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Saúde, Trabalho e Meio Ambiente Unidade 2 Objetivo do estudo - Conhecer o conceito e objetivos da higiene ocupacional; - Identificar e avaliar os riscos ocupacionais; - Elaborar e implementar mapas de risco; - Conhecer a legislação que respalda o trabalhador: CLT, Constituição Federal, Lei Orgânica do SUS e as Normas Regulamentadoras (NR); - Diferenciar as Normas Regulamentadoras; - Avaliar a função de cada NR para o trabalhador. Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 2 Introdução: Olá! Vamos iniciar agora a Unidade 2 da nossa disciplina, onde discutiremos a Saúde do Trabalhador. A preocupação com a saúde do trabalhador e sua segurança é discutida desde o século IV a.C., quando Hipócrates descobriu a origem das enfermidades que assolavam os trabalhadores das minas. Posteriormente, Aristóteles continuou no atendimento e investiu na prevenção dessas doenças. Nesse mesmo período, Platão descobriu algumas doenças do esqueleto comuns a determinados trabalhadores no exercício de suas funções (REIS, 2007). No século I d.C., foi publicada a primeira obra por Caio Plínio Segundo, intitulada História Natural, que tratava da saúde do trabalhador. Essa enciclopédia abordava diversos assuntos, dentre eles a recomendação quanto ao uso de máscaras para aqueles que trabalhavam com chumbo, mercúrio e poeiras. 2 Enciclopédia História Natural, de Caio Plínio Segundo Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/História_Natural_(Pl%C3%ADnio)#/media/ File:Naturalishistoria.jpg Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 3 Higiene Ocupacional Higiene Ocupacional, também conhecida como Higiene do Trabalho, é a ciência e arte dedicada ao reconhecimento, avaliação e controle de agentes ambientais que surgem no trabalho e que podem causar doenças e prejuízos à saúde dos trabalhadores e até mesmo da comunidade que circunda o trabalho (AIHA, 1992). As doenças ocupacionais atingem inúmeros trabalhadores, causando verdadeiras “epidemias silenciosas”, incapacitando-os e matando-os em todo o mundo. De acordo com a Organizaç ã o Internacional do Trabalho (OIT), a cada ano acidentes e doenças ocupacionais matam mais de 2,3 milhõ es de pessoas. Outro número alarmante é que 860 mil pessoas sofrem algum tipo de ferimento todos os dias no mundo (SINAIT, 2014). T1 Os séculos XV e XVI também contaram com signifi cativas contribuições na segurança do trabalho. Dentre elas destacam-se as recomendações de higiene no trabalho discutidas por Ulrich Ellembog. Mas somente no século XIX foram criadas as primeiras relações formais entre a saúde e o trabalho, com a criação da Medicina do Trabalho e a implantação dos serviços médicos dentro das empresas, tendo seu início na Europa. Esse modelo tinha suas ações centradas no médico, com foco na prevenção de acidentes e o surgimento de doenças que pudessem interferir na produtividade do trabalhador (SILVA et al, 2010). No Brasil, desde a década de 40 importantes medidas foram tomadas com vistas à saúde do trabalhador, dentre elas estão a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e as Normas Regulamentadoras (NRs). Vamos juntos mergulhar nas discussões sobre a saúde do trabalhador? Bons estudos! h t t p : / / s t a t i c . w i x s t a t i c . c o m / m e d i a / 3 f 2 0 0 c _ e170b539065f486fa625ed725ea0e988.jpg_srz_600_254_85_22_ 0.50_1.20_0.00_jpg_srz Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 4 Desde a Antiguidade o homem e a mulher têm que trabalhar para poder viver. Qualquer trabalho tem um certo risco. Podemos sofrer um acidente ou contrair uma enfermidade como consequência do trabalho, podendo assim perder a saúde por uns dias ou para sempre. Sendo assim, o trabalhador tem o direito e o dever de evitá-lo. O primeiro passo é conhecer onde está o risco para que se possa intervir. Vamos listar algumas dessas situações de risco: • Condições de segurança ou de insegurança; • Durante o desenvolvimento do trabalho; • Na presença de contaminantes químicos, físicos ou biológicos; • Nas exigências físicas e mentais do trabalho; • Na forma de organização do trabalho. Como pudemos perceber, os riscos dos profi ssionais estão em todas as situações de trabalho que podem romper o equilíbrio físico, mental ou social. Leia o artigo “Enfermagem em saúde ocupacional”, de autoria de António José Eugénio de Oliveira, Suzana Maria Serrano André. Click no link abaixo e abra o arquivo que está em pdf. L i n k : h t t p s : / / d i a l n e t . u n i r i o j a . e s / s e r v l e t / articulo?codigo=4049536 aprofundando> Antecipação Projeto Avaliação Quantitativa ou Qualitativa Reconhecimento Qualitativa Controle Qualitativo ProjetoProjeto AvaliaçãoAvaliação Quantitativa ou QualitativaQuantitativa ou Qualitativa ControleControle Higiene do Trabalho Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 5 Fases da Higiene Ocupacional 1) Antecipação de Riscos Com o objetivo de antecipar os riscos em um local de trabalho é necessário avaliar os riscos potenciais e implementar medidas preventivas. 2) Reconhecimento dos Riscos Nessa etapa é necessário realizar um levantamento detalhado de informações e dados sobre o ambiente de trabalho, a fi m de identifi car os agentes existentes, potenciais de risco e controle para o ambiente. Dentre eles: • Layout das instalações, dimensões dos locais de trabalho, área sob a infl uência potencial dos contaminantes. • Organização do processo de produção (fluxos), características (se contínuo ou intermitente), tipos de equipamentos (fechado, aberto, periodicamente aberto). • Fontes potenciais de contaminantes, circunstâncias que podem gerar vazamento, possibilidade de se criarem condições perigosas, disposição de máquinas. • As condições climáticas, direção e intensidade de correntes de ar, temperatura, umidade, pressão atmosférica. • As propriedades físico-químicas dos produtos envolvidos: pressão de vapor, densidade, reatividade, entre outras. • A toxicologia dos produtos em uso: vias de penetração, meia vida biológica, limites de exposição, estabilidade das matérias-primas, produtos intermediários, fi nais e auxiliares. • As condições de saúde dos trabalhadores e suas queixas. • As atividades do trabalho: tipo de exposição (contínua, intermitente, esporádica, exigências físicas do trabalho efetuado, tipo de jornada, turno, ciclo de trabalho, número de