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relatorio filme de circle

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CURSO DE DIREITO 
 
CAPA DO TRABALHO 
 
 
NOME DO (a) ALUNO (a): JACKSON ANTONIO MESQUITA DA CUNHA 
 
_____________________________________________________________________________________ 
 
 
TELEFONE PARA CONTATO (11) 96644-5595 
E-MAIL: jackson.cunha@hc.fm.usp.br 
 RA: 5169119 TURMA 3101A02 
 
TEMA DO TRABALHO: Relatório de pesquisa doutrinaria e jurisprudencial, sobre direito a intimidade e à privacidade, a partir 
da análise do filme “O Círculo” (The Circle) 
 
 
 
 
NOME DO (a) PROFESSOR (a): Juliana L. M. Nakamura Guillen 
_________________________________________________________________________ 
 
 
 
SÃO PAULO, 14/11/2020 
 
 
 
 
__________________________________ VISTO DO (a) 
PROFESSOR (a) 
 
Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas - UniFUM 
Rua Taguá, 150 - Liberdade - São Paulo-SP - Brasil - CEP 01508-010 - Tel.: (011) 3346-6200 
R.193 
 Fax: (011) 3346-6200 R. 177 - E-mail: secuni_direito@fmu.br - INTERNET: 
http://www.fmu.br 
PROTOCOLO 
RELATÓRIO DO FILME THE CIRCLE 
 
 
Realizando uma pesquisa doutrinária e jurisprudencial, sobre direito à 
intimidade e à privacidade, referente ao filme The Circle, podemos 
afirmar que no ponto de vista jurídico há muitos pontos onde deixa 
vulnerável a privacidade de todos os usuários dos seus programas, 
onde também foi abordado a questão econômica, o direito da 
personalidade, o ato ilícito e a estrutura de uma pessoa jurídica, onde 
iremos pontuar a seguir cada uma destas questões. 
 
Referente ao direito da personalidade podemos citar o artigo: 
 
Art. 11. Do CC, que diz que com exceção dos casos previstos em lei, 
os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não 
podendo o seu exercício sofre limitação voluntária. 
 
Observamos que isso foi infringido na parte em que foi citado o 
projeto da empresa, com uma palestra cheias de gatilhos mentais, 
usando uma cultura exagerada cheia de mantras bem colocados e 
repetidos, realizando quase uma lavagem cerebral em seus 
funcionários, outro ponto que podemos observar foi quando os 
superiores de Mae a questionaram de forma amigável e manipulativa 
por não estar postando nas redes sociais da empresa e com isso não 
estava aumentando a sua taxa de popularidade. 
Com o desenrolar da história políticos norte-americanos começam a 
questionar a The circle quanto ao uso de dados pessoais das pessoas, 
isso foi rebatido pela empresa com um discurso de que segredos são 
mentiras e, junto há isso, a privacidade seria um roubo e a democracia 
só poderia ser efetiva com o livre acesso de dados de todas as pessoas, 
sendo que esse discurso se tornou o ponto chave de todo resto da trama 
pois estas críticas de governadores não serem transparentes e omitirem 
dados essências, serviram de base para empresa disseminar a ideia de 
livre acesso aos dados das pessoas sem seu consentimento, o que vai 
de encontro ao artigo: 
 
Art. 21. Do CC. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o 
juiz, a requerimento do interessado, adotará as providencias 
necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma. 
 
Mae tinha um amigo de infância que por ela tinha um amor platônico, 
ele era carpinteiro e fazia luminárias de madeira que imitavam chifres 
de alces, querendo ajudar o amigo Mae começa a publicar fotos dos 
seus trabalhos nas redes sociais sem seu consentimento, levando sérios 
problemas ao rapaz que sofria agressões verbais de ativistas e pessoas 
comum como sendo um assassino de alces o que vai de encontro aos 
artigos: 
 
 Art. 17. Do CC. O nome da pessoa não pode ser empregado por 
outrem em publicações ou representações que a exponham ao 
desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória. 
Art. 20. Do CC. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à 
administração da justiça ou a manutenção da ordem pública, a 
divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a 
exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser 
proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que 
couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou 
se se destinarem a fins comerciais. 
 
