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Técnicas Orçamentárias e suas Funções

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 Introdução ao Orçamento – Técnicas Orçamentárias – Funções do Orçamento II
AFO
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Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online
INTRODUÇÃO AO ORÇAMENTO – TÉCNICAS ORÇAMENTÁRIAS
FUNÇÕES DO ORÇAMENTO II
O PPA e a LDO são inovações trazidas pela CF/1988, o que proporcionou 
ainda mais integração entre o planejamento e o orçamento. 
Orçamento Clássico ou Tradicional 
Por priorizar aspectos quantitativos (o quanto se gasta), os orçamentos 
tradicionais geralmente não contam com metas bem definidas e há pouca par-
ticipação efetiva dos técnicos das unidades orçamentárias executoras, sendo, 
normalmente, atribuição da alta administração das organizações. 
As projeções de gastos são estabelecidas considerando-se os orçamentos 
dos anos anteriores, ou seja, baseia-se em dados históricos. 
Atenção!
A ênfase recai sobre o objeto de gasto (quanto se gasta), e não sobre o 
objetivo do gasto (o destino das verbas, afetas aos objetivos da nação). 
Na elaboração do orçamento clássico ou tradicional, não se consideravam 
os objetivos econômicos e sociais, sendo voltado para as necessidades do 
órgão. Ademais, não havia integração entre planejamento e orçamento. 
Obss.:� o orçamento clássico teve vigência no Brasil até 1964, ano de promulga-
ção da Lei n. 4.320/1964. Esse ato normativo instituiu o orçamento-progra-
ma, sendo efetivamente implantado pelo Decreto Federal n. 2.829/1998. 
O orçamento de desempenho foi adotado no período que compreende 
os orçamentos clássico e programa. 
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 Introdução ao Orçamento – Técnicas Orçamentárias – Funções do Orçamento II
AFO
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Orçamento de Desempenho ou de Realizações (Orçamento Funcional) 
Trata-se de uma evolução do orçamento clássico ou tradicional. Agora a 
prioridade são os resultados. Portanto, há uma preocupação com o objeto do 
gasto e com as ações desenvolvidas. 
Atenção!
Esse orçamento tem duas perspectivas, sendo: 
1ª objeto do gasto e; 
2ª programa de trabalho. 
Embora uma das perspectivas do orçamento de desempenho seja o programa 
de trabalho, ele não é elaborado com base em programas, uma vez que não há 
a figura do planejamento. O orçamento elaborado de acordo com programas 
é o orçamento-programa. A ênfase do orçamento de desempenho reside no 
desempenho organizacional (da organização ou unidade orçamentária), sendo 
também conhecido como orçamento funcional. 
Atenção!
Não havia nenhuma vinculação com sistemas de planejamento de médio 
ou longo prazo nem com o orçamento anuals Aliás, esse é o grande 
diferencial entre o orçamento de desempenho e o orçamento-programa. 
Obss.:� o orçamento-programa é uma evolução do orçamento de desempenho. 
Orçamento Base Zero (OBZ) ou Orçamento por Estratégia 
Assim chamado porque retorna à “estaca zero” ao término de cada ano, o que 
requer uma nova autorização para os gastos. É um tipo de orçamento em que se 
exigem justificativas anuais e detalhadas para todas as despesas referentes aos 
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programas, projetos ou ações governamentais dos órgãos ou entidades públi-
cas, até mesmo para as que estão em andamento e as que não ultrapassaram 
os limites. 
Cada item da despesa orçamentária é tratado como uma nova iniciativa dos 
gestores ou do governo, não havendo direito adquirido. 
O objetivo principal do OBZ é a justificativa do “gasto”, de acordo com as 
necessidades e os recursos disponíveis; corresponde a um “meio de eliminar 
programas e projetos não econômicos”.
Pode-se afirmar que essa técnica orçamentária tornou-se um processo lento 
e oneroso, apesar de buscar maior eficiência nos gastos públicos. 
O gestor público deverá realizar seu planejamento de despesas justificando o 
gasto a ser realizado e não apenas se basear em dados passados. 
