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1522073799265_Aula 1 - Introdução

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Março - 2015
 Questões cotidianas
 Aumento de preços
 Crise econômica e crescimento
 Desemprego
 Diferenças salariais
 Crise no balanço de pagamentos
 Vulnerabilidade externa
 Dívida externa
 Taxa de juros
 Déficit governamental
 Elevação de impostos
Economia é a ciência social que estuda como o indivíduo e a
sociedade decidem (escolhem) empregar recursos
produtivos escassos na produção de bens e serviços, de
modo a distribui-los entre as várias pessoas e grupos da
sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas.
 Necessidades ilimitadas e recursos produtivos limitados
 Crescimento populacional
 Elevação do padrão de vida
 Questão fundamental: alocar recursos limitados, de forma a
atender ao máximo às necessidades humanas
 O quê e quanto produzir
 Como produzir
 Para quem produzir
 Forma política, social e econômica pela qual está organizada
uma sociedade
 Elementos básicos
 Fatores de produção
 Unidades de produção
 Conjunto de instituições
 Classificação:
 Sistema capitalista
 Preços determinados pelo mercado
 Propriedade privada
 Sistema socialista
 Meios de produção de propriedade pública
 Preço determinado pelo Estado
 Socialismo de mercado
 Regime socialista com economia de mercado
 O caso da china
 A curva (ou fronteira) de possibilidades de produção (CPP)
expressa a capacidade máxima de produção da sociedade,
supondo pleno emprego dos fatores de produção
 Possibilidades de Produção
Alternativas de 
Produção
Máquinas (milhares)
Alimentos 
(toneladas)
A 25 0
B 20 30
C 15 47.5
D 10 60
E 0 70
 Representação gráfica da CPP
 Custo de oportunidade
 A transferência dos fatores de produção de um bem X para
produzir um bem Y implica um custo de oportunidade
 Sacrifício de se deixar de produzir parte do bem X para e
produzir mais do bem Y
 Em geral os custos de oportunidade são crescentes
 Concavidade
 Acréscimos iguais na produção dos alimentos implicam
decréscimos cada vez maiores na produção de máquinas
 Deslocamento da CPP
 Aumento dos fatores de produção
 Melhor aproveitamento dos recursos produtivos
 Representação gráfica da CPP (crescimento econômico)
 Suposição: economia sem governo e fechada
 Agentes econômicos: famílias e empresas
 Mercado de fatores de produção
 Mercados de bens e serviços
 Fluxo real da economia
 Suposição: economia sem governo e fechada
 Agentes econômicos: famílias e empresas
 Mercado de fatores de produção
 Mercados de bens e serviços
 Fluxomonetário da economia
 Fluxo circular da renda
 Bens de capital
 Bens utilizados na fabricação de outros bens
 Bens de consumo (duráveis e não duráveis)
 Destinam-se ao atendimento das necessidades humanas
 Bens intermediários
 Utilizados durante o processo produtivo
 Bens finais
 Vendidos para o consumo ou utilização final
 Fatores de produção
 São os recursos de produção da economia
 Microeconomia
 Foco no comportamento individual dos consumidores e
produtores
 Macroeconomia
 Foco no aspecto mais global da economia
 VASCONCELLOS, M. A. S.; GARCIA, M. E. Fundamentos de
economia. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. 246p.
(Capítulo 1)
Março - 2015
 Conceito
 A microeconomia analisa a formação de preços no mercado
 Mercado: grupo de compradores e vendedores de um bem ou
serviço particular
 Na administração de empresas prevalece a visão contábil-
financeira
 Na microeconomia prevalece a visão do mercado como um todo
 Pressupostos básicos
 A hipótese ceteres paribus
 O papel dos preços relativos
 Os objetivos da empresa
 A utilidade
 Representa o grau de satisfação que os consumidores atribuem
aos bens e serviços que podem adquirir no mercado
 Utilidade Total x Utilidade Marginal
 Aplicações para as empresas
 Política de preços
 Decisão ótima de produção
 Diferenciação de mercados
 Avaliação e elaboração de projetos de investimento
 Aplicações relacionadas à política econômica
 Efeitos de impostos sobre mercados específicos
 Fixação de preços mínimos na agricultura
 Fixação do salário mínimo
 Politica de tarifas públicas (água, luz e outras)
 Politica de preços públicos (como petróleo, aço);
 Leis antitruste (controle de lucros de monopólios e oligopólios)
 A oferta e a demanda
 Forças que fazem as economia de mercado funcionar
 Um mercado é um grupo de compradores e vendedores de um
determinado bem ou serviço
 Tipos de mercado
 Mercado perfeitamente competitivo
 Os bens oferecidos para venda são todos iguais
 Compradores e vendedores são tomadores de preços
 Monopólio
 Oligopólio
 Concorrência monopolistica
 Conceito
Demanda ou procura pode ser definida como a quantidade de 
certo bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir em 
determinado período de tempo.
