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Unidade 1_Saude Trabalho e Meio Ambiente

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Saúde, Trabalho
e Meio Ambiente 
Unidade 1
Apresentação
Olá! Seja bem-vindo à disciplina Saúde, Trabalho e Meio Ambiente.
Sou a Profa Helena Farias, enfermeira, mestre em Desenvolvimento Local, especialista em 
Saúde da Família e enfermeira do Trabalho. Como professora conteudista desta disciplina, 
quero lhe apresentar o mundo em que iremos nos aprofundar a partir de agora!
Nossa disciplina discutirá o papel do enfermeiro nas questões de saúde, trabalho e meio 
ambiente individuais e coletivas. Para tanto, iniciaremos com o conceito de saúde; conferências 
de saude; processo saúde-doença; condicionantes e determinantes da saúde; qualidade de 
vida; higiene ocupacional; legislação trabalhista; normas regulamentadoras; segurança do 
trabalho; equipamento de proteção individual; desenvolvimento sustentável; meio ambiente 
e o trabalhador; responsabilidade social; meio ambiente na saúde.
E aí, animados? Eu estou porque preparamos uma disciplina muito bacana e interativa para 
você!!! Espero que você estude com muito empenho e que essa disciplina te traga boas 
aprendizagens! 
Então, vamos começar...
Bons estudos!
Profa Helena Farias
Saúde Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 
2
Saúde Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM
3
Objetivos
- Discutir o conceito de saúde;
- Conhecer a trajetória de saúde pelas Conferências de Saúde;
- Refletir sobre o processo saúde-doença;
- Identificar os condicionantes e determinantes da saúde;
- Diferenciar saúde e qualidade de vida.
Saúde
Saúde Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 
4
Introdução:
Olá, o que vem à sua mente quando pensa na palavra “Saúde”??? Será que você refl ete sobre 
as suas condições físicas, psíquicas e/ou sociais??? O que responderia se te perguntassem 
se você se considera uma pessoa saudável? O que é qualidade de vida? Quais devem ser as 
preocupações do enfermeiro para estimular a saúde da sua clientela???
Calminha... Sei que são muitas perguntas complexas e que precisam de um pouco mais de 
tempo para refl exão e respostas consolidadas. Então, para isso teremos essa primeira unidade 
todinha para discutir essas questões. 
Quem topa???
Então, vem comigo!
1
T1 Conceito de saúde
O conceito de saúde não tem o mesmo signifi cado para todas as pessoas. Ele é refl etido 
pela conjuntura social, cultural, política e econômica. Depende ainda do período histórico, 
da classe social, do lugar, de valores individuais, científi cos, fi losófi cos e religiosos.
Nesse mesmo pensamento, podemos afi rmar que o conceito de doença também sofre 
variações constantes. O que já foi considerado doença em uma determinada época, com a 
evolução da ciência e da sociedade, hoje não é mais.
Por um longo tempo na história, uma pessoa saudável era aquela que não apresentava 
alguma doença. Vamos entender um pouco mais desse assunto?
http://www.epsjv.fi ocruz.br/pdtsp/index.php?s_livro_
id=6&area_id=2&autor_id=&capitulo_id=14&sub_
capitulo_id=23&arquivo=ver_conteudo_2
importante!
O que é saúde?
Saúde Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM
5
Nessa discussão pudemos perceber que a saúde é silenciosa e que geralmente não 
valorizamos a sua presença. Em geral, a percebemos quando adoecemos. Porém, uma boa 
estratégia é perceber seu corpo para assegurar uma saúde com qualidade, pois não existe 
um limite entre saúde e doença, mas uma relação de reciprocidades entre elas.
É interessante observar que os mesmos fatores que permitem ao homem viver (alimento, água, 
ar, clima, habitação, trabalho, tecnologia, relações familiares e sociais) podem causar doenças. 
Essa relação é demarcada pela forma de vida dos seres humanos, pelos determinantes 
biológicos, psicológicos e sociais. Tal constatação nos remete à refl exão de que o processo 
saúde-doença-adoecimento ocorre de maneira desigual entre os indivíduos, as classes e os 
povos, recebendo infl uência direta do local que os seres ocupam na sociedade.
Canguilhem (apud BRÊTAS e GAMBA, 2006) considera que, para a saúde, é necessário 
partir da dimensão do ser, pois é nele que ocorrem as defi nições do normal ou patológico. 
O considerado normal em um indivíduo pode não ser em outro; não há rigidez no processo. 
Dessa maneira, podemos deduzir que o ser humano precisa conhecer-se, necessita saber 
avaliar as transformações sofridas por seu corpo e identifi car os sinais expressos por ele. 
Esse processo é viável apenas na perspectiva relacional, pois o normal e o patológico só 
podem ser apreciados em uma relação.
Como estão os estudos até agora??? Está acompanhando??? Então, vamos prosseguir…
Continuando...
A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou em 
1948 que Saúde é o estado de completo bem-estar físico, 
mental e social e não apenas a ausência de doença. 
Esse conceito remete à ideia de uma “saúde ótima”, 
possivelmente inatingível e utópica, já que a mudança, e 
não a estabilidade, é predominante na vida. Saúde não é um 
“estado estável”, que uma vez atingido possa ser mantido. 
A própria compreensão de saúde tem também alto grau de 
subjetividade e determinação histórica, na medida em que 
indivíduos e sociedades consideram ter mais ou menos 
saúde dependendo do momento, do referencial e dos valores 
que atribuam a uma situação.
Desde então, um conceito de saúde mais dinâmico tem 
sido discutido que dê conta de tratar a saúde não como 
imagem complementar da doença, e sim como construção 
permanente de cada indivíduo e da coletividade, que se 
expressa na luta pela ampliação do uso das potencialidades 
de cada pessoa e da sociedade, refl etindo sua capacidade 
de defender a vida.
uma boa estratégia
é perceber seu corpo para 
assegurar uma saúde com qualidade
Saúde Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 
6
Assumido o conceito da OMS, nenhum ser humano (ou população) será totalmente saudável 
ou totalmente doente. Ao longo de sua existência, viverá condições de saúde/doença, 
de acordo com suas potencialidades, suas condições de vida e sua interação com elas. 
Além disso, os enfoques segundo os quais a condição de saúde individual é determinada 
unicamente pela realidade social ou pela ação do poder público, tanto quanto a visão inversa, 
nem por isso menos determinista, que coloca todo peso no indivíduo, em sua herança genética 
e em seu empenho pessoal, precisam ser rompidos. Interferir no processo saúde/doença está 
ao alcance de todos e não é uma tarefa a ser delegada, deixando ao cidadão ou à sociedade 
o papel de objeto da intervenção “da natureza”, do poder público, dos profi ssionais de saúde 
ou, eventualmente, de vítima do resultado de suas ações.
