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ENSINO FUNDAMENTAL II 9º ANO M U N D O N O V O - B A H I A Prefeitura de Mundo Novo José Adriano Silva Prefeito Eduardo Pereira Vice- Prefeito Secretaria Municipal de Educação Juliane Maria Silva de Cerqueira Leal Secretária Municipal de Educação Equipe Técnica Pedagógica da Secertária Mundo Secretaria Municipal de Educação de Mundo Novo Caderno de Aprendizagens ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS Mundo Novo| 2020 Queridos Estudantes, Estamos passando por um momento que requer distanciamento das Unidades Educacionais e demais espaços da cidade. Momento de ficarmos em casa para proteger a família e as pessoas mais vulneráveis. Mas isso não quer dizer que precisam se distanciar da aprendizagem! Pelo contrário, é importante que seja criada uma rotina para que diferentes atividades estejam presentes no seu dia a dia. Na carta de orientações às famílias dos estudantes, indicamos possibilidades de organização da rotina. Tem até um espaço para que você crie sua própria rotina com as atividades que gosta de fazer diariamente. Agora você precisa se dedicar às tarefas escolares. Este material foi produzido para que você tenha a oportunidade de resolver atividades que fazem parte do currículo do ano em que você está matriculado. Trata-se de atividades que você poderá fazer sozinho ou contando com a ajuda de um dos seus familiares. A parte mais importante: organize sua rotina com atividades deste material e leituras. Não faça todas as tarefas de uma vez só. Faça, por dia, duas páginas, e vá intercalando as tarefas de Português e Matemática. É muito importante que você traga este caderno e o entregue para seu professor quando as aulas retornarem. Se isso acontecer antes de você terminar as tarefas, não se preocupe, pois os professores darão orientações sobre como esse material pode ser finalizado. Bom estudo! Juliane Maria Silva de Cerqueira Leal Secretária Municipal de Educação Carta para as famílias Estamos vivendo um momento único e, por isso, é importante que estejamos unidos e focados em buscar soluções para enfrentar o surto de Covid-19. A educação tem um papel importante neste processo por ser um caminho potente para conscientização da sociedade, especialmente das crianças e jovens. As famílias também têm um papel fundamental! Mais do que nunca, precisamos caminhar juntos para atravessarmos este momento dando exemplo e inspirando os nossos estudantes. A suspensão de aulas é uma medida que foi pensada e decidida juntamente com equipes da Secretaria de Estadual e Municipal da Saúde, alinhada às diretrizes do Ministério da Saúde para conter a pandemia. Por isso, é muito importante que todos respeitem o distanciamento social, entendendo que esse momento não é uma parada pedagógica como estamos acostumados nas férias. Em outras palavras, devemos evitar sair de casa para ir à eventos, feiras livre, restaurantes, igrejas e outros espaços onde existem aglomerações. Por esse motivo, sugerimos, neste documento, atividades a serem realizadas com crianças, jovens e adultos, buscando minimizar os efeitos de afastamento temporário das Unidades Educacionais. Além disso, você encontra aqui dicas de como apoiar os estudantes pelos quais é responsável para que se mantenham motivados a estudar e sigam aprendendo. Contamos com a colaboração de todos! SUGESTÃO DE ROTINA DE ESTUDO MANHÃ TARDE NOITE SEG. Tempo livre Caderno de Atividade de Língua Portuguesa (2 horas) Caderno de Atividade de Matemática (2 horas) TER. Caderno de Atividade de Matemática (2 horas) Caderno de Atividade de Língua Portuguesa (2 horas) Tempo livre QUA. Caderno de Atividade de Língua Portuguesa (2 horas) Tempo livre e/ou jogo Caderno de Atividade de Matemática (2 horas) QUI. Tempo livre Caderno de Atividade de Língua Portuguesa (2 horas) Caderno de Atividade de Matemática (2 horas) SEX. Caderno de Atividade de Língua Portuguesa (2 horas) Caderno de Atividade de Matemática (2 horas) Tempo livre Agora é a sua vez! Familiares e estudantes, preencham o quadro a seguir: MANHÃ TARDE NOITE SEG. TER. QUA. QUI. SEX. Atividade 1 Direito sem ordem de chegada Pablo Ortellado e Luciana Lima Dois projetos de lei em tramitação no Congresso propõem a regulamentação nacional da meia-entrada para estudantes em atividades culturais e esportivas - a qual já existe em alguns Estados. A concessão de meia-entrada é criticada por empresários e produtores com base em dois argumentos. O primeiro é o de que essa política seria uma ingerência sobre a atividade empresarial, pois obrigaria o setor privado a subsidiar os ingressos dos estudantes. O segundo é o de que os preços dos ingressos estariam sobrevalorizados para cobrir os custos de uma grande quantidade de meias- entradas fraudadas. Para lidar com esses problemas, os projetos propõem uma cota de 40% dos ingressos