha brincadeira de criança me dá uma angúúúústia... Estátua”. Com que intenção, na sua opinião, a autora repetiu vogais nas palavras destacadas?
03. Posicione-se sobre o assunto abordado no texto, argumentando e defendendo claramente o seu ponto de vista.
04. Você faz muito uso dos selfies? O que pensa a respeito disso? 
05. Que mensagem o texto transmite? Comente.
06. Localize no texto:
a) dois numerais, classificando-os:________________________________________________
b) dois substantivos próprios: _______________________________________________
c) um advérbio de afirmação: _______________________________________________
d) um advérbio de negação: _______________________________________________
e) um advérbio de tempo: _______________________________________________
f) dois adjetivos, dizendo a que substantivos eles se referem:  ___________________________________
07. Substitua a locução adjetiva abaixo, pelo adjetivo correspondente:
"[...] somados à reativação daquela velha brincadeira de criança [...]" 
Leia o texto e, a seguir, responda a atividade 08.
08. No texto, o traço de humor está no fato de:
a) o jornal de papel estar no fim. 
b) os homens viverem na era da informática. 
c) o homem chamar o outro de “alienadinho”. 
d) o homem preocupar-se em embrulhar peixes no futuro. 
e) o homem falar da inexistência de papel e peixe no futuro.
09. O que todas as charges e tirinhas abaixo têm em comum? E o que elas têm em comum com o texto lido? Comente.
Leia o texto e, a seguir, responda as atividades 10, 11 e 12.
Selfie ou autorretrato?
Qual é o termo correto, selfie ou autorretrato? Alguns acusam a questão como mais um caso de estrangeirismo desnecessário, outros como um exemplo das variações linguísticas.
Quem diria que por detrás do inofensivo ato de fazer uma selfie existe um problema de ordem linguística, não é verdade? Você mesmo talvez nem imaginasse que aquela sua mania de tirar fotografias de si mesmo poderia transformar-se em um assunto polêmico entre os linguistas (eles estão sempre de olho nos falantes!). Mas saiba que a discussão é antiga, não surgiu agora com a popularização da palavra selfie.
Temos aí mais um elemento para a discussão sobre o emprego dos estrangeirismos: afinal, você faz uma selfie ou autorretrato? É inquestionável que a primeira opção é a mais utilizada entre os falantes da língua portuguesa, muito embora ela seja uma palavra de origem inglesa. A palavra selfie é uma abreviação do termo selfie-portrait, que significa — adivinhe você — autorretrato. Quer dizer então que fazer uma selfie é o mesmo que fazer um autorretrato? Quer dizer então que temos uma expressão equivalente na língua portuguesa para o estrangeirismo em questão? Sim é a resposta para ambas as perguntas. Mas por que será que nós preterimos o vocábulo tupiniquim? 
Bom, a resposta é fácil: o termo selfie popularizou-se quando os usuáriosda internet começaram a fazer autorretratos e postá-los nas redes sociais. Essa é a finalidade de uma selfie, portanto, mais um produto da era digital. A mania começou quando a palavra, assim, abreviada, apareceu na legenda de uma imagem publicada em um fórum australiano (a fotografia em questão mostrava o resultado de uma noite de bebedeira entre amigos). Portanto, como ela surgiu na Austrália, cujo idioma oficial é o inglês, é normal que ela corresse o mundo com a grafia e a pronúncia de sua língua de origem, não é mesmo? 
A língua inglesa é considerada uma espécie de “língua coringa” na informática, e os termos em inglês (um dos idiomas mais falados no mundo) facilitam a comunicação e a difusão da informação, isso é inegável. Dizer que vai fazer uma selfie em vez de dizer que vai fazer um autorretrato não quer dizer que você esteja fazendo apologia ao estrangeirismo, vício de linguagem que, conforme os linguistas mais radicais e menos complacentes com os empréstimos linguísticos, subjugaria o idioma nativo e implantaria uma revolução yankee no país. Acontece que a palavra selfie é, indiscutivelmente, mais simpática do que nosso “autorretrato”, que além de formal demais para o gosto popular, recentemente passou por modificações para adequá-la ao novo acordo ortográfico. 
