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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE- UFRN CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA ACADÊMICOS E PROFISISIONAIS DA FISIOTERAPIA ESTÃO PREPARADOS PARA SALVAR VIDAS? BRUNA JOB DE BRITO VASILJEVIC NATAL-RN 2018 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE- UFRN CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA ACADÊMICOS E PROFISISIONAIS DA FISIOTERAPIA ESTÃO PREPARADOS PARA SALVAR VIDAS? BRUNA JOB DE BRITO VASILJEVIC Artigo Cientifico apresentado ao Coordenador do Curso de Especialização em Fisioterapia Traumato-ortopédica e Desportiva da UFRN, como pré-requisito para conclusão do curso. Orientador: Me. Mário Vinicius de Lima Pereira NATAL-RN 2018 3 RESUMO Introdução: Primeiros socorros (PS) são uma série de procedimentos de emergência, simples e imediatos que são realizados em uma vítima de acidentes, de mal súbito ou risco de morte, que podem ocorrer em ambiente pré-hospitalar ou hospitalar. Para a qualificação dos socorristas, as práticas de educação em saúde requerem uma detenção de conhecimento científico sendo aplicadas às medidas apropriadas no segmento de primeiros socorros e no manejo do paciente. Sendo o Fisioterapeuta um profissional de saúde que lida diariamente com diversas situações de risco clínico dos pacientes, este deve estar capacitado e preparado para a prática dos primeiros socorros. Esse projeto objetiva-se a avaliar se os acadêmicos e profissionais da Fisioterapia estão aptos a salvar vidas, atuar em situações de urgência e emergência. Metodologia: O presente projeto trata-se de um estudo transversal, observacional, com uma abordagem quantitativa, utilizando-se a técnica de coleta de informações através de questionário semiestruturado. A população estudada são os alunos da Especialização em Traumato-ortopedia e Desportiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e alunos de graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A amostra foi composta de 09 alunos das turmas de especialização e 20 alunos das turmas de graduação. Os resultados serão analisados quantitativa e qualitativamente, tabulados e descritos posteriormente. Resultados: Ao final da análise pode-se observar um considerável conhecimento tanto por parte dos sujeitos avaliados. Foi visto que com o passar dos anos de graduação, bem como, dos anos seguintes de formação, os índices de acerto em todos os quesitos aumentaram. Esse fato pode indicar que a vivência clínica desperta a necessidade de obtenção de mais conhecimento na temática. Conclusão: Devido à pesquisa não obter uma grande amostra não se pode afirmar o déficit de conhecimentos do público pesquisado. Então, propõem-se que sejam realizadas novas pesquisas voltadas a essa temática que possam obter maiores informações sobre o processo de capacitação desses indivíduos e se estes estão aptos a atuar em situações de urgência e emergência. Palavras-chave: Primeiros Socorros; Urgência; Emergência; Fisioterapeuta; Socorrista. 4 ABSTRACT Introduction: First aid (PS) is a series of emergency procedures, simple and immediate that are performed in a victim of accidents, sudden onset or risk of death, which may occur in a prehospital or hospital environment. For the qualification of first responders, health education practices require a detention of scientific knowledge and are applied to appropriate measures in the segment of first aid and patient management. As the Physiotherapist is a health professional who deals daily with various situations of clinical risk of patients, the patient should be trained and prepared to practice first aid. This project aims to assess whether physicians and physiotherapy professionals are capable of saving lives, acting in emergency and emergency situations. Methodology: This project is a cross-sectional, observational study with a quantitative approach, using the technique of information collection through a semi- structured questionnaire. The studied population is the Traumato-Orthopedics and Sports Specialization students of the Federal University of Rio Grande do Norte and undergraduate students of the Federal University of Rio Grande do Norte. The sample was composed of 09 students from the specialization classes and 20 