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1 Graduanda em Tecnologia em Radiologia pelo Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais 
– CESCAGE - Ponta Grossa, Paraná, 2018. E-mail: francislaine_pg@hotmail.com 
2 Fisioterapeuta, Mestre em Ergonomia e Doutora em Educação, Docente do curso de 
Tecnologia em Radiologia pelo Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais – CESCAGE - 
Ponta Grossa, Paraná, 2018. E-mail: cristianimello@uol.com.br 
3 Fisioterapeuta, Mestre em Tecnologia em Saúde Docente do curso de Fisioterapia pelo 
Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais – CESCAGE - Ponta Grossa, Paraná, 2018. E-
mail: acquaclin@uol.com.br 
4 Fisioterapeuta, Mestre em Ciências da Saúde Docente do curso de Fisioterapia pelo Centro 
de Ensino Superior dos Campos Gerais – CESCAGE - Ponta Grossa, Paraná, 2018. E-mail: 
aryluyse@hotmail.com 
 
 
 
EXAMES DE RADIODIAGNÓSTICO NO ENTORSE DE TORNOZELO 
RADIODIAGNOSTIC EXAMS IN ANKLE SPRAIN 
Francislaine Cordeiro Barbosa 1 
Aryadnne Luyse Schactae 2 
Cristiane Bulik Veiga3 
Elton Jorge Vilela Matos4 
Cristiani Aparecida de Pereira de Mello5 
 
RESUMO: Os entorses de tornozelo são causadas por movimentos bruscos 
causando estreitamento e até rupturas que podem evoluir com complicações 
ou limitações caso não sejam detectados em exames de imagem. Dependendo 
do tipo da lesão, podem ocorrer complicações, levando a diversas formas de 
limitações funcionais, tanto pelos danos mecânicos quanto pelas imobilizações 
causadas. Destaca-se assim, a importância do diagnóstico com exames 
complementares para identificar corretamente o tipo de lesão. As pesquisas de 
campo e bibliográficas propostas apontam que a escolha do exame adequado 
é de extrema importância na identificação da lesão, pois há exames mais 
acurados do que outros para determiná-la, caso contrário, poderão ocorrer 
prejuízos ao paciente. Dentre os exames indicados, estão a radiografia, a 
ecografia, a ressonância magnética e a tomografia computadorizada que 
concede uma visualização detalhada, sendo mais indicada quando há 
necessidade de avaliar as lesões tanto ósseas quanto articulares. Com base na 
análise dos diferentes tipos de exames utilizados como diagnóstico 
complementar nas situações de entorse de tornozelo, conclui-se que no estudo 
de caso, através do cruzamento de dados dos casos de entorses atendidos 
numa clinica em Ponta Grossa, a idade dos pacientes e os métodos 
diagnósticos, foi possível identificar a maior frequência de uso da radiografia. A 
opção por esses exames está relacionada à viabilidade/custo, a efetividade e a 
disponibilidade, o que se destaca que a escolha deve priorizar a possibilidade 
de oferecer um diagnóstico complementar mais efetivo. Em relação ao 
diagnóstico, pode-se evitar a exposição do paciente à radiação e adotá-la 
somente dentro da necessidade. 
 
 
 
 
mailto:cristianimello@uol.com.br
 
 
1 Graduanda em Tecnologia em Radiologia pelo Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais 
– CESCAGE - Ponta Grossa, Paraná, 2018. E-mail: francislaine_pg@hotmail.com 
2 Fisioterapeuta, Mestre em Ergonomia e Doutora em Educação, Docente do curso de 
Tecnologia em Radiologia pelo Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais – CESCAGE - 
Ponta Grossa, Paraná, 2018. E-mail: cristianimello@uol.com.br 
3 Fisioterapeuta, Mestre em Tecnologia em Saúde Docente do curso de Fisioterapia pelo 
Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais – CESCAGE - Ponta Grossa, Paraná, 2018. E-
mail: acquaclin@uol.com.br 
4 Fisioterapeuta, Mestre em Ciências da Saúde Docente do curso de Fisioterapia pelo Centro 
de Ensino Superior dos Campos Gerais – CESCAGE - Ponta Grossa, Paraná, 2018. E-mail: 
aryluyse@hotmail.com 
 
 
 
Palavras chave: Entorse. Tornozelo. Diagnóstico. 
 