para meias-entradas. Além de equivocada nos seus pressupostos, essa medida viola o princípio da universalidade do direito e gera grandes iniquidades. A alegação de que as políticas de meia-entrada interferem na administração das atividades empresariais, obrigando o setor privado a fazer política pública, não procede. A política de meia-entrada introduz um mecanismo de subsídio cruzado no qual os consumidores adultos subsidiam o consumo dos jovens e dos idosos — setores com renda significativamente inferior. Ao estabelecer sua política de preços, o empresário nada mais faz do que transferir os custos da meia-entrada para os não beneficiados. Quem subsidia o benefício, portanto, são os consumidores adultos. Por outro lado, a queixa de que a fraude é disseminada parece ser verdadeira. As propostas em votação criam uma identidade estudantil com cadastro e emissão controlados por entidades estudantis. Outra possibilidade, mais justa, seria retomar a proposta defendida nas discussões iniciais do Estatuto da Juventude de conceder o benefício a todos os jovens independente do vínculo estudantil, já que o sistema de identificação por idade é mais difícil de ser fraudado. Mais do que evitar fraudes, a ampliação do benefício para todos os jovens incluiria aqueles que não têm acesso ao ensino superior, que são os mais vulneráveis não apenas do ponto de vista da idade como também da classe social. O principal argumento para limitar a meia-entrada a 40% dos ingressos é o de que existe uma grande desproporção entre quem paga o preço cheio e quem paga a metade, o que, na prática, duplicaria o preço dos ingressos. Com a limitação, empresários argumentam que os preços dos ingressos poderiam ser reduzidos em 35%. No entanto essa promessa parte da falsa premissa de que os preços são apenas decorrência dos custos. Na verdade, em uma economia de mercado, os custos só determinam o patamar mínimo dos preços, e o valor efetivamente praticado é aquele que maximiza os rendimentos. Como os consumidores estão acostumados ao patamar de preços atual, o valor economizadocom a limitação das meias-entradas tende a ser convertido em lucro empresarial — foi o que aconteceu com a isenção de PIS/Cofins concedida ao setor editorial em 2004: as editoras prometeram redução dos preços dos livros, mas os preços permaneceram os mesmos, e o valor da isenção foi incorporado pelas empresas. Além de provavelmente não baratear os ingressos, a limitação das meias- entradas substituiria um mecanismo coerente e justo de subsídio cruzado pelo princípio de que os últimos subsidiam os primeiros. Se é verdade que em alguns eventos juvenis o percentual de meias- entradas chega a 80% dos ingressos, então, com a cota, os primeiros 40% que teriam direito ao benefício seriam subsidiados não pelos adultos que têm mais renda, mas por outros jovens, nas mesmas condições, que perderam seu direito apenas porque chegaram tarde. PABLO ORTELLADO, 39, é professor de gestão de políticas públicas e do programa de pós-graduação em estudos culturais da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP. LUCIANA LIMA, 28, é mestranda em estudos culturais na EACH. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/106029-direito-sem-ordem--de-chegada.shtml. Acesso em: 27 mar 2020. 1. Qual é o assunto abordado no texto? _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 2. Qual a relação do título e o ponto de vista defendido pelo autor? _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 3. Qual é o objetivo dos autores e quem poderia ser seu público leitor? _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 4. Quais são os projetos de lei que estão em tramitação no Congresso? O que eles propõem? _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 5. Qual é a questão polêmica do texto? _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 6. Qual é a posição dos autores a respeito da crítica feita por empresários e produtores a respeito da concessão de meia-entrada? _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 7. No parágrafo 5, o termo ―procede‖ tem o mesmo sentido que o apresentado em a) ( ) Meninos levados procedem mal negando suas travessuras. b) ( ) É perigoso proceder contra o rei e contra o reino. c) ( ) Não procede sua explicação para fugir da prova. d) ( ) Há mil razões para não proceder sua eleição. Atividade 2 A origem da vida na Terra Paula Louredo Fóssil de Peixe Primitivo Segundo cientistas, o planeta Terra foi formado há aproximadamente 4,6 bilhões de anos, Na atmosfera havia muita água, gases e relâmpagos. Quando esses três elementos se juntaram, deram surgimento a diversas substâncias que começaram a fazer da Terra um ambiente propício para a vida. Os primeiros seres vivos que existiram na face da Terra datam de 3,8 bilhões de anos e os cientistas os chamam de estromatólitos. Esses