 Fatores que influenciam a demanda
 O preço do bem ou serviço
 O preço dos outros bens
 A renda do consumidor
 O gosto ou preferência dos indivíduos
 Busca-se uma análise isolada dos fatores
 A importância da hipótese ceteres paribus
 A lei geral da demanda
Há uma relação inversamente proporcional entre a quantidade 
procurada e o preço do bem, ceteris paribus.
 Escala de demanda
 A lei geral da demanda
 Curva de demanda
 Função de demanda
𝑄𝑑 = 𝑓(𝑃)
 Se o preço de um bem aumenta, a queda da quantidade
demandada será provocada por dois efeitos somados:
 Efeito substituição
 Efeito renda
 Outras variáveis que afetam a demanda
 A renda dos consumidores
 Bens normais e inferiores
 Preço dos bens relacionados
 Bens substitutos e complementares
 Preferência dos consumidores
 Expectativas
 Demanda x quantidade demandada
 Demanda: curva que relaciona preços e quantidades
 Quantidade demandada: ponto especifico da curva
relacionando um preço a uma quantidade
 Graficamente:
 Demanda x quantidade demandada
 Demanda: curva que relaciona preços e quantidades
 Quantidade demandada: ponto especifico da curva
relacionando um preço a uma quantidade
 Graficamente:
 Demanda x quantidade demandada
 Exemplo: Consumo de cigarro
 Conceito
Pode-se conceituar oferta como as várias quantidades que os 
produtores desejam oferecer no mercado em determinado 
período de tempo.
Fatores que influenciam a oferta
 O preço do bem ou serviço
 O custo dos fatores de produção
 Número de empresas no mercado
 Tecnologia
 Expectativas
 Busca-se uma análise isolada dos fatores
 A importância da hipótese ceteres paribus
 A lei geral da oferta
Há uma relação direta entre a quantidade ofertada e o preço 
do bem, ceteris paribus.
 Escala de oferta
 A lei geral da oferta
 Curva de oferta
 Função de oferta
𝑄𝑜 = 𝑓(𝑃)
 Oferta e quantidade ofertada
 Oferta: curva que relaciona preços e quantidades
 Quantidade ofertada: ponto especifico da curva
relacionando um preço a uma quantidade
 Graficamente:
 Função de oferta
𝑄𝑜 = 𝑓(𝑃)
 Oferta e quantidade ofertada
 A tendência ao equilíbrio
A interação das curvas de demanda e de oferta determina o 
preço e a quantidade de equilíbrio de um bem ou serviço em 
um dado mercado
 Exemplo
 Graficamente
 Escassez do produto
 Excedente de produção
 A tendência ao equilíbrio
Se não há obstáculos para a livre movimentação dos preços, 
será observada uma tendência natural ao equilíbrio
 Fatores determinantes
 Interferência governamental
 Força oligopolistas
 Deslocamento do ponto de equilíbrio
 Suponha que o mercado do bem X esteja em equilíbrio
 Se, ceteris paribus, o consumidor obtêm um aumento de renda, o
que aconteceria com o equilíbrio?
 Haveria aumento do nível de preços de equilíbrio?
 A quantidade de equilíbrio mudaria?
 Graficamente
 Há um novo equilíbrio
 O que aconteceria se houvesse uma redução no preço das matérias
primas utilizadas na produção de X?