ABSTRACT: Ankle sprains are caused by sudden movements causing 
narrowing and even ruptures that can evolve with complications or limitations if 
they are not detected in imaging exams. Depending on the type of injury, 
complications can occur, leading to many ways of functional limitations, both for 
mechanical damage and for the immobilizations. Thus, the importance of the 
diagnosis with complementary exams to correctly identify the type of lesion is 
emphasized. The field researches and bibliographical studies point out that the 
choice of the appropriate exam is extremely important to the lesion 
identification, since there are more accurate tests than others to determine it, 
otherwise it may cause harm to the patient. Radiography, ultrasonography, 
magnetic resonance imaging and computed tomography, which provides a 
detailed visualization is the most indicated when it’s necessary to evaluate bone 
and joint injuries. Based on the analysis of the different types of tests used as 
complementary diagnosis in ankle sprain situations, it was concluded that in the 
study case, through cross-referencing of cases of sprains attended at a clinic in 
the city of Ponta Grossa, the patients ages and the diagnostic methods, it was 
possible to identify the higher frequency of radiographic use. The option for 
these tests is related to feasibility / cost, effectiveness and availability, which 
highlights that the choice should prioritize the possibility of offering a more 
effective complementary diagnosis. Regarding the diagnosis, one can avoid the 
exposure of the patient to radiation and adopt it only within the need. 
KEY-WORDS: Sprain. Ankle. Diagnosis. 
 
1. INTRODUÇÃO 
As entorses de tornozelo, 
segundo Luciano e Lara (2012) são 
em sua maioria, causadas por 
movimento abrupto, causando 
estiramento ou ruptura parcial ou 
mesmo total de ligamento articular, 
especialmente os laterais. São 
lesões comuns na prática de 
esportes, em quedas bruscas com 
efeito indesejado, limitando os 
movimentos e reduzindo os 
benefícios envolvendo os esportes e 
atividades físicas, agindo como 
barreira para o retorno ao esporte. 
Ribeiro e Costa (2006) 
apontam que esse tipo de lesão no 
tornozelo assume uma importância 
na prática médica devido a sua alta 
mailto:cristianimello@uol.com.br
 
incidência e pelos reflexos na vida 
pessoal e na necessidade de 
afastamento temporário ou 
definitivo, principalmente entre 
desportistas. Esse tipo de lesão, 
principalmente entre atletas é 
comum entre todas as faixas 
etárias, principalmente dos 12 aos 
56 anos. 
Por ocasionar danos à 
estrutura do tecido conjuntivo, do 
tendão e de musculaturas que se 
encontra acima do tornozelo, a 
entorse de tornozelo tem como 
causa a inversão excessiva e 
forçada do pé associada à 
plantiflexão, podendo causar o 
rompimento total ou parcial dos 
ligamentos laterais, onde o mais 
afetado é o talofibular posterior 
(HALL, 2009). 
James (2010) destaca que 
dependendo do tipo da lesão podem 
ocorrer complicações, levando a 
diversas formas de limitações 
funcionais, tanto pelos danos 
mecânicos quanto pelas 
imobilizações causadas. Portanto, 
são necessários exames 
complementares para o diagnóstico 
correto das lesões, principalmente 
quando há suspeita de fratura 
associada. 
Dentre os exames está a 
radiografia, a ecografia, a 
ressonância magnética e a 
tomografia computadorizada que 
concede uma visualização 
detalhada, sendo mais indicada 
quando há necessidade de avaliar 
as lesões tanto ósseas quanto 
articulares. Dentre esses exames, a 
opção de escolha entre um ou outro 
está relacionada à viabilidade/custo, 
a efetividade e a disponibilidade, o 
que se destaca que a escolha deve 
priorizar a possibilidade de oferecer 
um diagnóstico complementar mais 
efetivo. 
A presente pesquisa objetiva 
analisar os tipos de exames mais 
adequados e que mais são 
utilizados como diagnóstico 
complementar para casos de 
entorse de tornozelo. Como 
objetivos específicos foram 
definidos: analisar 
comparativamente a utilização dos 
exames de Raios-x, Tomografia, 
Ultrassonografia e a Ressonância 
Magnética para detectar a entorse 
de tornozelo e identificar o graude 
entorse mais frequente analisar os 
diferentes tipos de exames 
utilizados como diagnóstico 
complementar, realizando um 
estudo de caso que prevê o 
cruzamento de dados dos casos de 
entorses atendidos numa clinica, a 
idade dos pacientes e os métodos 
diagnósticos utilizados identificando 
os mais frequentes e sua 
efetividade no diagnóstico. 
 