Como o conceito de saúde mudou ao longo dos anos.
Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/
bem-estar/noticia/2015/05/como-o-conceito-de-saude-
mudou-ao-longo-dos-anos-4751605.html
saiba mais?
A saúde, no texto da Constituição de 1988, refl ete o ambiente 
político de redemocratização do país e, principalmente, a 
força do movimento sanitário na luta pela ampliação dos 
direitos sociais: 
A saúde é direito de todos e dever do Estado, 
garantido mediante políticas sociais e econômicas 
que visem à redução do risco de doença e de 
outros agravos e ao acesso universal igualitário às 
ações e serviços para sua promoção, proteção e 
recuperação (Brasil, 1988:37).
O grande mérito desta concepção reside justamente na 
explicitação dos determinantes sociais da saúde e da 
doença, muitas vezes negligenciados nas concepções que 
privilegiam a abordagem individual e subindividual.
T2 Conferências de 
saúde
Olá, nesse tópico vamos falar sobre as Conferências de Saúde… Você as conhece?
Bom, desde o seu início as Conferências de Saúde são espaços destinados a promover o 
suporte das ideias e medidas necessárias para as ações em saúde. A partir de agora vamos 
destacar as duas conferências internacionais mais importantes para o Brasil e ainda falaremos 
sobre as nossas conferências nacionais de saúde.
Vem comigo?
Saúde Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM
7
Conferência Internacionalsobre Cuidados Primários de Saúde
Fonte: https://saudenacomunidade.wordpress.com/tag/saude-global/
Um momento importante que devemos destacar no conceito 
da saúde aconteceu durante a Conferência Internacional 
sobre Cuidados Primários de Saúde, reunida em Alma-
Ata, na República do Cazaquistão (ex-república socialista 
soviética), entre 6 e 12 de setembro de 1978, dirigindo-se a 
todos os governos, na busca da promoção de saúde a todos 
os povos do mundo.
Tem sido considerada como a primeira declaração 
internacional que despertou e enfatizou a importância da 
atenção primária em saúde, desde então defendida pela 
OMS como a chave para uma promoção de saúde de 
caráter universal.
“completo bem-estar 
físico, mental e social, 
e não simplesmente a 
ausência de doença ou 
enfermidade”
Saúde Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 
8
Os primeiros itens da declaração reafirmam a definição 
de saúde defendida pela OMS, como o “completo bem-
estar físico, mental e social, e não simplesmente a 
ausência de doença ou enfermidade”, e a defendem 
como direito fundamental e como a principal meta social 
de todos os governos.
A seguir a declaração salienta a interferência da desigualdade 
social nas políticas de saúde, ressaltando o papel que 
a lacuna entre os países desenvolvidos e os países em 
desenvolvimento representa. Exortando todos os países à 
cooperação, na busca pelo objetivo comum da saúde, fator 
que contribui para a qualidade de vida e para a paz mundial, 
a declaração defende tal cooperação como direito e dever 
de todos, individual e coletivamente.
Segue-se a reafirmação da responsabilidade de todos 
os governos pela promoção de saúde, e a reivindicação 
da atenção primária como fator de viabilidade para uma 
universalização dos cuidados, mediante a abrangência e a 
melhoria social que possibilitam, integrando governo com 
todos os setores da sociedade, em prol da igualdade social.
Nesse contexto, saúde deve ser entendida como a 
capacidade para viver a vida de modo autônomo, refl exivo 
e socialmente responsável, cujo núcleo de intervenção do 
setor saúde deve ser em torno dos “serviços e territórios” 
por meio da politização das práticas sanitárias, tendo como 
objetivo a produção de bens e serviços, a produção de 
cidadãos (usuários e trabalhadores) e a democratização 
institucional (UNASUS, 2016).
Conheça os acordos firmados na Declaração de 
Alma-Ata. 
Fonte:http:/ /cmdss2011.org/si te/wp-content/
uploads/2011/07/Declara%C3%A7%C3%A3o-
Alma-Ata.pdf
aprofundando>
Princípios básicos defendidos na Carta de Otawa. 
Fonte:https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.
php/6116/mod_resource/content/1/Conteudo_on-
line_2403/un01/obj3.html
saiba mais?
Fonte: https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfi le.php/6116/mod_resource/content/1/Conteudo_on-line_2403/un01/obj3.html
Saúde Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM
9
Seguiram-se, desde então, várias outras Conferências sobre Promoção, mas nenhuma com 
o relevo e inovação associados a esta.
A Carta de Ottawa (CO) começa por defi nir o que é Promoção da Saúde, já que o conceito 
de “promoção” surgiu como algo “de novo” no léxico e na prática da Saúde Pública: 
… é o processo que visa aumentar a capacidade dos indivíduos e das 
comunidades para controlarem a sua saúde, no sentido de a melhorar. Para 
atingir um estado de completo bem-estar físico, mental e social, o indivíduo ou 
o grupo devem estar aptos a identifi car e realizar as suas aspirações, satisfazer 
as suas necessidades e a modifi car ou adaptar-se ao meio.
Assim, com a Carta de Ottawa: reconhece-se capacidade nos cidadãos de intervirem no 
sentido de obterem mais saúde; visa-se à sua capacitação para que essa intervenção se dê 
de modo apropriado; entende-se como direito e dever essa autoafi rmação, esperando-se que 
sejam pró-ativos e empreendedores na criação de mudanças (em si e no meio envolvente). A 
este reforço de poder – empowerment - está associada, também inerente, a responsabilidade 
pelas ações e opções dos cidadãos, bem como na contribuição para a melhoria dos serviços 
das instituições e equipes prestadoras.
A Carta de Ottawa reassume o que a OMS entende serem os pré-requisitos para a Saúde: 
paz, habitação, educação, alimentação, recursos econômicos, ecossistema estável, recursos 
sustentáveis, justiça social e equidade.
Diz ainda que a saúde é um bem a advogar, pois condiciona a paz no mundo, o 
desenvolvimento socioeconômico dos países, o desenvolvimento pessoal e a qualidade de 
vida dos cidadãos. Do mesmo modo, o nível de saúde é determinado por múltiplos fatores 
(políticos, econômicos, sociais, culturais, ambientais, comportamentais, biológicos…).
Saúde Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 
10
Conferências Nacionais de Saúde (CNS)
As conferências de saúde foram instituídas em 1937, no primeiro governo de Getúlio Vargas, 
e tinham previsão de ocorrer a cada dois anos, porém, a primeira edição aconteceu apenas 
em janeiro de 1941. Nas primeiras edições, debates sobre saúde e educação foram travados, 
uma vez que faziam parte do mesmo setor. 