students from the undergraduate classes. The results will be analyzed quantitatively and qualitatively, tabulated and described later. Results: At the end of the analysis one can observe considerable knowledge both on the part of the evaluated subjects. It was seen that with the passing of the graduation years, as well as, of the following years of training, the success indexes in all the questions increased. This fact may indicate that the clinical experience awakens the need to obtain more knowledge on the subject. Conclusion: Because the research does not obtain a large sample can not state the knowledge deficit of the public surveyed. Therefore, it is proposed to carry out new research aimed at this subject that can obtain more information about the process of qualification of these individuals and if they are able to act in situations of urgency and emergency. Key Words: First Aid; Urgency; Emergency; Physiotherapist; Lifeguard. 5 AVALIAÇÃO DA BANCA EXAMINADORA __________________________________ 1º Examinador __________________________________ 2º Examinador 6 SUMÁRIO I- Introdução ...............................................................................................7 II- Justificativa ............................................................................................ 9 III- Objetivos 3.1 Geral ...............................................................................................10 3.2 Específico .......................................................................................10 IV- Referencial Teórico ..............................................................................10 V- Metodologia ..........................................................................................15 VI- Resultados .............................................................................................16 VII- Considerações Finais ............................................................................24 VIII- Referências ..........................................................................................25 IX- Apêndices e Anexos .............................................................................27 7 I. INTRODUÇÃO 1.1 Primeiros Socorros Primeiros socorros (PS) são uma série de procedimentos de emergência, simples, imediatos e provisórios que se dá a uma vítima de acidentes, de mal súbito ou perigo de vida, que podem ocorrer em ambiente pré-hospitalar ou hospitalar. (1, 2,3) Nas situações de emergência, a avaliação e atendimento da vítima devem ser rápidos eficazes e objetivos para aumentar as chances de vida e reduzir as sequelas. Isso inclui o reconhecimento das condições que colocam a vida em risco e a tomada de atitudes necessárias para manter as funções vitais na melhor condição possível, até que se obtenha atendimento hospitalar. (3,4) A avaliação da vítima e seu atendimento devem ser eficazes, assim, ao se constatar a perda súbita de consciência de um indivíduo adulto, a primeira atitude do socorrista deve ser o acionamento do serviço médico de emergência. A American Heart Association (AHA) preconiza a Corrente de Sobrevivência (fig. 1) que tem como elos: o reconhecimento imediato da emergência e ativação dos serviços médicos de emergência(SME), RCP imediata, rápida desfibrilação, serviços médicos e suporte avançado de vida. (4) Figura.1- Corrente de sobrevivência para PCR no ambiente extra-hospitalar Fonte: AHA, 2015 Os socorristas começam a RCP se a vítima estiver inconsciente ou não responsiva, sem movimentos e sem respirar. A relação compressão-ventilação na razão de 30:2 é recomendada para o socorrista leigo e para RCP em adulto. Essa única razão foi desenhada para simplificar 8 o ensino, promove a habilidade de retenção, aumenta o número de compressões dadas e diminui a interrupção das compressões. (4,5) Se a reanimação cardíaca (RCP) for realizada ainda no primeiro minuto, as chances de sucesso são de até 98%. A partir do quinto minuto, as chances de sucesso caem para 25% e, se a RCP for executada após dez minutos, a chance de a vítima sobreviver cai para 1%. (3) A competência e habilidade com que o socorrista consegue controlar a situação é um aspecto fundamental na assistência ao atendimento pré-hospitalar. Para a qualificação dos socorristas, as