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RESUMO DOS INFORMATIVOS - 2018 (Até 927 do STF e 638 do STJ)

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1 
 
 
2 
 
INFORMATIVOS 
 STF E STJ – 2018 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL .................................................................................................. 10 
ADPF ........................................................................................................................................... 10 
ADVOCACIA PÚBLICA ................................................................................................................... 10 
CLAUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO .......................................................................................... 12 
CNJ ............................................................................................................................................. 13 
COMPETÊNCIA ............................................................................................................................ 15 
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL ............................................................................................................ 18 
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE ........................................................................................ 19 
DEFENSORIA PÚBLICA .................................................................................................................. 23 
DIREITOS SOCIAIS ........................................................................................................................ 23 
DIREITO A SAÚDE ........................................................................................................................ 24 
EDUCAÇÃO .................................................................................................................................. 24 
EMENDAS CONSTITUCIONAIS ...................................................................................................... 26 
HOMESCHOOLING ....................................................................................................................... 26 
INELEGIBILIDADES ....................................................................................................................... 26 
LIBERDADE DE EXPRESSÃO .......................................................................................................... 27 
MEDIDA PROVISÓRIA .................................................................................................................. 29 
MINISTÉRIO PÚBLICO .................................................................................................................. 29 
NORMAS DE CONSTITUIÇÕES ESTADUAIS EXAMINADAS PELO STF ................................................ 30 
ORDEM ECONÔMICA ................................................................................................................... 31 
PODER EXECUTIVO ...................................................................................................................... 31 
PODER LEGISLATIVO .................................................................................................................... 31 
PODER JUDICIÁRIO ...................................................................................................................... 33 
PROCESSO LEGISLATIVO .............................................................................................................. 34 
QUILOMBOLAS ............................................................................................................................ 34 
SAÚDE......................................................................................................................................... 35 
SIGILO BANCÁRIO ........................................................................................................................ 36 
TRIBUNAL DE CONTAS ................................................................................................................. 36 
VOTO IMPRESSO ......................................................................................................................... 37 
DIREITO ADMINISTRATIVO .................................................................................................. 38 
ACORDO DE LENIÊNCIA E COMPARTILHAMENTO DE PROVAS ....................................................... 38 
ACUMULAÇÃO DE CARGOS .......................................................................................................... 38 
AGÊNCIA REGULADORA ............................................................................................................... 38 
ANISTIA POLÍTICA ........................................................................................................................ 39 
ANISTIADO POLÍTICO ................................................................................................................... 39 
3 
 
APOSENTADORIA ........................................................................................................................ 39 
APOSENTADORIA ESPECIAL ......................................................................................................... 40 
CADASTRO NACIONAL DE EMPRESAS INIDÔNEAS E SUSPENSAS .................................................... 40 
CÓDIGO DE TRÂNSITO ................................................................................................................. 40 
CONCURSO PÚBLICO ................................................................................................................... 40 
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS .................................................................................................. 43 
DESAPROPRIAÇÃO ....................................................................................................................... 43 
DIREITO ADMINISTRATIVO MILITAR ............................................................................................. 44 
DIREITO EDUCACIONAL ............................................................................................................... 45 
EMPRESAS PÚBLICAS ................................................................................................................... 45 
FGTS ........................................................................................................................................... 46 
GREVE ......................................................................................................................................... 46 
IBGE ............................................................................................................................................ 47 
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA ................................................................................................. 47 
INTRANCENDÊNCIA SUBJETIVA DAS SANÇÕES .............................................................................. 48 
LICITAÇÃO ................................................................................................................................... 48 
NEPOTISMO ................................................................................................................................ 49 
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ................................................................................................ 49 
PODER DE POLÍCIA....................................................................................................................... 49 
PLANO DIRETOR .......................................................................................................................... 50 
PRECATÓRIOS ............................................................................................................................. 50 
PREVIDÊNCIA SOCIAL ................................................................................................................... 51 
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR ................................................................................... 51 
REMOÇÃO ...................................................................................................................................
52 
RESPONSABILIDADE CIVIL ............................................................................................................ 52 
ROYALITES .................................................................................................................................. 53 
SERVIDORES PÚBLICOS ................................................................................................................ 53 
SERVIDÃO ADMINISTRATIVA ....................................................................................................... 59 
TEMAS DIVERSOS ........................................................................................................................ 60 
DIREITO PENAL .................................................................................................................... 61 
CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ............................................................................. 61 
AÇÃO PENAL ............................................................................................................................... 61 
CALÚNIA ELEITORAL .................................................................................................................... 61 
CASA DE PROSTITUIÇÃO .............................................................................................................. 62 
CONCUSSÃO ................................................................................................................................ 63 
CONTINUIDADE DELITIVA ............................................................................................................ 63 
CONTRABANDO E DESCAMINHO .................................................................................................. 64 
CORRUPÇÃO ATIVA ..................................................................................................................... 64 
CORRUPÇÃO PASSIVA .................................................................................................................. 64 
CRIME AMBIENTAL ...................................................................................................................... 65 
CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL ....................................................................................... 66 
CRIMES ECA ................................................................................................................................ 67 
CRIMES CONTRA A LEI DE LICITAÇÕES .......................................................................................... 67 
CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA ...................................................................................... 67 
4 
 
CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO .................................................................................... 68 
CRIME ELEITORAL ........................................................................................................................ 68 
CRIME FUNCIONAL ...................................................................................................................... 69 
CRIME MILITAR ........................................................................................................................... 69 
CTB ............................................................................................................................................. 70 
DESACATO .................................................................................................................................. 71 
DESCAMINHO .............................................................................................................................. 71 
EMBARGOS INFRINGENTES .......................................................................................................... 71 
ESTUPRO DE VULNERÁVEL ........................................................................................................... 72 
EXTRADIÇÃO ............................................................................................................................... 72 
FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO ....................................................................................... 73 
FURTO......................................................................................................................................... 73 
HABEAS CORPUS ......................................................................................................................... 74 
HOMICÍDIO ................................................................................................................................. 74 
INJÚRIA ....................................................................................................................................... 75 
LAVAGEM DE CAPITAIS ................................................................................................................ 75 
LEI DE DROGAS ............................................................................................................................ 75 
LEI DE LICITAÇÕES ....................................................................................................................... 77 
LEI MARIA DA PENHA .................................................................................................................. 78 
MULTA ........................................................................................................................................ 79 
PECULATO ................................................................................................................................... 79 
PENA RESTRITIVA DE DIREITO ...................................................................................................... 80 
PRESCRIÇÃO ................................................................................................................................ 80 
PETRECHOS DE FALSIFICAÇÃO DE MOEDA .................................................................................... 81 
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA ................................................................................................... 81 
RACISMO .................................................................................................................................... 84 
REGIME INICIAL ........................................................................................................................... 85 
ROUBO ....................................................................................................................................... 85 
TORTURA .................................................................................................................................... 86 
DIREITO PROCESSUAL PENAL ............................................................................................... 87 
ARQUIVAMENTO DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL ............................................................................ 87 
COISA JULGADA........................................................................................................................... 87 
COLABORAÇÃO PREMIADA .......................................................................................................... 87 
COMPETÊNCIA ............................................................................................................................ 90 
DENÚNCIA .................................................................................................................................. 94 
DIREITO MILITAR ......................................................................................................................... 95 
EMENDATIO LIBELLI ..................................................................................................................... 95 
EXECUÇÃO PENAL ........................................................................................................................
95 
EXECUÇÃO PROVISÓRIA DA PENA ................................................................................................ 97 
FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO ....................................................................................... 97 
HABEAS CORPUS ........................................................................................................................ 100 
IMUNIDADE DIPLOMÁTICA ......................................................................................................... 101 
INGRESSO EM DOMICÍLIO ........................................................................................................... 102 
INQUÉRITO POLICIAL .................................................................................................................. 102 
5 
 
INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA ..................................................................................................... 103 
INTERROGATÓRIO ...................................................................................................................... 104 
MEDIDAS CAUTELARES ............................................................................................................... 105 
MEDIDA DE SEGURANÇA ............................................................................................................ 105 
NULIDADES ................................................................................................................................ 105 
PRISÃO....................................................................................................................................... 106 
PRISÃO DOMICILIAR ................................................................................................................... 107 
PRISÃO PREVENTIVA .................................................................................................................. 108 
PROGRESSÃO DE REGIME ........................................................................................................... 109 
PROVAS ..................................................................................................................................... 110 
PUBLICAÇÃO DA SENTENÇA ........................................................................................................ 112 
RECURSOS .................................................................................................................................. 112 
REMIÇÃO ................................................................................................................................... 113 
SENTENÇA .................................................................................................................................. 114 
SUJEITOS DO PROCESSO ............................................................................................................. 115 
SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO .................................................................................. 115 
SUSTENTAÇÃO ORAL .................................................................................................................. 115 
TRIBUNAL DO JURI ..................................................................................................................... 116 
DIREITO CIVIL ..................................................................................................................... 119 
ADOÇÃO .................................................................................................................................... 119 
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA .............................................................................................................. 119 
ALIMENTOS ................................................................................................................................ 120 
ARBITRAGEM ............................................................................................................................. 123 
BEM DE FAMÍLIA ........................................................................................................................ 124 
CLAUSULA PENAL ....................................................................................................................... 125 
COLAÇÃO ................................................................................................................................... 125 
CONDOMÍNIO ............................................................................................................................ 125 
CONTRATOS ............................................................................................................................... 126 
CONTRATO DE SEGURO .............................................................................................................. 126 
CURATELA .................................................................................................................................. 127 
DANOS MORAIS ......................................................................................................................... 128 
DIREITO À IMAGEM .................................................................................................................... 128 
DIREITO AO ESQUECIMENTO ...................................................................................................... 129 
DIVÓRCIO ................................................................................................................................... 130 
DOAÇÃO .................................................................................................................................... 132 
DPVAT ....................................................................................................................................... 132 
EVICÇÃO .................................................................................................................................... 133 
HABITAÇÃO ................................................................................................................................ 133 
HIPOTECA .................................................................................................................................. 133 
INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA .................................................................................................... 134 
INVENTÁRIO ............................................................................................................................... 134 
JUROS ........................................................................................................................................ 135 
LEASING ..................................................................................................................................... 135 
LEI DE LOCAÇÕES ........................................................................................................................ 136 
6 
 
LOCAÇÃO ................................................................................................................................... 136 
MANDATO ................................................................................................................................. 137 
MÚTUO FENERATÍCIO ................................................................................................................. 137 
NOME ........................................................................................................................................ 137 
OBRIGAÇÕES .............................................................................................................................. 138 
OCUPAÇÃO INDEVIDA DE IMÓVEL PÚBLICO ................................................................................ 139 
PARCERIA RURAL ........................................................................................................................ 139 
PARENTESCO
.............................................................................................................................. 139 
PARTILHA DE BENS ..................................................................................................................... 139 
PODER FAMILIAR ........................................................................................................................ 139 
POSSE ........................................................................................................................................ 140 
PRESCRIÇÃO ............................................................................................................................... 140 
PROMESSA DE COMPRA E VENDA ............................................................................................... 140 
REGISTRO CIVIL .......................................................................................................................... 141 
RESPONSABILIDADE CIVIL ........................................................................................................... 141 
SEGURO ..................................................................................................................................... 143 
SUCESSÃO .................................................................................................................................. 144 
TRANSGENERO ........................................................................................................................... 144 
UNIÃO ESTÁVEL .......................................................................................................................... 145 
USUCAPIÃO ................................................................................................................................ 145 
DIREITO DO CONSUMIDOR ................................................................................................. 148 
BANCO DE DADOS ...................................................................................................................... 148 
CLÁUSULAS ABUSIVAS ................................................................................................................ 148 
COMPETÊNCIA ........................................................................................................................... 148 
COMPRA E VENDA DE IMÓVEL .................................................................................................... 149 
CONCEITO DE CONSUMIDOR ...................................................................................................... 149 
CONTRATOS BANCÁRIOS ............................................................................................................ 150 
CORTE DE SERVIÇO PÚBLICO ....................................................................................................... 150 
DPVAT ....................................................................................................................................... 150 
DIREITO A INFORMAÇÃO ............................................................................................................ 151 
FATO DO PRODUTO .................................................................................................................... 151 
FATO DO SERVIÇO ...................................................................................................................... 152 
FORNECEDOR ............................................................................................................................. 153 
INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA .................................................................................................... 153 
MINISTÉRIO PÚBLICO ................................................................................................................. 153 
PLANO DE SAÚDE ....................................................................................................................... 154 
PRATICAS ABUSIVAS ................................................................................................................... 157 
PROTEÇÃO CONTRATUAL ........................................................................................................... 158 
RESPONSABILIDADE CIVIL ........................................................................................................... 158 
RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO DO SERVIÇO .............................................................................. 159 
RESPONSABILIDADE PELO FATO DO SERVIÇO .............................................................................. 159 
TRANSPORTE AÉREO X CDC ......................................................................................................... 160 
VÍCIO DO PRODUTO ................................................................................................................... 160 
DIREITO EMPRESARIAL ....................................................................................................... 162 
7 
 
CONTRATOS BANCÁRIOS ............................................................................................................ 162 
FALÊNCIA ................................................................................................................................... 162 
MARCA ...................................................................................................................................... 164 
SOCIEDADE ANÔNIMA ................................................................................................................ 164 
SOCIEDADES ............................................................................................................................... 164 
PROTESTO .................................................................................................................................. 165 
RECUPERAÇÃO JUDICIAL ............................................................................................................. 166 
TABELIONATO DE PROTESTO ...................................................................................................... 166 
TRADE DRESS ............................................................................................................................. 166 
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ....................................................................... 167 
ATO INFRACIONAL ...................................................................................................................... 167 
CRIMES ECA ............................................................................................................................... 167 
DIGNIDADE ................................................................................................................................ 168 
EXECUÇÃO DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS ............................................................................... 168 
GUARDA .................................................................................................................................... 168 
INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS ................................................................................................... 168 
PODER FAMILIAR ........................................................................................................................ 169 
RECURSOS .................................................................................................................................. 169 
PARTICIPAÇÃO EM ESPETÁCULOS PÚBLICOS ............................................................................... 170 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL ................................................................................................ 171 
AÇÃO ANULATÓRIA .................................................................................................................... 171 
AÇÃO CIVIL PÚBLICA ...................................................................................................................
171 
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO ................................................................................. 172 
AÇÃO DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO .......................................................................................... 172 
AÇÃO DE EXIGIR CONTAS ............................................................................................................ 172 
AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE ............................................................................................ 173 
AÇÃO RESCISÓRIA ...................................................................................................................... 173 
AGRAVO DE INSTRUMENTO ........................................................................................................ 173 
ARROLAMENTO SUMÁRIO .......................................................................................................... 174 
AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA ........................................................................................................... 175 
CAUÇÃO ..................................................................................................................................... 175 
COMPETÊNCIA ........................................................................................................................... 175 
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA .................................................................................................... 176 
CURADOR ESPECIAL .................................................................................................................... 177 
EXECUÇÃO ................................................................................................................................. 178 
EMBARGO DE TERCEIRO ............................................................................................................. 178 
EMBARGOS INFRINGENTES ......................................................................................................... 179 
EXECUÇÃO ................................................................................................................................. 179 
EXECUÇÃO FISCAL ...................................................................................................................... 181 
FAZENDA PÚBLICA EM JUÍZO ...................................................................................................... 183 
GRATUIDADE DE JUSTIÇA ........................................................................................................... 184 
HONORÁRIOS ............................................................................................................................. 185 
IMPENHORABILIDADE ................................................................................................................ 186 
8 
 