Na realização da 1ª Conferência Nacional de Saúde, iniciava-se um debate periódico e 
sistemático sobre a saúde no país, apontando as diretrizes de formulação de políticas para 
a área nas esferas de gestão municipal, estadual e nacional. Com a Constituição Federal 
de 1988, a participação comunitária no contexto da saúde é estabelecida, sendo regulada 
pela Lei nº 8.142/90 e definida a partir das conferências e dos conselhos de saúde nas três 
esferas de governo, e também em colegiados de gestão nos serviços da área. 
Acompanhe agora um infográfico criado especialmente para você com o objetivo de sintetizar 
o período em que ocorreu cada conferência, suas principais discussões e o link para acesso 
ao Relatório Final de todas disponíveis pelo Ministério da Saúde.
Saúde Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM
11
1941
1ª CNS (1941) - Teve por objetivo ocupar-se dos diferentes 
problemas da saú de e da assistê ncia, mas de modo especial 
dos seguintes: a) organizaç ã o sanitá ria estadual e municipal; b) 
ampliaç ã o e sistematizaç ã o das campanhas nacionais contra 
a lepra e a tuberculose; c) determinaç ã o das medidas para 
desenvolvimento dos serviç os bá sicos de saneamento e d) plano 
de desenvolvimento da obra nacional de proteç ã o à maternidade, 
à infâ ncia e à adolescê ncia.
Link: Relatório Final da 1ª Conferência Nacional de Saúde
1950
2ª CNS (1950) - Pouca informação sobre essa conferência 
está disponível. Porém, podemos destacar a seguinte questão 
como tema da conferência: “Pontos de vista dominantes entre 
os sanitaristas”. Tal ação pretendia construir uma compreensã o 
sobre os problemas sanitá rios compartilhada entre os gestores 
estaduais e os do ní vel federal. Tratou ainda de temas como 
malá ria, seguranç a do trabalho, condiç õ es de prestaç ã o de 
assistê ncia mé dica sanitá ria e preventiva para trabalhadores e 
gestantes. Nã o há relató rio conhecido da 2a conferê ncia.
1963
3ª CNS (1963) - A temática dessa conferência també m 
expressava uma nova orientaç ã o, direcionada à aná lise da 
situaç ã o sanitá ria e à reorganizaç ã o do sistema de saú de, com 
propostas de descentralizaç ã o e de redefi niç ã o dos papé is das 
esferas de governo, alé m de proposiç ã o de um plano nacional de 
saú de. O golpe militar de 1964 inviabilizou a implementaç ã o das 
medidas propostas pela 3a conferê ncia, mas suas deliberaç õ es 
alimentaram muitos dos debates realizados por movimentos 
sociais a partir da dé cada de 70. 
Link: Relatório Final da 3ª Conferência Nacional de Saúde
1967
4ª CNS (1967) - Foi debatido o seguinte tema: “Recursos 
Humanos para as atividades de Saú de”, focalizando a 
identificaç ã o das necessidades de formaç ã o de recursos 
humanos e as responsabilidades do Ministé rio da Saú de e 
das instituiç õ es de ensino superior da á rea na capacitaç ã o de 
profi ssionais e no desenvolvimento da polí tica de saú de. 
19755ª CNS (1975) - Essa conferência dedicou-se a discutir cinco 
temas, dentre eles: 
I. Implementação do Sistema Nacional de Saúde; II. Programa 
de Saúde Materno-Infantil; III. Sistema Nacional de Vigilância 
Epidemiológica; IV. Programa de Controle das Grandes 
Endemias; e V. Programa de Extensão das Ações de Saúde às 
Populações Rurais.
Link: Relatório Final da 5ª Conferência Nacional de Saúde
1977
6ª CNS (1977) - A 6a conferência també m teve seu tema 
direcionado à avaliaç ã o e aná lise de estraté gias de implantaç ã o 
de programas governamentais: A situaç ã o atual do controle das 
grandes endemias, a operacionalizaç ã o de novos diplomas legais 
bá sicos aprovados pelo governo federal em maté ria de saú de, e 
o Programa Interiorizaç ã o das Aç õ es e dos Serviç os de Saú de 
(Piass). O que a distinguiu foi a reintroduç ã o de um debate sobre 
a necessidade de uma Polí tica Nacional de Saú de, compreendida 
como um “corpo de doutrina para fi ns operacionais que deve 
ter um reconhecimento dos poderes pú blicos constituí dos, 
devendo ser legitimado pela populaç ã o como um todo ou pelos 
seus representantes e lideranç as”. Já se anunciavam, nessa 
formulaç ã o, algumas das demandas sociais relacionadas à 
democratizaç ã o de processos decisó rios, que começ avam a se 
expandir nesse perí odo. 
Link: Relatório Final da 6ª Conferência Nacional de Saúde
Saúde Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 
12
1980
7ª CNS (1980) - Teve como tema “A extensã o das aç õ es 
de saú de atravé s dos serviç os bá sicos”. Embora o temá rio 
contemplasse assuntos como articulaç ã o intersetorial, recursos 
humanos, fi nanciamento, participaç ã o comunitá ria e outros, o 
eixo dos debates foi a formulaç ã o e implantaç ã o de um Programa 
Nacional de Serviç os Bá sicos de Saú de (Prev-Saú de), que 
propunha a reestruturaç ã o e ampliaç ã o dos serviç os de saú de 
à populaç ã o, com a criaç ã o de uma rede bá sica de saú de de 
cobertura universal. 
A 7ª Conferê ncia Nacional de Saú de, ú ltima das realizadas 
durante o regime militar, ainda que nos mesmos moldes das 
anteriores, já anunciava a necessidade de mudanç as tanto 
no sistema de saú de quanto nas conferê ncias de saú de, 
que só viriam a se concretizar apó s o iní cio do processo de 
redemocratizaç ã o do paí s. 
Link: Relatório Final da 7ª Conferência Nacional de Saúde
1986
8ª CNS (1986) - A 8ª conferência possibilitou um amplo processo 
de mobilizaç ã o social, que articulou representaç ã o de diferentes 
segmentos e estimulou a realizaç ã o de pré -conferê ncias nos 
estados, permitiu a reuniã o de cerca de quatro mil pessoas em 
Brasí lia, dos quais mil eram delegados com direito a voz e voto, 
para discutir os rumos do sistema de saú de. 
