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Câncer: Mutação Genética e Características das Células Cancerosas

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Componente: Thamiris de Oliveira Moreira 201711824
 O câncer é causado por alterações da estrutura genética (DNA) das células, as chamadas mutações. Cada célula sadia possui instruções de como devem proceder, ou seja como crescer e se dividir, o período de funcionamento e de sua morte. Na presença de qualquer erro nestas instruções pode surgir uma célula alterada que venha se tornar cancerosa, multiplicando-se de maneira desordenada e descontrolada, invadindo progressivamente o organismo, adoecendo todo o corpo, dando origem aos tumores malignos.
 As células cancerosas possuem a capacidade de se desprenderem do tumor e de se deslocar. Invadem inicialmente os tecidos vizinhos, chegando ao interior de um vaso sanguíneo ou linfático e, através desses, disseminar-se, chegando a órgãos distantes do local onde o tumor iniciou-se, formando as metástases. As células cancerosas apresentam quatro características que as distinguem das células normais: proliferação descontrolada, diferenciação e perda de função, poder de invasão e capacidade de sofre metástase.
 Segundo a oncoguia.org.br, a oncogenes Proto-oncogenes são genes que normalmente ajudam às células q crescer. Quando um Proto-oncogene sofre mutações ou existem muitas cópias do mesmo, torna-se um gene “ruim” que pode ficar permanentemente ligado ou ativado quando não deveria ser assim. Quando isso acontece, a célula cresce fora de controle, o que pode levar ao câncer. Os Genes Supressores do Tumor são genes normais que retardam a divisão celular, reparam erros do DNA ou indicam quando as células devem morrer (processo conhecido como apoptose ou morte celular programada). Quando os genes supressores do tumor não funcionam corretamente, as células podem se desenvolver fora de controle, o que pode levar ao câncer. Uma diferença importante entre oncogenes e genes supressores do tumor é que os oncogenes resultam da ativação de proto-oncogenes, enquanto os genes supressores do tumor provocam câncer quando eles são inativos.
 A p53 é uma proteína que age durante o ciclo celular. Ela tem um papel de verificar possíveis mutações durante a replicação do DNA para o processo de mitose. Caso houver algum tipo de mutação durante a replicação, a p53 ativa outras proteínas que corrigiram o problema. Após isso, a p53 verificará novamente. Caso o DNA duplicado esteja tão danificado que não possa corrigi-lo, a p53 impedirá que o processo de mitose siga adiante, ativando o mecanismo de apoptose (morte programa celular). No caso da p53 falhar, o genoma que sofreu mutação durante a replicação continuará o ciclo e fará a mitose. O genoma mutante pode gerar células cancerígenas. Ou seja, a p53 é uma das proteínas mais importantes para impedir mutações celular e, consequentemente, impedir o desenvolvimento de câncer. Lembrando que um câncer pode se desenvolver através de outros meios. 
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