3.MATERIAIS E MÉTODOS 
O presente estudo realizado tem 
caráter descritivo com pesquisa de 
campo com a aplicação de 
questionários para verificar quais os 
exames mais utilizados para cada 
tipo de entorse, destacando os mais 
comuns. Para a pesquisa foi 
elaborado um questionário com 
questões aplicadas numa entrevista 
semiestruturada, voltada para os 
pacientes da Cínica de Fisioterapia 
São Vicente. A pesquisa teve, 
 
portanto como universo, a Clínica 
de Fisioterapia São Vicente 
localizada em Ponta Grossa - PR. A 
amostra foi composta por indivíduos 
entre 18 e 70 anos ou mais, ambos 
os gêneros, que são atendidos ou 
foram atendidos pela clínica. Serão 
analisados os pacientes atendidos 
de dezembro de 2017 a maio de 
2018, na referida clínica. 
Em relação aos dados 
levantados em campo, foram 
analisados de modo quantitativo e 
qualitativo, considerando que foram 
mensurados quantitativamente os 
exames mais utilizados e partindo 
dos tipos de exames realizadas as 
investigações dos achados nos 
exames,analisando qualitativamente 
cada categoria de exames em 
relação aos tipos de entorses. 
Em relação aos dados 
referentes aos tipos de exames, 
estes receberam tratamento 
qualitativo, relacionando com o tipo 
de entorse para o que foram 
utilizados. 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Na pesquisa de campo foram 
obtidos 9 (nove) questionários 
considerando os pacientes 
atendidos na Clínica de Fisioterapia 
São Vicente no período de 
dezembro de 2017 a maio de 2018. 
Os entrevistados assinaram o termo 
de autorização de uso de entrevista 
e o Termo de Consentimento Livre e 
Esclarecido atendendo as 
exigências do Comitê de Ética e 
Pesquisa da faculdade. Na amostra 
cada paciente possui uma idade 
diferenciada entre 23 a 58 anos (23, 
24, 26, 32, 41, 44, 45, 54, 58). Entre 
os entrevistados 33% são do sexo 
masculino e 67% do sexo feminino. 
Tomezak (2005) aponta que 
as lesões por inversão do tornozelo 
acometem 10 mil pessoas por dia e 
são compatíveis com cerca de 27 
mil entorses do tornozelo que 
ocorrem diariamente. Os entorses 
de tornozelo são mais comuns entre 
os homens, porém o fator gênero 
não é relevante na incidência 
desses entorses, uma vez que 
ocorrem também em mulheres. Um 
fator interessante é que uma pessoa 
que sofre entorses de tornozelo está 
predisposta a novos entorses e a 
sintomas residuais em até 40% das 
vezes. 
Sobre o tempo que ocorreu o 
entorse, o gráfico 1 abaixo, 
apresenta os resultados dessa 
amostra, destacando que a maior 
parte dos paciente teve o entorse há 
6 meses. Analisando a forma como 
ocorreu o entorse, entre os 
entrevistados 67% apontaram a 
queda e 33% apontam a prática de 
esportes. 
Gráfico 1 – Tempo de ocorrência 
do entorse de tornozelo 
 Fonte: Dados da pesquisadora. 
Rodrigues e Waisberg (2009) 
destacam que o mecanismo de 
lesão no tornozelo é resultado da 
 
