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PRÉ PROJETO

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FACULDADE MAURICIO DE NASSAU - UNINASSAU
CURSO PSICOLOGIA BACHARELADO
PROFESSORA: JOSENILDE RIBEIRO NOGUEIRA
6° PERÍODO NOTURNO
MARCILÂNIA BORGES SANTOS
BULLYING NO AMBIENTE ESCOLAR:
A relação com o suicídio da população infanto-juvenil
São Luís – MA
2020
SUMÁRIO
1. Introdução ......................................................................... 03
2. Justificativa ....................................................................... 04
3. Problema/Hipótese ........................................................... 04
1 INTRODUÇÃO
 O Bullying é uma prática ordenada e cíclica de atos de violência física e psicológica, tais como intimidação, humilhação, xingamentos e agressão física, de uma pessoa ou grupo contra um indivíduo. Ele ocorre sobretudo numa relação desigual de poder entre um ou mais alunos contra um terceiro, e normalmente está relacionado ao ambiente escolar. Este fenômeno acontece de diversas maneiras: pode ser expressos por apelidos vexatórios e, pela perseguição, humilhação e exposição da vítima diante de um público, por suas características físicas ou psicológicas, levando, em muitos casos, a agressões físicas que podem provocar lesões corporais.
O ambiente em que os casos de bullying mais se manifestam é a escola, isto porque esta é o ambiente em que as crianças e os adolescentes passam grande parte do seu dia e convivem diariamente uns com os outros. Cabe aos profissionais da educação incluindo principalmente o psicólogo escolar coibir qualquer prática de violência física ou psicológica que ocorra dentro do ambiente escolar
Infelizmente, algumas pessoas ainda mantêm a mentalidade antiquada de encarar o bullying como uma brincadeira ou um comportamento social normal, em que uns são reprimidos por serem mais fracos e outros são dominantes por serem mais fortes. Esse comportamento negligente de alguns familiares incluindo principalmente os pais e até de alguns profissionais da educação pode provocar na vítima a sensação de impotência e a crença de que o erro está nela, que não consegue defender-se sozinha, podendo originar consequências irreversíveis.
Observa-se que episódios que envolvem bullying e suicídio estão cada vez mais recorrentes. Segundo a revista Veja um estudo recém-publicado indicou que adolescentes entre 12 e 15 anos que sofrem bullying na escola apresentam risco até três vezes maior de tentar o suicídio. 
Também alguns estudos têm demonstrado que ser vítima de bullying é um enorme fator de risco para a ideação suicida e tentativas de suicídio (GEEL et al., 2014; SKAPINAKIS et al., 2011; NYLUND et al., 2007). Diante desta situação, julga-se que o bullying possui uma estreita relação com o suicídio, ou tentativas de suicídio sendo, portanto, considerados dois problemas que merecem ser pesquisados e estudados, para que se possam ordenar medidas de prevenção eficazes dentro do ambiente escolar.
Perante estes relatos anteriormente descritos, o presente projeto se propõe a realizar uma investigação sobre a relação entre bullying escolar e suicídio na população infanto-juvenil.
2. Justificativa
A investigação e estudo acerca do suicido da população infanto-juvenil relacionados ao bulling escolar é necessária para que não apenas os educadores, mas todo corpo disciplinar da comunidade escolar, incluindo o psicólogo, possa fazer intervenções necessárias para dirimir tais fenômenos dentro e fora do espaço escolar. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta o suicídio como a segunda maior causa de mortes nessa época da vida. Segundo pesquisas no site da G1, no Brasil, em 2016, foram registrados 845 suicídios de adolescentes – o número foi 0,7% menor que em 2015 e representa 8% dos casos de suicídio no país, que naquele ano ficaram em 10.575. Estudar, investigar e atentar às mudanças de comportamentos pode colaborar e muito para que pais, amigos, educadores e todo corpo multidisciplinar da escola possam evitar que as consequências causadas pelo bullying cheguem a um ponto extremo irreversível.
3. PROBLEMA/HIPÓTESE
Qual a relação entre bullying no ambiente escolar e suicídio da população infanto-juvenil.
HIPOTESE
1. O aluno que sofre bullying comete suicídio, não tem diálogos suficientes com seus pais ou responsáveis para expressar seus conflitos.
2. O aluno que sofre bullying, e comete suicido, sofre algum tipo de agressão física ou psicológica em casa.
3. O aluno que sofre bullying e comete suicídio, sofre de algum transtorno mental desconhecido por seus pais e educadores.

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