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Unidade 2_Saude Trabalho e Meio Ambiente pdf

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Saúde, Trabalho
e Meio Ambiente 
Unidade 2
Objetivo do estudo
 - Conhecer o conceito e objetivos da higiene ocupacional;
- Identificar e avaliar os riscos ocupacionais; 
- Elaborar e implementar mapas de risco;
- Conhecer a legislação que respalda o trabalhador: CLT, 
Constituição Federal, Lei Orgânica do SUS e as Normas 
Regulamentadoras (NR);
- Diferenciar as Normas Regulamentadoras;
- Avaliar a função de cada NR para o trabalhador.
Saúde do 
trabalhador 
- parte 1
Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 
2
Introdução:
Olá! Vamos iniciar agora a Unidade 2 da nossa disciplina, onde discutiremos a Saúde do 
Trabalhador.
A preocupação com a saúde do trabalhador e sua segurança é discutida desde o século IV a.C., 
quando Hipócrates descobriu a origem das enfermidades que assolavam os trabalhadores das 
minas. Posteriormente, Aristóteles continuou no atendimento e investiu na prevenção dessas 
doenças. Nesse mesmo período, Platão descobriu algumas doenças do esqueleto comuns a 
determinados trabalhadores no exercício de suas funções (REIS, 2007).
No século I d.C., foi publicada a primeira obra por Caio Plínio Segundo, intitulada História 
Natural, que tratava da saúde do trabalhador. Essa enciclopédia abordava diversos assuntos, 
dentre eles a recomendação quanto ao uso de máscaras para aqueles que trabalhavam com 
chumbo, mercúrio e poeiras.
2
Enciclopédia História Natural, de Caio Plínio Segundo
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/História_Natural_(Pl%C3%ADnio)#/media/
File:Naturalishistoria.jpg
Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM
3
Higiene Ocupacional
Higiene Ocupacional, também conhecida como Higiene do Trabalho, é a ciência e arte 
dedicada ao reconhecimento, avaliação e controle de agentes ambientais que surgem no 
trabalho e que podem causar doenças e prejuízos à saúde dos trabalhadores e até mesmo 
da comunidade que circunda o trabalho (AIHA, 1992).
As doenças ocupacionais atingem inúmeros trabalhadores, causando verdadeiras “epidemias 
silenciosas”, incapacitando-os e matando-os em todo o mundo.
De acordo com a Organizaç ã o Internacional do Trabalho (OIT), a cada ano acidentes e 
doenças ocupacionais matam mais de 2,3 milhõ es de pessoas. Outro número alarmante é 
que 860 mil pessoas sofrem algum tipo de ferimento todos os dias no mundo (SINAIT, 2014).
T1
Os séculos XV e XVI também contaram com signifi cativas contribuições na segurança do 
trabalho. Dentre elas destacam-se as recomendações de higiene no trabalho discutidas por 
Ulrich Ellembog.
Mas somente no século XIX foram criadas as primeiras relações formais entre a saúde e 
o trabalho, com a criação da Medicina do Trabalho e a implantação dos serviços médicos 
dentro das empresas, tendo seu início na Europa. Esse modelo tinha suas ações centradas 
no médico, com foco na prevenção de acidentes e o surgimento de doenças que pudessem 
interferir na produtividade do trabalhador (SILVA et al, 2010).
No Brasil, desde a década de 40 importantes medidas foram tomadas com vistas à saúde 
do trabalhador, dentre elas estão a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e as Normas 
Regulamentadoras (NRs).
Vamos juntos mergulhar nas discussões sobre a saúde do trabalhador?
Bons estudos!
h t t p : / / s t a t i c . w i x s t a t i c . c o m / m e d i a / 3 f 2 0 0 c _
e170b539065f486fa625ed725ea0e988.jpg_srz_600_254_85_22_
0.50_1.20_0.00_jpg_srz
Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 
4
Desde a Antiguidade o homem e a mulher têm que trabalhar para poder viver. Qualquer 
trabalho tem um certo risco. Podemos sofrer um acidente ou contrair uma enfermidade 
como consequência do trabalho, podendo assim perder a saúde por uns dias ou para sempre. 
Sendo assim, o trabalhador tem o direito e o dever de evitá-lo.
O primeiro passo é conhecer onde está o risco para que se possa intervir. Vamos listar 
algumas dessas situações de risco: 
• Condições de segurança ou de insegurança; 
• Durante o desenvolvimento do trabalho; 
• Na presença de contaminantes químicos, físicos ou biológicos; 
• Nas exigências físicas e mentais do trabalho; 
• Na forma de organização do trabalho.
Como pudemos perceber, os riscos dos profi ssionais estão em todas as situações de trabalho 
que podem romper o equilíbrio físico, mental ou social.
Leia o artigo “Enfermagem em saúde ocupacional”, de 
autoria de António José Eugénio de Oliveira, Suzana 
Maria Serrano André. Click no link abaixo e abra o 
arquivo que está em pdf.
L i n k : h t t p s : / / d i a l n e t . u n i r i o j a . e s / s e r v l e t /
articulo?codigo=4049536
aprofundando>
Antecipação
Projeto
Avaliação
Quantitativa ou Qualitativa
Reconhecimento
Qualitativa
Controle
Qualitativo
ProjetoProjeto
AvaliaçãoAvaliação
Quantitativa ou QualitativaQuantitativa ou Qualitativa
ControleControle
Higiene do Trabalho
Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM
5
Fases da Higiene Ocupacional
1) Antecipação de Riscos
Com o objetivo de antecipar os riscos em um local de trabalho é necessário avaliar os riscos 
potenciais e implementar medidas preventivas. 
2) Reconhecimento dos Riscos
Nessa etapa é necessário realizar um levantamento detalhado de informações e dados 
sobre o ambiente de trabalho, a fi m de identifi car os agentes existentes, potenciais de risco 
e controle para o ambiente. Dentre eles:
• Layout das instalações, dimensões dos locais de trabalho, área sob a infl uência potencial 
dos contaminantes.
• Organização do processo de produção (fluxos), características (se contínuo ou 
intermitente), tipos de equipamentos (fechado, aberto, periodicamente aberto).
• Fontes potenciais de contaminantes, circunstâncias que podem gerar vazamento, 
possibilidade de se criarem condições perigosas, disposição de máquinas.
• As condições climáticas, direção e intensidade de correntes de ar, temperatura, umidade, 
pressão atmosférica.
• As propriedades físico-químicas dos produtos envolvidos: pressão de vapor, densidade, 
reatividade, entre outras.
• A toxicologia dos produtos em uso: vias de penetração, meia vida biológica, limites de 
exposição, estabilidade das matérias-primas, produtos intermediários, fi nais e auxiliares.
• As condições de saúde dos trabalhadores e suas queixas.