inversão do pé com flexão plantar, 
dentro de uma intensidade além do 
normal ao pisar num terreno 
irregular ou degrau promovendo a 
queda ou na prática de esportes. 
Estes movimentos anormais podem 
causar leões no ligamento 
talofibular anterior e progredir para 
uma lesão do ligamento 
calcâneofibular, a medida que 
aumenta a energia do trauma. 
Quanto aos métodos 
utilizados no diagnóstico inicial 89% 
do entrevistados apontaram o uso 
do Raio X e 11% apontaram o Raio 
X e a Ressonância Magnética. 
Moreira e Antunes (2008) apontam 
que é comum a utilização do Raio X 
no diagnóstico considerando que 
fornece imagens das estruturas 
ósseas para que o médico possa 
descartar fraturas no tornozelo ou 
pé, considerando que um osso 
fraturado pode causar sintomas 
semelhantes de dor e edema como 
no entorse. 
 Com relação a utilização de 
diagnóstico complementar a maioria 
dos pacientes entrevistados 
apontaram que repetiram o Raio X e 
22% informaram que não realizar m 
segundo exame para confirmar o 
diagnóstico para entorse de 
tornozelo. Os resultados estão 
representados no Gráfico 2 a seguir. 
Gráfico 2 – Exames 
complementares para diagnóstico 
 
 Fonte: Dados da pesquisadora. 
A opção clínica sobre a 
realização de exames 
complementares para entorse de 
tornozelo será embasada na 
suspeita de fraturas associadas. As 
radiografias realizadas em doentes 
com lesão de tornozelo apresentam-
se normais em 85% dos casos. “A 
ressonância magnética pode ser 
indicada nos casos de persistência 
da dor após três meses da lesão 
inicial, com o objetivo de investigar 
lesões associadas” (RODRIGUES; 
WAISBERG, 2009, p. 510). 
Considerando a classificação 
dos entorses de tornozelo, os 
entrevistados apontam que em 67% 
do casos ocorreu apenas o grau I 
com estiramento ligamentar; 11% 
apresentaram grau II com lesão 
ligamentar parcial; 22% 
apresentaram grau III com lesão 
ligamentar total. 
 Analisando a classificação do 
entorse apresentada acima, Cohen 
e Abdalla (2008) explicam que o 
grau é classificado considerando a 
gravidade da lesão. No Grau I, 
considerado leve apresenta-se 
edema e equimose mínima com 
discreta perda de função. No Grau II 
analisado como moderado 
apresenta edema difuso e equimose 
mais ampla com instabilidade do 
tornozelo e a incapacidade funcional 
 
mais intensa. O Grau III 
considerado grave apresenta 
ruptura completa dos ligamentos 
laterais, dor intensa, hematoma e 
edemas maiores, além de 
instabilidade nas articulações 
conferindo posição anormal do pé. 
 Partindo dos exames 
realizados, tanto iniciais quanto 
complementares os principais 
achados foram: Raio X - sem 
alterações ósseas; Ressonância 
Magnética – um dos pacientes 
apresentou lesão no ligamento 
talofibular anterior e calcânea 
fibular, edema difuso, distensão da 
bainha sinovial dos tendões 
fibulares e pequena fratura com 
edema no maléolo posterior da tíbia. 
Outro paciente apresentou derrame 
articular. 
 Analisando os achados dos 
exames realizados identifica-se que 
o Raio X oferece uma avaliação da 
estrutura óssea e a ressonância 
permite uma análise mais 
detalhadas de toda a estrutura do 
tornozelo e as possíveis lesões 
resultado do entorse, permitindo 
uma avaliação mais detalhada do 
quadro clinico do paciente. 
 Pinto et al. (2016) destaca 
que as radiografias são utilizadas 
como exames de rotina e projetam a 
morfologia óssea numa só imagem 
sendo ideais como primeiro 
diagnóstico para patologias 
osteoarticulares. Já a ressonância 
magnética permite uma avaliação 
completa da cartilagem e partes 
moles, porém é menos acessível 
devido ao custo. 
 Nos pacientes analisados 
100% informaram que o tratamento 
para o entorse foi através de 
medicamentos e fisioterapia. 
Rodrigues e Waisberg (2009) 
explicam que o tratamento inicial 
para todas as lesões consiste em 
repouso por três dias, aplicação 
local de gelo, elevação do membro 
afetado e proteção articular com 
imobilizador. Além disso, prevê o 
uso de medicamentos como 
antiinflamatórios para diminuição da 
dor e do edema, com vistas a 
melhora precoce da função articular, 
complementando com tratamento 
fisioterápico. Os casos que 
dependem de tratamento cirúrgico 
buscam a evolução com menor 
instabilidade residual, porém cabe 
analise individualizada de cada 
paciente optando-se sempre que 
possível pelo tratamento 
conservador com atenção e 
monitoramento dos pacientes. 
 Com base nos dados 
levantados através do questionário 
identificou-se que os casos de 
entorse de tornozelo variam de 
acordo com a gravidade e as áreas 
lesionadasno tornozelo. Outra 
questão que merece destaque é o 
fato de 100% dos entrevistados 
foram diagnosticados inicialmente 
através do Raio X e como 
diagnóstico complementar o acesso 
a ressonância magnético foi menor 
e mesmo com o risco de novos 
entorses na região afetada, 22% 
dos pacientes nem realizaram essa 
investigação. 
O diferencial no diagnóstico 
ainda está limitado ao custo e a 
facilidade no acesso a exames mais 
 