primeiros seres vivos eram bem simples. À medida que os anos iam passando, eles iam evoluindo e, a partir deles, outras formas de vida iam surgindo. Milhões de anos depois surgiram os organismos invertebrados, Segundo pesquisadores, as esponjas foram os primeiros animais invertebrados a surgir na Terra, há 650 milhões de anos; e há 520 milhões de anos surgiram os primeiros vertebrados. Você deve estar se perguntando, mas como é que os cientistas conhecem essas informações? Pelo simples fato de todos esses organismos terem deixado fósseis. Mas o que são fósseis? Fósseis são evidências de que um organismo vegetal ou animal viveu na Terra, tais como pedaços de ossos, pegadas, impressões corporais, etc. Esses pesquisadores possuem técnicas que datam aproximadamente há quantos anos aquele organismo viveu na Terra. Não se sabe ao certo como surgiu a espécie humana na Terra. Várias são as teorias sobre o seu aparecimento e a sua evolução. Cientistas acreditam que a espécie humana surgiu entre 125 e 250 mil anos e foi evoluindo aos poucos. Disponível em: http://www.escolakids. com/a-origem-da-vida-naterra.htm. Acesso em: 27 mar. 2020. Adaptado 1. De acordo com os cientistas, a formação da Terra, os primeiros seres vivos e a espécie humana surgiram, respectivamente: A) Há 4,6 milhões de anos, há 650 milhões de anos e entre 125 a 250 mil de anos. B) Há 4,6 milhões de anos, há 650 milhões de anos e entre 520 milhões de anos. C) Há 4,6 milhões de anos, há 3,8 milhões de anos e entre 520 milhões de anos. D) Há 4,6 milhões de anos, há 3,8 milhões de anos e entre 125 e 250 mil anos. 2. No último parágrafo, o termo ―seu‖ substitui: A) elementos fósseis B) espécie humana C) esponjas D) estromatólitos 3. No primeiro parágrafo, o termo ―propício‖ pode ser substituído por: A) criado B) evoluído C) favorável D) preservado 4) De acordo com o texto, a espécie humana surgiu: A) antes das esponjas B) antes dos estromatólitos C) junto com os estromatólitos e as esponjas D) depois dos estromatólitos e das esponjas Atividade 3- OMS declara pandemia de Coronavírus Apesar do novo status, os países não devem mudar a forma como estão operando A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, no dia 11 de março, que o Covid-19 é uma pandemia. Esse termo é usado quando uma doença infecciosa se espalha e afeta muitas pessoas de vários continentes ao mesmo tempo. Por enquanto, a declaração não altera o que os governos devem fazer para conter a circulação do vírus. ―Isso não muda o que a OMS está fazendo nem o que os países devem fazer‖, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, Diretor Geral da OMS. Ele ainda reforçou que os países devem investir recursos para controlar a situação. ―Todos os países devem encontrar um bom equilíbrio entre proteger a saúde, minimizar problemas econômicos e sociais e respeitar os direitos humanos‖, declarou. O ministro da Saúde do Brasil, Luiz Henrique Mandetta, disse que a declaração já era esperada e que ela não muda nada para o Brasil. Entenda a diferença entre surto, epidemia, pandemia e endemia Surto: quando acontecem mais casos do que o esperado de certa doença em um local específico. Por exemplo, um bairro que tem muitos casos de denguede uma só vez. Epidemia: quando uma doença infecciosa se espalha pelo país. Alguns países, por exemplo, têm epidemias de gripe todos os anos. Pandemia: quando a doença infecciosa se espalha para vários continentes e provoca grande número de casos simultâneos ao redor do mundo. Um exemplo recente foi a gripe H1N1, decla-rada pandemia em 2009. Endemia: quando uma doença infecciosa está presente em uma área permanentemente, por vários anos. Alguns países da África, por exemplo, sofrem uma endemia de malária. Disponível em: https://www.jornaljoca.com.br/oms-declara-pandemia-de-coronavirus/. Acesso em 28 mar 2020. 1. Segundo o texto, por que a OMS declarou a Covid-19 como uma pandemia? _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 2. Por que não podemos considerar a Covid-19 com um ―surto‖ ou ―endemia‖? _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 3. Qual foi a declaração do Diretor Geral da OMS e qual foi o recurso gráfico utilizado no texto para destacar a fala do diretor? _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 4) Qual a outra pandemia citada no texto e quando ela ocorreu? _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ Atividade 4 Quadrilha João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi pra os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história. ANDRADE, Carlos Drumond de . Quadrilha. In: Alguma poesia. Rio de Janeiro: Record 1. Nesse texto, há a repetição do pronome "que". Esse recurso sugere: A) A ação de todos os personagens. B) A intensidade do enredo do poema. C) A solução do conflito dos personagens. D) O encadeamento dos vários desencontros. 