 
Ela apresentava os objetivos polí ticos da conferê ncia em relaç ã o 
à Constituinte, que foram alcanç ados no texto da Constituiç ã o, 
com redaç ã o muito semelhante, e em um sentido até mais 
abrangente, como: "A saú de é direito de todos e dever do Estado, 
garantido mediante polí ticas sociais e econô micas que visem à 
reduç ã o do risco de doenç a e de outros agravos e ao acesso 
universal e igualitá rio à s aç õ es e serviç os para sua promoç ã o, 
proteç ã o e recuperaç ã o" (IDEM, art. 196). 
Link: Relatório Final da 8ª Conferência Nacional de Saúde
1992
9ª CNS (1992) - Tema central: “Municipalizaç ã o é o caminho” 
e como temas especí fi cos: 1) Sociedade, governo e saú de 
(com subtema: seguridade social); 2) Implementaç ã o do SUS; 
3) Controle social e 4) Outras deliberaç õ es e recomendaç õ es. 
As principais contribuiç õ es da 9ª conferê ncia para a Polí tica 
Nacional de Saú de foram, com certeza: a descentralizaç ã o – 
defesa dos municí pios como atores no cená rio setorial; a defesa 
das conferê ncias estaduais e municipais como preparató rias 
à nacional, fortalecendo os mecanismos de participaç ã o 
social no SUS; mobilizaç ã o nacional em torno da questã o do 
fi nanciamento; e a proposta de extinç ã o do Inamps – que ocorreu 
no ano seguinte. 
Link: Relatório Final da 9ª Conferência Nacional de Saúde
1996
10ª CNS (1996) - Essa conferência contou com os seguintes 
temas: 1) Saú de, cidadania e polí ticas pú blicas; 2) Gestã o e 
organizaç ã o dos serviç os de saú de; 3) Controle social na saú de; 
4) Financiamento da saú de; 5) Recursos humanos para a saú de; 
e 6) Atenç ã o integral à saú de. 
Link: Relatório Final da 10ª Conferência Nacional de Saúde
2000
11ª CNS (2000) - Teve por tema central: “Acesso, qualidade e 
humanizaç ã o na atenç ã o à saú de com controle social” e por 
subtemas: 1) Controle social; 2) Financiamento da atenç ã o à 
saú de no Brasil.
LINK: Relatório Final da 11ª Conferência Nacional de Saúde
2003
12ª CNS (2003) - A 12ª conferência teve como tema central - 
Saúde: um direito de todos e um dever do Estado. A saúde que 
temos, o SUS que queremos. 
Link: Relatório Final da 12ª Conferência Nacional de Saúde
Saúde Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM
13
2007
13ª CNS (2007) - O tema central desta conferência versava 
sobre: “Saú de e qualidade de vida: polí ticas de estado e 
desenvolvimento”. Seus debates foram organizados em torno 
dos seguintes eixos temá ticos: 1) Desafi os para a Efetivaç ã o do 
Direito Humano à Saú de no Sé culo XXI: Estado, Sociedade e 
Padrõ es de Desenvolvimento; 2) Polí ticas Pú blicas para a Saú de 
e Qualidade de Vida: o SUS na Seguridade Social e o Pacto 
pela Saú de; e 3) A Participaç ã o da Sociedade na Efetivaç ã o do 
Direito Humano à Saú de. 
L ink : h t tp : / /www.conse lho.saude.gov.br /b ib l io teca/
Relatorios/13cns_M.pdf
2011
14ª CNS (2011) - Sob o tema “Todos usam o SUS! SUS na 
Seguridade Social - política pública, patrimônio do povo brasileiro” 
e como eixo “Acesso e acolhimento com qualidade: um desafi o 
para o SUS”, a 14ª Conferência teve por objetivo discutir a política 
nacional de saúde, segundo os princípios da integralidade, da 
universalidade e da equidade.
Link:http://www.conselho.saude.gov.br/biblioteca/Relatorios/
img/14_cns%20relatorio_fi nal.pdf
2015
15ª CNS (2015) - A 15ª CNS teve como tema central: "Saúde 
pública de qualidade para cuidar bem das pessoas: direito do 
povo brasileiro".
Os eixos temáticos da 15ª CNS são:
a) Direito à Saúde, garantia de acesso e atenção de qualidade; 
b) Participação social; c) Valorização do trabalho e da educação 
em saúde; d) Financiamento do SUS e relação público-privado; 
e) Gestão do SUS e modelos de atenção à saúde; f) Informação, 
educação e política de comunicação do SUS; g) Ciência, 
tecnologia e inovação no SUS; h) Reformas democráticas e 
populares do Estado.
Link: Aguardando publicação
O que você achou desse grande resumo sobre 
as conferências?
Até 2015, foram realizadas 15 Conferências Nacionais 
de Saúde. Entidades ligadas à área da saúde, gestores e 
prestadores de serviços do setor, sociedade civil organizada 
e usuários ganham legitimidade para ocupar esses espaços. 
Um esforço no sentido de fazer valer a democracia popular 
e a gestão participativa no Sistema Único de Saúde (SUS).
As deliberações discutidas nas Conferências Nacionais de 
Saúde são resultantes dos debates ocorridos nos estados, 
por meio das Conferências Estaduais, que, por sua vez, 
resultam das propostas decorrentes das Conferências 
Municipais. É esta representatividade local que garante a 
legitimidade do evento como instância colegiada dos vários 
segmentos representados. As Conferências proporcionaram 
transformações históricas para a gestão da saúde no Brasil, 
como no caso da 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 
1986, cujo relatório fi nal serviu de base para a elaboração 
do capítulo sobre saúde da Constituição Federal de 1988, 
resultando na criação do SUS.
Saúde Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 
14
T3 Processo saúde-doençaOlá! Como estão os estudos?
Bom, vamos conversar nesse tópico sobre o processo saúde-doença. A saúde e a doença 
sempre fi zeram parte da realidade e das preocupaçõeshumanas. Então, para iniciar esse 
papo gostaria de compartilhar os conceitos de saúde e doença de acordo com nosso dicionário 
da Língua Portuguesa, o famoso Aurélio.
“Saúde” signifi ca conservação da vida, robustez, vigor, estado em que se é sadio ou são.
“Doença” signifi ca falta de saúde, moléstia específi ca (que ataca animais e vegetais) e 
coisa que incomoda.
O entendimento da população sobre a saúde e a doença sofreu diversas transformações no 
decorrer da história. Cada povo a interpreta conforme suas crenças, hábitos e costumes. Para 
tanto, é preciso conhecer um pouco essa trajetória histórica para que possamos entender 
nossos dias de hoje. 
Vamos embarcar nessa viagem?
Antiguidade
Na antiguidade, a doença era atribuída a causas externas. 
Suas explicações eram relacionadas a fatores sobrenaturais, 
ou seja, o homem não entendia o porquê das doenças.