INQUÉRITO CIVIL ........................................................................................................................ 187 
JUIZADO ESPECIAL ...................................................................................................................... 187 
JUSTIÇA GRATUITA ..................................................................................................................... 188 
MANDADO DE SEGURANÇA ........................................................................................................ 188 
PRECATÓRIOS ............................................................................................................................ 189 
PRESSUPOSTO PROCESSUAL ....................................................................................................... 189 
PROCESSO COLETIVO .................................................................................................................. 189 
RECLAMAÇÃO ............................................................................................................................ 189 
RECURSOS .................................................................................................................................. 190 
RECURSO ESPECIAL ..................................................................................................................... 192 
RESTAURAÇÃO DE AUTOS ........................................................................................................... 192 
RPV ............................................................................................................................................ 192 
SUSPENSÃO DE PROCESSO .......................................................................................................... 193 
SHOPPING CENTER ..................................................................................................................... 193 
TÉCNICA DE AMPLIANÇÃO DO COLEGIADO ................................................................................. 193 
TÍTULOS EXECUTIVOS ................................................................................................................. 194 
DIREITO TRIBUTÁRIO .......................................................................................................... 195 
CIDE-REMESSAS .......................................................................................................................... 195 
COMPENSAÇÃO TRIBUTÁRIA ...................................................................................................... 195 
CONFINS .................................................................................................................................... 195 
CONTRIBUIÇÕES ......................................................................................................................... 195 
CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS ............................................................................................................. 196 
CSLL ........................................................................................................................................... 196 
ICMS .......................................................................................................................................... 196 
IMPOSTO DE RENDA ................................................................................................................... 198 
IMUNIDADE TRIBUTÁRIA ............................................................................................................ 198 
IPI .............................................................................................................................................. 200 
IPTU ........................................................................................................................................... 201 
IRPJ E CSLL.................................................................................................................................. 201 
ISS.............................................................................................................................................. 201 
ITR ............................................................................................................................................. 201 
PARCELAMENTO TRIBUTÁRIO ..................................................................................................... 201 
PIS/PASEP E COFINS ................................................................................................................... 202 
PRESCRIÇÃO ............................................................................................................................... 203 
RESPONSABILIDADE CIVIL ........................................................................................................... 203 
SANÇÕES POLÍTICAS ................................................................................................................... 204 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO ..................................................................................................
205 
ADICIONAL INVALIDEZ ................................................................................................................ 205 
APOSENTADORIA ....................................................................................................................... 205 
AUXÍLIO-ACIDENTE ..................................................................................................................... 205 
AUXÍLIO-DOENÇA ....................................................................................................................... 205 
AUXÍLIO-RECLUSÃO .................................................................................................................... 206 
PENSÃO POR MORTE .................................................................................................................. 206 
9 
 
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR .................................................................................................. 206 
PREVIDÊNCIA PRIVADA ............................................................................................................... 207 
DIREITO AMBIENTAL .......................................................................................................... 209 
ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE ....................................................................................... 209 
CÓDIGO FLORESTAL .................................................................................................................... 209 
FATO CONSUMADO .................................................................................................................... 209 
INFRAÇÃO AMBIENTAL ............................................................................................................... 210 
OBRIGAÇÕES AMBIENTAIS .......................................................................................................... 210 
RESPONSABILIDADE CIVIL ........................................................................................................... 210 
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ..................................................................................................... 211 
DIREITO INTERNACIONAL ................................................................................................... 212 
EXEQUATUR ............................................................................................................................... 212 
EXTRADIÇÃO .............................................................................................................................. 212 
HIPOTECA NAVAL ....................................................................................................................... 212 
HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA ............................................................................ 213 
DIREITO ELEITORAL ............................................................................................................ 214 
FINANCIAMENTO DE CAMPANHA ............................................................................................... 214 
FUNDO PARTIDÁRIO ................................................................................................................... 214 
INELEGIBILIDADES ...................................................................................................................... 215 
INFIDELIDADE PARTIDÁRIA ......................................................................................................... 216 
LEI DA FICHA LIMPA .................................................................................................................... 217 
LIBERDADE DE EXPRESSÃO ......................................................................................................... 217 
VACÂNCIA DE CARGOS POLÍTICOS ............................................................................................... 217 
PROPAGANDA ELEITORAL ........................................................................................................... 218 
RECURSO CONTRA A EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA ............................................................................ 218 
TÍTULO ELEITORAL ...................................................................................................................... 219 
VOTO IMPRESSO ........................................................................................................................ 219 
DIREITO FINANCEIRO .......................................................................................................... 220 
DIREITO FINANCEIRO .................................................................................................................. 220 
DIREITO ECONÔMICO ......................................................................................................... 221 
DIREITOS ANTIDUMPING ............................................................................................................ 221 
DIREITO DO TRABALHO ...................................................................................................... 222 
COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA .......................................................................................... 222 
TERCEIRIZAÇÃO .......................................................................................................................... 222 
DIREITO NOTORIAL ............................................................................................................. 223 
JUIZ DE PAZ E REMUNERAÇÃO .................................................................................................... 223 
TABELIONATO DE PROTESTO ...................................................................................................... 224 
 