• As atividades do trabalho: tipo de exposição (contínua, intermitente, esporádica, 
exigências físicas do trabalho efetuado, tipo de jornada, turno, ciclo de trabalho, número 
de trabalhadores que circulam na área, posicionamento dos trabalhadores em relação 
às máquinas, número de trabalhadores por operação etc.).
• Os programas de manutenção: preditiva, preventiva, corretiva e os procedimentos 
adotados.
• A natureza e resultados de avaliações existentes: avaliação ambiental, avaliação 
biológica, avaliação clínica.
Assista ao vídeo e conheça com o Napo (personagem 
de massinha) várias situações de risco em que o 
trabalhador deve estar atento no dia a dia. Nesse 
vídeo, Napo orienta quanto às seguintes questões: 
1) Trabalho de risco; 2) Avalie o risco; 3) Identifi que o 
desconhecido; 4) Aja sobre os riscos; 5) Combinação 
de riscos; 6) Elimine o perigo; 7) Segurança paga.
Acesse o link e assista… 
https://www.youtube.com/watch?v=DaRrgKdg4Lo
aprofundando>
Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 
6
3) Classifi cação dos riscos
Os riscos ocupacionais são classifi cados pelo Ministério do Trabalho de acordo com sua 
natureza: FÍSICA, QUÍMICA, BIOLÓGICA, ERGONÔMICA e ACIDENTE. Cada tipo é 
identifi cado por uma cor, o que facilita a sinalização e favorece a segurança do profi ssional.
Signifi cado das cores na tabela de riscos ocupacionais
Grupo 1 – Verde
Riscos físicos, tais como ruídos, vibrações, radiações ionizantes, frio, calor, pressões anormais 
e umidade.
Grupo 2 – Vermelho
Riscos químicos, como poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores e substâncias 
compostas ou produtos químicos que podem prejudicara saúde do trabalhador.
Grupo 3 – Marrom
Riscos biológicos. São eles: vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas e bacilos.
Grupo 4 – Amarelo
Riscos ergonômicos, tais como esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de 
peso, exigência de postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos 
excessivos, trabalho noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e repetitividade, 
entre outras situações causadoras de estresse físico ou psicológico.
Grupo 5 – Azul
Riscos de acidentes causados por arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem 
proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade, 
probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos, 
além de outras situações de risco que poderão contribuir para ocorrência de acidentes.
É importante destacar que, dentro desta classifi cação de riscos ocupacionais, o funcionário 
tem direito ao uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para garantir sua segurança 
durante a jornada de trabalho. É obrigação da empresa contratante fornecer os dispositivos 
adequados para cada tipo de risco ocupacional.
Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM
7
FÍS
IC
A
QU
ÍM
IC
A
BI
OL
ÓG
IC
A
ER
GO
NÔ
M
IC
A
AC
ID
EN
TE
Tabela de Riscos Ocupacionais
ER
GO
NÔ
M
IC
A
ER
GO
NÔ
M
IC
A
GRUPO 1:
VERDE
Riscos Físicos
 GRUPO 2:
VERMELHO
Riscos Químicos
GRUPO 3:
MARROM
Riscos Biológicos
GRUPO 4:
AMARELO
Riscos Ergonômicos 
 GRUPO 5:
AZUL
Riscos Acidentes
Vibrações
Radiações ionizantes 
(raio x, alfa gama)
Radiações não 
ionizantes
Temperaturas 
extremas:
Frio
Calor
Pressões anormais
Umidade
Poeira
Fumos
Névoas
Neblinas
Gases
Vapores
Substâncias, 
compostos ou 
produtos químicos 
em geral
Vírus
Bactéria
Protozoários
Fungos
Parasitas
Bacilos
Sangue
Esforço físico intenso
Exigência de postura 
inadequada (local de 
trabalho inadequado)
Levantamento e 
transporte manual de 
peso
Postura inadequada
Controle rígido de 
produtividade
Imposição de ritmos 
excessivos
Trabalho em turno e 
noturno
Jornada de trabalho 
prolongadas
Monotomia e 
repetitividade
Outras situações 
causadoras de stress 
físico/ou psíquico
Arranjo físico 
inadequado
Piso escorregadio
Máquinas e 
equipamentos sem 
proteção
Ferramentas 
inadequadas ou 
defeituosas
Iluminação 
inadequada
Eletricidade
Probabilidade de 
incêndio ou explosão
Armazenamento 
inadequado
Animais peçonhentos: 
(mordida de cobra, 
aranha, picada de 
escorpião, barbeiro, 
etc.)
Outras situações de 
risco que poderão 
contribuir para 
a ocorrência de 
acidentes
Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 
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4) Elaboração e Implementação do Mapa de Riscos
O mapa de riscos é a representação gráfi ca dos riscos ambientais; já o mapeamento de 
riscos é um levantamento dos locais de trabalho, apontando os riscos que são sentidos e 
observados pelos próprios trabalhadores de acordo com a sua sensibilidade.
Tal representação é disposta por meio de círculos de três tamanhos, posicionados na planta 
baixa do setor.
• O tamanho do círculo refl ete o tamanho do risco no local de trabalho;
• O número dentro do círculo refl ete quantos trabalhadores estão dispostos ao risco.
2 4 7
Veja o exemplo do mapa de risco elaborado em um ambulatório clínico. Podemos ver 
claramente cada tipo de risco e potencialidade distribuído nos espaços, favorecendo a 
prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.
Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/353825/
Viu como é interessante esse tipo de mapa? Que tal 
você exercitar e realizar o mapa de riscos do seu local 
de trabalho? Topa?
Sucesso!
pare e refl ita#
Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM
9
T2
Legislação trabalhista
O Decreto Legislativo no 3.724/19 é considerado a primeira norma específica sobre acidentes 
do trabalho, que marca o princípio da responsabilização do empregador. A segunda lei 
de acidentes no Brasil foi garantida pelo Decreto no 24.637/34, que expandiu o conceito 
de acidentes de trabalho. Porém, ela tinha um grande erro, o de não garantir os mesmos 
direitos às pessoas que tivessem maior rendimento e até mesmo aqueles que recebessem 
por gorjetas, comissões, trabalhadores autônomos e consultores técnicos.
Em 1944, com a aprovação do Decreto no 7.036/44, ampliou-se o conceito de acidente, 
sendo incorporadas as causas de acidentes in itinere, ou seja, o percurso entre residência e 
trabalho. Pela primeira vez a legislação permite a participação dos trabalhadores na atividade 
preventiva, com a criação das CIPAs (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), para 
empresas com mais de 100 empregados. Outro dado importante nessa legislação é a 
obrigatoriedade do uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) pelo empregado.
Fonte: https://agencia.fiocruz.br/consolidação-das-leis-trabalhistas-criada-por-vargas-completa-70-anos
Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 
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A CLT foi criada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e sancionada pelo presidente 
Getúlio Vargas, durante o período do Estado Novo.