 A relação com a macroeconomia
 Tipos de impostos
 Impostos diretos: incidente sobre a renda ou patrimônio Impostos indiretos: incidente sobre consumo ou vendas
 Imposto específico: há um valor fixo
 Imposto ad valorem: um percentual é aplicado
 Incidência tributária
 Conceito econômico
 Concorrência no mercado
 Força oligopolistas
 Conceito jurídico
 Recolhimento do imposto
 Exemplo: agricultura
 O governo garante um preço mínimo
 Caso 1: o preço de mercado é maior que o preço mínimo
 Caso 2: o preço de mercado é menor que o preço mínimo
 O governo compra o excedente
 Exemplo: agricultura
 O governo garante um preço mínimo
 Caso 2: o preço de mercado é menor que o preço mínimo
 O governo paga subsídios
 Intervenção do governo no sistema de preços
 Coibir abusos
 Controlar a inflação
 O exemplo brasileiro
 Plano Cruzado
 Congelamento de preços
 Congelamento de salários
A elasticidade reflete o grau de reação ou sensibilidade de uma 
variável quando ocorrem alterações em outra variável, ceteris
paribus
 Empresas
 Estimativa da reação dos consumidores a mudanças na renda
 Mudanças no lucro devido a mudanças nos preços
 Avanço tecnológico que aumente a produtividade
 Governo
 Sensibilidade dos investimentos privados a alterações na
tributação ou na taxa de juros
 Efeito da taxação de importados sobre a arrecadação
 Elasticidade-preço da demanda
 Mede o quanto a quantidade demandada de um bem reage a uma
mudança em nos seu preço, ceteris paribus
𝐸𝑝𝐷 =
𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑄𝑑
𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑃
𝐸𝑝𝐷 =
Δ%𝑄𝑑
Δ%𝑃
 Como a relação é geralmente inversa, o valor será negativo
 Para facilitar, usaremos sempre o módulo do resultado
 Elasticidade-preço da demanda
 Exemplo 1
𝐸𝑝𝐷 =
Δ%𝑄𝑑
Δ%𝑃
𝑃0= preço inicial = $ 20,00
𝑃1= preço final = $ 16,00
𝑄0 = quantidade demandada, ao preço 𝑃0 = 30
𝑄1 à quantidade demandada, ao preço 𝑃1 = 39
Δ%𝑄𝑑 =
𝑄1−𝑄0
𝑄0
Δ%𝑃 =
𝑃1−𝑃0
𝑃0
 Elasticidade-preço da demanda
 Exemplo 1
𝑃0= preço inicial = $ 20,00
𝑃1= preço final = $ 16,00
𝑄0 = quantidade demandada, ao preço 𝑃0 = 30
𝑄1 = quantidade demandada, ao preço 𝑃1 = 39
Δ%𝑄𝑑 =
𝑄1−𝑄0
𝑄0
=
39−30
30
=
9
30
= 0,3 ou 30%
Δ%𝑃 =
𝑃1−𝑃0
𝑃0
=
16−20
20
=
−4
20
= −0,2 ou − 20%
𝐸𝑝𝐷 =
𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑄𝑑
𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑃
=
0,3
−0,2
= −1,5
𝐸𝑝𝐷 =1,5
 Elasticidade-preço da demanda
𝐸𝑝𝐷 =1,5
 A elasticidade é 1,5, indicando que a variação da quantidade
demandada é uma vez e meia maior do que a variação do preço
 Exemplo 2
𝑃0= preço inicial = $ 20,00
𝑃1= preço final = $ 25,00
𝑄0 = quantidade demandada, ao preço 𝑃0 = 40
𝑄1 = quantidade demandada, ao preço 𝑃1 = 36
𝐸𝑝𝐷 =
Δ%𝑄𝑑
Δ%𝑃
Δ%𝑄𝑑 =
𝑄1−𝑄0
𝑄0
Δ%𝑃 =
𝑃1−𝑃0
𝑃0
 Elasticidade-preço da demanda
 Demanda elástica
A variação da quantidade demandada supera a variação do preço
𝐸𝑝𝐷 > 1
 Demanda inelástica
Uma variação percentual no preço provoca uma variação
percentual relativamente menor nas quantidades procuradas
𝐸𝑝𝐷 < 1
 Demanda unitária
as variações percentuais no preço e na quantidade são de mesma
magnitude, porém em sentido inverso
𝐸𝑝𝐷 = 1
 Elasticidade-preço da demanda
 Fatores que influenciam a elasticidade-preço da demanda
 Existência de bens substitutos
 Quanto mais substitutos houver para um bem, mais elástica será
sua demanda
 Quanto mais ampla a definição do bem, menor a elasticidade
 Essencialidade do bem
 Bens necessários
 Bens supérfluos
 Horizonte de tempo
 Exemplo: gasolina
 Elasticidade-preço da demanda
 Relação entre receita total e a elasticidade
A receita total do produtor, que equivale ao gasto total dos
consumidores, para uma dada mercadoria e igual à quantidade
vendida vezes seu preço unitário de venda.