 
10 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
ADPF 
É POSSÍVEL CELEBRAR ACORDO EM ADPF 
É possível que seja celebrado um acordo no bojo de uma arguição de descumprimento de preceito 
fundamental (ADPF)? 
SIM. É possível a celebração de acordo num processo de índole objetiva, como a ADPF, DESDE QUE FIQUE 
DEMONSTRADO QUE HÁ NO FEITO UM CONFLITO INTERSUBJETIVO SUBJACENTE (IMPLÍCITO), QUE 
COMPORTA SOLUÇÃO POR MEIO DE AUTOCOMPOSIÇÃO. 
Vale ressaltar que, na homologação deste acordo, o STF não irá chancelar ou legitimar nenhuma das 
teses jurídicas defendidas pelas partes no processo. O STF irá apenas homologar as disposições 
patrimoniais que forem combinadas e que estiverem dentro do âmbito da disponibilidade das partes. 
A homologação estará apenas resolvendo um incidente processual, com vistas a conferir maior 
efetividade à prestação jurisdicional. 
STF. Plenário. ADPF 165/DF, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 1º/3/2018 (Info 892). 
ADVOCACIA PÚBLICA 
INCONSTITUCIONALIDADE DA PREVISÃO DE PROCURADORIAS AUTÁRQUICAS PARA OS ESTADOS-
MEMBROS 
A Constituição do Estado do Ceará previa que o Governador deveria encaminhar à ALE projetos de lei 
dispondo sobre a organização e o funcionamento da Procuradoria-Geral do Estado e das procuradorias 
autárquicas. O STF decidiu que essa regra é inconstitucional. Isso porque a CF/88 determina que a 
representação judicial e a consultoria jurídica do Estado, incluídas suas autarquias e fundações, deve 
ser feita pela PGE, nos termos do art. 132 da CF/88. O art. 132 da CF/88 consagra o chamado “princípio” 
da unicidade da representação judicial e da consultoria jurídica dos Estados e do Distrito Federal e, 
dessa forma, estabelece competência funcional exclusiva da Procuradoria-Geral do Estado. 
A exceção prevista no art. 69 do ADCT da CF deixou evidente que, a partir da Constituição de 1988, não 
se permite mais a criação de órgãos jurídicos distintos da Procuradoria-Geral do Estado, admite-se apenas 
a manutenção daquelas consultorias jurídicas já existentes quando da promulgação da Carta. Trata-se de 
exceção direcionada a situações concretas e do passado e, por essa razão, deve ser interpretada 
restritivamente,
inclusive com atenção à diferenciação entre os termos “consultoria jurídica” e 
“procuradoria jurídica”, uma vez que esta última pode englobar as atividades de consultoria e 
representação judicial. 
STF. Plenário. ADI 145/CE, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 20/6/2018 (Info 907). 
 
11 
 
É POSSÍVEL A EXISTÊNCIA DE PROCURADORIA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, MAS ESTE ÓRGÃO FICARÁ 
RESPONSÁVEL APENAS PELA DEFESA DAS PRERROGATIVAS DO PODER LEGISLATIVO 
A atuação da Procuradoria da Assembleia Legislativa deve ficar LIMITADA à defesa das prerrogativas 
inerentes ao Poder Legislativo. 
EM OUTRAS PALAVRAS, É POSSÍVEL A EXISTÊNCIA DE PROCURADORIA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, 
MAS ESTE ÓRGÃO FICARÁ RESPONSÁVEL APENAS PELA DEFESA DAS PRERROGATIVAS DO PODER 
LEGISLATIVO. 
A representação estadual como um todo, independentemente do Poder, compete à Procuradoria-Geral 
do Estado (PGE), tendo em conta o princípio da unicidade institucional da representação judicial e da 
consultoria jurídica para Estados e Distrito Federal. No entanto, às vezes, há conflito entre os Poderes. 
Ex: o Poder Legislativo cobra do Poder Executivo o repasse de um valor que ele entende devido e que não 
foi feito. 
Nestes casos, é possível, em tese, a propositura de ação judicial pela Assembleia Legislativa e quem irá 
representar judicialmente o órgão será a Procuradoria da ALE. 
STF. Plenário. ADI 825/AP, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 25/10/2018 (Info 921). 
 
É INCONSTITUCIONAL NORMA DE CONSTITUIÇÃO ESTADUAL QUE PREVEJA A FIGURA DO 
“PROCURADOR DA FAZENDA ESTADUAL” 
É inconstitucional norma de Constituição Estadual que preveja que compete ao Governador nomear e 
exonerar o “Procurador da Fazenda Estadual”. 
Isso porque o art. 132 da CF/88 determina que a representação judicial e a consultoria jurídica do Estado, 
incluídas suas autarquias e fundações, deve ser feita pelos “Procuradores dos Estados e do Distrito 
Federal”. 
Essa previsão do art. 132 da CF/88 é chamada de princípio da unicidade da representação judicial e da 
consultoria jurídica dos Estados e do Distrito Federal. 
Em outras palavras, só um órgão pode desempenhar esta função e se trata da Procuradoria-Geral do 
Estado, que detém essa competência funcional exclusiva. O modelo constitucional da atividade de 
representação judicial e consultoria jurídica dos Estados exige a unicidade orgânica da advocacia pública 
estadual, incompatível com a criação de órgãos jurídicos paralelos para o desempenho das mesmas 
atribuições no âmbito da Administração Pública Direta ou Indireta. 
STF. Plenário. ADI 825/AP, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 25/10/2018 (Info 921). 
 
TÉCNICO SUPERIOR EM DIREITO DE AUTARQUIA ESTADUAL NÃO PODE EXERCER ATRIBUIÇÕES DE 
REPRESENTAÇÃO JURÍDICA DA ENTIDADE, MAS PODE FAZER ATUAÇÃO JURÍDICA NO ÂMBITO INTERNO 
DA AUTARQUIA, SOBRETUDO EM ATIVIDADES DE COMPLIANCE 
É inconstitucional lei estadual que preveja que servidor de autarquia (no caso, era Técnico Superior do 
DETRAN) será responsável por: 
• representar a entidade “EM JUÍZO OU FORA DELE nas ações em que haja interesse da autarquia”. 
• praticar “todos os demais atos de natureza judicial ou contenciosa, devendo, para tanto, exercer as suas 
funções profissionais e de responsabilidade técnica regidas pela Ordem dos Advogados do Brasil OAB”. 
Tais previsões violam o “princípio da unicidade da representação judicial dos Estados e do Distrito 
Federal”, insculpido no art. 132 da CF/88. 
A legislação impugnada, apesar de não ter criado uma procuradoria paralela, atribuiu ao cargo de 
Técnico Superior do Detran/ES, com formação em Direito, diversas funções privativas de advogado. Ao 
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assim agir, conferiu algumas atribuições de representação jurídica do DETRAN a pessoas estranhas aos 
quadros da Procuradoria-Geral do Estado, com violação do art. 132, caput, da CF/88. 
O STF decidiu modular os efeitos da decisão para: 
• manter os cargos em questão, excluídas as atribuições judiciais inerentes às procuradorias; 
• declarar a validade dos atos praticados (ex: contestações, recursos etc.) até a data do julgamento, com 
base na teoria do funcionário de fato. 
ATENÇÃO 
Por outro lado, é válido que esses servidores façam a atuação jurídica no âmbito interno da autarquia, 
sobretudo em atividades de compliance, tais como conceber e formular medidas e soluções de 
otimização, fiscalização e auditoria (exs: interpretar textos e instrumentos legais, elaborar pareceres 
sobre questões jurídicas que envolvam as atividades da entidade, elaborar editais, contratos, convênios 
etc.). Essas atribuições podem sim ser exercidas pelos Técnicos Superiores do DETRAN, sem que isso 
ofenda o princípio da unicidade da representação judicial. 
O STF entendeu que não se pode deslocar qualquer atuação técnico-jurídica da autarquia para a PGE, 
porque esta não conseguirá fazer frente a essa gama de trabalho, sob pena de ter suas atividades 
inviabilizadas. 
STF. Plenário. ADI 5109/ES, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 13/12/2018 (Info 927). 
CLAUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO 
É NULA DECISÃO QUE DEIXA DE APLICAR O ART. 94, II, DA LEI 9.472/97 SEM OBSERVAR A CLÁUSULA DE 
RESERVA DE PLENÁRIO 
É nula a decisão de órgão fracionário que se recusa a aplicar o art. 94, II, da Lei nº 9.472/97, sem observar 
a cláusula de reserva de plenário (art. 97, da CF/88), observado o art. 949 do CPC/2015. 
A empresa interpôs recurso contra esta decisão ao STF alegando que a turma do TST (órgão fracionário 
daquele Tribunal), ao afastar a aplicação do art. 94, II, da Lei nº 9.472/97 (Lei das Telecomunicações) sem 
que isso tenha sido submetido ao Plenário, violou a Súmula Vinculante 10: 
Súmula vinculante 10-STF: Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, art. 97) a decisão de órgão 
fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato 
normativo do Poder Público, afasta a sua incidência no todo ou em parte. 
Veja o que diz o art. 97 da CF/88, no qual está prevista a cláusula de reserva de plenário: 
Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão 
especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. 
Foi correta a decisão da Justiça do Trabalho? 
NÃO. A decisão do órgão fracionário do TST desrespeitou a cláusula de reserva do plenário (art. 97 da 
CF/88). Ao entender ilícita a terceirização da atividade-fim, com suporte na Súmula 331, o TST, na prática, 
afastou, em parte, a vigência e a eficácia do inciso II do art. 94 da Lei nº 9.472/97, sem deliberar 
expressamente sobre a sua inconstitucionalidade. Assim, o TST fez justamente aquilo que a SV 10 busca 
coibir. 
O STF entendeu que a devolução ao TST não seria uma medida lógica e somente atrasaria a resolução 
final do processo. Isso porque o STF já tem posição consolidada sobre o assunto, tendo decidido que o 
Enunciado 331 do TST é inconstitucional e que é lícita a terceirização de toda e qualquer atividade, meio 
ou fim, de forma que não se configura relação de emprego entre a contratante e o empregado da 
contratada. Assim, é possível que uma empresa de telefonia terceirize os serviços de call center mesmo 
que consideremos isso como atividade-fim. O art. 94, II, da Lei nº 9.472/97 é constitucional. O STF 
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considera que é lícita a terceirização de toda e qualquer atividade da empresa, seja ela atividademeio ou 
fim. 
STF. Plenário. ARE 791932/DF, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 10 e 11/10/2018 (repercussão 
geral) (Info 919). 
 
