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São Paulo, 20 maio de 2020 Enfermagem Período Noturno ARTRITE REUMATOIDE NOME RA Dyane Gonçalves Rodrigues 8783157 Ellen Conceição Evangelista 3223685 Isabela Maria Pelinser 3767934 João Pedro Zimmermann 3459420 Julia Cavalcante 3238033 Ketlim Thaiane Alves 3417290 Marina dos Santos Silva 3489356 Milene Mendes da Silva 3761000 Mônica Paola de Sousa 3219067 Sthefanny S. de Oliveira 3745714 Thaiany Tavares dos Santos 3302350 1 DESCRIÇÃO É uma doença inflamatória crônica progressiva, autoimune, que afeta as membranas sinoviais. Múltiplas articulações (mãos, punhos, cotovelos, joelhos, tornozelos, pés, ombros, coluna cervical) e órgãos internos, como pulmões, coração e rins. As deformidades mais comuns ocorrem em articulações periféricas como os dedos em pescoço de cisne, dedos em botoeira, desvio ulnar e hálux valgo. EPIDEMIOLOGIA É uma doença sistêmica, crônica e autoimune cuja a sua etiologia é desconhecida. Por ser sistêmica, significa que ela pode afetar diversas partes do organismo (embora atinja principalmente as articulações); Por ser crônica, não se consegue obter a sua cura (e sim o seu controle). CAUSA A artrite reumatoide tem sua causa ainda como desconhecida; Sabe se que o desenvolvimento das DAIs é influenciado por fatores hormonais, ambientais e imunológicos, que atuam em conjunto sobre indivíduos geneticamente suscetíveis. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumentam com a idade; Tabagismo influencia na AR, pois esse é um padrão recorrente em pacientes com a doença. MODO DE TRANSMISSÃO É uma doença autoimune, logo não é transmitida, sendo consequência de uma resposta imune exacerbada contra antígenos de tecidos próprios. Mais frequentes e conhecidas: Sarcoidose, Miastenia Gravis, Vitiligo, Esclerose Múltipla, Doença de Crohn, Doença de Graves, Anemia Hemolítica, etc. Figura 1. Miastenia Gravis. Figura 2. Doença de Crohn. Figura 3. Doença de Graves. MECANISMO DE AÇÃO Na medida em que a doença evolui, a hiperplasia no revestimento interno se torna mais proeminente; Muitas células do revestimento da túnica íntima contêm DNA danificado, que normalmente leva à apoptose (morte celular programada). Nos casos de AR crônica, as células inflamatórias (incluindo células T, células B, macrófagos e células plasmáticas) se acumulam na região do revestimento interno. MECANISMO DE AÇÃO Figura 04. Pannus em estrutura patelar. SINAIS E SINTOMAS Os sinais e sintomas sistêmicos são: Rigidez matutina das articulações afetadas, geralmente dura > 60min. Após se levantar, mas ocorre depois de qualquer inatividade prolongada; Fadiga generalizada à tarde e mal-estar; Anorexia; Fraqueza geral; Febre baixa. Figura 05 e 06. Nódulos reumatoides. Inicialmente a artrite reumatoide é insidiosa e súbita, ou seja, surge repentinamente e seus sintomas aparecem aos poucos de forma sistêmica e articular. SINAIS E SINTOMAS Os sintomas articulares são: dor simétrica, atingindo os dois lados do corpo igualmente (ex: os dois punhos, joelhos), edema e rigidez. As articulações envolvidas tornam-se sensíveis, com eritema, hipertermia, edema e limitação dos movimentos. As principais articulações envolvidas incluem: Punho e articulações metacarpo falangianas do indicador e dedo médio; Articulações interfalangianas proximais; Articulações metatarso falangianas; Ombros; Cotovelos; Quadris; Joelhos; Tornozelos. Figura 06. Articulações afetadas pela AR. DIAGNÓSTICO O diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento são fundamentais para o controle da atividade da doença e é constatado quando pelo menos 4 dos seguintes critérios estão presentes por pelo menos 6 semanas: Rigidez articular matinal durando pelo menos 1 hora; Artrite em pelo menos três áreas articulares; Artrite de