trabalhadores que circulam na área, posicionamento dos trabalhadores em relação às máquinas, número de trabalhadores por operação etc.). • Os programas de manutenção: preditiva, preventiva, corretiva e os procedimentos adotados. • A natureza e resultados de avaliações existentes: avaliação ambiental, avaliação biológica, avaliação clínica. Assista ao vídeo e conheça com o Napo (personagem de massinha) várias situações de risco em que o trabalhador deve estar atento no dia a dia. Nesse vídeo, Napo orienta quanto às seguintes questões: 1) Trabalho de risco; 2) Avalie o risco; 3) Identifi que o desconhecido; 4) Aja sobre os riscos; 5) Combinação de riscos; 6) Elimine o perigo; 7) Segurança paga. Acesse o link e assista… https://www.youtube.com/watch?v=DaRrgKdg4Lo aprofundando> Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 6 3) Classifi cação dos riscos Os riscos ocupacionais são classifi cados pelo Ministério do Trabalho de acordo com sua natureza: FÍSICA, QUÍMICA, BIOLÓGICA, ERGONÔMICA e ACIDENTE. Cada tipo é identifi cado por uma cor, o que facilita a sinalização e favorece a segurança do profi ssional. Signifi cado das cores na tabela de riscos ocupacionais Grupo 1 – Verde Riscos físicos, tais como ruídos, vibrações, radiações ionizantes, frio, calor, pressões anormais e umidade. Grupo 2 – Vermelho Riscos químicos, como poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores e substâncias compostas ou produtos químicos que podem prejudicara saúde do trabalhador. Grupo 3 – Marrom Riscos biológicos. São eles: vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas e bacilos. Grupo 4 – Amarelo Riscos ergonômicos, tais como esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigência de postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos excessivos, trabalho noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e repetitividade, entre outras situações causadoras de estresse físico ou psicológico. Grupo 5 – Azul Riscos de acidentes causados por arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos, além de outras situações de risco que poderão contribuir para ocorrência de acidentes. É importante destacar que, dentro desta classifi cação de riscos ocupacionais, o funcionário tem direito ao uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para garantir sua segurança durante a jornada de trabalho. É obrigação da empresa contratante fornecer os dispositivos adequados para cada tipo de risco ocupacional. Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 7 FÍS IC A QU ÍM IC A BI OL ÓG IC A ER GO NÔ M IC A AC ID EN TE Tabela de Riscos Ocupacionais ER GO NÔ M IC A ER GO NÔ M IC A GRUPO 1: VERDE Riscos Físicos GRUPO 2: VERMELHO Riscos Químicos GRUPO 3: MARROM Riscos Biológicos GRUPO 4: AMARELO Riscos Ergonômicos GRUPO 5: AZUL Riscos Acidentes Vibrações Radiações ionizantes (raio x, alfa gama) Radiações não ionizantes Temperaturas extremas: Frio Calor Pressões anormais Umidade Poeira Fumos Névoas Neblinas Gases Vapores Substâncias, compostos ou produtos químicos em geral Vírus Bactéria Protozoários Fungos Parasitas Bacilos Sangue Esforço físico intenso Exigência de postura inadequada (local de trabalho inadequado) Levantamento e transporte manual de peso Postura inadequada Controle rígido de produtividade Imposição de ritmos excessivos Trabalho em turno e noturno Jornada de trabalho prolongadas Monotomia e repetitividade Outras situações causadoras de stress físico/ou psíquico Arranjo físico inadequado Piso escorregadio Máquinas e equipamentos sem proteção Ferramentas inadequadas ou defeituosas Iluminação inadequada Eletricidade Probabilidade de incêndio ou explosão Armazenamento inadequado Animais peçonhentos: (mordida de cobra, aranha, picada de escorpião, barbeiro, etc.) Outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 8 4) Elaboração e Implementação do Mapa de Riscos O mapa de riscos é a representação gráfi ca dos riscos ambientais; já o mapeamento de riscos é um levantamento dos locais de trabalho, apontando os riscos que são sentidos e observados pelos próprios trabalhadores de acordo com a sua sensibilidade. Tal representação é disposta por meio de círculos de três tamanhos, posicionados na planta baixa do setor. • O tamanho do círculo refl ete o tamanho do risco no local de trabalho; • O número dentro do círculo refl ete quantos trabalhadores estão dispostos ao risco. 2 4 7 Veja o exemplo do mapa de risco elaborado em um ambulatório clínico. Podemos ver claramente cada tipo de risco e potencialidade distribuído nos espaços, favorecendo a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/353825/ Viu como é interessante esse tipo de mapa? Que tal você exercitar e realizar o mapa de riscos do seu local de trabalho? Topa? Sucesso! pare e refl ita# Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 9 T2 Legislação trabalhista O Decreto Legislativo no 3.724/19 é considerado a primeira norma específica sobre acidentes do trabalho, que marca o princípio da responsabilização do empregador. A segunda lei de acidentes no Brasil foi garantida pelo Decreto no 24.637/34, que expandiu o conceito de acidentes de trabalho. Porém, ela tinha um grande erro, o de não garantir os mesmos direitos às pessoas que tivessem maior rendimento e até mesmo aqueles que recebessem por gorjetas, comissões, trabalhadores autônomos e consultores técnicos. Em 1944, com a aprovação do Decreto no 7.036/44, ampliou-se o conceito de acidente, sendo incorporadas as causas de acidentes in itinere, ou seja, o percurso entre residência e trabalho. Pela primeira vez a legislação permite a participação dos trabalhadores na atividade preventiva, com a criação das CIPAs (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), para empresas com mais de 100 empregados. Outro dado importante nessa legislação é a obrigatoriedade do uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) pelo empregado. Fonte: https://agencia.fiocruz.br/consolidação-das-leis-trabalhistas-criada-por-vargas-completa-70-anos Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 10 A CLT foi criada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e sancionada pelo presidente Getúlio Vargas, durante o período do Estado Novo. A Consolidação unifi cou toda a legislação trabalhista então existente no Brasil, caracterizando como um março por inserir, de forma defi nitiva, os direitos trabalhistas. GRANDE