Período Hipocrático (460-377a.C.)
Na Grécia Antiga, Hipócrates dizia que os homens adoeciam 
devido a fatores externos e ambientais, como o clima, 
geografi a, alimentação e o trabalho excessivo. Nascida 
no seio da religião panteísta, a medicina grega cultuava 
a divindade de Asclépius. Suas práticas, no entanto, iam 
além dos rituais, envolvendo o uso de ervas medicinais e de 
métodos naturais. Na mitologia grega, Asclépius teve duas 
fi lhas a quem ensinou a sua arte: Hygeia (de onde deriva 
‘higiene’) e Panacea (deusa da cura).
Hipócrates
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Hip%C3%B3crates
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15
Rosen (1994) afirma que os grandes médicos gregos eram também filósofos naturais. Mais 
do que lidar com os problemas de saúde, procuravam entender as relações entre o homem 
e a natureza. Entre estas preocupações estava a explicação da saúde e da doença como 
resultantes de processos naturais e não sagrados.
A relação com o ambiente é um traço característico da compreensão hipocrática do fenômeno 
saúde-doença. Partindo da observação das funções do organismo e suas relações com o meio 
natural (periodicidade das chuvas, ventos, calor ou frio) e social (trabalho, moradia, posição 
social etc), Hipócrates desenvolveu uma teoria que entende a saúde como homeostase, isto 
é, como resultante do equilíbrio entre o homem e seu meio.
Embora com pouco conhecimento sobre anatomia e fisiologia, os médicos hipocráticos 
obtinham seus diagnósticos com base na exploração do corpo (ausculta e manipulação 
sensorial); conversa com o paciente (anamnese); entendimento sobre o problema (o raciocínio 
diagnóstico); e estabelecimento de procedimentos terapêuticos ou ações indicadas para as 
queixas mencionadas (prognóstico) (BATISTELLA, 2007).
Idade Média (500-1500 d.C.)
Na Idade Média, o cristianismo afirmava a existência de uma conexão fundamental 
entre a doença e o pecado. Como este mundo representava apenas uma passagem 
para purificação da alma, as doenças passaram a ser entendidas como castigo de Deus, 
expiação dos pecados ou possessão do demônio. Consequência desta visão, as práticas 
de cura deixaram de ser realizadas por médicos e passaram a ser atribuição de religiosos. 
No lugar de recomendações dietéticas, exercícios, chás, repousos e outras medidas 
terapêuticas da medicina clássica, são recomendadas rezas, penitências, invocações de 
santos, exorcismos, unções e outros procedimentos para purificação da alma, uma vez que 
o corpo físico, apesar de albergá-la, não tinha a mesma importância. Como eram poucos 
os recursos para deter o avanço das doenças, a interpretação cristã oferecia conforto 
espiritual, e morrer equivalia à libertação (ROSEN, 1994).
O medo das doenças era constante nos burgos medievais. Dentre as inúmeras epidemias que 
aterrorizavam as populações (varíola, difteria, sarampo, influenza, tuberculose, escabiose, 
erisipela etc), a lepra e a peste bubônica foram, sem dúvida, aquelas de maior importância e 
preocupação (BATISTELLA, 2007).
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Renascimento (Fim do séc. XIV - fi m do séc. 
XVII)
Nesse período surge a teoria miasmática. Sua explicação 
diz que as doenças teriam origem nos miasmas. Esta 
teoria era conceituada como um conjunto de odores fétidos 
provenientes de matéria orgânica em putrefacção nos solos 
e lençóis freáticos contaminados.
Século XIX
O desenvolvimento das investigações no campo das doenças 
infecciosas e da microbiologia resultou no aparecimento de 
novas e mais efi cazes medidas de controle, entre elas a 
vacinação. Ainda que o mecanismo do contágio já tivesse 
sido elucidado por Fracastoro no século XVI e as bactérias 
e outros microorganismos já tivessem sido observados por 
Antony Van Leeuwenhoek no século XVII, somente no fi nal 
do século XIX a identifi cação de diversos microorganismos 
patogênicos é realizada.
Teoria Miasmática: http://www.ghtc.usp.br/server/pdf/
ram-Miasmas-Sci-Am.PDF
saiba mais?
http://pt.slideshare.net/feraps/processo-sa
http://www.saude.sc.gov.br/gestores/sala_de_leitura/
saude_e_cidadania/ed_01/03.html
saiba mais?
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Typhus_shot.jpg
A hipótese de que as doenças infecciosas fossem causadas 
por pequenos ‘animais’, ‘sementes’ ou ‘vermes’ não era 
recente, já sendo uma suposição na Antiguidade. Porém, 
a partir do uso do microscópio como poderoso auxiliar 
nessa tarefa, diferentes cientistas vão contribuindo para o 
estabelecimento de uma importante ruptura epistemológica: 
o início da era bacteriológica.
Século XX
Esse período foi marcado pela descoberta de vetores, 
hospedeiros e o papel dos portadores sadios para a 
transmissão de doenças.
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17
idade, sexo, raça, hábitos, 
costumes etc
Modelo Unicausal ou Teoria da Unicausalidade 
O conceito da Unicausalidade considera como fator ú nico de surgimento de doenç as um 
agente etioló gico (ví rus, bacté rias, protozoá rios).
Agente
Agente Agente
indivíduo 
infectado
indivíduo 
suscetível
indivíduo 
suscetível
indivíduo 
infectado Vírus
Fonte: BATISTELLA, 2007
Link:http://www.epsjv.fi ocruz.br/pdtsp/index.php?s_livro_id=6&area_id=2&capitulo_id=13&autor_id=&sub_capitulo_
id=19&arquivo=ver_conteudo_2
Fonte: BATISTELLA, 2007
Link:http://www.epsjv.fi ocruz.br/pdtsp/index.php?s_livro_id=6&area_id=2&capitulo_id=13&autor_id=&sub_capitulo_
id=20&arquivo=ver_conteudo_2 
Modelo Multicausal ou Teoria da Multicausalidade
O conceito de multicausalidade nã o exclui a presenç a de agentes etioló gicos numa pessoa 
como fator de aparecimento de doenç as. Ele vai alé m e leva em consideraç ã o o psicoló gico 
do paciente, seus confl itos familiares, seus recursos fi nanceiros, ní vel de instruç ã o, entre 
outros. Esses fatores, inclusive, nã o sã o está veis; podem variar com o passar dos anos, de 
uma regiã o para outra, de uma etnia para outra. 