articulações das mãos: punhos, interfalangianas proximais (articulação do meio dos dedos) e metacarpo falangeanas (entre os dedos e mão); Artrite simétrica (por exemplo no punho esquerdo e no direito); Presença de nódulos reumatoides; Presença de Fator Reumatoide no sangue; Alterações radiográficas: erosões articulares ou descalcificações localizadas em radiografias de mãos e punhos. O período inicial da doença, em especial seus 12 primeiros meses é considerado um momento em que a intervenção farmacológica rápida e efetiva pode mudar o curso da doença em longo prazo. TRATAMENTO O tratamento medicamentoso da AR é constituído em mono terapia ou em combinação, sendo administrados anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs), glicocorticoides (GCs) e fármacos antirreumáticos modificadores da evolução da doença (DMARDs). FARMACOS MAIS UTILIZADOS PARA O TRATAMENTO Metotrexato (Metotrexato (MTX); Cloroquina; Sulfassalazina; Leflunomida. OUTROS TRATAMENTOS: Fisioterapia e terapia ocupacional; Exercícios Físicos; Repouso; Cirurgia. PROFILAXIA A prevenção da artrite reumatoide foca em diminuir as chances de desenvolver a doença. Alguns não podem ser controlados, mas outros sim. FATORES NÃO CONTROLÁVEIS Sexo – AR atinge duas vezes mais mulheres do que homens; Idade – a maioria dos pacientes tem entre 30 e 60 anos; Histórico familiar – ter parente de primeiro grau com AR aumenta o risco de desenvolver a doença em até 4,7%. FATORES CONTROLÁVEIS Obesidade – Pessoas obesas têm mais chance de desenvolver AR – Manter hábitos saudáveis. Tabagismo – Não só fumar aumenta o risco de desenvolver a doença, mas também inalar a fumaça do cigarro. E as duas coisas podem piorar os sintomas da doença. ATUALIDADES Durante anos, a AR foi considerada uma doença de caráter benigno, porém estudos mais recentes mostraram que pacientes com AR têm sua expectativa de vida significativamente diminuída quando em comparação com a população em geral. Está sendo desenvolvida uma espécie de vacina para consertar o erro nas células de defesa. Em testes pioneiros, ela obteve um bom desempenho. As manifestações da AR incluem não somente o sistema articular, mas também o sistema estomatognático, resultando em manifestações orais. CONCLUSÃO A Artrite Reumatoide é uma doença sistêmica, crônica e auto imune. Sua etiologia e causa ainda são desconhecidas; É mais recorrente em mulheres. Tabagismo aumentam as chances de desenvolver a doença, além de piorar seus sintomas. Seu tratamento é feito em conjunto de medicamentos, fisioterapia, terapia e em alguns casos cirurgia. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS Artrite reumatoide: uma visão atual. SCIELO,2011. Disponível em <https://www.scielo.br/pdf/jbpml/v47n5/v47n5a02.pdf>. Acesso em 06 de nov. de 2020. Artrite Reumatoide Etiologia e Patogênese. Medicina Net, 2018. Disponível em <http://www.medicinanet.com.br/conteudos/acp-medicine/7352/artrite_reumatoide_etiologia_e_patogenese.htm>. Acesso em 06 de nov. de 2020. MOTA, Licia Maria Henrique da et al . Consenso 2012 da Sociedade Brasileira de Reumatologia para o tratamento da artrite reumatoide. Rev. Bras. Reumatol., São Paulo , v. 52, n. 2, p. 152-174, Apr. 2012 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042012000200002&lng=en&nrm=iso>. access on 01 Nov. 2020. São Paulo, 20 maio de 2020 MUITO OBRIGADO! NOME RA Dyane Gonçalves Rodrigues 8783157 Ellen Conceição Evangelista 3223685 Isabela Maria Pelinser 3767934 João Pedro Zimmermann 3459420 Julia Cavalcante 3238033 Ketlim Thaiane Alves 3417290 Marina dos Santos Silva 3489356 Milene Mendes da Silva 3761000 Mônica Paola de Sousa 3219067 Sthefanny S. de Oliveira 3745714 Thaiany Tavares dos Santos 3302350 Enfermagem Período Noturno 16
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