A Consolidação unifi cou toda a legislação trabalhista então existente no Brasil, caracterizando 
como um março por inserir, de forma defi nitiva, os direitos trabalhistas. 
GRANDE DESTAQUE: O principal objetivo da CLT é regulamentar as relações individuais e 
coletivas do trabalho, nela previstas. Ela surgiu como uma necessidade constitucional, após 
a criação da Justiça do Trabalho.
A elaboração da Constituição de 1934 possibilitou a publicação da CLT, pelo artigo 122, mas 
sua regulamentação só ocorreu em 1940, com o Decreto no 6.596/40. 
A carta constitucional de 1934 trouxe avanços sociais importantes para os trabalhadores: 
instituiu o salário mínimo, a jornada de trabalho de oito horas, o repouso semanal, as férias 
anuais remuneradas e a indenização por dispensa sem justa causa. Sindicatos e associações 
profi ssionais passaram a ser reconhecidos, com o direito de funcionar autonomamente. Da 
mesma forma, a Constituição de 1937 também consagrou direitos dos trabalhadores.
A Assembleia Constituinte de 1946, convocada após o fi m da ditadura de Getúlio Vargas, 
acrescentou à legislação uma série de direitos antes ignorados: reconhecimento do direito de 
greve, repouso remunerado em domingos e feriados e extensão do direito à indenização 
de antiguidade e à estabilidade do trabalhador rural. Outra conquista importante da época 
foi a integração do seguro contra acidentes do trabalho no sistema da Previdência Social. 
A Constituição Federal de 1967 trouxe mais mudanças: aplicação da legislação trabalhista 
aos empregados temporários; a valorização do trabalho como condição da dignidade humana; 
proibição da greve nos serviços públicos e atividades essenciais e direito à participação nos 
lucros das empresas. Limitou a idade mínima para o trabalho do menor em 12 anos, com 
proibição de trabalho noturno; incluiu em seu texto o direito ao seguro-desemprego (este, 
porém, só foi realmente criado em 1986) e à aposentadoria para a mulher após 30 anos 
de trabalho, com salário integral. Fez previsão do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço 
(FGTS), da contribuição sindical e do voto sindical obrigatório.
Com o fi m do regime militar e a promulgação da Constituição de 5 de outubro de 1988 pela 
Assembleia Nacional Constituinte, dá-se início a uma nova era na vida dos trabalhadores 
brasileiros. A nova carta, considerada a mais democrática de todas, reforça, em seu artigo 
114, § 2º, a legitimidade do poder normativo da Justiça do Trabalho.
Acesse a CLT e conheça os direitos dos trabalhadores.
Link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/
Del5452compilado.htm
aprofundando>
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
A Constituição Federal de 1988 é fruto de um processo de 
redemocratizaç ã o do Brasil,promulgada em 5 de outubro 
do mesmo ano. Esta alterou por completo o sistema de 
proteç ã o do direito do trabalho em seu vié s constitucional. 
Nessa ocasião, o direito do trabalho recebeu especial atençã o 
por parte do legislador constituinte brasileiro de 1988. 
 
As principais novidades da Constituição de 1988 foram fé rias 
remuneradas com um terç o a mais, direitos dos empregados 
domé sticos, licenç a paternidade, FGTS, ampliaç ã o do prazo 
prescricional para a cobranç a de cré ditos trabalhistas para 
cinco anos etc.
Os direitos do trabalhador são encontrados no Capítulo II, 
seção Direitos Sociais entre os Art. 7o - Art.11o. 
Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM
11
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS SOCIAIS
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o 
transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, 
a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 90, de 2015)
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social:
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos 
termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; 
III - fundo de garantia do tempo de serviço; 
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas 
necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, 
lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe 
preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; 
V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; 
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; 
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem 
remuneração variável; 
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da 
aposentadoria; 
IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa; 
XI - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, 
excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei; 
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos 
termos da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro 
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo 
ou convenção coletiva de trabalho; (vide Decreto-Lei nº 5.452, de 1943)
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de 
revezamento, salvo negociação coletiva; 
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; 
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por 
cento à do normal; (Vide Del 5.452, art. 59 § 1º)
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o 
salário normal; 
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de 
cento e vinte dias; 
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; 
XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos 
termos da lei; 
Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 
12
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, 
nos termos da lei; 
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene 
e segurança; 
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, 
na forma da lei; 
XXIV - aposentadoria;
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos 
de idade em creches e pré-escolas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho; 
XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei; 
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a 
indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; 
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo 
prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois 
anos após a extinção do contrato de trabalho; (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 28, de 25/05/2000)
a) (Revogada). (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000)
b) (Revogada). (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000)
XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de 
admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; 
XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão 
do trabalhador portador de deficiência; 
XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os 
profissionais respectivos; 
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e 
de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir 
de quatorze anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente 
e o trabalhador avulso.
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos 
previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, 
XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a 
simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes 
da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV 
e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 72, de 2013)
Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: 
I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado 
o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção 
na organização sindical;
II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, 
representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será 
definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à 
área de um Município;
Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM
13
III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da 
categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas; 
IV - a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, 
será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical 
respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei; 
V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;
VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;
VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;
VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura 
a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano 
após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei. 
Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos 
rurais e de colônias de pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer.
Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadoresdecidir sobre a 
oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. 
§ 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento 
das necessidades inadiáveis da comunidade.
§ 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.
Art. 10. É assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados 
dos órgãos públicos em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto 
de discussão e deliberação.
Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de 
um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto 
com os empregadores.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Organização_Internacional_do_Trabalho
Organização Internacional do Trabalho (OIT)
A OIT foi criada em 1919, como parte do Tratado de 
Versalhes, que pôs fim à Primeira Guerra Mundial. Fundou-
se sobre a convicção primordial de que a paz universal e 
permanente somente pode estar baseada na justiça social. 
É a única das agências do Sistema das Nações Unidas 
com uma estrutura tripartite, composta de representantes 
de governos e de organizações de empregadores e de 
trabalhadores (OIT, s/ano). 
A OIT é responsável pela formulação e aplicação das normas 
internacionais do trabalho (convenções e recomendações) 
As convenções, uma vez ratificadas por decisão soberana 
de um país, passam a fazer parte de seu ordenamento 
jurídico. O Brasil está entre os membros fundadores da OIT 
e participa da Conferência Internacional do Trabalho desde 
sua primeira reunião.
Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 
14
A criação de uma organização internacional para as questões 
do trabalho baseou-se em argumentos, tais como:
• humanitários: condições injustas, difíceis e degradantes 
de muitos trabalhadores,
• políticos: risco de confl itos sociais ameaçando a paz; e
• econômicos: países que não adotassem condições 
humanas de trabalho seriam um obstáculo para a 
obtenção de melhores condições em outros países.