NÃO VIOLA A SV 10 A DECISÃO DE TURMA DO TRT QUE DETERMINA NOMEAÇÃO DOS APROVADOS NO 
CONCURSO EM RAZÃO DE PRETERIÇÃO E DIZ QUE NÃO SE APLICA, AO CASO, O ART. 25, § 1º, DA LEI 
8.987/95 
Sociedade de economia mista realizou concurso público para advogado da empresa. Mesmo havendo 
aprovados no certame, que ainda estava dentro do prazo de vigência, a empresa
decidiu contratar um 
escritório de advocacia para realizar os serviços jurídicos. Diante disso, uma das Turmas do TRT 
reconheceu que houve preterição dos aprovados e determinou a nomeação. Ao assim decidir, a Turma 
do TRT disse que não se aplicava, ao caso, o art. 25, § 1º, da Lei nº 8.987/95. Essa decisão da Turma do 
TRT (órgão fracionário do Tribunal) não viola a SV 10. Isso porque o enfoque do acórdão do TRT não era 
a terceirização dos serviços, mas sim a preterição arbitrária praticada pela Administração Pública. 
STF. 1ª Turma. Rcl 29307 AgR/PB, Rel. Min. Alexandre de Moraes, red. p/ o ac. Min. Rosa Weber, julgado 
em 4/12/2018 (Info 926). 
CNJ 
CNJ PODE ANULAR DECISÃO DO TJ QUE, EM CONCURSO DE CARTÓRIO, CONFERIU, NA FASE DE TÍTULOS, 
PONTUAÇÃO COM BASE EM INTERPRETAÇÃO CONTRÁRIA À RESOLUÇÃO DO CONSELHO 
O CNJ não pode substituir a banca examinadora do concurso na escolha das questões, na correção de 
provas e nas atribuições de notas. Assim, ao Conselho é defeso (proibido) substituir o critério valorativo 
para escolha e correção das questões pela Banca Examinadora nos concursos públicos. O CNJ pode, no 
entanto, substituir, anular ou reformar decisões da banca do concurso que firam os princípios da 
razoabilidade, da igualdade, da legalidade, da impessoalidade, da moralidade e da publicidade. Isso 
porque a DISCRICIONARIEDADE DA BANCA DE CONCURSO NÃO SE CONFUNDE COM ARBITRARIEDADE. 
Se houver desrespeito aos princípios constitucionais da administração pública, será possível a plena 
revisão da decisão pelo Conselho. 
Ex: o CNJ pode anular decisão do Tribunal de Justiça que, em concurso de cartório, deu interpretação 
equivocada a determinado item do edital, e conferiu pontuação indevida a certos candidatos na fase de 
títulos. A pontuação conferida pela Comissão no TJ violava à Resolução do CNJ que regulamenta os 
concursos de cartório. Neste caso, o CNJ atuou dentro dos limites constitucionais do controle 
administrativo. 
STF. 1ª Turma. MS 33527/RJ, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o acórdão Min. Alexandre de Moraes, 
julgado em 20/3/2018 (Info 895). 
 
CNJ PODE AVOCAR PAD QUE TRAMITA NO TRIBUNAL SE NÃO HÁ QUÓRUM SUFICIENTE PARA SE 
ATINGIR MAIORIA ABSOLUTA 
O TRF condenou juiz federal à pena de aposentadoria compulsória. Ocorre que, em virtude de alguns 
Desembargadores terem se averbado suspeitos, este juiz foi condenado com um quórum de maioria 
simples. O CNJ reconheceu a irregularidade da proclamação do resultado e anulou o julgamento de mérito 
realizado pelo TRF. Isso porque o art. 93, VIII e X, da CF/88 exige quórum de maioria absoluta do tribunal. 
Ocorre que o CNJ, após anular o julgamento de mérito realizado pelo TRF, decidiu avocar o processo 
14 
 
administrativo para que o magistrado fosse julgado diretamente pelo Conselho. O juiz impetrou MS 
contra essa avocação, mas o STF afirmou que o CNJ agiu corretamente. A Constituição, expressamente, 
confere ao CNJ competência para, a qualquer tempo, avocar processos de natureza disciplinar em curso 
contra membros do Poder Judiciário. Assim, não há óbice para que o CNJ anule o julgamento do Tribunal 
e inicie lá um outro procedimento. Uma das causas legítimas de avocação de procedimentos 
administrativos pelo CNJ é justamente a falta do quórum para proferir decisão administrativa por 
maioria absoluta em razão de suspeição, impedimento ou falta de magistrados. O CNJ poderia ter 
devolvido o processo ao TRF2, mas optou por exercer sua competência concorrente, dentro da 
discricionariedade conferida pela Constituição, para julgar o processo e evitar novas questões de 
suspeição e impedimento. 
STF. 1ª Turma. MS 35100/DF, rel. orig. Min. Luiz Fux, red. p/ o acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 
8/5/2018 (Info 901). 
 