2. De acordo com esse texto, morreram A) João e Teresa B) Raimundo e Joaquim C) Tereza e Maria D) Joaquim e Lili Atividade 5 Leia a charge a seguir e responda as questões que seguem: Fonte: DUKE.https://www.otempo.com.br/super-noticia/charges/charge-o-tempo-20-03-2020-1.2313606 1) Qual o assunto da charge? ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2) Qual a problemática apresentada com o assunto abordado? ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Atividade 6 O trecho da narrativa que segue é da obra ―De repente dá certo‖, de Ruth Rocha. Trata-se do segundo capítulo da história. No primeiro, foi abordado um pouco do temperamento contestador da personagem principal e narradora, Beatriz, sobre a situação de divorciada da mãe, que agora começava a namorar ―um cara‖. Naquele dia minha mãe começou a namorar aquele cara. O nome dele era Alfredo e ele era engenheiro e trabalhava na Ford. E minha mãe saía quase toda noite com ele e deu pra se arru-mar e ia ao cabeleireiro e comprava umas roupas bonitas, saía sempre de meias pretas. Um dia ela disse que ele vinha jantar e que eu ia ficar conhecendo o filho dele, que tinha um filho chamado Pedro, que era muito simpático, tinha 14 anos e estava estudando no Equipe e que eu ia gostar muito dele, que ele jogava futebol de salão na Associação Cristã de Moços. Eu falei ―que careta!‖ e a minha mãe ficou louca da vida e disse ―não vai dar uma de sogrinha agora, vai?‖ e eu saí do quarto e bati a porta com toda a força. E quando eles chegaram minha mãe já estava toda pronta, esperando, e ela tinha feito aperitivos e salgadinhos e sopa de tomates e a casa inteira estava cheirando a bifes que a Irene estava fritando. E eu demorei bastante, eu não estava com vontade nenhuma de conhecer ninguém e quando eu desci minha mãe me olhou feio, que eu desci de jeans e tênis e o jeans estava esfiapado embaixo e o tênis estava meio sujo, não muito. E em vez de pentear o cabelo bonitinho, que nem ela tinha recomendado, eu tinha feito um rabo-de-cavalo bem malfeito e tinha amarrado uma tira que era cinto de um vestido velho. O Alfredo fingiu que não viu que eu estava toda desarrumada e até me beijou. Mas o Pedro ficou me olhando com um ar de gozação que eu tive vontade de dar um chute nele. O Alfredo não era muito chato, não. Mas ele tinha estudado nos Estados Unidos e não falava noutra coisa. Porque Nova Iorque isso, porque Nova Iorque aquilo, porque minha universidade, a piscina da universidade, a biblioteca da universidade, um enjoo. Aí ele ficava dizendo que o Pedro ia estudar em Indiana, que é um lugar lá nos Estados Unidos, porque todo rapaz deve estudar fora do país e aí eu disse ―e moça, não deve?‖ e ele ficou sem jeito, porque minha mãe estudou fora uns tempos e ele disse ―ah, deve, todo mundo deve estudar fora! Minha mãe e o Alfredo estavam impossíveis, ficavam se olhando com cara de bobos o tempo todo e de repente eu tive um palpite ―esses dois vão se casar‖ e eu não achei graça nenhuma. Eu comecei a pensar ‗e se eles casarem mesmo?‘ ‖Será que a gente vai morar aqui ou vai pra casa deles?‖ E me deu uma raiva, que eu não queria sair da minha casa, mudar de bairro ―vai ver que eles vão querer que eu mude de colégio, também. Eu não mudo! Nem que eu vá morar na casa do meu pai!‖ E aí o Alfredo estava falando dos Estados Unidos e eu disse ―eu não gosto dos Estados Unidos. Eu sou comunista.‖ O Alfredo e minha mãe só faltaram cair da cadeira, mas o Pedro começou a rir e disse ―e você sabe o que é comunista?‖ e eu falei ―claro que sei!‖ E ele disse ―um dia desses você me conta.‖ Ia ser um desastre completo se a sobremesa não fosse de sorvete com calda de caramelo e aí eu descobri que o Alfredo era louco por sorvete e ele me prometeu levar pra tomar o maior sorvete de São Paulo, só nos Estados Unidos é que fazem tão grande. Eu joguei uma almofada em cima dele e derrubei o vaso com as flores queo Alfredo tinha trazido pra minha mãe e os dois vieram correndo ver o que tinha acontecido e eu queria matar o Pedro, que ele estava se divertindo muito com o que estava acontecendo. Rocha, Ruth. De repente dá certo. 14 ed. São Paulo: Salamandra, 1986. 