baratos disponíveis em qualquer 
clínica. Pinto et al. (2016) aponta 
que a ressonância tem excelente 
capacidade diagnóstica tanto para 
lesões ligamentares como para 
lesões da cartilagem ou dos 
tendões e quando há suspeita deve 
ser solicitada, como também nos 
casos de entorse grave do 
tornozelo, como apoio para 
monitorar o tratamento. 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Partindo da revisão 
bibliográfica realizada e da pesquisa 
de campo realizada destaca-se que 
as lesões no tornozelo, como os 
entorses que foram o objeto de 
estudo dessa pesquisa dependem 
de um bom tratamento para que não 
comprometam a mobilidade e 
ocasionem problemas futuros. 
Dentro das causas das 
lesões no tornozelo, foram 
apresentados os movimento 
bruscos, quedas, prática de 
esportes e pós-lesão é comum 
ocorrer a instabilidade crônica nos 
pacientes. O diferencial para o 
tratamento é uma boa avaliação 
considerando a causa da lesão e 
os resultados no paciente, pois 
somente a partir do diagnósticos é 
que será possível definir o plano de 
tratamento. 
A pesquisa apontou 
diferentes estratégias utilizadas 
para o diagnóstico apontando que 
em todos os casos analisados a 
investigação inicial se deu através 
do Raio X, um diagnóstico que 
apresenta as alterações ósseas e 
não avalia as demais estruturas do 
tornozelo, porém é mais comumente 
utilizada pelo baixo valor. A 
ressonância magnética apresentou-
se como uma alternativa mais viável 
no diagnóstico, porém na pesquisa 
de campo os pacientes utilizaram 
como diagnóstico complementar em 
apenas 22% dos casos, pelo alto 
custo. 
Os pacientes apontaram que 
essa alternativa de diagnóstico foi 
indicada para lesões de Grau II e III, 
mesmo sabendo do benefício desse 
exame na identificação de qualquer 
lesão não somente nas agudas, 
pelos fato da ressonância 
apresentar um enfoque da situação 
dos ligamentos e tendões, 
apresentando um panorama geral 
da lesão, ainda é pouca utilizada, 
como já destacado anteriormente 
devido ao custo. Para reabilitação 
do paciente e indicação do 
tratamento adequado os exames 
complementares como a 
ressonância magnética são 
fundamentais e nos casos de 
entorse de tornozelo contribuem 
para que as regiões afetadas sejam 
identificadas e possam ser tratadas 
evitando novas lesões e 
assegurando uma recuperação 
satisfatória para o paciente. 
 
 
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Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/ortopedia-e-
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Henrrique Machado. 2. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 
 
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