Orçamento Participativo – OP 
Orçamento participativo se caracteriza por realçar a democracia participativa, 
que permite aos cidadãos influenciar ou decidir sobre os orçamentos públicos. 
Atenção!
A participação da sociedade não exclui o papel do Poder Legislativo quanto ao 
orçamento. 
Normalmente esse processo ocorre mediante participação da comunidade 
em audiências públicas, assembleias abertas e periódicas, bem como em etapas 
de negociação direta com o governo. 
Pode-se afirmar que a Constituição de 1988 fez surgir o perfil participativo do 
orçamento, quando foi estimulada a participação popular na definição de polí-
ticas governamentais, em especial, por intermédio da criação dos Conselhos 
Setoriais de Políticas Públicas como espaços de controle social. 
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O orçamento participativo surgiu por meio da iniciativa de elaborar o orça-
mento público, levando-se em conta a participação real e efetiva da população, 
principalmente das associações, sindicatos e ONGs. 
Obss.:� embora o orçamento-programa seja adotado em todos os entes da fede-
ração, a técnica do orçamento participativo é utilizada também em 
âmbito municipal, em razão de previsão legal na figura de uma lei com-
plementar 
Orçamento Incremental 
Os órgãos e entidades mantêm a mesma estrutura de despesas do orça-
mento do período anterior, realizando-se apenas incrementos nos montantes 
das rubricas de cada despesa. As alterações dizem respeito aos aspectos quan-
titativos, e não qualitativos. 
Dessa forma, as ações e programas estabelecidos no passado tendem a per-
manecer inalterados ao longo do tempo, a consequência é que o orçamento ter-
mina não refletindo uma reavaliação quanto a novas necessidades e prioridades 
da sociedade. 
Em tese, o orçamento incremental é aquele realizado mediante ajustes mar-
ginais nos seus itens de receita e despesa. Pequenos incrementos são adiciona-
dos ou subtraídos para acomodar aumentos ou cortes orçamentais para o exer-
cício financeiro subsequente. 
FUNÇÕES DO ORÇAMENTO PÚBLICO 
Para minimizar as falhas no mercado, o Estado exerce três atribuições bási-
cas: alocativa, distributiva e estabilizadora. 
• Alocativa: diz-se da alocação eficiente de recursos, com vistas à entrega 
de bens e serviços à sociedade, levando-se em consideração tanto as 
receitas como também a economia gerada pela qualidade do gasto público 
por parte do governo, que oferece: 
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 – Bens Públicos: somente o Estado oferecê-los; p. ex.: rodovias e segu-
rança pública. 
 – Bens Semipúblicos (Meritórios): além do Estado, a iniciativa privada 
também pode oferecê-los; p. ex.: educação e saúde. 
Obss.:� essa função visa ofertar bens e serviços públicos puros, que não são dis-
ponibilizados pelo mercado ou disponibilizados em condições ineficientes. 
• Distributiva: visa à promoção de ajustes na distribuição de renda, surgindo 
em virtude da necessidade de correções das falhas de mercado, inerentes 
ao sistema capitalista. Para tanto, os instrumentos mais usados são os sis-
temas de tributos e as transferências. Trata-se de uma intervenção indireta 
do Estado no mercado. 
• Estabilizadora: considerada uma intervenção direta no mercado, busca 
manter a estabilidade econômica, diferenciando-se das outras funções, por 
não priorizar a destinação de recursos. O campo de atuação dessa função 
é principalmente a manutenção de elevado nível de emprego e a estabili-
dade nos níveis de preços. 
Essas três funções do orçamento são colocadas em segundo plano no orça-
mento clássico, mas, enfatizadas no orçamento-programa, devido ao anseio de 
atender as demandas da sociedade. 
Atenção!
As bancas examinadorascostumam trocar as definições das funções do 
orçamento; em resumo:
• alocativa: fornecer bens públicos e meritórios à sociedade. 
• distributiva: reduzir desigualdades. 
• estabilizadora: estabilizar a economia. 
�����Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor José Wesley.

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