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AULA OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADE CIVIL - ARA0984 ATENÇÃO A MENSAGEM - Prof Marcilio Cunha Universidade Estácio de Sá Curso de Direito – Prof. Marcilio Cunha Obrigações e Responsabilidade Civil - ARA0984 AULA 4 SITUAÇÃO PROBLEMA Gregório Matias é casado com Adília Matias, pelo regime de comunhão total de bens. Ele se comprometeu com a mulher a acompanhá-la a uma cerimônia de colação de grau, também a ir a imobiliária onde devem firmar um contrato de compra e venda de um imóvel que estão adquirindo. Gregório enquanto fala com a mulher, acaba se distraindo e colidindo de maneira leve com um veículo, causando um prejuízo da ordem de R$750,00. Quantas obrigações temos nesta situação? Justifique apontando cada uma. Entrega somente da resposta em sala de aula na próxima aula (somente), manuscrita a caneta ou lápis em uma folha de papel, com nome, matrícula, turma e matéria. Valor de 0,3 na AV. Princípios do direito das obrigações Princípio da autonomia privada - em seu sentido técnico, é o poder de autorregulamentação dos próprios interesses. Trata-se, portanto, de poder reconhecido aos sujeitos de direito para a produção de efeitos jurídicos em decorrência de ato de sua própria vontade e em conformidade com o ordenamento. Tem como seu fundamento genérico a liberdade jurídica e encontra no negócio jurídico o local próprio para sua realização. PRINCIPIO DA AUTONOMIA PRIVADA LIMITES DA AUTONOMIA PRIVADA LIMITE NEGATIVO CRITÉRIO DA LEGITIMIDADE FUNCIONALIDADE DA AUTONOMIA PRIVADA Princípio da boa-fé objetiva O princípio da boa-fé objetiva foi inserido no ordenamento jurídico brasileiro pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), e, posteriormente, o legislador de 2002, por meio de três dispositivos (arts. 113, 187 e 422), irradiou a força do princípio para as demais relações. LEI 10406/2002 Código Civil Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa- fé e os usos do lugar de sua celebração. Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê- lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa- fé. No âmbito de sua função integrativa, a boa-fé objetiva impõe deveres genéricos de recíproca cooperação ou colaboração entre as partes, impondo, portanto, deveres positivos de conduta, os quais foram determinantes para a transformação da concepção de obrigação. A rigor, esses deveres, por si só, impuseram a complexidade objetiva das obrigações e dotaram a relação de um dinamismo que a caracteriza na contemporaneidade. Princípio da função social dos contratos O princípio da função social dos contratos foi introduzido no ordenamento jurídico brasileiro pelo CC de 2002, que, por meio do art. 421, determinou que a “a liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato”. Mais recentemente, a Declaração de Direitos de Liberdade Econômica (Lei nº 13.874/2019) alterou a redação do art. 421, suprimindo o “em razão” do caput, substituindo a expressão “liberdade de contratar” por “liberdade contratual” e acrescentando um parágrafo único ao dispositivo. Atos unilaterais, fato jurídico nas obrigações e contratos Fundamentos das Obrigações Atos unilaterais, fato jurídico nas obrigações e contratos Fatos jurídicos, fatos sociais e obrigações • Os fatos sociais são acontecimentos naturais ou dependentes da ação humana e que constituem a base para a concretização do direito. Isso porque, quando o legislador promulga uma lei e ela passa a ter vigência, temos a criação do direito objetivo e abstrato, o qual será concretizado a partir do momento em que um fato, ou seja, um acontecimento, vá ao encontro daquela previsão. • Assim, quando um fato se liga a uma situação descrita na lei, ganha juridicidade, tornando-se um fato jurídico, e, assim, passa a produzir efeitos ou consequências jurídicas. Considerando as espécies agrupadas pelo legislador sob o título atos unilaterais e as observações já tecidas, devemos distinguir os atos unilaterais negociais dos atos unilaterais não negociais: Nuances Ambos são espécies de atos jurídicos, o que significa dizer que são derivados de ações humanas voluntárias. Essa característica inclusive é o que justifica o enquadramento de tais atos no conjunto de fonte das obrigações. Distinções A distinção entre eles reside na existência ou não de caráter negocial. Assim os atos unilaterais ou negócio unilaterais são providos de caráter negocial. Atos unilaterais de vontade Promessa de recompensa (arts. 854 a 860 do CC) Declaração pública A obrigação do declarante de cumprir o prometido surge com a declaração pública, independentemente de aceitação, pois se trata de declaração não receptícia de vontade e direcionada a uma coletividade. Vínculo Temos, portanto, que o promitente se vincula como devedor ao público, e não à pessoa ou a pessoas determinadas. Determinação do credor Assim, no momento do surgimento da obrigação, o credor é indeterminado, sendo individualizado apenas na fase executiva, quando aquele que realizar o serviço ou preencher a condição estabelecida requerer a recompensa prometida (art. 855 do CC). Atos unilaterais de vontade Dos Atos Unilaterais CAPÍTULO I Da Promessa de Recompensa Art. 854. Aquele que, por anúncios públicos, se comprometer a recompensar, ou gratificar, a quem preencha certa condição, ou desempenhe certo serviço, contrai obrigação de cumprir o prometido. Art. 855. Quem quer que, nos termos do artigo antecedente, fizer o serviço, ou satisfizer a condição, ainda que não pelo interesse da promessa, poderá exigir a recompensa estipulada. A configuração da promessa requer o preenchimento de três requisitos específicos, extraídos do art. 854 do CC, além do requisito geral de validade dos negócios jurídicos (art. 104 do CC). Os requisitos específicos são: Publicidade da oferta Especificação da condição Indicação da recompensa Promessa de recompensa (arts. 854 a 860 do CC) Atos unilaterais de vontade TÍTULO I Do Negócio Jurídico CAPÍTULO I Disposições Gerais Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: I - agente capaz; II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III - forma prescrita ou não defesa em lei. SITUAÇÃO PROBLEMA AULA 3 Ademir Silva Possui uma casa, num Condomínio Fechado. Com filhos pequenos, resolve se mudar para o interior, vindo a morar numa chácara. Para não deixar o apartamento fechado ele aluga para Mariana Pereira, por um período de 36 meses. Ficou acertado que ela pagaria o IPTU, nos meses de aluguel. Após 4 meses, ele recebe uma notificação do Condomínio apresentando multas por descumprimento de normas do Condomínio, principalmente com o deposito de lixo em local errado e de forma errada. Ele então entra em contato com Mariana, alegando que as multas são dela e não dele. A partir desta situação, é possível indagar: 1- Quais as relações obrigacionais que você identifica na situação problema? 2- Uma vez identificadas, qual é o objeto da obrigação/obrigações identificadas? Entrega somente da resposta em sala de aula na próxima aula (somente), manuscrita a caneta ou lápis em uma folha de papel, com nome, matrícula, turma e matéria. Valor de 0,5 na AV1 PRÓXIMA AULA Tema 1 – ATO UNILATERAL DE VONTADE Matéria extra twitter: @profmarcilio Facebook: Marcilio Cunha Neto Instagram: @prof.Marcilio Tik Tok: ProfMarcilio VAI ENCARAR? FORTNITE: ProfMarcilio PS4 – Prof Marcilio The Legend of Zelda – The Tears of Kindom Lol (Adormecido) Cel 98688-6030 – Whatsapp Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25
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