As normas trabalhistas sobre medicina e segurança no 
trabalho são encontradas nos artigos 154 a 201 da CLT. 
Entretanto, muitos deles encontram-se desatualizados sob 
a ótica das NRs (Normas Regulamentadoras). 
Conheça a história completa da Organização 
Internacional do Trabalho. Acesse o link: http://www.
oitbrasil.org.br/content/história
aprofundando>
Lei Orgânica do SUS
A promulgaç ã o da Constituiç ã o Federal em 1988 permitiu um grande avanç o na legislaç ã o 
trabalhista brasileira. A Saú de do Trabalhador passa a se inserir efetivamente no campo da 
saú de, incorporando-se dentro do Sistema Ú nico de Saú de (SUS), cujas aç õ es se constroem 
com base em seus princí pios de universalidade, integralidade e participaç ã o social na Lei 
8.080/90.
Lei 8.080/90 - Art. 6º
§ 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fi ns desta lei, um conjunto de atividades 
que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à 
promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e 
reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das 
condições de trabalho, abrangendo:
I - assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença 
profi ssional e do trabalho;
II - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), em 
estudos, pesquisas, avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à saúde existentes 
no processo de trabalho;
III - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), da 
normatização, fi scalização e controle das condições de produção, extração, armazenamento, 
transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de produtos, de máquinas e de 
equipamentos que apresentam riscos à saúde do trabalhador;
IV - avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde;
V - informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas sobre 
os riscos de acidentes de trabalho, doença profi ssional e do trabalho, bem como os resultados 
de fi scalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de admissão, periódicos e de 
demissão, respeitados os preceitos da ética profi ssional;
VI - participação na normatização, fi scalização e controle dos serviços de saúde do 
trabalhador nas instituições e empresas públicas e privadas;
VII - revisão periódica da listagem ofi cial de doenças originadas no processo de trabalho, 
tendo na sua elaboração a colaboração das entidades sindicais; e
VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão competente a 
interdição de máquina, de setor de serviço ou de todo ambiente de trabalho, quando houver 
exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores.
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A partir da lei magna, as exigê ncias legais foram se transformando em portarias, leis e decretos, 
em que espaços foram oportunizados ao trabalhador como agente integrante da situaçã o de 
trabalho e participante das polí ticas sociais. Mesmo assim, a violaç ã o dos direitos trabalhistas 
é uma realidade no paí s, e muitos trabalhadores encontram-se alienados desses direitos, o 
que intensifi ca a precariedade das condiç õ es de trabalho. 
E você, o que acha de todas essas legislações que protegem o trabalhador brasileiro? Você 
as considera sufi cientes ou estão defasadas?
Refl ita sobre essas questões e interaja com seus colegas, promovendo um debate sobre o 
assunto.
Até breve!
T3 Normas 
regulamentadoras
As Normas Regulamentadoras, também conhecidas como NRs, regulamentam e fornecem 
orientações sobre procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e medicina do 
trabalho. Essas normas estão garantidas no Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis 
do Trabalho (CLT). 
Foram também aprovadas pela Portaria N° 3.214, de 8 de junho de 1978, garantindo 
o cumprimento obrigatório por todas as empresas brasileiras regidas pela CLT, sendo 
periodicamente revisadas pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social. 
Estão publicadas 36 NRs, que têm por objetivo proteger a saúde do trabalhador sob risco de 
penalidades para as empresas que não cumprirem essas normas. 
Vamos conhecê-las?
https://www.youtube.com/watch?v=kvKhV0wQT1c
saiba mais?
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16
Para começar, podemos observar logo abaixo um grande “resumão” das NRs, separadas 
pelo número e sua principal função. 
Fonte: http://cmqv.org/website/artigo.asp?cod=1461&idi=1&moe=212&id=2888
Agora que já sabemos dos assuntos que as NRs tratam, 
vamos conhecer cada uma delas. Vamos iniciar com as 
dez primeiras NRs, dentre as quais tratam de: disposições 
gerais; inspeção prévia; embargo ou interdição; serviços 
especializados de engenharia de segurança e em medicina 
do trabalho (SESMT); comissão interna de prevenção de 
acidentes (CIPA); equipamentos de proteção individual 
(EPI); programa de controle médico de saúde ocupacional 
(PCMSO); edifi cações; programa de prevenção de riscos 
ambientais (PPRA) e eletricidade.
Vamos começar? 
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NR-1 - Disposições Gerais
Estabelece o campo de aplicação de todas as Normas 
Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho 
do Trabalho Urbano, bem como os direitos e obrigações do 
Governo, dos empregadores e dos trabalhadores no tocante 
a este tema específi co. A fundamentação legal, ordinária e 
especifi ca que dá embasamento jurídico à existência desta 
NR é encontrada nos artigos 154 a 159 da Consolidação das 
Leis do Trabalho (CLT).
http://www.blogsnc.com.br/2014/08/audiencia-publica-
debate-revisao-da-nr-1.html
saiba mais?
NR-2 – Inspeç ã o Pré via
Estabelece as situaç õ es em que as empresas deverã o 
solicitar ao MTb a realizaç ã o de inspeç ã o pré via em seus 
estabelecimentos, bem comoa forma de sua realizaç ã o. 
A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fica, que dá 
embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é o artigo 
160 da CLT.
https://www.youtube.com/watch?v=rVY_yCZqMII
aprofundando>
https://www.youtube.com/watch?v=RPgxT4LFtNc
aprofundando>
https://www.youtube.com/watch?v=dCpGYZDp3qw
aprofundando>
NR-3 – Embargo ou Interdiç ã o
Estabelece as situaç õ es em que as empresas se sujeitam 
a sofrer paralisaç ã o de seus serviç os, má quinas ou 
equipamentos, bem como os procedimentos a serem 
observados pela fi scalizaç ã o trabalhista na adoç ã o de tais 
medidas punitivas, no tocante à Seguranç a e à Medicina 
do Trabalho. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fi ca, 
que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é o 
artigo 161 da CLT.
NR-4 – Serviç os 
Especializados em 
Engenharia de Seguranç a e 
em Medicina do Trabalho
Estabelece a obrigatoriedade das empresas pú blicas e privadas, 
que possuam empregados regidos pela CLT, de organizarem 
e manterem em funcionamento Serviç os Especializados em 
Engenharia de Seguranç a e em Medicina do Trabalho (SESMT), 
com a fi nalidade de promover a saú de e proteger a integridade do 
trabalhador no local de trabalho. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria 
e especí fi ca, que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta 
NR, é o artigo 162 da CLT.
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https://www.puc-rio.br/sobrepuc/admin/vrc/cipa/nr5.
htmlhttps://www.puc-rio.br/sobrepuc/admin/vrc/cipa/
nr5.html
saiba mais?
https://www.buzzero.com/administracao-e-negocios-2/
seguranca-do-trabalho-15/curso-online-seguranca-
com-equipamento-de-protecao-individual-nr-6-com-
certifi cado-36962
saiba mais?