práticas de educação em saúde requerem uma detenção de conhecimento científico sendo aplicadas às medidas apropriadas no segmento de primeiros socorros e no manejo do paciente. Minimizando assim os riscos e consequências provenientes do déficit nos cuidados prestados, entendendo que o atendimento nas primeiras horas diminui as chances de sequelas e melhora a possibilidade de sucesso na recuperação. (2,6,7) Apesar de sua relevância no País, o ensino de primeiros socorros ainda é pouco difundido. Prevalece o desconhecimento sobre o tema e o auxílio a vítimas em situações de urgência ou emergência apenas pelo impulso da solidariedade, sem treinamento adequado, o que pode causar danos irreparáveis. (2) 1.2 O Fisioterapeuta no atendimento emergencial A formação dos profissionais de saúde no atendimento emergencial encontra-se defasada. Somente na última década começaram a surgir disciplinas específicas relacionadas ao atendimento de vítimas de emergências clínico-cardiológicas. Com isso, a maior parte dos profissionais de saúde, dentre eles o fisioterapeuta, não se sentem capacitados para atuar nessas situações. (8) O fisioterapeuta pode atuar em primeiros socorros em várias situações como: afogamentos, choques elétricos, contusões, convulsões, desmaios, envenenamentos, ferimentos, hemorragias, introdução de corpos estranhos, mordedura de animais, parada cardíaca, parada respiratória, picada de insetos e mordedura de animais peçonhentos e queimaduras. (8,9) 9 É importante avaliar o conhecimento e as atitudes que os atuais e futuros profissionais de fisioterapia detêm sobre os primeiros socorros/SBV, para poder propor mudanças efetivas no processo educacional e garantir a atualização constante desses profissionais. O estudo de Silva (9), observou que os participantes reconhecem a importância da RCP para a atuação do fisioterapeuta, porém os conhecimentos ainda são insatisfatórios em relação ao que é preconizado pelas diretrizes do AHA e apenas uma pequena parcela busca atualizar-se. Observou-se também que os poucos profissionais da Fisioterapia que buscam conhecimentos adicionais são aqueles que trabalham no âmbito hospitalar com pacientes críticos. Deve-se ressaltar que o Fisioterapeuta é um profissional apto a trabalhar nos mais diversificados locais (clínicas, hospitais, fabricas, consultórios) lidando com indivíduos de características diversificadas e com profissões e ambientes de trabalho diferentes. Cada ambiente seja ou não o de trabalho, pode oferecer riscos diversos ao trabalhador ou ao seu paciente. Sendo assim, o Fisioterapeuta deve ser capaz e estar preparado para lidar com qualquer situação de emergência a qual presencie. Tendo isso em vista, é necessária a obtenção do conhecimento e prática dos primeiros socorros por parte desses profissionais. II. JUSTIFICATIVA Situações de urgência e emergência podem ocorrer em todo e qualquer lugar. Sendo o Fisioterapeuta um profissional de saúde que lida diariamente com diversas situações de risco clínico dos pacientes, seja na clínica/consultório, ou até mesmo em eventos esportivos, este deve estar capacitado e preparado para a prática dos primeiros socorros. A habilidade e competência com que o profissional que prestará socorro, é um aspecto fundamental na assistência à vítima, podendo esse, prestar atendimentos rápidos e eficazes com o objetivo de aumentar as chances de vida e reduzir sequelas. Contudo, temos que, o intuito desse artigo é analisar se o Fisioterapeuta é um profissional devidamente habilitado para essas situações emergenciais e se os cursos de graduação e pós-graduação preparam os futuros profissionais e os profissionais, respectivamente, com o conhecimento básico para intervir nestas intercorrências. 