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CENTRO UNIVERSITÁRIO MÁRIO PALMÉRIO - UNIFUCAMP
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS-FACIHUS
CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
CAMILA GONÇALVES MACHADO
GABRIEL RODRIGUES DA SILVA
SALVADOR COELHO PACHECO JUNIOR
STTEFANY ABADIA COELHO PACHECO
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
MONTE CARMELO – MG
2020
INTRODUÇÃO
Canais de Distribuição se englobam em agentes que são responsáveis por disponibilizar o produto, desde seu ponto de origem até o consumidor final, da melhor forma possível, consistem em organizações interdependentes, envolvidas no processo de tornar um produto ou serviço disponível para uso e consumo. Os canais de distribuição não devem apenas satisfazer a demanda por meio do fornecimento de mercadorias e serviços no lugar, quantidade, qualidade e preços adequados, mas deve também estimular a demanda por meio de atividades promocionais. Os principais objetivos da rede de distribuição é levar a quantidade correta de mercadoria, no tempo acordado até o local certo. E mais, utilizando o mínimo de capital possível de forma a otimizar o investimento, garantindo os melhores resultados. E um dos elementos mais impactantes nesta rede é o canal utilizado para que o cliente tenha acesso aos produtos, conhecido como canal de distribuição, de marketing ou canal comercial. Incluímos neste termo todo o grupo de empresas, relacionamento e indivíduos que certificam a entrega do produto ao consumidor final. 
1. INTERMEDIÁRIOS 
Os Intermediários são os principais agentes que levam os produtos até o consumidor, os mais comuns são: 
· Varejistas: é aquele que recebe a mercadoria do produtor e vende diretamente ao consumidor final. É um dos tipos de canais de distribuição logística mais usado no comércio. Os setores mais comuns são: farmácias, lojas de vestuários, mercados, etc. 
· Atacadistas: trabalha como um intermediário entre a produção e o varejista. Ou seja, ele compra o produto, revende para o varejista, para, enfim, chegar ao cliente final. Os exemplos mais comuns são mercados atacadistas que revendem produtos em grandes quantidades para restaurantes, bares, etc.
· Distribuidor: se encarrega da venda, armazenamento e assistência técnica em uma área pré-determinada. Tal qual distribuidoras de bebidas, por exemplo. 
· Agentes: Eles são pessoas jurídicas responsáveis por vender os produtos de determinada empresa, ou seja, PJ comissionados. Como corretores e representantes de venda. 
2. CARACTERÍSTICAS E FUNÇÕES 
Os canais de distribuição são formados por provedores de serviços que investigam o mercado, promovem os produtos e negociam, com os clientes, preços, métodos de entrega e estoques relacionados com a quantidade de produtos de que precisam. 
A definição mais minuciosa dos objetivos dos canais de distribuição depende fundamentalmente de cada empresa, sobretudo da maneira como ela compete no mercado e da estrutura geral da cadeia de suprimento. No entanto, é possível identificar alguns fatores gerais, que estão presentes na maioria dos casos. 
· Garantir a rápida disponibilidade do produto nos segmentos do mercado identificados como prioritário, que o produto esteja disponível para venda nos estabelecimentos varejistas do tipo certo, garantir que o sistema de distribuição mais apropriado seja escolhido para alcançar esse objetivo;
· Buscar a colaboração entre os participantes da cadeia de suprimento no que se refere aos fatores relevantes relacionados com a distribuição.
· Intensificar ao máximo o potencial de vendas do produto em questão. Definir quem fará o arranjo da mercadoria nas lojas (fabricante ou varejista). Prever, se necessário, equipes de demonstração no local. Analisar a necessidade de promoções especiais do produto etc.;
· Garantir um fluxo de informações veloz e preciso entre os elementos participantes;
· Garantir um nível de serviço preestabelecido pelos parceiros da cadeia de suprimento;
· Buscar, de forma integrada e permanente, a redução de custos, atuando não isoladamente, mas integrado e ao mesmo tempo, analisando a cadeia de valor no seu todo
3. TIPOS DE CANAIS
Existem três diferentes formas de fazer com que o produto chegue até o consumidor final.
· Canal Direto: a empresa é inteiramente responsável por entregar o produto ao consumidor. Assim, os itens não passam por intermediários antes de chegarem ao destino final. Esse modelo dá controle total ao produtor sobre o canal de distribuição. Mas como o produtor é o único responsável por entregar os produtos, geralmente, esse tipo de canal impossibilita um número alto de clientes. Ao mesmo tempo, é possível chegar a preços mais baixos, já que a empresa não precisa pagar comissões ao intermediário.