CNJ PODE DETERMINAR QUE TRIBUNAIS DE JUSTIÇA REDUZAM O ADICIONAL DE FÉRIAS DOS 
MAGISTRADOS PARA 1/3 
O CNJ não pode fazer controle de constitucionalidade de lei ou ato normativo de forma a substituir a 
competência do STF. Contudo, o CNJ pode determinar a correção de ato do Tribunal local que, embora 
respaldado por legislação estadual, se distancie do entendimento do STF. Assim, o CNJ pode afirmar 
que determinada lei ou ato normativo é inconstitucional se esse entendimento já estiver pacificado no 
STF. Isso porque, neste caso, o CNJ estará apenas aplicando uma jurisprudência, um entendimento já 
pacífico As leis estaduais que preveem abono de férias aos magistrados em percentual superior a 1/3 
são inconstitucionais. Isso porque essa majoração do percentual de férias não encontra respaldo na 
LOMAN, que prevê, de forma taxativa, as vantagens conferidas aos magistrados, sendo essa a Lei que 
deve tratar do regime jurídico da magistratura, por força do art. 93 da CF/88. Logo, o CNJ agiu 
corretamente ao determinar aos Tribunais de Justiça que pagam adicional de férias superior a 1/3 que 
eles enviem projetos de lei para as Assembleias Legislativas reduzindo esse percentual. 
STF. 2ª Turma. MS 31667 AgR/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 11/9/2018 (Info 915). 
 
O FATO DE O PCA INSTAURADO NO CNJ CONTAR COM UM NÚMERO ELEVADO DE PARTES 
INTERESSADAS NÃO SIGNIFICA, NECESSARIAMENTE, VIOLAÇÃO AO DEVIDO PROCESSO LEGAL 
Caso concreto: foi instaurado procedimento de controle administrativo (PCA) no CNJ para apurar a 
regularidade de 300 serventias judiciais. O impetrante alega a nulidade do PCA pelo fato de haver um 
grande número de interessados no mesmo processo, defendendo a ideia de que deveria ser um 
procedimento para cada parte. 
O STF não concordou com o mandado de segurança impetrado e manteve a decisão do CNJ. O fato de o 
PCA instaurado no CNJ contar com um número elevado de partes interessadas não significa, 
necessariamente, violação ao devido processo legal, ao contraditório e à ampla defesa. O prejuízo à 
defesa deve ser analisado concretamente, à luz das especificidades do caso. 
No caso concreto, tendo em vista que todos os interessados foram intimados para se manifestarem no 
processo e o que CNJ enfrentou de maneira detida as teses jurídicas por eles apresentadas, não há que 
se falar em anulação do ato impugnado. 
Como regra geral, o controle dos atos do CNJ pelo STF somente se justifica nas hipóteses de: 
a) inobservância do devido processo legal; 
b) exorbitância das competências do Conselho; e 
c) injuridicidade ou manifesta irrazoabilidade do ato impugnado. 
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No caso concreto, não se identifica nenhuma dessas três situações. Logo, não há motivo para a anulação 
da decisão do CNJ. 
STF. 1ª Turma. MS 28.495/PR, Rel. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em 
13/11/2018 (Info 923). 
COMPETÊNCIA 
É CONSTITUCIONAL LEI ESTADUAL QUE OBRIGUE PLANO DE SAÚDE A JUSTIFICAR RECUSA DE 
TRATAMENTO 
É constitucional lei estadual que obrigue os planos de saúde a fornecerem aos consumidores informações 
e documentos justificando as razões pelas quais houve recusa de algum procedimento, tratamento ou 
internação. O Mato Grosso do Sul editou uma lei estadual prevendo que, se o plano de saúde recusar 
algum procedimento, tratamento ou internação, ele deverá fornecer, por escrito, ao usuário, um 
comprovante fundamentado expondo as razões da negativa. O STF entendeu que essa norma não viola 
competência privativa da União, considerando que ela trata sobre proteção ao consumidor, matéria 
inserida na competência concorrente (art. 24, V, da CF/88). 
STF. Plenário. ADI 4512/MS, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 7/2/2018 (Info 890). 
 
LEI ESTADUAL QUE REGULE A FORMA DE COBRANÇA DO ITCMD PELA PGE NÃO VIOLA O CPC 
As disposições legais sobre a forma de cobrança do Imposto sobre Transmissão “Causa Mortis” e Doação 
de quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD) pela Procuradoria Geral do Estado e de sua intervenção em 
processos de inventário, arrolamento e outros de interesse da Fazenda Pública são regras de 
procedimento que não violam o Código de Processo Civil. Neste
caso, são normas eminentemente 
procedimentais, autorizadas pelo art. 24 da CF/88, que prevê a competência concorrente da União e dos 
Estados. A possibilidade de a Procuradoria-Geral do Estado intervir e ser ouvida nos inventários, 
arrolamentos e outros feitos em nada atrapalha o processo. 
STF. Plenário. ADI 4409/SP, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 6/6/2018 (Info 905). 
 
É INCONSTITUCIONAL LEI ESTADUAL QUE, AO TRATAR SOBRE MATÉRIA DE COMPETÊNCIA 
CONCORRENTE (ART. 24 DA CF/88), SIMPLESMENTE DETERMINA QUE DEVEM SER OBSERVADAS AS 
REGRAS PREVISTAS NA LEI FEDERAL 
A competência para legislar sobre as atividades que envolvam organismos geneticamente modificados 
(OGM) é concorrente (art. 24, V, VIII e XII, da CF/88). No âmbito das competências concorrentes, cabe à 
União estabelecer normas gerais e aos Estados-membros editar leis para suplementar essas normas 
gerais (art. 24, §§ 1º e 2º). Determinado Estado-membro editou lei estabelecendo que toda e qualquer 
atividade relacionada com os OGMs naquele Estado deveria observar “estritamente à legislação federal 
específica”. O STF entendeu que essa lei estadual é inconstitucional porque significou uma verdadeira 
“renúncia” ao exercício da competência legislativa concorrente prevista no art. 24, V, VIII e XII, da CF/88. 
Em outras palavras, o Estado abriu mão de sua competência suplementar prevista no art. 24, § 2º da 
CF/88. Essa norma estadual remissiva fragiliza a estrutura federativa descentralizada, e consagra o 
monopólio da União, sem atentar para nuances locais. Assim, é inconstitucional lei estadual que remete 
o regramento do cultivo comercial e das atividades com organismos geneticamente modificados à 
regência da legislação federal. 
STF. Plenário. ADI 2303/RS, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 5/9/2018 (Info 914). 
 
16 
 
OS MUNICÍPIOS DETÊM COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR SOBRE ASSUNTOS DE INTERESSE LOCAL, AINDA 
QUE, DE MODO REFLEXO, TRATEM DE DIREITO COMERCIAL OU DO CONSUMIDOR 
É constitucional lei municipal que PROÍBE A CONFERÊNCIA DE MERCADORIAS REALIZADA NA SAÍDA DE 
ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS LOCALIZADOS NA CIDADE. A Lei prevê que, após o cliente efetuar o 
pagamento nas caixas registradoras da empresa instaladas, não é possível nova conferência na saída. Os 
Municípios detêm competência para legislar sobre assuntos de interesse local (art. 30, I, da CF/88), ainda 
que, de modo reflexo, tratem de direito comercial ou do consumidor. 
STF. 2ª Turma. RE 1.052.719 AgR/PB, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 25/9/2018 (Info 917). 
 