10 III. OBJETIVOS Objetivo Geral: Avaliar se os acadêmicos e profissionais da Fisioterapia estão aptos a salvar vidas, atuar em situações de urgência e emergência. Objetivos específicos: • Verificar o nível de conhecimento de acadêmicos e profissionais da Fisioterapia em situações de urgência e emergência; • Analisar a prática adotada pelos profissionais e acadêmicos em emergências clínicas e traumáticas; • Observar a capacidade de atuação desses indivíduos em eventos de maior prevalência no atendimento pré-hospitalar. IV. REFERENCIAL TEÓRICO 4.1 Histórico dos primeiros socorros Segundo Novaes & Novaes (1994), em 1859, Jean Henry Dumant, suíço, com a função de administrador da Sociedade Anônima de Moinhos de Mons-Dyemile, foi a Paris com propósito de conseguir de Napoleão III, autorização para instalar uma companhia. Dumant, atrás das linhas francesas, teve a oportunidade de observar a chegada dos feridos de guerra e constatou que a assistência dos serviços médicos, dada aos guerreiros tinha caído em colapso, em ambos os exércitos. O número de feridos, que chegavam à unidade aumentava cada vez mais, transformando-a em postos de atendimentos. Reuniu então as mulheres da comunidade e mais de 300 soldados, organizando um “Corpo de Assistência aos Feridos”. A assistência era aplicada indistintamente a amigos ou inimigos. (9) Ao regressar a Genebra preconizou a criação de organizações em todos os países, com o objetivo de socorrer os feridos sem distinção de nacionalidade. Com o apoio de quatro personagens importantes, um general, um jurista e dois médicos, criaram o Comitê Internacional dos Cinco. Através de seu empenho, conseguiu a adesão de vários países e em 1863, realizou-se a Conferência de Genebra, onde se criou um organismo: A Sociedade 11 Internacional Humanitária em Defesa do Ferido de Guerra, posteriormente denominada Cruz Vermelha. (9) Em 1870, ao findar a guerra franco-prussiana, Dumant ressurge vigoroso e entusiasta à frente, em socorro aos feridos de guerra clamando por humanidade. Por esta época incentivou a comunidade a que se ensinassem os primeiros socorros a serem aplicados não só no período de guerra mais aos períodos oriundos de calamidades, catástrofes e fome, surgindo desta forma os Primeiros Socorros. (9) 4.2 O Contexto Civil dos Primeiros Socorros Os primeiros socorros (PS) são procedimentos de elevada relevância a serem considerados em todos os segmentos populacionais e se referem, principalmente, ao atendimento temporário e imediato de pessoa que está ferida ou adoece repentinamente.(3) Inclui o reconhecimento das condições que colocam a vida em risco e a tomada de atitudes necessárias para manter as funções vitais na melhor condição possível, até que se obtenha atendimento médico qualificado. (2,3) O artigo 135, do Código Penal Brasileiro, estabelece que: “ Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou á pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ouem grave e eminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública: Pena- detenção, de um a seis meses, ou multa.” A omissão de socorro e a falta de atendimento de primeiros socorros eficiente são os principais motivos de mortes e danos irreversíveis nas vítimas. Os momentos após um acidente, principalmente as duas primeiras horas são os mais importantes para se garantir a recuperação ou a sobrevivência das pessoas feridas. (5) O prestador de socorro deve ter em mente que a vítima possui o direito de recusa ao atendimento. Isto pode ocorrer por diversos motivos, tais como crenças religiosas ou falta de confiança no prestador de socorro que for realizar o atendimento. O consentimento para a realização dos primeiros socorros pode ser formal, quando a vítima verbaliza ou sinaliza que concorda com o atendimento, após o prestador de socorro ter se identificado como tal e ter informado que possui treinamento em primeiros socorros, ou implícito, quando a vítima esteja inconsciente, confusa ou gravemente ferida a ponto de não poder verbalizar ou sinalizar consentindo com o atendimento. O consentimento implícito pode ser adotado também no caso 12 de acidentes envolvendo menores desacompanhados dos pais ou responsáveis legais. Do mesmo modo, a legislação infere que o consentimento seria dado pelos pais ou responsáveis, caso estivessem presentes no local. (9) Em casos de recusa a vítima não pode ser forçada a receber os primeiros socorros, devendo assim o socorrista certificar-se de que o socorro especializado foi solicitado e continuar monitorando a vítima, enquanto tenta ganhar a sua confiança através do diálogo. (9) 4.3 O Socorrista O socorrista é responsável por realizar o atendimento pré-hospitalar à vítima. Essa ação pode ser individual ou coletiva, dentro de suas devidas limitações em auxílio ao próximo, realizando as medidas necessárias para