· Canal Indireto: a entrega dos produtos é feita por intermediários, e não por quem vende. Nesse caso, o produtor não tem controle total sobre o canal de distribuição. Mas a vantagem é que, dessa forma, é possível vender para uma cartela de clientes e com um volume maiores. Só que os produtos têm um valor mais alto, justamente devido às comissões dos intermediários.
· Canal Híbrido: O canal híbrido é uma mistura entre os canais direto e indireto. Nesse modelo, o produtor tem a parceria de intermediários. Mas não deixa de assumir o controle em relação ao contato com os clientes. Um exemplo são as marcas que divulgam produtos pela internet, mas que não entregam diretamente ao cliente. 
4. PROPRIEDADES DOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
A extensão de um canal de distribuição está ligada ao número de níveis intermediários na cadeia de suprimento, desde a manufatura até o consumidor final. Cada patamar de intermediação na cadeia de suprimento forma um nível do canal. O canal que não possui níveis intermediários, chamado de canal de nível zero, caracteriza-se pelo fabricante vendendo seu produto diretamente ao consumidor.
A Amplitude chamada largura do canal, definida para cada segmento intermediário da cadeia de suprimento, é representada pelo número de empresas que nela atuam, o cuidado que se deve tomar na utilização de intermediários é proporcional ao tipo de produto, marca, público-alvo, condições de armazenagem, capacidade produtiva, etc. Dessa maneira, a empresa deverá optar por um composto de três sistemas de distribuição: exclusivo/seletivo/intensivo.
· Distribuição Exclusiva: aquela na qual a empresa que fabrica bens ou serviços, escolhe um canal que irá trabalhar só com seu produto e de nenhum concorrente. Ex.: franquias.
· Distribuição Seletiva: a empresa utiliza alguns canais que estrategicamente estão focados para seu público-alvo, posicionamento de marca, nível de preço, etc., que evita colocar seu produto em qualquer ponto de venda. Não existindo exclusividade, sendo o importante não prejudicar os compostos do produto em canais que não queiram ou não darão atenção aos produtos da empresa. Ex.: perfumes, grifes de roupas importadas, etc.
· Distribuição Intensiva: aquela em que uma organização coloca os seus produtos no maior número de pontos de venda possível, não importando tamanho, localização, entre outros. É amplamente utilizada por empresas que trabalham com bens de consumo (arroz, feijão, sabonete, margarina, creme dental, etc.).
5. OTIMIZAÇÃO DE CANAIS 
A otimização de processos de logística de distribuição em uma empresa é praticamente um sinônimo para a redução de despesas e, consequentemente, para o aumento da lucratividade. Mas, nos negócios atacadistas e de distribuição, o aperfeiçoamento dos fluxos não é somente uma oportunidade para aprimorar o desempenho, mas também uma iniciativa vital para que a empresa se mantenha competitiva no mercado.
Donos e gestores de atacados distribuidores devem estar sempre em busca de novas formas de aprimorar suas operações. Há 5 formas de otimização:
· Planeje com cuidado: O principal passo para tornar a empresa pratica e eficiente e o planejamento Tratando-se de logística de distribuição e transporte, as etapas a serem planejadas vão desde o recebimento dos produtos até a sua entrega aos clientes. Com o desenho desse fluxo, seu atacado distribuidor poderáidentificar os gargalos que criam obstáculos à efetivação das atividades e implementar melhorias que aumentem a produtividade do negócio.
· Crie um mapa: criar um mapa para todos os pedidos que sua empresa recebe em um determinado mês. Ao lado de cada pedido, insira informações como o nome do cliente, o valor da compra, o prazo de entrega e as distâncias percorridas. Ao visualizar os pedidos nesse formato, você poderá montar esquemas de distribuição especiais para os clientes ou produtos mais rentáveis,  assim como encontrar consumidores cujos valores dos pedidos não compensam as despesas com a entrega. Além disso, o mapa ajuda a planejar rotas com os melhores meios de transporte.