Ambiente
Agente Hospedeiro
idade, sexo, raça, hábitos, 
costumes etc
idade, sexo, raça, hábitos, 
costumes etc
Em síntese, pode-se dizer, em termos de sua determinação causal, que o processo saúde-
doença representa o conjunto de relações e variáveis que produzem e condicionam o estado 
de saúde e doença de uma população, que varia nos diversos momentos históricos e do 
desenvolvimento científi co da humanidade.
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T4 Condicionantes e determinantes da saúde
Vamos continuar nossos estudos? 
Nesse tópico vamos discutir a relação dos condicionantes e determinantes da saúde… O 
que você sabe sobre esse assunto?
O dicionário Aurélio defi ne esse termos como:
Condicionante: Que condiciona. Resultante de circunstâncias ou de decisão prévia, que 
deve ser observada na solução de um problema.
Determinante: Aquilo ou aquele que determina, decide. Aquilo que causou ou provocou 
alguma coisa.
Para que possamos compreender o signifi cado dos condicionantes e determinantes da saúde 
é preciso retomar alguns pontos já estudados aqui.
No primeiro tópico desta unidade ressaltamos que a saúde é silenciosa e que geralmente 
nãoa percebemos em sua plenitude, lembra? E que ouvir o pró prio corpo é uma boa 
estraté gia para assegurar a saú de com qualidade, pois nã o existe um limite preciso entre a 
saú de e a doenç a, mas uma relaç ã o de reciprocidade entre ambas; entre a normalidade e 
a patologia, na qual os mesmos fatores que permitem ao homem viver (alimento, á gua, ar, 
clima, habitaç ã o, trabalho, tecnologia, relaç õ es familiares e sociais) podem causar doenç as. 
Essa relaç ã o é demarcada pela forma de vida dos seres humanos, pelos determinantes 
bioló gicos, psicoló gicos e sociais.
Já no tópico 3 dissemos que o processo saú de-doenç a é uma expressã o usada para 
fazer referê ncia a todas as variá veis que envolvem a saú de e a doenç a de um indiví duo 
ou populaç ã o e considera que ambas estã o interligadas e sã o consequê ncia dos mesmos 
fatores. De acordo com esse conceito, a determinaç ã o do estado de saú de de uma pessoa 
é um processo complexo que envolve diversos fatores. 
Toda essa discussão nos leva ao caminho da compreensão dos condicionantes e 
determinantes da saúde, uma vez que ao compreendermos a complexidade da manutenção 
da nossa saúde e da população, entendemos que o nosso processo de trabalho deve intervir 
nas várias dimensões do ser humano.
Durante a 8ª Conferência Nacional de Saúde muito se foi discutido sobre essa questão, e 
podemos encontrá-la no texto publicado no Relatório Final do evento ao defender o conceito 
de saúde, em que diz: “Em seu sentido mais abrangente, saúde é a resultante das condições 
de alimentação, educação, habitação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, 
lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso aos serviços de saúde” (BRASIL, 1986). 
A partir de então, esse conceito foi adotado na Lei no 8.080/90, que regulamenta a prática 
do Sistema Único de Saúde (SUS).
A Lei no 8.080/90 diz no Art. 3o que: A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, 
entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a 
renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis 
de saúde da população expressam a organização social e econômica do País.
relembre 
Tópico 1R
relembre 
Tópico 3R
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19
Alimentação
Culturais
Sociais
Econômicos Étnicos/raciais
SociaisSociais
Comportamentais
SociaisSociais
Psicológicos
Meio Ambiente Transporte
Moradia Trabalho e renda Lazer
Saneamento 
Básico Educação
Acesso aos 
bens e serviços 
assistenciais
Fonte: http://www.romulopassos.com.br/img/uploads/SUS%20GRATUITO/AULA_2.pdf
Confi ra o Relatório Final da 8a Conferência Nacional 
de Saúde, que aconteceu em 1986. 
http://conselho.saude.gov.br/biblioteca/relatorios/
relatorio_8.pdf.
aprofundando>
Comissão Nacional sobre Determinantes 
Sociais da Saúde (CNDSS)
 
As diversas definiç õ es de determinantes sociais de 
saú de (DSS) expressam o conceito atualmente bastante 
generalizado de que as condiç õ es de vida e trabalho dos 
indiví duos e de grupos da populaç ã o estã o relacionados 
com sua situaç ã o de saú de. Para a Comissã o Nacional 
sobre os Determinantes Sociais da Saú de (CNDSS), os 
DSS sã o os fatores sociais, econô micos, culturais, é tnicos/
raciais, psicoló gicos e comportamentais que infl uenciam a 
ocorrê ncia de problemas de saú de e seus fatores de risco 
na populaç ã o ( BUSS e PELLEGRINI FILHO, 2007). 
 
Para a Comissã o Nacional sobre os Determinantes Sociais 
da Saú de (CNDSS), os DSS sã o os fatores que infl uenciam 
a ocorrê ncia de problemas de saú de e seus fatores de risco 
na populaç ã o. 
Mas, quais sã o esses fatores? 
Os principais sã o:
Fonte: http://www.romulopassos.
com.br / img/up loads /SUS%20
GRATUITO/AULA_2.pdf
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20
Os autores Buss e Pellegrini Filho (2007) descrevem os 
objetivos da Comissão Nacional sobre Determinantes 
Sociais da Saúde, dentre eles: produzir conhecimentos e 
informações sobre os DSS no Brasil; apoiar o desenvolvimento 
de políticas e programas para a promoção da eqüidade em 
saúde; promover atividades de mobilização da sociedade 
civil para tomada de consciência e atuação sobre os DSS.
Linhas de atuação da CNDSS
Para o alcance desses objetivos, a CNDSS vem 
desenvolvendo as seguintes linhas de atuação:
1. Produção de conhecimentos e informações sobre 
as relações entre os determinantes sociais e a situação 
de saúde, particularmente as iniquidades de saúde, com 
vistas a fundamentar políticas e programas. No âmbito 
desta linha de atuação, a CNDSS, o Departamento de 
Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde e o CNPq 
lançaram um edital de pesquisa que permitiu apoiar 
projetos de pesquisa sobre DSS por um montante de 
cerca de quatro milhões de reais.Os pesquisadores 
responsáveis por esses projetos e gestores locais e 
estaduais convidados estão conformando uma rede 
de colaboração e intercâmbio para seguimento dos 
projetos e discussão de implicações para políticas 
de seus resultados intermediários. Ainda no âmbito 
desta linha de atuação, foram identificados e avaliados 
sistemas de informação de abrangência nacional sobre 
DSS e foi realizado um seminário internacional sobre 
metodologias de avaliação de intervenções sobre os 
DSS. Os resultados dessas atividades estarão em breve 
disponíveis no site da CNDSS.