Não contente com a situação o rapaz foi até o encontro de Mae pedindo 
para ela não publicar mais fotos do seu trabalho, acabaram discutindo. 
Com esse fato somado ao desprezo da amiga que havia lhe colocado 
na empresa Mae em ato impensado resolve pegar um caiaque e sair 
pelo mar na madrugada, e com a passagem de um barco quase se 
afogou, quando de repente aparece uma equipe de resgate que foi 
acionada por pessoas que há viram entrando no mar pela mini câmeras 
já espalhadas. 
Depois do ocorrido Eamon presidente da empresa a convence a ser a 
primeira pessoa civil a testar o uso de tais câmeras onde iria 
acompanhar todos os seus hábitos, rotina e o padrão de vida do ser 
humano que a cercavam, com a máxima de que o ser humano age 
melhor quando está sendo filmado e precisa ser exemplo. 
Ele usou um discurso usando seu próprio filho como exemplo, que 
estando em uma cadeira de rodas, apenas vivenciava experiências 
através das mídias postadas por outras pessoas, isso levou Mae a 
acreditar mais na proposta que a foi apresentada. 
Então ela começa a usar as tais câmeras, porem dura pouco pois 
começam a causar impactos em sua vida pessoal. Cenas dos pais em 
momentos íntimos, onde podemos citar novamente os arts. 17 e 20 do 
CC, a sua insatisfação o afastamento da amiga, mas, ao se reunir em 
um conselho sigiloso ela propõe algo extremamente fascinante e 
assustador um sistema único. 
Até então The Circle era um facilitador pois suas tecnologias estavam 
presentes em pulseiras, smartphones, computadores, mas com a ideia 
de Mae ele se tornaria praticamente obrigatório, pois seria utilizado 
para pagar impostos, fazer compras on-line e até votar através do perfil 
criado no The Circle, pois com os serviços on line economizaria horas 
de inconvenientes além da economia de milhões de dólares. 
No primeiro teste realizado, com um aplicativo de localizar pessoas 
uma fugitiva da polícia foi localizada em menos de 20 minutos, o 
segundo teste foi realizado para localizar uma pessoa comum, e com 
o pedido do público ali presente o escolhido foi o amigo de infância 
de Mae, que ao tentar fugir ao ser encontrado sofre um acidente fatal 
tudo transmitido em rede global, após este acontecimento Mae começa 
a se questionar sobre a real ideia por trás do mantra pregado de 
acessibilidade e transparência e com a ajuda do verdadeiro criador do 
sistema operacional Ty Laffite, apresentar essa experiência de 
transparência para os detentores do poder de The Circle, sendo assim 
o presidente e seu sócio é desafiado por Mae que sejam monitorados 
pelo sistema e que apresentassem todos os seus e-mails, porém os e-
mails com diversas irregularidades aparecem em rede global, 
causando um grande desconforto a empresa, pois ali foi revelado que 
a empresa não era aquilo que pregava e por trás de toda transparência 
que eles pregavam havia uma rede de mentiras com vários atos ilícitos. 
Podemos constatar esses atos nos artigos que falam sobre o ato ilícito 
e a estrutura de uma pessoa jurídica frente a uma instituição. 
 
Art. 45 do CC. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de 
direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo 
registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação 
do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por 
que passar o ato constitutivo. 
 
Art. 49 do CC. A pessoa jurídica não se confunde com os seus sócios, 
associados, instituidores ou administradores. 
Parágrafo único. A autonomia patrimonial das pessoas jurídicas é um 
instrumento lícito de alocação e segregação de riscos, estabelecidos 
pela lei com a finalidade de estimular empreendimentos, para a 
geração de empregos, tributo, rendae inovação em benefício de todos. 
 
Art. 50 do CC. Em caso de abuso da personalidade jurídica, 
caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, 
pode o juiz a requerimento da parte ou do Ministério Publico quando 
lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de 
certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos 
bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica 
beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso. 
Parágrafo primeiro. Para os fins do disposto neste artigo, desvio de 
finalidade é a utilização da pessoa jurídica com o propósito de lesar 
credores e para a pratica de atos ilícitos de qualquer natureza. 
 
Art. 52 do CC. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a 
proteção dos direitos da personalidade. 
 
E por final podemos constatar que apesar do filme não apresentar uma 
conclusão sobre a era digital, podemos observar que foram infringidas 
várias leis, nos levando a refletir sobre a era digital em nossas vidas 
que apesar de ajudar em muitas coisas podem ser maléficas se mal-
usadas.

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