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2. Perspectiva histórica. · Descrita pelo medico francês Jean Marie Itard em 1825, relatando o caso de uma nobre francesa, a Marques de Dampiérre, desde os seus sete anos portadora de um tique corporais persistentes. Emitia sons semelhantes a latidos, além de proferir obscenidades que a forcaram a viver reclusa pelo maior parte de sua vida. · Logo depois, em 1873, o Trousseau descreveu tiques motores, vocalizações estranhas e palilalia como sintomas integrantes de doença, então denominada de “maladie des tics” · E em 1881 George Beard, relatou os casos de “franceses saltitantes de maine”, doentes portadores de ecolalia e reações de sobressaltos exagerados. · E também em 1884 que o Sr. George Giller de la Tourette, interno de Charcot no hospital de la Salpêtrière, descreveu mais oito casos de tiques múltiplos, coprolali e eolalia. Retomando os casos descritos anteriormente por Itard e Beard, considerando-os integrantes da mesma SINDROME. · Recentemente tem havido crescendo interesse pela doença e vários estudos vem sendo desenvolvidos, alguns de naturea história na tentativa de identificar personalidades famosas como portadores da Sindrome, na natureza natureza neurológica e psiquiátrica. 2.1 Diagnóstico simples · Ausencia de outras condições medicas que expliquem os movimentos involuntários e as vocalizações. · Ocorrência de tiques muitas vezes ao dia, quase todos os dias, ou intermitentemente, ao longo de mais de um ano. · Inicio antes dos 21 anos de idade · Presença de tiques motores múltiplos e um ou mais vocais durantes a doença, não necessariamente concomitantes. · Existente de testemunhas e registros (examinador de vídeos e confiáveis) de tiques motores e/ou vocais. 2.2 diagnostico complexos · Distonias: movimento de torção, sustidos, geralmente repetitivos, que progridem para posturas enormes. Aqui estão incluias as distonias de torção, como o torcicolo espasmódico, que pode estar associado à espasticidade de fala. Outra forma de distonia focal é o blefaroespasmo idiopático, que consiste em piscadelas repetitivas. É diferenciada da ST pela ausência de outros tiques e presença desses movimento em outras partes do corpo. Os tiques distonicos confundem-se com as distonias. A presença de tiques clonicos em outras regiões anatômicas levanta a possibilidade de ST. · Acatisia: sensação de inquietação que ocorre, geralmente, como efeito colateral dos neurolépticos. · Balismo: movimentos amplos, intermitentes, que se projetam para fora e para a frente, com tendência à flexão e enrolamento sobre seu próprio eixo. Geralmente são unilaterais. Decorrem de lesões subtalamicas contralaterais ou de múltiplos microinfartos no estriado contralateral. · Mioclonias: contrações musculares súbitas, breves, restritas a grupos musculares ou porções dstes, provocando ou não deslocamentos de um segmento. · Estereotipias: Comportamentos voluntários, repetitivos e sem objetivo aparentes. Encontradas em pacientes retardados, psicóticos ou hiperativos. · Compulsoes: atos ou rituais mentais realizados geralmente em reposta a uma obsessão, para prevenis algum dano. As vezes, torna-se difícil distinguir compulsões de tiques, principalmente se estamos diante de ambas as condições (TOC e ST). 2.3 Tipo de tiques · Simples motoras: levantar os ombros; movimentos dos dedos das mãos; chutes; tensão abdominal; piscamento dos olhos; estalar a mandíbula; tensão de outras partes do corpo também podem ocorrer; sacudidelas de cabeça; pescoço, ou outras partes do corpo. · Simples vocais: gorgolejar; gemer; uivar; latir; estalar a língua ou a mandíbula; cacarejar; roncar; zumbir; sorver... · Complexos motores: gestos faciais; bater em ou checar partes do corpo; bater palmas; estiramento da língua; manutenção de certos olhares; tocar a face; gestos com as mãos; atirar ou jogar; empurros; pular; bter o pé; beliscar; escrever a mesma letra ou palavra... · Complexos vocais: Frases curtas e complexas incluindo palilalia “ associada a movimentos da língua”; coprolalia “ falar palavras obcenas” e ecolalia “repetição de palavras ou frases” e anormalidades da fala bloqueio de fala. 2.4 Coisas relacionadas ao ST. · Compulçoes; · Obsessões; · Problemas reativos; · Dificuldades em controlar seus impulsos · Transtorno obsessivo compulsivo (TOC) · Transtorno específicos de aprendizagem. · Transtorno de déficit de atenção (TDA), (com ou sem hiperatividade) ou transtornos hipercinéticos. 2.5 Tratamento · O tratamento psicológico inclui orientação aos pais e familiares e aqueles que convivem com a criança como seus educadores. É importante fornecer informações a respeito da síndrome, suas características e o modo de lidar com a síndrome. · No tratamento da ST tem duas abordagens associadas: o tratamento psicossocial e o farmacológico. Antes de inicia-lo, deve – se fazer uma avaliação de tique quanto à localização, frequência, intensidade, complexidade, e interferências na vida diária. O ambiente escolar, familiar. Faz-se necessário um julgamento criterioso quanto á necessidade de medicação. Até p presente momento, não há tratamento curativo, sendo o medicamento útil no alivio dos sintomas. · Deve-se cuidar para que ocorra o mínimo de estigmatização. Evitar atitudes superprotetoras que favoreçam a manipulação da síndrome por parte da criança. 2.6 Crianças na escola com ST · Para os alunos existe apenas uma evidencia que são os tiques. É de extrema importância o comportamento do educador em relação aos tiques, o professor e outros membros da equipe pedagógica são os adultos mais frequentemente envolvidos com a vida de um aluo com ST. Este envolvimento são só confere uma seria responsabilidade como também uma grande oportunidade para extrair um impacto positivo e duradouro no ajustamento da criança com ST e na sua aceitação pelos colegas da turma. · Algumas dicas que podemos dá para a sala de aula é em alguns casos os tiques e ruídos podem atrapalhar a aula. É importante lembrar que eles ocorrem involuntariamente. Não haja com raiva! Isso pode exigir paciência de sua parte, mas repreender o aluno com ST é como repreender uma criança com paralisia cerebral por ser desajeitada. A criança com ST que é chamada atenção devido aos seus sintomas torna-se muitas vezes hostil em relação a autoridade e fica receosa em relação a escola. 2.7 Pessoas famosas com a Síndrome de Tourette · Tim Howard – ex jogador do Manchester United Football Club · Kristen Stewart – Atriz 2.8
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