LEI ESTADUAL QUE FIXA PISO SALARIAL PROFISSIONAL VIOLANDO OS REQUISITOS DA LC FEDERAL 
103/2000 É CONSIDERADA INCONSTITUCIONAL POR OFENSA AO ART. 22, I E PARÁGRAFO ÚNICO DA 
CF/88 
A competência para editar lei fixando o piso salarial das categorias profissionais (art. 7º, V, da CF/88) é 
PRIVATIVA DA UNIÃO por se tratar de direito do trabalho (art. 22, I). A União editou a LC federal 
103/2000 autorizando que os Estados-membros e o DF editem leis fixando o piso salarial dos 
profissionais de acordo com suas realidades regionais. Ocorre que a União exigiu, dentre outros 
requisitos, que essa lei seja de iniciativa do chefe do Poder Executivo estadual (Governador). Se uma lei 
estadual/distrital de iniciativa parlamentar fixa o piso salarial, essa lei ultrapassa os limites impostos 
pela LC federal 103/2000 e, em última análise, viola diretamente o art. 22, I e parágrafo único, da CF/88, 
sendo considerada inconstitucional. Assim, a extrapolação dos limites da competência legislativa 
delegada pela União aos Estados e ao Distrito Federal representa a usurpação de competência legislativa 
da União para legislar sobre direito do trabalho (art. 22, I e parágrafo único) e, consequentemente, a 
inconstitucionalidade formal da lei delegada. 
STF. Plenário. ADI 5344 MC/PI, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 11/10/2018 (Info 919). 
 
VIOLA A CF/88 LEI MUNICIPAL QUE PROÍBE O TRANSPORTE DE ANIMAIS VIVOS NO MUNICÍPIO 
Viola a Constituição Federal lei municipal que proíbe o trânsito de veículos, sejam eles motorizados ou 
não, transportando cargas vivas nas áreas urbanas e de expansão urbana do Município. Essa lei 
municipal invade a competência da União. O Município, ao inviabilizar o transporte de gado vivo na área 
urbana e de expansão urbana de seu território, transgrediu a competência da União, que já estabeleceu, 
à exaustão, diretrizes para a política agropecuária, o que inclui o transporte de animais vivos e sua 
fiscalização. 
Além disso, sob a justificativa de criar mecanismo legislativo de proteção aos animais, o legislador 
municipal impôs restrição desproporcional. Esta desproporcionalidade fica evidente quando se verifica 
que a legislação federal já prevê uma série de instrumentos para garantir, de um lado, a qualidade dos 
produtos destinados ao consumo pela população e, de outro, a existência digna e a ausência de 
sofrimento dos animais, tanto no transporte quanto no seu abate. 
STF. Plenário. ADPF 514 e ADPF 516 MC-REF/SP, Rel. Min. Edson Fachin, julgados em 11/10/2018 (Info 
919). 
 
É INCONSTITUCIONAL LEI MUNICIPAL QUE INSTITUA LOTERIA LOCAL 
É inconstitucional lei municipal que cria concurso de prognósticos de múltiplas chances (loteria) em 
âmbito local. A COMPETÊNCIA PARA TRATAR SOBRE ESSE ASSUNTO (SISTEMAS DE SORTEIOS) É 
PRIVATIVA DA UNIÃO, conforme determina o art. 22, XX, da CF/88. Sobre o tema, vale a pena lembrar a 
17 
 
SV 2: É INCONSTITUCIONAL A LEI OU ATO NORMATIVO ESTADUAL OU DISTRITAL QUE DISPONHA SOBRE 
SISTEMAS DE CONSÓRCIOS E SORTEIOS, INCLUSIVE BINGOS E LOTERIAS. 
 STF. Plenário. ADPF 337/MA, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 17/10/2018 (Info 920). 
 
SÃO INCONSTITUCIONAIS LEIS ESTADUAIS OU MUNICIPAIS QUE OBRIGUEM O SUPERMERCADO A 
MANTER EMPACOTADOR PARA AS COMPRAS 
São inconstitucionais as leis que obrigam supermercados ou similares à prestação de serviços de 
acondicionamento ou embalagem das compras, POR VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA LIVRE INICIATIVA (art. 
1º, IV e art. 170 da CF/88). 
STF. Plenário. ADI 907/RJ, Rel. Min. Alexandre de Moraes, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em 
1º/8/2017 (Info 871). STF. Plenário. RE 839950/RS, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 24/10/2018 
(repercussão geral) (Info 921) 
 
É INCONSTITUCIONAL LEI ESTADUAL QUE OBRIGUE A CONCESSIONÁRIA A FORNECER UM CARRO 
RESERVA AO CLIENTE QUE ESTÁ AGUARDANDO O CONSERTO DO SEU VEÍCULO 
É inconstitucional lei estadual que impõe às montadoras, concessionárias e importadoras de veículos a 
obrigação de fornecer veículo reserva a clientes cujo automóvel fique inabilitado por mais de quinze dias 
por falta de peças originais ou por impossibilidade de realização do serviço, durante o período de 
garantia contratual. 
O STF entendeu que há uma INCONSTITUCIONALIDADE ORGÂNICA NA LEI - quando há inobservância das 
regras de competência para a edição do ato. 
O Min. Roberto Barroso explicou que esta Lei do Estado de Pernambuco trata sobre direito do 
consumidor. 
Em princípio, os Estados-membros podem legislar sobre “direito do consumidor”, considerando que se 
trata matéria de competência concorrente, prevista no art. 24, V, da CF/88. 
A competência da União será para estabelecer normas gerais sobre os assuntos do art. 24. 
A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos 
Estados. Isso significa que os Estados-membros podem complementar a legislação federal editada pela 
União. Obviamente, as normas estaduais não podem contrariar as normas gerais elaboradas pela União. 
O Ministro Relator entendeu que, neste caso, o Estado de Pernambuco EXTRAPOLOU A COMPETÊNCIA 
CONCORRENTE E NÃO APENAS COMPLEMENTOU A LEGISLAÇÃO FEDERAL. Para o STF, foram 
ultrapassadas as balizas impostas ao legislador estadual para a elaboração de normas consumeristas. O 
Min. Ricardo Lewandowski acompanhou o entendimento pela inconstitucionalidade formal e salientou
que o Estado-membro estaria também, neste caso, legislando sobre “contratos”, ou seja, sobre Direito 
Civil, de modo que invadiu a esfera privativa da União. Assim, o STF julgou procedente o pedido formulado 
na ação direta para declarar, por vício formal, a inconstitucionalidade da Lei nº 15.304/2014, do Estado 
de Pernambuco, em sua integralidade. 
STF. Plenário. ADI 5158/PE, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 6/12/2018 (Info 926). 
 
LEI ESTADUAL PODE IMPOR QUE AS AGÊNCIAS BANCÁRIAS INSTALEM DIVISÓRIAS INDIVIDUAIS NOS 
CAIXAS DE ATENDIMENTO 
É constitucional lei estadual ou municipal que imponha sanções às agências bancárias que não instalarem 
divisórias individuais nos caixas de atendimento. Trata-se de matéria relativa a relação de consumo, o 
que garante ao Estado competência concorrente para legislar sobre o tema (art. 24, V, da CF/88). 
18 
 
STF. Plenário. ADI 4633/SP, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 10/04/2018 (notícia do site). STF. 1ª Turma. ARE 
756593 AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 16/12/2014. (Info 926). 
 