A verdade é, antes de gritar para o mundo todo ouvir que os estrangeirismos são nocivos à nossa identidade cultural, lembre-se de considerar que a língua é um organismo vivo, vulnerável às variações linguísticas e a todo tipo de elementos inseridos no idioma pelos falantes, que são os verdadeiros donos da língua portuguesa. É lógico que você não vai sair por aí distribuindo estrangeirismos em todas as frases que disser, mesmo porque uma das principais funções da língua é a comunicabilidade, ou seja, a propriedade de transmitir e compreender uma mensagem que seja inteligível. Preferir selfie a autorretrato não significa necessariamente que o vocábulo vá ser legitimado como parte do léxico oficial. A palavra circula, principalmente, na modalidade oral, e quem consegue controlar tudo o que os falantes dizem? Seria como lutar contra moinhos de vento, tal qual “Dom Quixote” da língua, tal qual Policarpo Quaresma, personagem de Lima Barreto que defendia o regresso ao Tupi-Guarani. Opte pelo bom senso linguístico. Sempre!
Curiosidade: A palavra selfie já é tão popular que, no ano de 2013, os responsáveis pelos dicionários da Oxford, da Universidade de Oxford (a mais antiga universidade do mundo anglófono), escolheram selfie a palavra do ano! O motivo para a escolha é simples: em 2013, seu emprego cresceu 17.000% (!!!), o que a tornou uma das palavras mais procuradas nos buscadores da internet.
 CASTRO Luana.
10. Um texto é tematicamente orientado, isto é, desenvolve-se a partir de um determinado tema, o que lhe dá unidade e coerência. Qual é o tema do texto?
11. Texto argumentativo é aquele em que o autor defende uma ideia, opinião ou ponto de vista, uma tese, procurando fazer com que o leitor aceite-a, creia nela. Nesse tipo de texto, distinguem-se três componentes: a tese, os argumentos e as estratégias argumentativas.
a) Quanto ao emprego das palavras selfie ou autorretrato, qual é a tese defendida pela autora desse texto?
b) Quais os argumentos a autora utiliza para defender sua tese?
12. Os trechos a seguir foram extraídos do texto. Classifique-os em tese ou argumento.
a) “Mas saiba que a discussão é antiga, não surgiu agora com a popularização da palavra selfie.”
b) “É inquestionável que a primeira opção é a mais utilizada entre falantes da língua portuguesa, muito embora ela seja uma palavra de origem inglesa.”
c) “A palavra selfie é uma abreviação do termo selfie-portrait, que significa – adivinhe você – autorretrato.” d) “A língua inglesa é considerada uma espécie de “língua coringa” na informática, e os termos em inglês (um dos idiomas mais falados no mundo) facilitam a comunicação e a difusão da informação (...)”.
Cartum é uma espécie de anedota visual que geralmente ironiza e critica situações cotidianas.
13. Esse texto apresenta uma crítica à (ao): 
a) uso das redes sociais para a divulgação de catástrofes.
b) circulação digital excessiva de autorretratos.
c) acesso indiscriminado às redes sociais.
d) divulgação de imagens que estimulam a violência.
14. A charge aborda o uso dos “selfies”. A relação entre os recursos verbais e não verbais nesse texto revela que o autor:
a) defende a importância do uso, na atualidade, dos recursos tecnológicos.
b) fala sobre os diferentes usos da imagem ao longo do tempo.
c) questiona o fato de o homem ser mais inteligente que a máquina.
d) faz uma avaliação crítica a respeito do uso das selfies.
15. Sobre a oração “Assim caminha a humanidade”, NÃO é correto afirmar que apresenta
a) verbo transitivo. b) verbo intransitivo.
 c) sujeito simples. d) adjunto adverbial.

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