Assista uma divertida história sobre a CIPA pelo link: 
https://www.youtube.com/watch?v=v_xa9F3yhhM
aprofundando>
Nesse vídeo Napo mostra a importância do uso de 
EPI. Assista!!!
Link: https://www.youtube.com/watch?v=Ce_
pJAQ7FK4&spfreload=10
https://www.youtube.com/watch?v=o_0grTxsNw0
aprofundando>
NR-5 – Comissã o Interna 
de Prevenç ã o de Acidentes 
(CIPA)
Estabelece a obrigatoriedade de as empresas pú blicas e 
privadas organizarem e manterem em funcionamento, por 
estabelecimento, uma comissã o constituí da exclusivamente 
por empregados com o objetivo de prevenir infortú nios 
laborais, por meio da apresentaç ã o de sugestõ es e 
recomendaç õ es ao empregador para que melhore as 
condiçõ es de trabalho, eliminando as possí veis causas 
de acidentes do trabalho e doenç as ocupacionais. A 
fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fica, que dá 
embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é encontrada 
nos artigos 163 a 165 da CLT.
NR-6 – Equipamentos de 
Proteç ã o Individual (EPI)
Estabelece e defi ne os tipos de EPIs que as empresas 
estã o obrigadas a fornecer a seus empregados sempre que 
as condiç õ es de trabalho o exigirem, a fi m de resguardar 
a saú de e a integridade fí sica dos trabalhadores. A 
fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fi ca, que dá em 
basamento jurí dico à existê ncia desta NR, é encontrada nos 
artigos 166 e 167 da CLT.
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NR-7 – Programas de 
Controle Mé dico de Saú de 
Ocupacional
Estabelece a obrigatoriedade de elaboraç ã o e implementaç ã o, 
por parte de todos os empregadores e instituiç õ es que 
admitam trabalhadores como empregados, do Programa de 
Controle Mé dico de Saú de Ocupacional (PCMSO), com o 
objetivo de promoç ã o e preservaç ã o da saú de do conjunto 
dos seus trabalhadores. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e 
especí fi ca, que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta 
NR, é encontrada nos artigos 168 e 169 da CLT.
https://www.buzzero.com/administracao-e-negocios-2/
seguranca-do-trabalho-15/curso-online-nr-7-pcmso-
programa-de-controle-medico-de-saude-ocupacional-
com-certifi cado-51852
saiba mais?
http://www.transformaesportiva.com.br/programas_
ver/2/PPRA_-_Programa_de_Preveno_de_Riscos_
Ambientais.html
saiba mais?
https://www.youtube.com/watch?v=LwNm-v-N284
aprofundando>
NR-8 – Edifi caç õ es
Dispõ e sobre os requisitos té cnicos mí nimos que devem 
ser observados nas edifi caç õ es para garantir seguranç a e 
conforto aos que nelas trabalham. A fundamentaç ã o legal, 
ordiná ria e especí fi ca, que dá embasamento jurí dico à 
existê ncia desta NR, é encontrada nos artigos 170 a 174 
da CLT.
NR-9 – Programas de 
Prevenç ã o de Riscos 
Ambientais
Estabelece a obrigatoriedade de elaboraç ã o e implementaç ã o, 
por parte de todos os empregadores e instituiç õ es que admitam 
trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenç ã o 
de Riscos Ambientais (PPRA), visando à preservaç ã o da 
saú de e da integridade fí sica dos trabalhadores, por meio 
da antecipaç ã o, reconhecimento, avaliaç ã o e consequente 
controle da ocorrê ncia de riscos ambientais existentes ou 
que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em 
consideraç ã o a proteç ã o do meio ambiente e dos recursos 
naturais. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fi ca, que 
dá embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é encontrada 
nos artigos 175 a 178 da CLT.
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NR-10 – Seguranç a em 
Instalaç õ es e Serviç os em 
Eletricidade
Estabelece as condiç õ es mí nimas exigí veis para garantir a 
seguranç a dos empregados que trabalham em instalaç õ es 
elé tricas, em suas diversas etapas, incluindo elaboraç ã o 
de projetos, execuç ã o, operaç ã o, manutenç ã o, reforma 
e ampliaç ã o, assim como a seguranç a de usuá rios e de 
terceiros, em quaisquer das fases de geraç ã o, transmissã o, 
distribuiç ã o e consumo de energia elé trica, observando�
se, para tanto, as normas té cnicas ofi ciais vigentes e, 
na falta destas, as normas té cnicas internacionais. A 
fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fica, que dá 
embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é encontrada 
nos artigos 179 a 181 da CLT.
http://www.dpsconsultoria.com.br/nr10-instalacoes.
html
saiba mais?
Assista o personagem Napo em diversas situações 
envolvendo o trabalho com eletricidade pelo link: 
https://www.youtube.com/watch?v=vKNDavUQ50Y
aprofundando>
T4 Normas regulamentadoras
Olá, como estão os estudos? 
No tópico anterior estudamos as primeiras dez Normas Regulamentadoras. Está vendo 
como essas normas transformam a vida do trabalhador tornando seu ambiente mais seguro?
Pois bem, vamos continuar com nossos estudos… Agora serão mais 14 NRs, dentre as quais 
serão tratados os seguintes assuntos: Transporte, Movimentaç ã o, Armazenagem e Manuseio 
de Materiais; Seguranç a no Trabalho em Má quinas e Equipamentos; Caldeiras e Vasos de 
Pressã o e Tubulaç õ es; fornos; atividades em condições insalubres; periculosidade; ergonomia; 
programa de condições e meio ambiente do trabalho na indústria da construção (PCMAT); 
explosivos; infl amáveis e combustíveis; céu aberto; mineração; incêndios e higiene e conforto.
Pronto?
Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM
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http://safetybrasil.com.br/treinamentos/nr-11-
t re inamento-de- t ranspor te -mov imentacao-
armazenagem-e-manuseio-de-materiais/
saiba mais?
http://infosobrest.blogspot.com.br/2013/08/nr-12-
seguranca-no-trabalho-em-maquinas.html
saiba mais?
h t t p : / / w w w. c e p r o t e c . n e t . b r / c u r s o / d s t - -
aids10062014135915
saiba mais?
NR-11 – Transporte, 
Movimentaç ã o, 
Armazenagem e Manuseio 
de Materiais
Estabelece os requisitos de seguranç a a serem observados 
nos locais de trabalho no que se refere ao transporte, 
à movimentaç ã o, à armazenagem e ao manuseio de 
materiais, tanto de forma mecâ nica quanto manual, 
objetivando a prevenç ã o de infortú nios laborais. A 
fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fica, que dá 
embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é encontrada 
nos artigos 182 e 183 da CLT.