1. Qual a personagem principal da narrativa e suais seriam suas características? _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 2. Como você justificaria o tom coloquial da narrativa? _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 3. Levando em consideração a utilização coloquial do texto, podemos afirmar que a linguagem utilizada foi: ( ) Linguagem Formal ( ) Linguagem Informal Atividade 7 Gênero textual: crônicas A palavra ―crônica‖, em sua origem, está associada à palavra grega ―khrónos‖, que significa tempo. É um gênero textual que existe desde a Idade Antiga e vem se transformando ao longo do tempo. Por volta do século XIX, com a implantação da imprensa em praticamente todas as partes do planeta, os cronistas, além de fazerem o relato em ordem cronológica dos grandes acontecimentos históricos, também passaram a registrar a vida social, a política, os costumes e o cotidiano do seu tempo, publicando seus escritos em revistas, jornais e folhetins. Os cronistas recriam os fatos que relatam e escrevem de um ponto de vista pessoal, buscando atingir a sensibilidade de seus leitores e escrevendo como se estivessem muito próximos deles, envolvendo-os com reflexões sobre a vida social, política, econômica, por vezes de forma humorística, outras de modo mais sério, outras com um jeito poético e mágico que indica o pertencimento do gênero à literatura. Adaptado de: https://www.escrevendoofuturo.org.br/conteudo/biblioteca/nossas- publicacoes/revista/artigos/artigo/1235/questao-de-genero-o-genero-textual-cronica. Acesso em 28 mar 2020. Para adentrar no mundo da crônica, só lendo (e apreciando) muitas. Que tal aproveitar esse período de isolamento para ler um pouco desse gênero? 1. Vamos relembrar um pouco desse gênero? Leia o texto e responda às questões. TEXTO 1 A cadeira do dentista Carlos Eduardo Novaes Fazia dois anos que não me sentava numa cadeira de dentista. Não que meus dentes estivessem por todo esse tempo sem reclamar um tratamento. Cheguei a marcar várias consultas, mas começava a suar frio folheando velhas revistas na antessala e me escafedia antes de ser atendido. Na última ocasião em que botei o pé no gabinete do odontólogo – tem uns seis meses –, quando ele me informou o preço do serviço, a dor transferiu-se do dente para o bolso. — Não quero uma dentadura em ouro com incrustações em rubis e esmeraldas – esclareci –, só preciso tratar o canal. — É esse o preço de um tratamento de canal! — Tem certeza? O senhor não estará confundindo o meu canal com o do Panamá? Adiei o tratamento. Tenho pavor de dentista. O mundo avançou nos últimos 30 anos, mas a Odontologia permanece uma atividade medieval. Para mim não faz diferença um ―pau de arara‖ ou uma cadeira de dentista: é tudo instrumento de tortura. Desta vez, porém, não tive como escapar. Os dentes do lado esquerdo já tinham se transformado em meros figurantes dentro da boca. Ao estourar o pré-molar do lado direito, fiquei restrito à linha de frente para mastigar maminhas e picanhas. Experiência que poderia ter dado certo, caso tivesse algum jeito para esquilo. A enfermeira convocou- me na sala de espera. Acompanhei-a, após o sinal da cruz, e entramos os dois no gabinete do dentista, que, como personagem principal, só aparece depois do circo armado. — Sente-se – disse ela, apontando para a cadeira. — Sente-se a senhora – respondi com educada reverência –, ainda sou do tempo em que os cavalheiros ofereciam seus lugares às damas. Minhas pernas tremiam. Ela tornou a apontar para a cadeira. — O senhor é o paciente! — Eu?? A senhora não quer aproveitar? Fazer uma obturaçãozinha, limpeza de tártaro? Fique à vontade. Sou muito paciente. Posso esperar aqui no banquinho. O dentista surgiu com aquele ar triunfal de quem jamais teve cárie. Ah! Como adoraria vê-lo sentado na própria cadeira extraindo um siso incluso! Mal me acomodei e ele já estava curvado sobre a cadeira, empunhando dois miseráveis ferrinhos, louco para entrar em ação. Nem uma palavra de estímulo ou reconforto. Foi logo ordenando: — Abra a boca. Tentei, mas a boca não obedeceu aos meus comandos. — Não vai doer nada! — Todos dizem a mesma coisa – reagi. — Não acredito mais em vocês! — Abra a boca! – insistiu ele. Abri a boca. Numa cadeira de dentista sinto-me tão frágil quanto um recruta diante do sargento do batalhão. Ele enfiou um monte de coisas na minha boca e tocou o dente com um gancho. — Tá doendo? — Urgh argh hogli hugli. Os dentistas são tipos curiosos. Enchem a boca da gente de algodão, plástico, secadores, ferros e depois desandam a fazer perguntas. Não sou daqueles que conseguem responder apenas movendo a cabeça. Para mim, a dor tem nuances, gradações que vão além dos limites de um sim-não. — A anestesia vai impedir a dor – disse ele, armado com uma seringa. — E eu vou impedir a anestesia – respondi duro segurando firme no seu pulso. Ele fez pressão para alcançar minha pobre gengiva. Permaneci segurando seu pulso. Ele apoiou o joelho no meu baixo-ventre. Continuei resistindo, em posição defensiva. Ele subiu em cima de mim. Miserável! Gemi quase sem forças. Ele afastou a mão que agarrava seu pulso e desceu com a seringa. Lembrei-me de Indiana Jones e, num gesto rápido, desviei a cabeça. A agulha penetrou na poltrona. Peguei o esguichador de água e lancei-lhe um jato no rosto. Ele voltou com a seringa. — Não pense que o senhor vai me anestesiar como anestesia qualquer um – disse, dando-lhe um tapa na mão. A seringa voou longe e escorregou pelo assoalho. Corremos os dois pra alcançá-la, caímos