· Fortaleça parcerias: É importante caprichar no alinhamento e na integração das informações com os fornecedores, pois isso garantirá que qualquer problema nas entregas seja imediatamente identificado, permitindo que as equipes contornem a situação pró-ativamente. Sempre que possível, interligue os sistemas informatizados usados na sua empresa aos utilizados nos fornecedores e clientes, assim poderá automatizar fluxos e reduzir as chances de erros.
· Use melhor a tecnologia: Os processos de logística de distribuição também podem ficar muito mais fluídos e dinâmicos quando sua empresa adota um sistema de gestão empresarial
· Tenha um painel de controle: Controlar todas as informações referentes aos processos de distribuição e logística em um só lugar e em tempo real também pode fazer toda a diferença
6. ESTRATEGIAS DE CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Uma boa estratégia de distribuição de produtos é um dos pilares para um varejo inteligente e de sucesso. Sem uma escolha eficiente dos canais de exposição, de comercialização e de entrega de mercadorias para o público, dificilmente a empresa conseguirá ter um bom giro de estoque, ou seja, muitas vendas. Para desenvolver uma boa estratégia de distribuição, existem alguns fatores mercadológicos, de perfil de público e relacionados ao produto da sua empresa que precisam ser avaliados. Veja alguns dos principais:
· Analisar a solução vendida: Se for um item produzido em larga escala, pode ser vantajoso vendê-lo no maior número de canais possíveis, a fim de que sua distribuição seja ampla. Dessa forma, aumenta a chance de escoar o volume fabricado.
· Identificar o canal de distribuição certo: É importante realizar pesquisas de mercado para identificar quais canais de distribuição e intermediários são mais vantajosos para o seu negócio. Ao verificar os meios em que há maior comercialização de produtos, dá para centralizar os esforços de marketing e de vendas neles, a fim de maximizar os investimentos e minimizar os custos de distribuição.
· Avaliar o comportamento dos clientes: As pesquisas de mercado precisam considerar o comportamento dos clientes para serem mais precisas. Isso porque, graças ao surgimento de novas tecnologias e hábitos de consumo, eles tendem a se alterar ao longo do tempo.
· Ter uma boa gestão de estoque: Outro ponto importante é o controle de estoque, que precisa ser otimizado. Ficar sem um produto quando consumidores ou revendedores precisam dele pode ocasionar a perda de oportunidades de venda e de clientes potenciais.
ESTUDO DE CASO
The Coca-Cola Company
A Coca-Cola Company é o maior produtor de bebidas do mundo e uma das marcas mais conhecidas do planeta. Para atender à sua gigantesca demanda mundial, a Coca-Cola investe em tecnologia para a produção de seus refrigerantes e das latas de alumínio que serão colocadas à venda. 
A história da Coca-Cola iniciou-se no ano de 1886, em Atlanta nos Estados Unidos, quando um farmacêutico resolveu criar um xarope para problema de indigestão. Assim no dia 08 de maio, John S. Permberton criou a formula que deu origem a bebida mais famosa do mundo.
Desta forma a Coca-Cola iniciou o seu legado, sendo comercializada pela primeira vez na farmácia de Jacobs, onde o xarope era misturado com água gaseificada. Porém ela era vendida por 5 centavos o copo, além de que apenas 9 copos eram comercializados por dia. Contudo a bebida chamou atenção dos clientes que aceitavam experimenta-la. 
E vendo que sua invenção tinha um grande potencial, o seu contador, Frank Robinson idealiza a bebida de Coca-Cola. Bem como criou o logotipo com as suas próprias mãos. Porém Permberton morreu 2 anos depois de criar a formula da Coca-Cola. Assim em 1891 surgi a The Coca-Cola Company.
A Companhia foi fundada por Frank Robinson, contador de John, e seus irmãos, o farmacêutico Asa G. Candler e John Candler. Sendo Asa Candler o primeiro presidente, assim como o primeiro a dar grande visibilidade ao negócio. Desta forma, 2 anos depois eles registraram a marca no Instituto Nacional da Propriedade Industrial dos EUA. A marca já destacou a importância da mulher na sociedade, abordou a questão do racismo, defendeu a paz mundial, trouxe à tona a discussão sobre o individualismo. 
A primeira Coca Cola produzida no Brasil foi em 1941, graças à promessa da Coca Cola aos soldados norte-americanos. Essa garrafa saiu da primeira fábrica de refrigerante em território nacional, em Recife. Adaptada de uma fábrica de água mineral Santa Clara era uma maneira emergencial de atender a demanda no país. Um ano depois, a demanda foi tão grande que foi preciso criar novas e maiores instalações no Rio de Janeiro. Lá, eram produzidas garrafinhas de 185 ml com fórmula concentrada e gás importada dos EUA.