NR-12 – Seguranç a noTrabalho em Má quinas e 
Equipamentos
Estabelece as medidas prevencionistas de seguranç a e 
higiene do trabalho a serem adotadas pelas empresas em 
relaç ã o à instalaç ã o, operaç ã o e manutenç ã o de má quinas 
e equipamentos, visando à prevenç ã o de acidentes do 
trabalho. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fi ca, 
que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é 
encontrada nos artigos 184 a 186 da CLT.
NR-13 – Caldeiras e Vasos de 
Pressã o e Tubulaç õ es
Estabelece todos os requisitos té cnico�legais relativos à 
instalaç ã o, operaç ã o e manutenç ã o de caldeiras e vasos de 
pressã o, de modo a se prevenir a ocorrê ncia de acidentes 
do trabalho. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fi ca, 
que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é 
encontrada nos artigos 187 e 188 da CLT.
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saiba mais?
http://www.seesp.org.br/site/imprensa/noticias/
item/3672-34-anos-depois-os-desafi os-na-revisão-
da-nr-15.html
saiba mais?
http://www.rochacerqueira.com.br/nr-16-atividades-
perigosas-equipamentos-moveis-de-raios-x/
saiba mais?
NR-14 – Fornos:
stabelece as recomendaç õ es té cnico�legais pertinentes à 
construç ã o, operaç ã o e manutenç ã o de fornos industriais nos 
ambientes de trabalho. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e 
especí fi ca, que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta 
NR, é o artigo 187 da CLT.
NR-15 – Atividades e 
Operaç õ es Insalubres
Descreve as atividades, operaç õ es e agentes insalubres, 
inclusive seus limites de tolerâ ncia, defi nindo, assim, as 
situaç õ es que, quando vivenciadas nos ambientes de 
trabalho pelos trabalhadores, ensejam a caracterizaç ã o 
do exercí cio insalubre, bem como os meios de proteç ã o 
aos trabalhadores de tais exposiç õ es nocivas à sua saú de. 
A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fica, que dá 
embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é encontrada 
nos artigos 189 a 192 da CLT.
NR-16 – Atividades e 
Operaç õ es Perigosas
Regulamenta as atividades e as operaç õ es legalmente 
consideradas perigosas, estipulando as recomendaç õ es 
prevencionistas correspondentes. Especifi camente no que 
diz respeito ao Anexo no 01 – Atividades e Operaç õ es 
Perigosas com Explosivos e ao Anexo no 02 – Atividades e 
Operaç õ es Perigosas com Infl amá veis tê m a sua existê ncia 
jurí dica assegurada por meio dos artigos 193 a 197 da 
CLT. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fi ca, que dá 
embasamento jurí dico à caracterizaç ã o da energia elé trica 
como sendo o 3o agente periculoso, é a Lei no 7.369, 
de 22 de setembro de 1985, que institui o adicional de 
periculosidade para os profi ssionais da á rea de eletricidade. 
A Portaria MTb no 3.393, de 17 de dezembro de 1987, numa 
atitude casuí stica e decorrente do famoso acidente com 
o Cé sio 137 em Goiâ nia, veio a enquadrar as radiaç õ es 
ionizantes, que já eram insalubres de grau má ximo, como 
o 4o agente periculoso, sendo controvertido legalmente 
tal enquadramento, na medida em que nã o existe lei 
autorizadora para tal.
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NR-17 – Ergonomia: 
Visa estabelecer parâ metros que permitam a adaptaç ã o 
das condiç õ es de trabalho à s condiç õ es psicofi sioló gicas 
dos trabalhadores, de modo a proporcionar um má ximo 
de conforto, seguranç a e desempenho eficiente. A 
fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fica, que dá 
embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, encontra-se 
nos artigos 198 e 199 da CLT.http://saudeesegurancanotrabalho.com/ergonomia/
que-ergonomia.htm
saiba mais?
http://nr19explosivos.blogspot.com.br
saiba mais?
 http://nr19explosivos.blogspot.com.br
saiba mais?
Assista ao vídeo do Napo sobre Ergonomia 
L i n k : h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m /
watch?v=BBBbsSC-_NY
aprofundando>
NR-18 – Condiç õ es e Meio 
Ambiente de Trabalho na 
Indú stria da Construç ã o
Estabelece diretrizes de ordem administrativa, de 
planejamento, de organizaç ã o que objetivem a implementaç ã o 
de medidas de controle e sistemas preventivos de seguranç a 
nos processos, nas condiç õ es e no meio ambiente de 
trabalho na indú stria da construç ã o civil. A fundamentaç ã o 
legal, ordiná ria e especí fi ca, que dá embasamento jurí dico à 
existê ncia desta NR, é o Artigo 200 Inciso I da CLT.
NR-19 – Explosivos
Estabelece as disposiç õ es regulamentadoras acerca do 
depó sito, manuseio e transporte de explosivos, objetivando a 
proteç ã o da saú de e integridade fí sica dos trabalhadores em 
seus ambientes de trabalho. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria 
e especí fi ca, que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta 
NR, é o Artigo 200, Inciso II da CLT.
Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 
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NR-20 – Seguranç a e Saú de 
no Trabalho com Infl amá veis 
e Combustí veis
Estabelece as disposiç õ es regulamentares acerca do 
armazenamento, manuseio e transporte de lí quidos 
combustí veis e infl amá veis, objetivando a proteç ã o da saú de 
e a integridade fí sica dos trabalhadores em seus ambientes 
de trabalho. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fi ca, 
que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é o 
Artigo 200, Inciso II da CLT.
http://www.multpreven.com/content-category-3/103-
curso-nr20
saiba mais?
http:/ /www.norminha.net.br/Normas/normas.
asp?offset=20
saiba mais?
http://infosobrest.blogspot.com.br/2013/08/a-nr-22-
cujo-titulo-e-seguranca-e-saude.html
saiba mais?
http://safetybrasil.com.br/treinamentos/nr-23-
treinamento-de-combate-a-incendios/
saiba mais?
NR-21 – Trabalhos a Cé u 
Aberto
Medidas prevencionistas relacionadas à prevenç ã o de 
acidentes nas atividades desenvolvidas a cé u aberto, tais 
como em minas ao ar livre e em pedreiras. A fundamentaç ã o 
legal, ordiná ria e especí fi ca, que dá embasamento jurí dico à 
existê ncia desta NR, é o Artigo 200, Inciso IV da CLT.
NR-22 – Seguranç a e Saú de 
Ocupacional na Mineraç ã o
Estabelece mé todos de seguranç a a serem observados pelas 
empresas que desenvolvam trabalhos subterrâ neos, de modo 
a proporcionar a seus empregados satisfató rias condiç õ es 
de Seguranç a e Medicina do Trabalho. A fundamentaç ã o 
legal, ordiná ria e especí fi ca que dá embasamento jurí dico à 
existê ncia desta NR, se encontra nos Artigos 293 a 301 e o 
Artigo 200, Inciso III, todos da CLT.