𝑅𝑇 = 𝑃𝑥𝑄
 Demanda elástica: a redução no preço do bem tenderá a
aumentar a receita total. Da mesma forma, um aumento de preço
provocará redução da receita total
 Demanda inelástica: aumento de preço provoca aumento da.
receita total, e redução de preço provoca diminuição da receita
total
 Demanda de elasticidade unitária: aumento ou redução no
preço não afetam a receita total
 Elasticidade-preço da demanda
 Relação entre receita total e a elasticidade
Receita total
 Elasticidade-preço da demanda
 Relação entre receita total e a elasticidade
Receita total: Demanda inelástica
 Elasticidade-preço da demanda
 Relação entre receita total e a elasticidade
Receita total: Demanda elástica
 Elasticidade-preço da demanda
 Relação entre incidência tributária e a elasticidade
 Quanto mais inelástica for a demanda do bem, maior será a
proporção do imposto repassada ao consumidor e menor a
parcela paga pelo produtor. O consumidor não tem muitas
condições de diminuir o consumo do bem, provavelmente
porque tem poucos produtos substitutos
 Quanto mais elástica for a demanda do bem, menor será a
proporção do imposto repassada ao consumidor e maior a
parcela paga pelo produtor.
 Elasticidade-renda da demanda
 Mede a variação percentual da quantidade da mercadoria
comprada resultante de uma variação percentual na renda do
consumidor, ceteris paribus
𝐸𝑅 =
𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑄𝑑
𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑅
𝐸𝑅 =
Δ%𝑄𝑑
Δ%𝑅
 Se a elasticidade-renda da demanda é negativa, o bem é inferior
 Se a elasticidade-renda da demanda (ER) é positiva, mas menor que
l, o bem e normal
 Se a elasticidade-renda da demanda (ER) é positiva e maior que 1,0
bem é superior ou de luxo, ou seja, aumentos na renda dos
consumidores levam a um aumento mais que proporcional no
consumo do bem
 Elasticidade-preço cruzada da demanda
 Mede a mudança percentual na quantidade demandada do bem x
quando se modifica percentualmente o preço de outro bem.
𝐸𝑋𝑌 =
𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑄𝑑𝑋
𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑃𝑌
𝐸𝑋𝑌 =
Δ%𝑄𝑑𝑋
Δ%𝑃𝑌
 Se X e Y forem bens substitutos, 𝐸𝑋𝑌 será positiva: um aumento no
preço do guaraná deve provocar uma elevação do consumo de soda,
ceteris paribus.
 Se X e Y forem bens complementares, 𝐸𝑋𝑌 será negativa: um
aumento no preço da camisa social levará a uma queda na demanda
de gravatas, ceteris paribus.
 Elasticidade-preço da oferta
 Mede o quanto a quantidade ofertada de um bem reage a uma
mudança em nos seu preço, ceteris paribus
𝐸𝑝𝑂 =
𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑄𝑜
𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑃
𝐸𝑝𝑂 =
Δ%𝑄𝑑
Δ%𝑃
 A correlação entre preço e quantidade ofertada é direta
 Quanto maior o preço, maior a quantidade que o empresário estará
disposto a ofertar, ceteris paribus.
 Elasticidade-preço da oferta
 Exemplo 3
Suponha que um aumento no preço do leite de R$ 2,85 para R$ 3,15 por
litro aumente a quantidade que os fazendeiros produzem de 9 mil para
11 mil litros por mês. Qual a elasticidade-preço da oferta? Interprete o
resultado.
𝐸𝑝𝑂 =
Δ%𝑄𝑜
Δ%𝑃
 Exemplo
 Política de preços OPEP
Suponha que os viajantes de negócios e os turistas tenham 
as seguintes demandas por passagens aéreas.
a) À medida que o preço aumenta de $ 200 para $ 250, qual 
é a elasticidade-preço da demanda para i) viajantes a 
negócios e ii) turistas? 
b) Por que a elasticidade dos turistas seria diferente da dos 
viajantes a negócios? 
Considere a política pública quanto ao tabagismo.
a. Estudos indicam que a elasticidade-preço da demanda 
por cigarros é cerca de 0,4. Se um maço custa hoje $ 2 e 
o governo quer reduzir o seu consumo em 20%, em 
quanto deve aumentar o preço?
b. Se o governo aumentar permanentemente o preço dos 
cigarros, a política terá maiores efeitos dentro de um ou 
de cinco anos?
c. Estudos demonstram também que os adolescentes têm 
maior elasticidade-preço que os adultos. Por que isso 
pode ser verdade?
Segundo o jornal The New York Times (17 fev. 1996), o uso 
do metrô caiu após um aumento de preço: “Houve quase 
quatro milhões de usuários a menos emdezembro de 1995, 
o primeiro mês completo após o preço da passagem 
aumentar de 25 centavos de dólar para $ 1,50. A queda no 
número de passageiros foi de 4,3% em relação ao mesmo 
mês do ano anterior”.
a. Use esses dados para estimar a elasticidade-preço da 
demanda das passagens de metrô.
b. De acordo com sua estimativa, o que aconteceria com a 
receita da empresa que administra o metrô com o 
aumento da passagem?
c. Por que a sua estimativa de elasticidade pode não ser 
muito confiável?

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