no chão, embolados, esticando os braços para ver quem pegava a seringa. Tapei-lhe o rosto com meu babador e cheguei antes. A situação se invertera: eu estava por cima. — Agora sou eu quem dá as ordens – vociferei, rangendo os dentes. — Abra a boca! — Mas... não há nada de errado com meus dentes. — A mim você não engana. Todo mundo tem problemas dentários. Por que só você iria ficar de fora? Vamos, abra essa boca! — Não, não, não. Por favor – implorou. Morro de medo de anestesia. Era o que eu suspeitava. É fácil ser corajoso com a boca dos outros. Quero ver continuar dentista é na hora de abrir a própria boca. Levantei-me, joguei a seringa para o lado e disse-lhe, cheio de desprezo: — Você não passa de um paciente! Pau de arara: método de tortura cujos pulsos ficam amarrados aos tornozelos, sendo a pessoa suspensa por uma vara. NOVAES, Carlos Eduardo. A cadeira do dentista e outras crônicas. São Paulo: Ática, 2002. a) Qual fato do cotidiano da vida das pessoas inspirou o autor a escrever a crônica? _______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ b) Que recursos Carlos Eduardo Novaes usa em seu texto que o torna diferente do relato de um fato cotidiano? Identifique aspectos presentes na crônica de Novaes que a diferenciamdos relatos pessoais em relação ao ―mesmo‖ fato do cotidiano: uma ida ao dentista. _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ c) Agora, vamos ver o efeito provocado pelo uso do diálogo no texto. Reescreva o trecho da crônica ―A cadeira do dentista‖, com base na frase ―O dentista surgiu com aquele ar triunfal de quem jamais teve cárie‖ até o fim, sem usar diálogo e veja o que acontece. _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ d) Que(quais) efeito(s) o uso do diálogo provoca na escrita da crônica? _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ Atividade 8 O QUE É O CORONAVÍRUS? Os coronavírus são uma grande família viral, conhecidos desde meados de 1960, que causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais. Geralmente, infecções por coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderadas, semelhantes a um resfriado comum. Porém, alguns coronavírus podem causar doenças graves com impacto em termos de saúde pública, como já verificado com a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), identificada em 2002, e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), identificada em 2012. A doença provocada pelo novo coronavírus chama-se COVID-19, sigla em inglês para ―coronavirus disease 2019‖ (doença por coronavírus 2019, em tradução livre). Os primeiros casos foram registrados inicialmente na China, no final de 2019. Quais os sintomas do coronavírus? Os sinais e sintomas clínicos são principalmente respiratórios, semelhantes aos de um resfriado comum. Podem também causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. Os principais sintomas são: Febre Tosse; Coriza; Dificuldade para respirar. O que é o “período de incubação”? Período de incubação consiste no intervalo entre a data de contato com o vírus até o início dos sintomas. No caso do COVID-19, já se sabe que o vírus pode ficar incubado por até duas semanas (14 dias), quando os sintomas aparecem desde a infecção. Como ocorre a transmissão do coronavírus? As investigações sobre transmissão do novo coronavírus ainda estão em andamento. Neste momento está estabelecida transmissão por contato com secreções. A transmissão pode ocorrer de forma continuada, ou seja, um infectado pelo vírus pode passá-lo para alguém que ainda não foi infectado. A transmissão costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como: Gotículas de saliva; Espirro; Tosse; Catarro; Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão com pessoa infectada; Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos. Alguns vírus são altamente contagiosos, como o sarampo, que é transmitido por aerossol (partículas no ar), com proporção de transmissão de uma para até 18 pessoas, em média. O conhecimento já registrado sobre os coronavírus indica que eles apresentam transmissão de uma para até três pessoas. Fonte: http://saude.sp.gov.br/ses/perfil/cidadao/homepage/destaques/perguntas-e-respostas-tire-suas- duvidas-sobre-o-novo-coronavirus. Acesso em 30 mar. 2020. A tira de Armandinho, produzida por Alexandre Beck, estabelece uma relação com a situação vivenciada pela população de grande parte do mundo e, inclusive, do Estado de São Paulo, em função do novo coronavírus. Qual mensagem essa tira nos transmite? Por que é necessário que isso aconteça? Ilustração: Armandinho, de Alexandre Beck _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ 1-Complete o quadro, a seguir, sabendo que em cada linha as frações são equivalentes: Compare as frações em cada linha e registre o que você observou: __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ 2- Complete as frases: a) 50% de 180 é igual a______________________ b) 50% de R$ 20,40 é igual a _________________ c) 25% de 360 é igual a _____________________ d) 75% de 420 é igual a _____________________ e) 75 % de 500 é igual a_______________________ f) 10% de 500 é igual a _____________________ g) 10% de 48 reais é igual a _________________ h) 5% de 600 é igual a ______________________ i) 5% de R$ 110,00 é igual a ________________ 3- Represente os números racionais na forma fracionária na forma percentual: 4- Leia o relato a seguir: Acordei às 7 horas da manhã, levantei, tomei banho de 10 minutos com água morna porque estava muito calor. Ouvi no rádio que a temperatura nesta madrugada atingiu 26 graus. Preparei um café com duas xícaras de chá de água e 3 colheres de pó. Para adoçar minha xícara, coloquei 1 colher de açúcar e comi meio pão francês com um pedaço de queijo branco. Peguei o carro e andei uns 15 minutos até chegar a um posto de gasolina e pedi para o frentista completar o tanque com etanol. Levei um susto: paguei quase R$ 120,00 por 32 litros de combustível. Para chegar ao trabalho, percorri, aproximadamente, uns 13 quilômetros. Consegui chegar no horário previsto, 8 horas e 45minutos. Acho que já estou com fome. a) Em relação ao relato acima, analise a situação e escreva a grandeza correspondente: 5- Indique a unidade mais adequada para expressar a massa de 6- No plano cartesiano a seguir, estão dispostos dez pontos: Observe atentamente o plano cartesiano e preencha a tabela informando as coordenadas dos pontos e o quadrante onde cada ponto está localizado. Observe o exemplo: 7- Os valores (em reais) das vendas de Patrícia, no primeiro semestre de 2019, foram: 3400, 1400, 2000, 3500, 3200 e 2100. Qual o valor médio das vendas de Patrícia neste semestre? 8- Apenas uma chave abre um dos cadeados. Um modo de determinar o número máximo de tentativas que devem ser feitas para abrir o cadeado certo consiste em listar todas as possibilidades, formadas por pares compostos por uma letra e um número. A letra se refere a uma chave, e o número, a um cadeado. Quantas são as possibilidades de abertura de um cadeado, não importando qual seja? 9- Observe o cardápio a seguir: Na promoção do cardápio apresentado, quantas combinações diferentes João pode fazer? 10- Observe o gráfico: Foram listados os possíveiserros do gráfico construído: I – O título do gráfico deveria estar na cor vermelha. II – O eixo vertical não foi demarcado corretamente. III – As colunas deveriam ter todas a mesma altura. IV – As cores das colunas deveriam estar em tons de cinza. Das afirmativas listadas, qual se caracteriza por um erro? Por quê? ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ 11- Qual é a expressão algébrica que pode traduzir a situação: Um número mais seu triplo é igual a 64? 12- O Brasil é um dos países mais populosos e também um dos maiores do mundo em termos de extensão territorial, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Neste quadro, são apresentados dados referentes ao Brasil de acordo com o Censo de 2010, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os valores são aproximados. Brasil População 190 milhões de habitantes Extensão territorial 8 500 000 km² O número aproximado de habitantes do Brasil e a sua extensão territorial aproximada podem ser expressos em notação científica, respectivamente, por: a) 1,9 · 108 e 8,5 · 106 b) 8,5 · 106 e 1,9 · 108 c) 190 · 106 e 85 · 105 d) 1,9 · 106 e 8,5 · 105 e) 1,9 · 107 e 8,5 · 106 13- Utilize as palavras a seguir para completar as lacunas tornando as afirmações verdadeiras. a) Todo número elevado a um é ___________________a ele próprio b) A operação ____________________da potenciação é a radiciação. c) Na potenciação, a base é o fator que se ______________ e o expoente indica quantas vezes esse fator aparece na multiplicação. d) Toda potenciação com base não nula e expoente __________________é igual a 1. e) Para representar um número ao cubo, usa-se necessariamente o _______________igual a 3. 14- Você sabe o que é ano-luz? Assinale a alternativa que representa um ano-luz usando notação científica. a)9,5 · 10 11 km b)9,5 · 10 12 km c)95 · 10 11 km d)9,5 · 10 –12 km e)9,5 · 10 –11 km 15- Considerando os casos de semelhança de triângulos, assinale A ÚNICA AFIRMATIVA CORRETA. a)Dois triângulos são semelhantes quando têm apenas um par de ângulos internos correspondentes congruentes. b)Dois triângulos são semelhantes quando os ângulos internos correspondentes são congruentes e os lados correspondentes são proporcionais. c)Dois triângulos são semelhantes quando os ângulos internos correspondentes são congruentes e os lados correspondentes não precisam, necessariamente, ser proporcionais. d)Dois triângulos são semelhantes quando os ângulos internos correspondentes são proporcionais e os lados correspondentes são proporcionais. e)Dois triângulos são semelhantes quando os ângulos internos correspondentes são proporcionais. 