Depois de 20 anos, já após o fim da guerra, a Fanta sabor laranja nasceu, exclusiva para o mercado brasileiro. Seguindo o mesmo padrão de exclusividade, a garrafa de 1,5 L também foi criada apenas para nós. Claramente, depois de um tempo essas novidades foram levadas para outros países latinos e da Europa, mas a proposta inicial nasceu aqui. Isso mostra a capacidade de se adaptar dessa marca. A Coca Cola já passou por mais de um século de vida, adaptando-se a cada ano. Foi assim que a marca permaneceu viva: renovando-se, atualizando-se. Por isso é tão importante conhecer as histórias dos grandes. A Coca Cola é resultado de investimentos bem pensados, mas, principalmente, da união de pessoas com um objetivo em comum.
1. Como é feita a logística da Coca-Cola?
Existem duas etapas durante o processo de distribuição:
Transporte primário: que é responsável pelo abastecimento dos centros de distribuição;
Transporte secundário: responsável pelas entregas nos pontos de venda, partindo dos CDs.
2. Quais são os intermediários que são utilizados pela a empresa? 
Atacadistas, varejistas, distribuidores e franquias. 
3. Quais os canais utilizados para que o produto chegue até o consumidor final?
A Coca Cola apresenta os seguintes canais: Mercado frio (bares, lanchonetes, etc.) Mercado do lar (supermercados, mercearias, etc.)
Mercado especial (escolas, indústrias, clubes, etc.) Canais híbridos (direto e indireto) é um dos mais utilizados pela coca cola. 
4. Entre os compostos de distribuição exclusiva, seletiva e intensiva qual é utilizado pela empresa?
Distribuição intensiva aonde o objetivo é atingir o maior número de consumidores, inserindo a mercadoria no maior número possível de pontos de venda.
5. De que modo é realizada a estratégia de distribuição dos produtos? 
Indiscutivelmente, o maior mérito do sucesso da comercialização de Coca-Cola é devido ao seu sistema de fabricação e distribuição, através de grupos empresariais brasileiros que com recursos próprios organizam fábricas para, sob franquia, produzir e distribuir produtos da Coca-Cola.
O transporte dos produtos das fábricas para os distritos de venda é feito na maioria das vezes por carreteiros autônomos; a empresa dispõe apenas de algumas carretas próprias. Na distribuição aos pontos de venda a franquia possui uma frota própria, com certa média de caminhões por distrito de vendas.
A estrutura de cada distrito de vendas é composta por um gerente de distrito; encarregado de operações; encarregado de distribuição; supervisores; motorista-vendedores e ajudantes de motoristas. Com isso, a empresa conta com diversas franquias, centrosde distribuição, distribuidores e outros parceiros de negócio.
6. Qual é a despesa que a Coca Cola tem com logística?
Os gastos dessa franquia destinados a essa área pode chegar a 65% do seu orçamento total. Da mesma forma, cerca de 40% dos colaboradores fazem parte do setor de logística.
REFERÊNCIAS 
 https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://neilpatel.com/br/blog/canais-de-distribuicao/&ved=2ahUKEwiUl4r-4dTsAhX8HbkGHYR-Bo0QFjAEegQIEBAE&usg=AOvVaw35tYy6-grFOkBbEpO3qpV5
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.sankhya.com.br/blog/logistica-de-distribuicao/&ved=2ahUKEwjyt72N1tXsAhW6F7kGHeEoBOAQFjACegQIChAB&usg=AOvVaw37WAUKppr6vLFybb-Io9oi
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.totvs.com/blog/gestao-varejista/estrategia-de-distribuicao/&ved=2ahUKEwi-zL2T3tXsAhU8H7kGHfdzD8oQFjABegQIARAE&usg=AOvVaw3mfXwDBTCAKdYnlywmKTLL
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.dicionariofinanceiro.com/canais-de-distribuicao/&ved=2ahUKEwiR6YTA3tXsAhWdHbkGHWabApIQFjAFegQIEhAE&usg=AOvVaw1VljNuPPr0Ow1mImZ7HPUb
DIAS, Cleidson Nogueira. Canais de distribuiçao. Brasilia: Nt Editora, 2013.

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