DESTAQUE: O principal objetivo da CLT é regulamentar as relações individuais e coletivas do trabalho, nela previstas. Ela surgiu como uma necessidade constitucional, após a criação da Justiça do Trabalho. A elaboração da Constituição de 1934 possibilitou a publicação da CLT, pelo artigo 122, mas sua regulamentação só ocorreu em 1940, com o Decreto no 6.596/40. A carta constitucional de 1934 trouxe avanços sociais importantes para os trabalhadores: instituiu o salário mínimo, a jornada de trabalho de oito horas, o repouso semanal, as férias anuais remuneradas e a indenização por dispensa sem justa causa. Sindicatos e associações profi ssionais passaram a ser reconhecidos, com o direito de funcionar autonomamente. Da mesma forma, a Constituição de 1937 também consagrou direitos dos trabalhadores. A Assembleia Constituinte de 1946, convocada após o fi m da ditadura de Getúlio Vargas, acrescentou à legislação uma série de direitos antes ignorados: reconhecimento do direito de greve, repouso remunerado em domingos e feriados e extensão do direito à indenização de antiguidade e à estabilidade do trabalhador rural. Outra conquista importante da época foi a integração do seguro contra acidentes do trabalho no sistema da Previdência Social. A Constituição Federal de 1967 trouxe mais mudanças: aplicação da legislação trabalhista aos empregados temporários; a valorização do trabalho como condição da dignidade humana; proibição da greve nos serviços públicos e atividades essenciais e direito à participação nos lucros das empresas. Limitou a idade mínima para o trabalho do menor em 12 anos, com proibição de trabalho noturno; incluiu em seu texto o direito ao seguro-desemprego (este, porém, só foi realmente criado em 1986) e à aposentadoria para a mulher após 30 anos de trabalho, com salário integral. Fez previsão do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), da contribuição sindical e do voto sindical obrigatório. Com o fi m do regime militar e a promulgação da Constituição de 5 de outubro de 1988 pela Assembleia Nacional Constituinte, dá-se início a uma nova era na vida dos trabalhadores brasileiros. A nova carta, considerada a mais democrática de todas, reforça, em seu artigo 114, § 2º, a legitimidade do poder normativo da Justiça do Trabalho. Acesse a CLT e conheça os direitos dos trabalhadores. Link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/ Del5452compilado.htm aprofundando> Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 A Constituição Federal de 1988 é fruto de um processo de redemocratizaç ã o do Brasil,promulgada em 5 de outubro do mesmo ano. Esta alterou por completo o sistema de proteç ã o do direito do trabalho em seu vié s constitucional. Nessa ocasião, o direito do trabalho recebeu especial atençã o por parte do legislador constituinte brasileiro de 1988. As principais novidades da Constituição de 1988 foram fé rias remuneradas com um terç o a mais, direitos dos empregados domé sticos, licenç a paternidade, FGTS, ampliaç ã o do prazo prescricional para a cobranç a de cré ditos trabalhistas para cinco anos etc. Os direitos do trabalhador são encontrados no Capítulo II, seção Direitos Sociais entre os Art. 7o - Art.11o. Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 11 CAPÍTULO II DOS DIREITOS SOCIAIS Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 90, de 2015) Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos; II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; III - fundo de garantia do tempo de serviço; IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa; XI - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei; XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; (vide Decreto-Lei nº 5.452, de 1943) XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva; XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal; (Vide Del 5.452, art. 59 § 1º) XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias; XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 12 XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; XXIV - aposentadoria; XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho; XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei; XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000) a) (Revogada). (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000) b) (Revogada). (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000) XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência; XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos; XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso. Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 72, de 2013) Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical; II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município; Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 13 III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas; IV - a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei; V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato; VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho; VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais; VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei. Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de colônias de pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer. Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadoresdecidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. § 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. § 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei. Art. 10. É assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos públicos em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação. Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Organização_Internacional_do_Trabalho Organização Internacional do Trabalho (OIT) A OIT foi criada em 1919, como parte do Tratado de Versalhes, que pôs fim à Primeira Guerra Mundial. Fundou- se sobre a convicção primordial de que a paz universal e permanente somente pode estar baseada na justiça social. É a única das agências do Sistema das Nações Unidas com uma estrutura tripartite, composta de representantes de governos e de organizações de empregadores e de trabalhadores (OIT, s/ano). A OIT é responsável pela formulação e aplicação das normas internacionais do trabalho (convenções e recomendações) As convenções, uma vez ratificadas por decisão soberana de um país, passam a fazer parte de seu ordenamento jurídico. O Brasil está entre os membros fundadores da OIT e participa da Conferência Internacional do Trabalho desde sua primeira reunião. Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 14 A criação de uma organização internacional para as questões do trabalho baseou-se em argumentos, tais como: • humanitários: condições injustas, difíceis e degradantes de muitos trabalhadores, • políticos: risco de confl itos sociais ameaçando a paz; e • econômicos: países que não adotassem condições humanas de trabalho seriam um obstáculo para a obtenção de melhores condições em outros países. As normas trabalhistas sobre medicina e segurança no trabalho são encontradas nos artigos 154 a 201 da CLT. Entretanto, muitos deles encontram-se desatualizados sob a ótica das NRs (Normas Regulamentadoras). Conheça a história completa da Organização Internacional do Trabalho. Acesse o link: http://www. oitbrasil.org.br/content/história aprofundando> Lei Orgânica do SUS A promulgaç ã o da Constituiç ã o Federal em 1988 permitiu um grande avanç o na legislaç ã o trabalhista brasileira. A Saú de do Trabalhador passa a se inserir efetivamente no campo da saú de, incorporando-se dentro do Sistema Ú nico de Saú de (SUS), cujas aç õ es se constroem com base em seus princí pios de universalidade, integralidade e participaç ã o social na Lei 8.080/90. Lei 8.080/90 - Art. 6º § 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fi ns desta lei, um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo: I - assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença profi ssional e do trabalho; II - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), em estudos, pesquisas, avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à saúde existentes no processo de trabalho; III - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), da normatização, fi scalização e controle das condições de produção, extração, armazenamento, transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de produtos, de máquinas e de equipamentos que apresentam riscos à saúde do trabalhador; IV - avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde; V - informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas sobre os riscos de acidentes de trabalho, doença profi ssional e do trabalho, bem como os resultados de fi scalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de admissão, periódicos e de demissão, respeitados os preceitos da ética profi ssional; VI - participação na normatização, fi scalização e controle dos serviços de saúde do trabalhador nas instituições e empresas públicas e privadas; VII - revisão periódica da listagem ofi cial de doenças originadas no processo de trabalho, tendo na sua elaboração a colaboração das entidades sindicais; e VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão competente a interdição de máquina, de setor de serviço ou de todo ambiente de trabalho, quando houver exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores. Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 15 A partir da lei magna, as exigê ncias legais foram se transformando em portarias, leis e decretos, em que espaços foram oportunizados ao trabalhador como agente integrante da situaçã o de trabalho e participante das polí ticas sociais. Mesmo assim, a violaç ã o dos direitos trabalhistas é uma realidade no paí s, e muitos trabalhadores encontram-se alienados desses direitos, o que intensifi ca a precariedade das condiç õ es de trabalho. E você, o que acha de todas essas legislações que protegem o trabalhador brasileiro? Você as considera sufi cientes ou estão defasadas? Refl ita sobre essas questões e interaja com seus colegas, promovendo um debate sobre o assunto. Até breve! T3 Normas regulamentadoras As Normas Regulamentadoras, também conhecidas como NRs, regulamentam e fornecem orientações sobre procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e medicina do trabalho. Essas normas estão garantidas no Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Foram também aprovadas pela Portaria N° 3.214, de 8 de junho de 1978, garantindo o cumprimento obrigatório por todas as empresas brasileiras regidas pela CLT, sendo periodicamente revisadas pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social. Estão publicadas 36 NRs, que têm por objetivo proteger a saúde do trabalhador sob risco de penalidades para as empresas que não cumprirem essas normas. Vamos conhecê-las? https://www.youtube.com/watch?v=kvKhV0wQT1c saiba mais? Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 16 Para começar, podemos observar logo abaixo um grande “resumão” das NRs, separadas pelo número e sua principal função. Fonte: http://cmqv.org/website/artigo.asp?cod=1461&idi=1&moe=212&id=2888 Agora que já sabemos dos assuntos que as NRs tratam, vamos conhecer cada uma delas. Vamos iniciar com as dez primeiras NRs, dentre as quais tratam de: disposições gerais; inspeção prévia; embargo ou interdição; serviços especializados de engenharia de segurança e em medicina do trabalho (SESMT); comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA); equipamentos de proteção individual (EPI); programa de controle médico de saúde ocupacional (PCMSO); edifi cações; programa de prevenção de riscos ambientais (PPRA) e eletricidade. Vamos começar? Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 17 NR-1 - Disposições Gerais Estabelece o campo de aplicação de todas as Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho do Trabalho Urbano, bem como os direitos e obrigações do Governo, dos empregadores e dos trabalhadores no tocante a este tema específi co. A fundamentação legal, ordinária e especifi ca que dá embasamento jurídico à existência desta NR é encontrada nos artigos 154 a 159 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). http://www.blogsnc.com.br/2014/08/audiencia-publica- debate-revisao-da-nr-1.html saiba mais? NR-2 – Inspeç ã o Pré via Estabelece as situaç õ es em que as empresas deverã o solicitar ao MTb a realizaç ã o de inspeç ã o pré via em seus estabelecimentos, bem comoa forma de sua realizaç ã o. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fica, que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é o artigo 160 da CLT. https://www.youtube.com/watch?v=rVY_yCZqMII aprofundando> https://www.youtube.com/watch?v=RPgxT4LFtNc aprofundando> https://www.youtube.com/watch?v=dCpGYZDp3qw aprofundando> NR-3 – Embargo ou Interdiç ã o Estabelece as situaç õ es em que as empresas se sujeitam a sofrer paralisaç ã o de seus serviç os, má quinas ou equipamentos, bem como os procedimentos a serem observados pela fi scalizaç ã o trabalhista na adoç ã o de tais medidas punitivas, no tocante à Seguranç a e à Medicina do Trabalho. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fi ca, que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é o artigo 161 da CLT. NR-4 – Serviç os Especializados em Engenharia de Seguranç a e em Medicina do Trabalho Estabelece a obrigatoriedade das empresas pú blicas e privadas, que possuam empregados regidos pela CLT, de organizarem e manterem em funcionamento Serviç os Especializados em Engenharia de Seguranç a e em Medicina do Trabalho (SESMT), com a fi nalidade de promover a saú de e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fi ca, que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é o artigo 162 da CLT. Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 18 https://www.puc-rio.br/sobrepuc/admin/vrc/cipa/nr5. htmlhttps://www.puc-rio.br/sobrepuc/admin/vrc/cipa/ nr5.html saiba mais? https://www.buzzero.com/administracao-e-negocios-2/ seguranca-do-trabalho-15/curso-online-seguranca- com-equipamento-de-protecao-individual-nr-6-com- certifi cado-36962 saiba mais? Assista uma divertida história sobre a CIPA pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=v_xa9F3yhhM aprofundando> Nesse vídeo Napo mostra a importância do uso de EPI. Assista!!! Link: https://www.youtube.com/watch?v=Ce_ pJAQ7FK4&spfreload=10 https://www.youtube.com/watch?v=o_0grTxsNw0 aprofundando> NR-5 – Comissã o Interna de Prevenç ã o de Acidentes (CIPA) Estabelece a obrigatoriedade de as empresas pú blicas e privadas organizarem e manterem em funcionamento, por estabelecimento, uma comissã o constituí da exclusivamente por empregados com o objetivo de prevenir infortú nios laborais, por meio da apresentaç ã o de sugestõ es e recomendaç õ es ao empregador para que melhore as condiçõ es de trabalho, eliminando as possí veis causas de acidentes do trabalho e doenç as ocupacionais. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fica, que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é encontrada nos artigos 163 a 165 da CLT. NR-6 – Equipamentos de Proteç ã o Individual (EPI) Estabelece e defi ne os tipos de EPIs que as empresas estã o obrigadas a fornecer a seus empregados sempre que as condiç õ es de trabalho o exigirem, a fi m de resguardar a saú de e a integridade fí sica dos trabalhadores. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fi ca, que dá em basamento jurí dico à existê ncia desta NR, é encontrada nos artigos 166 e 167 da CLT. Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 19 NR-7 – Programas de Controle Mé dico de Saú de Ocupacional Estabelece a obrigatoriedade de elaboraç ã o e implementaç ã o, por parte de todos os empregadores e instituiç õ es que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Mé dico de Saú de Ocupacional (PCMSO), com o objetivo de promoç ã o e preservaç ã o da saú de do conjunto dos seus trabalhadores. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fi ca, que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é encontrada nos artigos 168 e 169 da CLT. https://www.buzzero.com/administracao-e-negocios-2/ seguranca-do-trabalho-15/curso-online-nr-7-pcmso- programa-de-controle-medico-de-saude-ocupacional- com-certifi cado-51852 saiba mais? http://www.transformaesportiva.com.br/programas_ ver/2/PPRA_-_Programa_de_Preveno_de_Riscos_ Ambientais.html saiba mais? https://www.youtube.com/watch?v=LwNm-v-N284 aprofundando> NR-8 – Edifi caç õ es Dispõ e sobre os requisitos té cnicos mí nimos que devem ser observados nas edifi caç õ es para garantir seguranç a e conforto aos que nelas trabalham. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fi ca, que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é encontrada nos artigos 170 a 174 da CLT. NR-9 – Programas de Prevenç ã o de Riscos Ambientais Estabelece a obrigatoriedade de elaboraç ã o e implementaç ã o, por parte de todos os empregadores e instituiç õ es que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenç ã o de Riscos Ambientais (PPRA), visando à preservaç ã o da saú de e da integridade fí sica dos trabalhadores, por meio da antecipaç ã o, reconhecimento, avaliaç ã o e consequente controle da ocorrê ncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideraç ã o a proteç ã o do meio ambiente e dos recursos naturais. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fi ca, que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é encontrada nos artigos 175 a 178 da CLT. Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 20 NR-10 – Seguranç a em Instalaç õ es e Serviç os em Eletricidade Estabelece as condiç õ es mí nimas exigí veis para garantir a seguranç a dos empregados que trabalham em instalaç õ es elé tricas, em suas diversas etapas, incluindo elaboraç ã o de projetos, execuç ã o, operaç ã o, manutenç ã o, reforma e ampliaç ã o, assim como a seguranç a de usuá rios e de terceiros, em quaisquer das fases de geraç ã o, transmissã o, distribuiç ã o e consumo de energia elé trica, observando� se, para tanto, as normas té cnicas ofi ciais vigentes e, na falta destas, as normas té cnicas internacionais. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fica, que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é encontrada nos artigos 179 a 181 da CLT. http://www.dpsconsultoria.com.br/nr10-instalacoes. html saiba mais? Assista o personagem Napo em diversas situações envolvendo o trabalho com eletricidade pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=vKNDavUQ50Y aprofundando> T4 Normas regulamentadoras Olá, como estão os estudos? No tópico anterior estudamos as primeiras dez Normas Regulamentadoras. Está vendo como essas normas transformam a vida do trabalhador tornando seu ambiente mais seguro? Pois bem, vamos continuar com nossos estudos… Agora serão mais 14 NRs, dentre as quais serão tratados os seguintes assuntos: Transporte, Movimentaç ã o, Armazenagem e Manuseio de Materiais; Seguranç a no Trabalho em Má quinas e Equipamentos; Caldeiras e Vasos de Pressã o e Tubulaç õ es; fornos; atividades em condições insalubres; periculosidade; ergonomia; programa de condições e meio ambiente do trabalho na indústria da construção (PCMAT); explosivos; infl amáveis e combustíveis; céu aberto; mineração; incêndios e higiene e conforto. Pronto? Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 21 http://safetybrasil.com.br/treinamentos/nr-11- t re inamento-de- t ranspor te -mov imentacao- armazenagem-e-manuseio-de-materiais/ saiba mais? http://infosobrest.blogspot.com.br/2013/08/nr-12- seguranca-no-trabalho-em-maquinas.html saiba mais? h t t p : / / w w w. c e p r o t e c . n e t . b r / c u r s o / d s t - - aids10062014135915 saiba mais? NR-11 – Transporte, Movimentaç ã o, Armazenagem e Manuseio de Materiais Estabelece os requisitos de seguranç a a serem observados nos locais de trabalho no que se refere ao transporte, à movimentaç ã o, à armazenagem e ao manuseio de materiais, tanto de forma mecâ nica quanto manual, objetivando a prevenç ã o de infortú nios laborais. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fica, que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é encontrada nos artigos 182 e 183 da CLT. NR-12 – Seguranç a noTrabalho em Má quinas e Equipamentos Estabelece as medidas prevencionistas de seguranç a e higiene do trabalho a serem adotadas pelas empresas em relaç ã o à instalaç ã o, operaç ã o e manutenç ã o de má quinas e equipamentos, visando à prevenç ã o de acidentes do trabalho. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fi ca, que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é encontrada nos artigos 184 a 186 da CLT. NR-13 – Caldeiras e Vasos de Pressã o e Tubulaç õ es Estabelece todos os requisitos té cnico�legais relativos à instalaç ã o, operaç ã o e manutenç ã o de caldeiras e vasos de pressã o, de modo a se prevenir a ocorrê ncia de acidentes do trabalho. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fi ca, que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é encontrada nos artigos 187 e 188 da CLT. Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 22 h t t p : / / w w w. c e p r o t e c . n e t . b r / c u r s o / d s t - - aids10062014135915 saiba mais? http://www.seesp.org.br/site/imprensa/noticias/ item/3672-34-anos-depois-os-desafi os-na-revisão- da-nr-15.html saiba mais? http://www.rochacerqueira.com.br/nr-16-atividades- perigosas-equipamentos-moveis-de-raios-x/ saiba mais? NR-14 – Fornos: stabelece as recomendaç õ es té cnico�legais pertinentes à construç ã o, operaç ã o e manutenç ã o de fornos industriais nos ambientes de trabalho. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fi ca, que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é o artigo 187 da CLT. NR-15 – Atividades e Operaç õ es Insalubres Descreve as atividades, operaç õ es e agentes insalubres, inclusive seus limites de tolerâ ncia, defi nindo, assim, as situaç õ es que, quando vivenciadas nos ambientes de trabalho pelos trabalhadores, ensejam a caracterizaç ã o do exercí cio insalubre, bem como os meios de proteç ã o aos trabalhadores de tais exposiç õ es nocivas à sua saú de. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fica, que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é encontrada nos artigos 189 a 192 da CLT. NR-16 – Atividades e Operaç õ es Perigosas Regulamenta as atividades e as operaç õ es legalmente consideradas perigosas, estipulando as recomendaç õ es prevencionistas correspondentes. Especifi camente no que diz respeito ao Anexo no 01 – Atividades e Operaç õ es Perigosas com Explosivos e ao Anexo no 02 – Atividades e Operaç õ es Perigosas com Infl amá veis tê m a sua existê ncia jurí dica assegurada por meio dos artigos 193 a 197 da CLT. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fi ca, que dá embasamento jurí dico à caracterizaç ã o da energia elé trica como sendo o 3o agente periculoso, é a Lei no 7.369, de 22 de setembro de 1985, que institui o adicional de periculosidade para os profi ssionais da á rea de eletricidade. A Portaria MTb no 3.393, de 17 de dezembro de 1987, numa atitude casuí stica e decorrente do famoso acidente com o Cé sio 137 em Goiâ nia, veio a enquadrar as radiaç õ es ionizantes, que já eram insalubres de grau má ximo, como o 4o agente periculoso, sendo controvertido legalmente tal enquadramento, na medida em que nã o existe lei autorizadora para tal. Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 23 NR-17 – Ergonomia: Visa estabelecer parâ metros que permitam a adaptaç ã o das condiç õ es de trabalho à s condiç õ es psicofi sioló gicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um má ximo de conforto, seguranç a e desempenho eficiente. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fica, que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, encontra-se nos artigos 198 e 199 da CLT.http://saudeesegurancanotrabalho.com/ergonomia/ que-ergonomia.htm saiba mais? http://nr19explosivos.blogspot.com.br saiba mais? http://nr19explosivos.blogspot.com.br saiba mais? Assista ao vídeo do Napo sobre Ergonomia L i n k : h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m / watch?v=BBBbsSC-_NY aprofundando> NR-18 – Condiç õ es e Meio Ambiente de Trabalho na Indú stria da Construç ã o Estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento, de organizaç ã o que objetivem a implementaç ã o de medidas de controle e sistemas preventivos de seguranç a nos processos, nas condiç õ es e no meio ambiente de trabalho na indú stria da construç ã o civil. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fi ca, que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é o Artigo 200 Inciso I da CLT. NR-19 – Explosivos Estabelece as disposiç õ es regulamentadoras acerca do depó sito, manuseio e transporte de explosivos, objetivando a proteç ã o da saú de e integridade fí sica dos trabalhadores em seus ambientes de trabalho. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fi ca, que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é o Artigo 200, Inciso II da CLT. Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 24 NR-20 – Seguranç a e Saú de no Trabalho com Infl amá veis e Combustí veis Estabelece as disposiç õ es regulamentares acerca do armazenamento, manuseio e transporte de lí quidos combustí veis e infl amá veis, objetivando a proteç ã o da saú de e a integridade fí sica dos trabalhadores em seus ambientes de trabalho. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fi ca, que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é o Artigo 200, Inciso II da CLT. http://www.multpreven.com/content-category-3/103- curso-nr20 saiba mais? http:/ /www.norminha.net.br/Normas/normas. asp?offset=20 saiba mais? http://infosobrest.blogspot.com.br/2013/08/a-nr-22- cujo-titulo-e-seguranca-e-saude.html saiba mais? http://safetybrasil.com.br/treinamentos/nr-23- treinamento-de-combate-a-incendios/ saiba mais? NR-21 – Trabalhos a Cé u Aberto Medidas prevencionistas relacionadas à prevenç ã o de acidentes nas atividades desenvolvidas a cé u aberto, tais como em minas ao ar livre e em pedreiras. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fi ca, que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é o Artigo 200, Inciso IV da CLT. NR-22 – Seguranç a e Saú de Ocupacional na Mineraç ã o Estabelece mé todos de seguranç a a serem observados pelas empresas que desenvolvam trabalhos subterrâ neos, de modo a proporcionar a seus empregados satisfató rias condiç õ es de Seguranç a e Medicina do Trabalho. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fi ca que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, se encontra nos Artigos 293 a 301 e o Artigo 200, Inciso III, todos da CLT. NR-23 – Proteç ã o contra Incê ndios Estabelece as medidas de proteç ã o contra incê ndios, estabelece as medidas de proteç ã o contra incê ndio de que devem dispor os locais de trabalho, visando à prevenç ã o da saú de e da integridade fí sica dos trabalhadores. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fica, que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é o Artigo 200, inciso IV da CLT. Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 25 http://www.tecmasterct.com/nr24-condies-sanitrias- e-conforto saiba mais? http://sstemfoco.webnode.com.br/products/nr%20 26%20-%20sinalização%20de%20segurança/ saiba mais? NR-24 – Condiç õ es Sanitá rias e de Conforto nos Locais de Trabalho Disciplina os preceitos de higiene e de conforto a serem observados nos locais de trabalho, especialmente no que se refere a banheiros, vestiá rios, refeitó rios, cozinhas, alojamentos e á gua potá vel, visando à higiene dos locais de trabalho e à proteç ã o à saú de dos trabalhadores. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fica, que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é o Artigo 200, Inciso VII da CLT. T5 Normas regulamentadoras Olá, estamos caminhando para o nosso último bloco sobre as Normas Regulamentadoras. Neste próximo bloco vamos conhecer outras 12 NRs, as quais tratam de resíduos industriais; sinalização de segurança; registro profi ssional; fi scalizaçãoe penalidades; segurança e saúde do trabalho portuário; segurança e saúde do trabalho: aquaviário, na agricultura, pecuá ria, silvicultura, exploraç ã o fl orestal, aquicultura, rural, de saúde; espaços confi nados; construção e reparação naval; trabalho em altura e frigorífi cos. Pronto para começarmos? NR-25 – Resí duos Industriais Estabelece as medidas preventivas a serem observadas, pelas empresas, no destino fi nal a ser dado aos resí duos industriais resultantes dos ambientes de trabalho, de modo a proteger a saú de e a integridade fí sica dos trabalhadores. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fica, que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é o Artigo 200, Inciso VII da CLT. Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 26 NR-26 – Sinalizaç ã o de Seguranç a Estabelece a padronizaç ã o das cores a serem utilizadas como sinalizaç ã o de seguranç a nos ambientes de trabalho, de modo a proteger a saú de e a integridade fí sica dos trabalhadores. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fi ca, que dá embasamento jurí dico à existê ncia desta NR, é o Artigo 200, Inciso VIII da CLT. http://sstemfoco.webnode.com.br/products/nr%20 26%20-%20sinalização%20de%20segurança/ saiba mais? http://nrfacil.com.br/blog/?p=4102 saiba mais? http://nrfacil.com.br/blog/?p=4102 saiba mais? NR-27 – Registro Profi ssional do Té cnico de Seguranç a do Trabalho no Ministé rio do Trabalho Estabelece os requisitos a serem satisfeitos pelo profi ssional que desejar exercer as funç õ es de té cnico de seguranç a do trabalho, em especial no que diz respeito ao seu registro profissional como tal, junto ao Ministé rio do Trabalho. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fi ca, tem seu embasamento jurí dico assegurado pelo artigo 3o da Lei no 7.410, de 27 de novembro de 1985, regulamentado pelo artigo 7o do Decreto no 92.530, de 9 de abril de 1986. NR-28 – Fiscalizaç ã o e Penalidades Estabelece os procedimentos a serem adotados pela fiscalizaç ã o trabalhista de Seguranç a e Medicina do Trabalho, tanto no que diz respeito à concessã o de prazos à s empresas, para a correç ã o das irregularidades té cnicas, como no que concerne ao procedimento de autuaç ã o por infraç ã o à s Normas Regulamentadoras de Seguranç a e Medicina do Trabalho. A fundamentaç ã o legal, ordiná ria e especí fi ca, tem a sua existê ncia jurí dica assegurada, em ní vel de legislaç ã o ordiná ria, pelo artigo 201 da CLT, com as alteraç õ es que lhe foram dadas pelo artigo 2o da Lei no 7.855, de 24 de outubro de 1989, que institui o Bô nus do Tesouro Nacional (BTN) como valor monetá rio a ser utilizado na cobranç a de multas e, posteriormente, pelo artigo 1o da Lei no 8.383, de 30 de dezembro de 1991, especifi camente no tocante à instituiç ã o da Unidade Fiscal de Referê ncia (UFIR), como valor monetá rio a ser utilizado na cobranç a de multas em substituiç ã o ao BTN. Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 27 http://www.grupoepesma.com/legislacao.html saiba mais? http://www.sestr.com.br/2014/07/o-que-e-nr-31.html saiba mais? NR-29 – Norma Regulamentadora de Seguranç a e Saú de no Trabalho Portuá rio Tem por objetivo regular a proteç ã o obrigató ria contra acidentes e doenç as profi ssionais, facilitar os primeiros socorros a acidentados e alcanç ar as melhores condiç õ es possí veis de seguranç a e saú de aos trabalhadores portuá rios. As disposiç õ es contidas nesta NR aplicam-se aos trabalhadores portuá rios em operaç õ es tanto a bordo como em terra, assim como aos demais trabalhadores que exerç am atividades nos portos organizados e instalaç õ es portuá rias de uso privativo e retroportuá rias, situadas dentro ou fora da á rea do porto organizado. A sua existê ncia jurí dica está assegurada, em ní vel de legislaç ã o ordiná ria, pela Medida Provisó ria no 1.575�6, de 27/11/97, pelo Artigo 200 da CLT, e pelo Decreto no 99.534, de 19/09/90, que promulga a Convenç ã o no 152 da OIT. NR-30 – Seguranç a e Saú de no Trabalho Aquaviá rio Aplica�se aos trabalhadores de toda embarcaç ã o comercial utilizada no transporte de mercadorias ou de passageiros, na navegaç ã o marí tima de longo curso, na cabotagem, na navegaç ã o interior, no serviç o de reboque em alto�mar, bem como em plataformas marí timas e fl uviais, quando em deslocamento, e embarcaç õ es de apoio marí timo e portuá rio. A observâ ncia desta Norma Regulamentadora nã o desobriga as empresas do cumprimento de outras disposiç õ es legais com relaç ã o à maté ria e outras oriundas de convenç õ es, acordos e contratos coletivos de trabalho. NR-31 – Seguranç a e Saú de no Trabalho na Agricultura, Pecuá ria, Silvicultura, Exploraç ã o Florestal e Aquicultura Estabelece os preceitos a serem observados na organizaç ã o e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatí vel o planejamento e o desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuá ria, silvicultura, exploraç ã o fl orestal e aquicultura com a seguranç a e saú de e meio ambiente do trabalho. A sua existê ncia jurí dica é assegurada por meio do Artigo 13 da Lei no 5.889, de 8 de junho de 1973. Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 28 http://fusioneng.com.br/curso-nr33.php saiba mais? NR-32 – Seguranç a e Saú de no Trabalho em Serviç os de Saú de Estabelece as diretrizes bá sicas para a implementaç ã o de medidas de proteç ã o à seguranç a e à saú de dos trabalhadores dos serviç os de saú de, bem como daqueles que exercem atividades de promoç ã o e assistê ncia à saú de em geral. http://enfermeirosdotrabalho.blogspot.com.br/2011/12/ nr-32-seguranca-e-saude-no-trabalho-em.html saiba mais? Leia mais sobre a NR-32. http://www.scielo.br/pdf/rlae/ v12n5/v12n5a19 saiba mais? saiba maissaiba mais Quer saber mais sobre essa NR tão importante para o nosso trabalho? Então, assista o vídeo: https://www. youtube.com/watch?v=9EzkMB7arGs aprofundando> Assista a um vídeo muito bacana explicando sobre a NR 33 sobre espaços confi nados. Acesse o L ink : h t tps : / /www.youtube.com/ watch?v=1OU8inYuEsY aprofundando> NR-33 – Seguranç a e Saú de no Trabalho em Espaç os Confi nados Tem como objetivo estabelecer os requisitos mí nimos para identifi caç ã o de espaç os confi nados e o reconhecimento, avaliaç ã o, monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a seguranç a e saú de dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaç os. Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 29 http://slideplayer.com.br/slide/5598418/ saiba mais? http://getwaytecnologia.com.br/condicoes-para- trabalho-em-altura-que-voce-deveria-saber-nr-35/ saiba mais? http://www.ergomais.com.br/index.php/blog/nr-36- frigorifi co saiba mais? NR-34 – Condiç õ es e Meio Ambiente de Trabalho na Indú stria da Construç ã o e Reparaç ã o Naval Estabelece os requisitos mí nimos e as medidas de proteç ã o à seguranç a, à saú de e ao meio ambiente de trabalho nas atividades da indú stria de construç ã o e reparaç ã o naval. NR-35 – Trabalho em altura Esta Norma estabelece os requisitos mí nimos e as medidas de proteç ã o para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organizaç ã o e a execuç ã o, de forma a garantir a seguranç a e a saú de dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade. NR-36 – Seguranç a e Saú de no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados O objetivo desta Norma é estabelecer os requisitos mí nimos para a avaliaç ã o, controle e monitoramento dos riscos existentes nas atividades desenvolvidas na indú stria de abate e processamento de carnes e derivados destinados ao consumo humano, de forma a garantir permanentemente a seguranç a, a saú de e a qualidade de vida no trabalho, sem prejuí zo da observâ ncia do disposto nas demais NormasRegulamentadoras do Ministé rio do Trabalho e Emprego. Chegamos ao fi m desse tópico e da discussão sobre as Normas Regulamentadoras. Percebeu o quanto as NRs colaboram para o desempenho saudável do trabalhador? Então, seja você também um conhecedor das normas e fi scalize sua prática! Até breve! Saúde do trabalhador - parte 1 Saúde, Trabalho e Meio Ambiente | UNISUAM 30 Conclusão Concluímos a segunda unidade. Nesses dias iniciamos a discussão com higiene ocupacional, compreendendo seu conceito, objetivos, avaliação de risco, controle, elaboração e implementação de mapas de riscos. Em seguida ampliamos o discurso para a legislação brasileira que respalda as leis trabalhistas perpassando pela CLT, Constituição Federal e as Normas Regulamentadoras, todas as 36 NRs. Nossa, caminhamos bastante até aqui! Siga em frente! Até breve! Referências BRASIL. Consolidação das leis do trabalho. Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a consolidação das leis do trabalho. 104.ed. São Paulo: Atlas, 2000. Coletânea de Legislação. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292 p. GOELZER, BIF. Higiene Ocupacional: Importância, reconhecimento e desenvolvimento. Disponível em: http://www.abho.org.br/wp-content/uploads/2014/02/higieneocupacional_ berenice.pdf. Acesso em: 11 de setembro de 2016. HOEPPNER, MG. NR: Normas Regulamentadoras relativas à segurança e saúde no trabalho. 6. ed. - São Paulo : Ícone, 2015. OIT - Organização Internacional do Trabalho - Escritório no Brasil (http://www.oitbrasil. org.br). Acesso em: 12 de setembro de 2016. PORTAL DA EDUCAÇÃO. Introdução à Higiene Ocupacional: Conceito e objetivos. 2012. Disponível em: http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/10783/introducao-a- higiene-ocupacional-conceito-e-objetivos. Acesso em: 11 de setembro de 2016. REIS, RS. Segurança e Medicina do Trabalho: Normas Regulamentadoras. 3a. ed. rev. e ampl. - São Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2007. REIS, RS. Segurança e medicina do trabalho: Normas Regulamentadoras. 3a.ed. rev. ampl. - São Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2007. SILVA, CCM. A proteção ao trabalho na Constituição Federal de 1988 e a adoção do permissivo flexibilizante da legislação trabalhista no Brasil. SILVA, ES et al. Saúde do Trabalhador no início do século XXI. Rev. bras. 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