2. Promoção, apoio, seguimento e avaliação de 
políticas, programas e intervenções governamentais 
e não-governamentais realizadas em nível local, 
regional e nacional. O GT Intersetorial deve constituir 
o principal instrumento para o desenvolvimento desta 
linha de atuação.
3. Desenvolvimento de ações de promoção e 
mobilização junto a diversos setores da sociedade civil, 
para a tomada de consciência sobre a importância 
das relações entre saúde e condições de vida e 
sobre as possibilidades de atuação para diminuição 
das iniquidades de saúde. Membros da CNDSS e da 
secretaria técnica vêm participando de congressos e 
reuniões nacionais e internacionais e utilizando meios de 
comunicação de massa para o desenvolvimento desta 
linha de atuação. Em breve será organizado um fórum 
de discussão nacional e regional, com a participação de 
organizações não-governamentais que atuam em áreas 
relacionadas com os DSS.
DSS são os 
fatores sociais, 
econômicos, 
culturais, 
étnicos/raciais, 
psicológicos e 
comportamentais 
que influenciam 
a ocorrência 
de problemas 
de saúde e seus 
fatores de risco
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4. Portal sobre DSS: a CNDSS mantém um site institucional com informações sobre 
as atividades que vem desenvolvendo, além de publicações de interesse. Em breve 
será lançado um Portal sobre DSS, onde, além de informações sobre as atividades da 
CNDSS, serão incluídos dados, informações e conhecimentos sobre DSS existentes nos 
sistemas de informação e na literatura mundial e nacional. Esse portal deve também se 
constituir num espaço de interação para intercâmbio e discussão de grupos estratégicos 
relacionados aos DSS, como pesquisadores, tomadores de decisão, profi ssionais de 
comunicação e outros. (BUSS e PELLEGRINI FILHO, 2007).
O modelo de Dahlgren e Whitehead inclui os DSS dispostos em diferentes camadas, desde 
uma camada mais próxima dos determinantes individuais até uma camada distal, onde se 
situam os macrodeterminantes.
Fonte:http://dssbr.org/site/opinioes/intervencoes-individuais-vs-intervencoes-populacionais/
Como se pode ver na fi gura, os indivíduos estão na base 
do modelo, com suas características individuais de idade, 
sexo e fatores genéticos que, evidentemente, exercem 
infl uência sobre seu potencial e suas condições de saúde. Na 
camada imediatamente externa aparecem o comportamento 
e os estilos de vida individuais. Esta camada está situada 
no limiar entre os fatores individuais e os DSS, já que os 
comportamentos, muitas vezes entendidos apenas como de 
responsabilidade individual, dependentes de opçõesfeitas 
pelo livre arbítrio das pessoas, na realidade podem também 
ser considerados parte dos DSS, já que essas opções estão 
fortemente condicionadas por determinantes sociais – como 
informações, propaganda, pressão dos pares, possibilidades 
de acesso a alimentos saudáveis e espaços de lazer etc.
https://www.youtube.com/watch?v=qAMaM2ldGk0
saiba mais?
Chegamos ao fi m de mais um tópico da nossa disciplina! 
Continue fi rme nos estudos!
Até mais!
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22
T5 Qualidade de vidaOlá, neste tópico vamos conversar sobre Qualidade de Vida (QV). Para você, o que é 
qualidade de vida???
Na segunda metade do século XX surgiu o conceito de qualidade de vida devido à melhoria 
global das condições de vida, ocasionado pela diminuição de confl itos militares, pelo 
desenvolvimento técnico-científi co contribuindo para a redução da mortalidade, pelo aumento 
da expectativa de vida e pela atenção ao meio ambiente. Tais fatores foram essenciais para 
a valorização do ser humano e sua percepção sobre o que é viver bem.
Desde então, o conceito de qualidade de vida tem sido amplamente usado, principalmente 
nas á reas de ciê ncias da saú de e sociais. Minayo (2000) afi rma que o tema qualidade de 
vida é tratado sob os mais diferentes olhares, seja da ciê ncia, por meio de vá rias disciplinas, 
seja do senso comum, seja do ponto de vista objetivo ou subjetivo, seja em abordagens 
individuais ou coletivas. 
No â mbito da saú de, quando visto no sentido ampliado, ele se apoia na compreensã o das 
necessidades humanas fundamentais, materiais e espirituais e tem no conceito de promoç ã o 
da saú de seu foco mais relevante.
A Organizaç ã o Mundial da Saú de defi ne Qualidade de Vida como "a percepç ã o do indiví duo 
de sua posiç ã o na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais vive e em 
relaç ã o aos seus objetivos, expectativas, padrõ es e preocupaç õ es”.
Sendo assim, a qualidade de vida é um conceito dinâmico, individual e perceptivo, o qual 
depende do sistema de valores de cada indivíduo que corresponde ao bem-estar geral e de 
equilíbrio pessoal. Este é um conceito amplo que destaca aspectos da saú de fí sica, estado 
psicoló gico, ní veis de independê ncia, relacionamento social, caracterí sticas ambientais e 
padrã o espiritual. 
FONTE: https://carreiras.bayer.com.br/export/sites/career_br/.content/images/
Logo-Qualidade-de-Vida.png
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23
Instrumentos de medida da Qualidade de Vida 
Por mais que a avaliação sobre a qualidade de vida seja individual, existem alguns 
questionários que foram criados pela OMS e por outros organizações a fi m de qualifi car e 
quantifi car esses dados subjetivos. 
Os instrumentos para avaliaç ã o de QV podem ser categorizados de acordo com a perspectiva 
que se propõ em a avaliar: os que avaliam QV geral, qualidade de vida ligada à saú de e QV 
ligada a uma doenç a especí fi ca (FLECK, 2000). 
 
1) Qualidade de vida geral: 
Derivada de um referencial social. Abrange de forma ampla os diferentes componentes da 
QV, fornecendo elementos para compreensã o das motivaç õ es, desejos, oportunidades e 
recursos disponí veis para a satisfaç ã o e bem-estar de um indiví duo, em diferentes domí nios 
de sua vida. Um exemplo de instrumento desta categoria é o instrumento desenvolvido pela 
OMS, o WHOQOL, que se divide em WHOQOL-100 e o WHOQOL-bref.
Conheça o questionário WHOQOL-100 elaborado pela 
OMS para avaliar a Qualidade de Vida
LinK: http://www.ufrgs.br/psiquiatria/psiq/whoqold.pdf
saiba mais?
Conheça o questionário WHOQOL-bref
Link: http://www.ufrgs.br/psiquiatria/psiq/breve.PDF
saiba mais?