NR-23 – Proteç ã o contra 
Incê ndios
Estabelece as medidas de proteç ã o contra incê ndios, 
estabelece as medidas de proteç ã o contra incê ndio de que 
devem dispor os locais de trabalho, visando à prevenç ã o 
da saú de e da integridade fí sica dos trabalhadores. A 
fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fica, que dá 
embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é o Artigo 200, 
inciso IV da CLT.
Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM
25
http://www.tecmasterct.com/nr24-condies-sanitrias-
e-conforto
saiba mais?
http://sstemfoco.webnode.com.br/products/nr%20
26%20-%20sinalização%20de%20segurança/
saiba mais?
NR-24 – Condiç õ es 
Sanitá rias e de Conforto nos 
Locais de Trabalho
Disciplina os preceitos de higiene e de conforto a serem 
observados nos locais de trabalho, especialmente no que 
se refere a banheiros, vestiá rios, refeitó rios, cozinhas, 
alojamentos e á gua potá vel, visando à higiene dos locais 
de trabalho e à proteç ã o à saú de dos trabalhadores. 
A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fica, que dá 
embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é o Artigo 200, 
Inciso VII da CLT. 
T5 Normas regulamentadoras
 
Olá, estamos caminhando para o nosso último bloco sobre as Normas Regulamentadoras. 
Neste próximo bloco vamos conhecer outras 12 NRs, as quais tratam de resíduos industriais; 
sinalização de segurança; registro profi ssional; fi scalizaçãoe penalidades; segurança e saúde 
do trabalho portuário; segurança e saúde do trabalho: aquaviário, na agricultura, pecuá ria, 
silvicultura, exploraç ã o fl orestal, aquicultura, rural, de saúde; espaços confi nados; construção 
e reparação naval; trabalho em altura e frigorífi cos.
Pronto para começarmos?
NR-25 – Resí duos Industriais
Estabelece as medidas preventivas a serem observadas, 
pelas empresas, no destino fi nal a ser dado aos resí duos 
industriais resultantes dos ambientes de trabalho, de modo 
a proteger a saú de e a integridade fí sica dos trabalhadores. 
A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fica, que dá 
embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é o Artigo 200, 
Inciso VII da CLT.
Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 
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NR-26 – Sinalizaç ã o de 
Seguranç a
Estabelece a padronizaç ã o das cores a serem utilizadas 
como sinalizaç ã o de seguranç a nos ambientes de trabalho, 
de modo a proteger a saú de e a integridade fí sica dos 
trabalhadores. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fi ca, 
que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é o 
Artigo 200, Inciso VIII da CLT.
http://sstemfoco.webnode.com.br/products/nr%20
26%20-%20sinalização%20de%20segurança/
saiba mais?
http://nrfacil.com.br/blog/?p=4102
saiba mais?
http://nrfacil.com.br/blog/?p=4102
saiba mais?
NR-27 – Registro Profi ssional 
do Té cnico de Seguranç a do 
Trabalho no Ministé rio do 
Trabalho
Estabelece os requisitos a serem satisfeitos pelo profi ssional 
que desejar exercer as funç õ es de té cnico de seguranç a do 
trabalho, em especial no que diz respeito ao seu registro 
profissional como tal, junto ao Ministé rio do Trabalho. 
A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fi ca, tem seu 
embasamento jurí dico assegurado pelo artigo 3o da Lei no 
7.410, de 27 de novembro de 1985, regulamentado pelo 
artigo 7o do Decreto no 92.530, de 9 de abril de 1986.
NR-28 – Fiscalizaç ã o e 
Penalidades
Estabelece os procedimentos a serem adotados pela 
fiscalizaç ã o trabalhista de Seguranç a e Medicina do 
Trabalho, tanto no que diz respeito à concessã o de prazos 
à s empresas, para a correç ã o das irregularidades té cnicas, 
como no que concerne ao procedimento de autuaç ã o por 
infraç ã o à s Normas Regulamentadoras de Seguranç a e 
Medicina do Trabalho. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e 
especí fi ca, tem a sua existê ncia jurí dica assegurada, em 
ní vel de legislaç ã o ordiná ria, pelo artigo 201 da CLT, com 
as alteraç õ es que lhe foram dadas pelo artigo 2o da Lei no 
7.855, de 24 de outubro de 1989, que institui o Bô nus do 
Tesouro Nacional (BTN) como valor monetá rio a ser utilizado 
na cobranç a de multas e, posteriormente, pelo artigo 1o da 
Lei no 8.383, de 30 de dezembro de 1991, especifi camente 
no tocante à instituiç ã o da Unidade Fiscal de Referê ncia 
(UFIR), como valor monetá rio a ser utilizado na cobranç a 
de multas em substituiç ã o ao BTN.
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http://www.grupoepesma.com/legislacao.html
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http://www.sestr.com.br/2014/07/o-que-e-nr-31.html
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NR-29 – Norma 
Regulamentadora de 
Seguranç a e Saú de no 
Trabalho Portuá rio
Tem por objetivo regular a proteç ã o obrigató ria contra 
acidentes e doenç as profi ssionais, facilitar os primeiros 
socorros a acidentados e alcanç ar as melhores condiç õ es 
possí veis de seguranç a e saú de aos trabalhadores 
portuá rios. As disposiç õ es contidas nesta NR aplicam-se 
aos trabalhadores portuá rios em operaç õ es tanto a bordo 
como em terra, assim como aos demais trabalhadores que 
exerç am atividades nos portos organizados e instalaç õ es 
portuá rias de uso privativo e retroportuá rias, situadas dentro 
ou fora da á rea do porto organizado. A sua existê ncia jurí dica 
está assegurada, em ní vel de legislaç ã o ordiná ria, pela 
Medida Provisó ria no 1.575�6, de 27/11/97, pelo Artigo 200 
da CLT, e pelo Decreto no 99.534, de 19/09/90, que promulga 
a Convenç ã o no 152 da OIT.
NR-30 – Seguranç a e Saú de 
no Trabalho Aquaviá rio
Aplica�se aos trabalhadores de toda embarcaç ã o comercial 
utilizada no transporte de mercadorias ou de passageiros, 
na navegaç ã o marí tima de longo curso, na cabotagem, na 
navegaç ã o interior, no serviç o de reboque em alto�mar, 
bem como em plataformas marí timas e fl uviais, quando em 
deslocamento, e embarcaç õ es de apoio marí timo e portuá rio. 
A observâ ncia desta Norma Regulamentadora nã o desobriga 
as empresas do cumprimento de outras disposiç õ es legais 
com relaç ã o à maté ria e outras oriundas de convenç õ es, 
acordos e contratos coletivos de trabalho.