16- (UNITAU – SP) Assinale a alternativa correta. a)Todo número natural é também real. b)-1 é um número inteiro, mas não é racional. c)Π é um número natural. d)Zero não é um número racional e)1/3 é um número natural. Inversa Igual Repete Expoente Zero Um ano-luz é a distância que a luz percorre, no vácuo, em um ano e vale, aproximadamente, 9 500 000 000 000 quilômetros. 17-Assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. a) ( ) é um número real. b) ( ) é um número real menor do que 2. c) ( ) O número π é racional. d) ( ) O número 2,31765... é racional. e) ( ) Todo número inteiro é racional, mas nem todo racional é inteiro. 18- A soma do quíntuplo de um número com 15 é igual à soma do dobro desse número com 45. Qual é a equação que traduz essa situação? 19-Em relação ao que você aprendeu sobre proporcionalidade, complete cada uma das afirmações abaixo utilizando as palavras do quadro. a) A __________________________ é o quociente de dois números. b) Uma igualdade entre duas razões é chamada de __________________________. c) Duas grandezas que variam sempre na razão inversa uma da outra são chamadas de grandezas __________________________ proporcionais. d) Duas grandezas que variam sempre na mesma razão são chamadas de grandezas __________________________ proporcionais. 20-(Prova Brasil). Um teste é composto por 20 questões classificadas em verdadeiras ou falsas. O número de questões verdadeiras supera o número de questões falsas em 4 unidades. Sendo x o número de questões verdadeiras e y o número de questões falsas, o sistema associado a esse problema é: a) yx yx 4 20 c) xy yx 4 20 b) yx yx 4 20 d) 4 20 yx yx Diretamente Inversamente Razão Proporção 20- Lucas comprou 3 canetas e 2 lápis pagando R$ 7,20. Danilo comprou 2 canetas e 1 lápis pagando R$ 4,40. O sistema de equações do 1º grau que melhor representa a situação é: a) 40,42 20,723 yx yx c) 40,42 20,723 yx yx b) 20,2 60,3 yx yx d) 40,4 20,73 yx yx 21- Sobre polígonos semelhantes, escreva V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. a)( ) Todos os quadrados são semelhantes. b)( ) Todos os retângulos são semelhantes. c)( ) Dois polígonos são semelhantes quando as medidas dos lados correspondentes são proporcionais e as medidas dos ângulos correspondentes são diferentes. d)( ) Dois polígonos são semelhantes quando as medidas dos lados correspondentes são proporcionais e as medidas dos ângulos internos correspondentes são iguais. 23-(UTFPR) Assinale a alternativa CORRETA: a) Os números decimais podem ser escritos na forma de fração. b) Os números irracionais podem ser escritos na forma de fração. c) As dízimas periódicas não podem ser escritas na forma de fração. d) Todo número racional é inteiro e pode ser escrito na forma de fração. e) Os números inteiros não podem ser escritos na forma de fração. 24- (FGV) Qual das afirmações abaixo é FALSA? a) todo número inteiro positivo é racional. b) O número zero é inteiro, natural e racional. c) Todo número racional é inteiro. d) Todo número racional exato é racional. e) Toda dízima periódica é número racional. 25- Considere seus conhecimentos sobre números racionais e complete as lacunas com as palavras a seguir. a)O número 3,7777... é chamado de _____________________________. b)Todo número racional pode ser escrito como um _____________________ de dois números inteiros, com o divisor diferente de zero. c)Entre dois números racionais ___________________, existem infinitos números racionais. d)Na reta numérica, chamamos dois números de _____________________ se estão à mesma distância do ponto do zero. e)Todo número _______________________ é racional. REFERÊNCIAS SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Coordenadoria de Gestão da Educação Básica. Departamento de Desenvolvimento Curricular e de Gestão de Educação Básica. Centro de Ensino Fundamental dos Anos Iniciais. EMAI: educação matemática nos anos iniciais do ensino fundamental: material do aluno - primeiro ano. São Paulo: SE, 2013. vol. 1. SÃO PAULO (Município). Secretaria Municipal de Educação. Cadernos de apoio e aprendizagem: Matemática: 9º ano. 2. ed. rev. e atual. - São Paulo: SME, 2011 SÃO PAULO (Município). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Recuperação Língua Portuguesa: Aprender os padrões da linguagem escrita de modo reflexivo: unidade II – Palavra cantada: Desvios dos padrões de escrita: interferência davariedade linguística falada: livro do aluno. São Paulo: SME / DOT, 2011. SÃO PAULO (Município). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Recuperação Língua Portuguesa: Reflexão sobre o sistema de escrita: unidade I: livro do aluno. São Paulo: SME / DOT, 2011
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