O WHOQOL-100 compreende 100 questões que avaliam 
6 domínios: Físico, Psicológico, Nível de Independência, 
Relações sociais, Meio ambiente e Espiritualidade/
Crenças Pessoais.
O WHOQOL-bref surgiu a partir da necessidade de 
questioná rios mais curtos que demandem menos tempo para 
seu preenchimento, mas com caracterí sticas psicomé tricas 
satisfató rias, como validaç ã o, consistê ncia e confi abilidade, 
já consolidadas pelo WHOQOL-100.
 
O WHOQOL-bref é formado por 26 questõ es, sendo duas 
gerais de qualidade de vida e as demais 24 facetas que 
compõ em o instrumento original. 
Ao preservar cada uma das 24 facetas do instrumento 
original (o WHOQOL-100), a versã o abreviada preservou a 
abrangê ncia do construto “qualidade de vida” incluindo itens 
nã o só referentes a aspectos fí sicos e psicoló gicos, mas 
també m relativos ao meio ambiente e a relaç õ es sociais. 
A versã o abreviada WHOQOL-bref mostrou-se uma 
alternativa ú til para as situaç õ es em que a versã o longa é 
de difí cil aplicabilidade, como em estudos epidemioló gicos 
e/ou com utilizaç ã o de mú ltiplos instrumentos de avaliaç ã o 
(FLECK, 2000). 
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Conheça o questionário SF-36
Link:https://moodle.unipampa.edu.br/pluginfile.
php/197218/mod_resource/content/1/Escala%20
qualidade%20de%20vida%20SF-36.pdf
saiba mais?
2) Qualidade de vida ligada à saú de: 
Ê nfase no estado funcional e senso de bem-estar, poré m considera apenas os aspectos 
diretamente relacionados com a saú de, ou seja, as limitaç õ es no funcionamento devidas à 
doenç a emocional ou fí sica. Dentro desta categoria, estã o todos os instrumentos que enfocam 
os aspectos da existê ncia afetados pelo fato de estar doente. Um representante deste grupo, 
e um dos instrumentos mais utilizados em todo o mundo, é o SF-36.
3) Qualidade de vida ligada a uma doenç a especí fi ca: 
Os instrumentos especí fi cos sã o capazes de avaliar, de forma individual e especí fi ca, 
determinados aspectos da QV, proporcionando maior capacidade de detecç ã o de melhora 
ou piora do aspecto em estudo. Sua principal caracterí stica é a sensibilidade de medir 
as alteraç õ es, em decorrê ncia da histó ria natural ou apó s determinada intervenç ã o. 
Podem ser especí fi cos para uma determinada populaç ã o, enfermidade, ou para uma 
determinada situaç ã o.
Esses instrumentos focalizam aspectos especí fi cos de uma determinada doenç a em relaç ã o à 
QV. Um exemplo é o Seattle Angina Questionnaire (SAQ), criado para avaliaç ã o de pacientes 
que sofrem de angina. 
A importâ ncia de distinguir QV geral da relacionada à saú de reside no fato de que a primeira 
abrange fenô menos nã o mé dicos como, por exemplo, relaç õ es familiares, espiritualidade, 
satisfaç ã o com a vida profi ssional, aspectos estes que infl uenciam a QV de um indiví duo 
independente da presenç a ou nã o de uma doenç a. Se esta distinç ã o for negligenciada, pode-
se superestimar o impacto de fatores relacionados à saú de e, inversamente, subestimar o 
efeito de fenô menos nã o mé dicos. Por exemplo, uma paciente com artrite degenerativa leve 
pode relatar uma QV geral ruim, apesar de sua doenç a estar clinicamente controlada, por 
conviver com um marido alcoolista agressivo (GILL & FEINSTEIN, 1994).
FONTE: http://cvoutcomes.org/images/0000/3252/Instruments_medium.jpg
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25
Chegamos ao final da primeira unidade! Como foi essa experiência para você?
Bom, nesse momento é necessário associar todos os tópicos estudados e organizá-los de 
modo que os temas relacionados à saúde fiquem claros.
No desenvolver da unidade, foi percebido que a dimensão da saúde depende de fatores 
sociais, econômicos, políticos e ambientais. Portanto, cabe a nós, enfermeiros, ter um olhar 
holístico a fim de potencializar e perceber as fragilidades da nossa clientela atendida com 
vistas à qualidade de vida.
E então, você está caminhando para ser esse profissional???
Até breve!
Referências:
 
BATISTELLA, C. A saúde como ausência de doença. In: O território e o processo saúde-
doença. Rio de Janeiro: EPSJV/Fiocruz, 2007.
BATISTELLA, C. Abordagens contemporâneas do conceito de saúde. In: O território e o 
processo saúde-doença. Rio de Janeiro: EPSJV/Fiocruz, 2007.
BATISTELLA,C. Saúde, Doença e Cuidado: complexidade teórica e necessidade histórica. In: O 
território e o processo saúde-doença. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: EPSJV/Fiocruz, 2007.
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conselho.saude.gov.br/biblioteca/Relatorios/relatorio_10.pdf. Acesso em: 08 setembro 2016.
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conselho.saude.gov.br/biblioteca/Relatorios/relatorio_12.pdf. Acesso em: 08 setembro 2016.
BRASIL. 13ª Conferência Nacional de Saúde. Brasília, 2008. Disponível em: http://www.
conselho.saude.gov.br/biblioteca/Relatorios/13cns_M.pdf. Acesso em: 08 setembro 2016.
BRASIL. 14ª Conferência Nacional de Saúde. Brasília, 2012. Disponível em: http://www.
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08 setembro 2016.
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Janeiro, 1941. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/biblioteca/Relatorios/relatorio_1.
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conselho.saude.gov.br/biblioteca/Relatorios/relatorio_3.pdf. Acesso em: 08 setembro 2016.
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conselho.saude.gov.br/biblioteca/Relatorios/relatorio_5.pdf. Acesso em: 08 setembro 2016.
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conselho.saude.gov.br/biblioteca/Relatorios/relatorio_6.pdf. Acesso em: 08 setembro 2016.
Saúde Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 
26
BRASIL. 7ª Conferência Nacional de Saúde. Brasília, 1980. Disponível em: http://www.
conselho.saude.gov.br/biblioteca/Relatorios/relatorio_7.pdf. Acesso em: 08 setembro 2016.
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conselho.saude.gov.br/biblioteca/Relatorios/relatorio_8.pdf. Acesso em: 08 setembro 2016.
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BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. As Conferências Nacionais de 
Saúde: Evolução e perspectivas./ Conselho Nacional de Secretários de Saúde. – Brasília: 
CONASS, 2009. 100 p. Disponível em: http://www.conass.org.br/conassdocumenta/cd_18.
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