NR-31 – Seguranç a e Saú de 
no Trabalho na Agricultura, 
Pecuá ria, Silvicultura, 
Exploraç ã o Florestal e 
Aquicultura
Estabelece os preceitos a serem observados na organizaç ã o 
e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatí vel 
o planejamento e o desenvolvimento das atividades da 
agricultura, pecuá ria, silvicultura, exploraç ã o fl orestal e 
aquicultura com a seguranç a e saú de e meio ambiente do 
trabalho. A sua existê ncia jurí dica é assegurada por meio do 
Artigo 13 da Lei no 5.889, de 8 de junho de 1973.
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http://fusioneng.com.br/curso-nr33.php
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NR-32 – Seguranç a e Saú de 
no Trabalho em Serviç os de 
Saú de
Estabelece as diretrizes bá sicas para a implementaç ã o 
de medidas de proteç ã o à seguranç a e à saú de dos 
trabalhadores dos serviç os de saú de, bem como daqueles 
que exercem atividades de promoç ã o e assistê ncia à saú de 
em geral.
http://enfermeirosdotrabalho.blogspot.com.br/2011/12/
nr-32-seguranca-e-saude-no-trabalho-em.html
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Leia mais sobre a NR-32. http://www.scielo.br/pdf/rlae/
v12n5/v12n5a19
saiba mais? saiba maissaiba mais
Quer saber mais sobre essa NR tão importante para 
o nosso trabalho? Então, assista o vídeo: https://www.
youtube.com/watch?v=9EzkMB7arGs
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Assista a um vídeo muito bacana explicando sobre a 
NR 33 sobre espaços confi nados.
Acesse o L ink : h t tps : / /www.youtube.com/
watch?v=1OU8inYuEsY
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NR-33 – Seguranç a e Saú de 
no Trabalho em Espaç os 
Confi nados
Tem como objetivo estabelecer os requisitos mí nimos para 
identifi caç ã o de espaç os confi nados e o reconhecimento, 
avaliaç ã o, monitoramento e controle dos riscos existentes, 
de forma a garantir permanentemente a seguranç a e saú de 
dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente 
nestes espaç os.
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http://slideplayer.com.br/slide/5598418/
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http://getwaytecnologia.com.br/condicoes-para-
trabalho-em-altura-que-voce-deveria-saber-nr-35/
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http://www.ergomais.com.br/index.php/blog/nr-36-
frigorifi co
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NR-34 – Condiç õ es e Meio 
Ambiente de Trabalho na 
Indú stria da Construç ã o e 
Reparaç ã o Naval
Estabelece os requisitos mí nimos e as medidas de proteç ã o 
à seguranç a, à saú de e ao meio ambiente de trabalho nas 
atividades da indú stria de construç ã o e reparaç ã o naval.
NR-35 – Trabalho em altura
Esta Norma estabelece os requisitos mí nimos e as medidas 
de proteç ã o para o trabalho em altura, envolvendo o 
planejamento, a organizaç ã o e a execuç ã o, de forma a 
garantir a seguranç a e a saú de dos trabalhadores envolvidos 
direta ou indiretamente com esta atividade.
NR-36 – Seguranç a e Saú de 
no Trabalho em Empresas de 
Abate e Processamento de 
Carnes e Derivados
O objetivo desta Norma é estabelecer os requisitos mí nimos 
para a avaliaç ã o, controle e monitoramento dos riscos 
existentes nas atividades desenvolvidas na indú stria de 
abate e processamento de carnes e derivados destinados ao 
consumo humano, de forma a garantir permanentemente a 
seguranç a, a saú de e a qualidade de vida no trabalho, sem 
prejuí zo da observâ ncia do disposto nas demais NormasRegulamentadoras do Ministé rio do Trabalho e Emprego.
Chegamos ao fi m desse tópico e da discussão sobre as Normas Regulamentadoras. Percebeu 
o quanto as NRs colaboram para o desempenho saudável do trabalhador? Então, seja você 
também um conhecedor das normas e fi scalize sua prática!
Até breve!
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Conclusão 
Concluímos a segunda unidade. Nesses dias iniciamos a discussão com higiene ocupacional, 
compreendendo seu conceito, objetivos, avaliação de risco, controle, elaboração e 
implementação de mapas de riscos.
Em seguida ampliamos o discurso para a legislação brasileira que respalda as leis trabalhistas 
perpassando pela CLT, Constituição Federal e as Normas Regulamentadoras, todas as 36 NRs.
Nossa, caminhamos bastante até aqui!
Siga em frente!
Até breve!
Referências
BRASIL. Consolidação das leis do trabalho. Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova 
a consolidação das leis do trabalho. 104.ed. São Paulo: Atlas, 2000. Coletânea de Legislação.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 
DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292 p.
GOELZER, BIF. Higiene Ocupacional: Importância, reconhecimento e desenvolvimento. 
Disponível em: http://www.abho.org.br/wp-content/uploads/2014/02/higieneocupacional_
berenice.pdf. Acesso em: 11 de setembro de 2016.
HOEPPNER, MG. NR: Normas Regulamentadoras relativas à segurança e saúde no 
trabalho. 6. ed. - São Paulo : Ícone, 2015. 
OIT - Organização Internacional do Trabalho - Escritório no Brasil (http://www.oitbrasil.
org.br). Acesso em: 12 de setembro de 2016.
PORTAL DA EDUCAÇÃO. Introdução à Higiene Ocupacional: Conceito e objetivos. 2012. 
Disponível em: http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/10783/introducao-a-
higiene-ocupacional-conceito-e-objetivos. Acesso em: 11 de setembro de 2016. 
REIS, RS. Segurança e Medicina do Trabalho: Normas Regulamentadoras. 3a. ed. rev. e 
ampl. - São Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2007.
REIS, RS. Segurança e medicina do trabalho: Normas Regulamentadoras. 3a.ed. rev.
ampl. - São Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2007. 
SILVA, CCM. A proteção ao trabalho na Constituição Federal de 1988 e a adoção do permissivo 
flexibilizante da legislação trabalhista no Brasil.
SILVA, ES et al. Saúde do Trabalhador no início do século XXI. Rev. bras. Saúde ocup., 
São Paulo, 35 (122): 185-186, 2010. Disponível em: https://fasul.edu.br/portal/files/
biblioteca_virtual/7/rbso122vol35.pdf#page=8. Acesso em: 11 de setembro de 2016.
SINAIT. OIT: 2,3 milhões de mortes por acidentes de trabalho no mundo. 2014. Disponível 
em: http://www.protecao.com.br/noticias/estatisticas/oit:_2,3_milhoes_de_mortes_por_
acidentes_de_trabalho_no_mundo/AQyAAcji/7087. Acesso em: 11 setembro 2016.
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