Buscar

Judicialização da Saúde no Brasil

Prévia do material em texto

DISCENTES
ANA CLARA MENDONÇA DA COSTA ANDRADE 0125- 8399
ANNE HELLEN DE SOUZA SANTOS 0126 - 1709
CLAUDINETE MARIA DA CONCEIÇÃO 0125 -0023
DANIELE LIRA BARROS 0121 - 1037
DANIELLE ALVES DE SOUZA 0128 -0598
EMILY RAYANNE AMORIM FERREIRA 0124 -8068
DEISE ANNE SANTOS DA CRUZ 0127- 9957
KADIA VENCESLAU BARBOSA 0125 - 6497
LILIAM VITÓRIA D. F. BENTO 0125- 0407
MARIA DE LOURDES GOMES DE OLIVEIRA 0124 - 9162
MÔNICA LUBARINO SOARES 0124- 4297
NAIRA MENDONÇA FEITOSA 0125- 6668
RANE KELLE DE OLIVEIRA BRITO 0125 - 6080
SARA SAMILY LIMA CAZUZA 0124- 9391 
INTRODUÇÃO
 Quando o Estado não consegue efetivar o Direito à saúde por meio de seus atores sociais; cidadão, sociedade, rede de atenção à saúde e a participação popular, podemos ter o nascimento de conflitos de âmbito litigioso para a efetivação do direito já constituído. 
Mas afinal o que é Judicialização da saúde?
FATORES QUE AUMENTAM A JUDICIALIZAÇÃO NA SAÚDE
 ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO 
CRISE ECONÔMICA NA ÁREA DE SAÚDE
 
CORTES NA SAÚDE
FALHAS NA GESTÃO 
FALTAS DE RECURSOS PÚBLICOS NA SAÚDE
COMO JUDICIALIZAR ? 
DADOS E DEBATES ATUAIS
O número anual de processos na primeira instância da Justiça relativos a saúde no Brasil praticamente triplicou.
Aumento no consumo de verbas do SUS.
Em 2019 em análises, 95,7 mil demandas jurídicas a cerca da saúde. 
O contexto atual indica desafios para a real efetivação do SUS, pois permite testemunhar a disputa entre dois grandes projetos antagônicos na saúde. O privatista, que aposta na saúde como fonte de lucro e o da reforma sanitária, que apresenta a saúde como direito social de caráter universal e estatal. 
SUS X PRIVADO 
 No Brasil há instituições que podem efetivar o Direito à saúde podendo agir de maneira independente, sendo elas:
Ministério Público (MP)
Advocacia Geral da União(AGU)
Defensoria pública (DP)
Encontram-se descritas nos artigos 127 a 135 da Constituição de 1988. (BRASIL, 1988).
Os modelos de resolução de conflitos estão fragilizados e os tribunais estão sobrecarregados, sendo necessário buscar novas maneiras de assegurar o Direito à saúde. 
DESAFIO
Na hora do requerimento, os processos se baseiam nos argumentos de Direito à Saúde, Direito à vida, Risco de vida, ou ainda, risco de dano irreparável, sendo assim, é difícil dos juízes contraporem tais argumentos, levando ao deferimento de quase que a totalidade dos casos.
MEDIAÇÃO
 Método de gestão pacífica de conflitos, que objetiva evitar a abertura de processos judiciais de caráter contencioso e por fim, diminuir aqueles já existentes, ou reduzir o seu alcance. 
Hoje, no Brasil, apesar da democracia política tão almejada, convive-se com uma grande desigualdade social e péssimas condições de vida, além de um cenário político corrupto e sem legitimação social.
O acesso universal à saúde no Brasil, embora constitucionalmente assegurado, nem sempre é cumprido em todas as situações que o exigem e, assim, cada vez mais cidadãos recorrem ao poder judiciário para reivindicar o direito sanitário e garantir o acesso às demandas não acolhidas pelo sistema. 
Barreiras que Obstruem o Acesso de Pessoas a Serviços de Saúde 
Alguns serviços não estão cobertos na carteira de serviços;
Alguns serviços são formalmente cobertos, mas não estão disponíveis; 
 Alguns serviços exigem copagamentos que impossibilitam o acesso dos mais pobres; 
há dificuldades de acesso a alguns serviços por razões geográficas, de gênero, culturais, socioeconômicas e administrativas.
METODOLOGIA
-Este estudo busca investigar a judicialização na luta do cidadão pelo direito à saúde e discutir possíveis saídas para as demandas encontradas
A pesquisa foi realizada considerando processos impetrados nos anos de 2015, 2016 e de janeiro a setembro de 2017;
Para está analise , foi utilizada pesquisa documental; dividida em duas etapas, a primeira foi por fontes secundárias e a segunda dados obtidos do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
RESULTADOS
-Um número exorbitante de judicialização da saúde em diversos estados da nação, e considera a gestão, assistência; baixa participação popular como a origem do fenômeno ;
-
Problemas na descentralização, caracterizando o nível municipal com mais inferência e os medicamentos, insumos e assistência médico–hospitalar, na relação direta com as judicializações;
As judicializações ocorrem caracterizada como conflito nos seguintes campos: saúde suplementar; político administrativa na relação com o SUS, assistência médico hospitalar e; relação de medicamentos e insumos.
-
- Vale ressaltar que os gastos públicos com tais processos, acabam sendo bem altos, visto que são aquisições não programadas;
- Poder do juiz de conceder insumos de saúde a requerentes, sem haver demonstração de evidência científica que comprove eficácia ou segurança do medicamento ou tecnologia, ou ainda a concessão sem levar em consideração registro da Anvisa ;
-
- Percebe-se que a jurisdição nem sempre aplica uma solução eficaz a determinados conflitos
DISCUSSÃO
-
- Este estudo buscou-se a partir dos dados, propor saídas para as demandas encontradas a partir da mediação sanitária e da juridicização da saúde;
- Apresentam a necessidade de se discutir sobre a temática pelos diversos atores sociais, já que representa indicador de não funcionamento do sistema, principalmente a nível municipal e quanto a serviços, procedimentos e tratamento. 
- Milhares de processos foram encontrados no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, evidenciando conflitos severos tanto na saúde suplementar e o SUS.
Somente aqueles que possuem informações e conseguem recursos chegam a acionar a Justiça para reivindicar seus direitos negados, o que caracteriza uma injustiça social explícita.
Independentemente desta injustiça, todos tem o direito universal à saúde e possuem igual direito em recorrer ao judiciário, porém essa necessária recorrência judicial advém de uma série de falhas organizacionais e de gestão do sistema de saúde.
CONCLUSÃO FINAL
 As injustiças sociais decorrentes da judicialização da saúde podem se caracterizar, dentre outros fatores, pela falta de conhecimento técnico da área da saúde por parte dos profissionais do judiciário que executam as decisões e sentenças judiciais.
 Medidas educacionais e conciliadoras são as saídas para tais demandas encontras.
RECOMENDAÇÃO
Vídeo: Teoria “reserva do possível” efetivação do direito à saúde
Link: https://www.youtube.com/watch?v=5IoCBAzsTlA

Continue navegando