Obrigação de dar coisa certa X Obrigação de dar coisa incerta

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OBRIGAÇÕES E 
RESPONSABILIDADE 
CIVIL
OBRIGAÇÕES
POSITIVAS
NEGATIVAS
DAR
COISA CERTA
Coisa específica, certa, 
determinada e 
individualizada.
COISA INCERTA
Qualidade INDETERMINADA.
- Determina-se o gênero 
(espécie) e quantidade.
FAZER
NÃO FAZER
FUNGÍVEL
O que importa é a tarefa e 
não a pessoa do devedor -
IMPESSOAL
INFUNGÍVEL
Importa a qualidade do 
devedor - INTIUITU PERSONAE 
- PERSONALÍSSIMA
Abstenção da prática de 
determinado ato.
OBRIGAÇÃO DE DAR COISA CERTA OBRIGAÇÃO DE DAR COISA INCERTA
CONCEITO: É AQUELA EM QUE O DEVEDOR SE OBRIGA A 
DAR COISA INDIVIDUALIZADA, QUE SE DISTINGUE POR 
CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS, MÓVEL OU IMÓVEL.
CONCEITO: É AQUELA CUJO OBJETO É INDICADO PELO 
GÊNERO E PELA QUANTIDADE, FALTANDO APENAS A 
QUALIDADE - ART. 243, CC.
A PRESTAÇÃO TEM, DESDE LOGO, CONTEÚDO 
DETERMINADO, POIS CONCERNE A UM OBJETO 
SINGULAR, PERFEITAMENTE INDIVIDUALIZADO.
A PRESTAÇÃO NÃO É DETERMINADA, MAS 
DETERMINÁVEL, DENTRO DE UMA PLURALIDADE DE 
OBJETOS.
O DEVEDOR OBRIGADO A DAR COISA CERTA, NÃO PODE 
DAR COISA DIVERSA, MESMO QUE MAIS VALIOSA, SALVO 
ACORDO COM O CREDOR – ART. 313, CC.
PRINCÍPIO DA GRAVITAÇÃO JURÍDICA (ACESSÓRIOS) -
ART. 233,CC.
MELHORAMENTOS, ACRÉSCIMOS E FRUTOS – ART. 
237 E 241, CC.
A COISA CERTA, INDICADA APENAS PELO GÊNERO E PELA 
QUANTIDADE NO INÍCIO DA OBRIGAÇÃO, VEM A SE 
TORNAR DETERMINADA NO MOMENTO DA 
CONCENTRAÇÃO (ESCOLHA) - ART, 244,CC.
OBS: COISA INCERTA NÃO É "QUALQUER COISA", MAS 
COISA SUJEITA A DETERMINAÇÃO FUTURA.
POSSIBILIDADE DE ALEGAR PERDA E DETERIORAÇÃO DA 
COISA, COM OU SEM CULPA DO DEVEDOR.
NÃO É POSSÍVEL ALEGAR PERDA OU DETERIORAÇÃO DA 
COISA, MESMO POR FORÇA MAIOR OU CASO FORTUITO, 
OU SEJA, SEM CULPA DO DEVEDOR – ART. 246,CC.
RESPONSABILIDADE PELA DETERIORAÇÃO DA 
COISA (ANTES DA TRADIÇÃO)
SEM CULPA DO 
DEVEDOR
COM CULPA DO 
DEVEDOR
RESPONSABILIDADE PELA PERDA (PERECIMENTO) 
DA COISA (ANTES DA TRADIÇÃO)
SEM CULPA DO 
DEVEDOR
COM CULPA DO 
DEVEDOR
Art. 235, CC.
PODERÁ O CREDOR 
RESOLVER A OBRIGAÇÃO, 
OU ACEITAR A COISA, 
ABATIDO O VALOR DA 
DETERIORAÇÃO.
Art. 236, CC.
PODERÁ O CREDOR 
EXIGIR O VALOR 
EQUIVALENTE, OU 
ACEITAR A COISA + 
PERDAS E DANOS EM 
AMBOS OS CASOS.
OBRIGAÇÃO DE DAR COISA CERTA
Art. 234, 1ª parte, CC.
RESOLVE-SE A 
OBRIGAÇÃO PARA 
AMBAS AS PARTES.
Art. 234, 2ª parte,CC.
O DEVEDOR 
RESPONDERÁ PELO 
EQUIVALENTE + PERDAS 
E DANOS
OBRIGAÇÃO DE RESTITUIR COISA CERTA
RESPONSABILIDADE PELA DETERIORAÇÃO DA 
COISA (ANTES DA TRADIÇÃO)
COM CULPA DO 
DEVEDOR
SEM CULPA DO 
DEVEDOR
Art. 240, 2ª parte, CC.
APLICAR O 239, CC.
RESPONDERÁ O 
DEVEDOR 
PELO EQUIVALENTE + 
PERDAS E DANOS.
Art. 238,CC.
SOFRERÁ O CREDOR A 
PERDA E A OBRIGAÇÃO SE 
RESOLVERÁ, RESSALVADOS 
OS SEUS DIREITOS ATÉ O 
DIA DA PERDA.
RESPONSABILIDADE PELA PERDA (PERECIMENTO) 
DA COISA (ANTES DA TRADIÇÃO)
SEM CULPA DO 
DEVEDOR
COM CULPA DO 
DEVEDOR
Art. 240, 1ª parte, CC.
RECEBÊ-LA-Á O CREDOR, 
TAL QUAL SE ACHE, SEM 
DIREITO DE 
INDENIZAÇÃO.
Art. 239, CC.
RESPONDERÁ O 
DEVEDOR PELO 
EQUIVALENTE + PERDAS 
E DANOS