É INCONSTITUCIONAL LEI ESTADUAL QUE OBRIGA EMPRESAS DE TELEFONIA E DE TV POR ASSINATURA 
A MANTEREM ESCRITÓRIOS REGIONAIS E REPRESENTANTES PARA ATENDIMENTO PRESENCIAL DE 
CONSUMIDORES 
É inconstitucional lei estadual que obriga as empresas concessionárias de serviços de telecomunicações a 
manterem escritórios regionais e representantes legais para atendimento presencial de consumidores em 
cidades com população superior a 100 mil habitantes, bem como a divulgarem os correspondentes 
endereços físicos no site, no contrato de prestação de serviços e nas faturas enviadas aos usuários. Trata-
se de matéria relativa a “serviços públicos de telecomunicações”, cuja competência é privativa da União 
(art. 21, XI e art. 22, IV, da CF/88). 
STF. Plenário. ADI 4633/PR, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 10/04/2018 (Info 926) 
 
É INCONSTITUCIONAL LEI DO DISTRITO FEDERAL QUE TRATE SOBRE A ESTRUTURA E O REGIME JURÍDICO 
DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (A COMPETÊNCIA PARA ISSO É DA UNIÃO) 
É inconstitucional lei do Distrito Federal que institua, extinga e transforme órgãos internos da Polícia 
Civil do Distrito Federal. Essa lei viola o art. 21, XIV, da CF/88, que fixa a competência da União para 
manter e organizar a Polícia Civil do Distrito Federal. Deve-se reconhecer que o art. 21, XIV, CF/88 trata 
tanto de competência administrativa quanto legislativa, sendo a matéria, portanto, atribuída, 
prioritariamente, à União. As leis distritais impugnadas, ao criarem cargos em comissão e novos órgãos, 
também instituíram novas obrigações pecuniárias a serem suportadas pela União. Ocorre que é vedado 
ao Distrito Federal valer-se de leis distritais para instituir encargos financeiros a serem arcados pela União. 
Como as leis distritais declaradas inconstitucionais eram muito antigas (2001, 2002 e 2005), o STF decidiu 
modular os efeitos da decisão. 
STF. Plenário. ADI 3666, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 06/12/2018 (Info 926) 
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL 
É CONSTITUCIONAL A LEI QUE EXTINGUIU A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL OBRIGATÓRIA 
São compatíveis com a Constituição Federal os dispositivos da Lei nº 13.467/2017 (Reforma Trabalhista) 
que extinguiram a obrigatoriedade da contribuição sindical e condicionaram o seu pagamento à prévia 
e expressa autorização dos filiados. No âmbito formal, o STF entendeu que a Lei nº 13.467/2017 não 
contempla normas gerais de direito tributário (art. 146, III, “a”, da CF/88). Assim, não era necessária a 
edição de lei complementar para tratar sobre matéria relativa a contribuições. Também não se aplica 
ao caso a exigência de lei específica prevista no art. 150, § 6º, da CF/88, pois a norma impugnada não 
disciplinou nenhum dos benefícios fiscais nele mencionados, quais sejam, subsídio ou isenção, redução 
de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão. 
Sob o ângulo material, o STF afirmou que a Constituição assegura a livre associação profissional ou 
sindical, de modo que ninguém é obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato (art. 8º, V, da 
CF/88). O princípio constitucional da liberdade sindical garante tanto ao trabalhador quanto ao 
empregador a liberdade de se associar a uma organização sindical, passando a contribuir 
voluntariamente com essa representação. Não há nenhum comando na Constituição Federal 
determinando que a contribuição sindical é compulsória. Não se pode admitir que o texto 
constitucional, de um lado, consagre a liberdade de associação, sindicalização e expressão (art. 5º, IV e 
19 
 
XVII, e art. 8º) e, de outro, imponha uma contribuição compulsória a todos os integrantes das categorias 
econômicas e profissionais. 
STF. Plenário. ADI 5794/DF, Rel. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Luiz Fux, julgado em 29/6/2018 (Info 
908). 
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE 
ALTERAÇÃO DA LEI IMPUGNADA ANTES DO JULGAMENTO DA ADI 
O que acontece se a lei impugnada por meio de ADI é alterada antes do julgamento da ação? 
Neste caso, o autor da ADI deverá aditar a petição inicial demonstrando que a nova redação do 
dispositivo impugnado apresenta o mesmo vício de inconstitucionalidade que existia na redação 
original. 
A revogação, ou substancial alteração, do complexo normativo impõe ao autor o ônus de apresentar 
eventual pedido de aditamento, caso considere subsistir a inconstitucionalidade na norma que 
promoveu a alteração ou revogação. 
Se o autor não fizer isso, o STF não irá conhecer da ADI, julgando prejudicado o pedido em razão da 
perda superveniente do objeto. 
STF. Plenário. ADI 1931/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 7/2/2018 (Info 890). 
 
O ESTADO-MEMBRO NÃO POSSUI LEGITIMIDADE PARA RECORRER CONTRA DECISÕES PROFERIDAS EM 
SEDE DE CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE, AINDA QUE A ADI TENHA SIDO 
AJUIZADA PELO RESPECTIVO GOVERNADOR. 
A legitimidade para recorrer, nestes casos, é do próprio Governador (previsto como legitimado pelo art. 
103 da CF/88). Os Estados-membros não se incluem no rol dos legitimados a agir como sujeitos 
processuais em sede de controle concentrado de constitucionalidade. 
STF. Plenário. ADI 4420 ED-AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 05/04/2018. (Info 896). 
 
O art. 25, § 1º, da Lei nº 8.987/95 prevê o seguinte: “(...) A CONCESSIONÁRIA PODERÁ CONTRATAR COM 
TERCEIROS O DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES INERENTES, ACESSÓRIAS OU COMPLEMENTARES AO 
SERVIÇO CONCEDIDO, BEM COMO A IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS ASSOCIADOS.” 
Se o órgão fracionário de um Tribunal (ex: uma das Turmas do TRT) julga ilegal a terceirização contratada 
por uma concessionária do serviço público, afastando a aplicação do art. 25, § 1º, da Lei nº 8.987/95, 
esta decisão viola a súmula vinculante 10? 
• SIM. O art. 25, § 1º, da Lei nº 8.987/95 permite a terceirização da atividade-fim das empresas 
concessionárias do serviço público. Logo, se um órgão fracionário do TRT afasta a aplicação deste 
dispositivo, haverá afronta à súmula vinculante 10 por violação à cláusula da reserva de plenário. STF. 1ª 
Turma. Rcl 27.068/MG, rel. orig. Min. Rosa Weber, red. p/ o ac. Min. Luís Roberto, julgado em 5/3/2018 
(Info 896). 
• NÃO. O ato reclamado, ao considerar ilegal a contratação de empregado, por empresa interposta, para 
prestar serviços essenciais à atividade fim da tomadora, nos termos da Súmula 331, I, do TST, não declarou 
expressamente, nem implicitamente, a inconstitucionalidade de qualquer norma especial de regência 
aplicável ao caso. É firme a jurisprudência do STF no sentido de que não se exige reserva de plenário para 
a mera interpretação e aplicação das normas jurídicas que emerge do próprio exercício da jurisdição, 
sendo necessário, para caracterizar violação à cláusula de reserva de plenário, que a decisão de órgão 
fracionário fundamente-se na incompatibilidade entre a norma legal e o Texto Constitucional. 
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STF. 1ª Turma. Rcl 24284/SP, rel. Min. Edson

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