diminuir os riscos de vida até que o socorro avançado e especializado esteja no local para prestar uma assistência mais minuciosa e definitiva. (1) A normatização da profissão de Socorrista é realizada pela Portaria 2048/2002, do Ministério da Saúde, na qual também há a previsão de carga horária de seu treinamento, capacitação e períodos de reciclagem. A avaliação inicial realizada pelo socorrista deve identificar lesões que comprometem a vida do paciente e, concomitantemente, estabelecer condutas para a estabilização dos sinais vitais e tratamento destas anormalidades. Este processo constitui-se na base do atendimento ao traumatizado sendo: 1. abordagem das vias aéreas, com imobilização de coluna cervical; 2. controle da respiração e ventilação; 3. circulação e controle de hemorragia; 4. avaliação neurológica; 5. exposição completa do paciente e medidas para evitar hipotermia. (9) Guerra (10) descreve que a competência e habilidade com que o socorrista consegue controlar a situação é um aspecto fundamental na assistência aos primeiros socorros. ONG et al. (11) concluíram que a falta de treinamento/conhecimento, medo de fazer e a falta de confiança são as principais causas para a não realização dos primeiros socorros/SBV. Outros autores (8,9) relatam ainda, que alguns indivíduos mesmo recebendo treinamento, não possuem 13 as habilidades necessárias para realizarem as técnicas e que esse fato pode estar relacionado com a capacidade do indivíduo em adquirir e manter novas habilidades assim como a confiança em aplicar as técnicas. Esses autores nos mostram que apesar de os indivíduos serem treinados em primeiros socorros, nem todos têm a capacidade e habilidades para realizar tais ações e que a confiança dos executantes também é importante para a realização adequada das técnicas. 4.4 O Fisioterapeuta no atendimento pré hospitalar Todo profissional de saúde, independente da área de trabalho, desde sua formação deve, não somente, saber reconhecer os sinais e sintomas de uma parada cardiorrespiratória (PCR), mas também prestar os primeiros cuidados do suporte básico de vida (SBV) e manter- se atualizado sobre o assunto. Aproximadamente 50% dos estudantes de fisioterapia formam- se sem ter passado por treinamento algum em suporte básico de vida. Além disso, dependendo do ambiente de trabalho, até 65% dos fisioterapeutas permanecem sem qualquer tipo de treinamento. (8) O estudo de Silva (9), identificou que quase metade dos estudantes e profissionais de Fisioterapia avaliados em sua pesquisa, não foi capaz de reconhecer a sequência do ABCDE primário. Níveis maiores de acertos eram esperados, visto que esta é uma informação é disponível inclusive para o público leigo. Adverte-se a necessidade de treinamento em condutas de emergência desde os primeiros anos de formação universitária e de sua continuidade na pós-graduação, com intervalo máximo de dois anos entre os treinamentos. O profissional fisioterapeuta é especialista em biomecânica, sendo assim apto a prestar um adequado atendimento tendo em vista que sabe qual o melhor posicionamento para atendimento e remoção da vitima sem agravar sua lesão. Assim como a melhor forma do socorrista se posicionar para os manuseios da vitima (9) Durante a sua formação o fisioterapeuta adquire conhecimentos que o permitem atuar preventivamente nos atendimentos de urgência e emergência, são esses: treinamento especifico em reanimação cardiopulmonar, atadura, bandagem, mobilização, posicionamento, transferências, além de conhecimento das técnicas de primeiros socorros, viabilizando assim sua atuação junto à equipe de socorristas. (8,9) 14 A importância do fisioterapeuta em uma equipe de socorristas se dá aos conhecimentos que o capacitam não só a prestar um devido atendimento a vitima como também atuar preventivamente junto à equipe impedindo complicações futuras que possam interferir na saúde e qualidade de vida do socorrista.(9) 4.5 O Fisioterapeuta Esportivo no atendimento emergencial Segundo Silva et al.(12), atualmente ainda existem controvérsias quanto ao papel e à formação necessária de cada profissional de saúde na área esportiva. Entretanto, a equipe de saúde, incluindo o fisioterapeuta esportivo, parece atuar em pelo menos quatro grandes domínios: prevenção, atendimento emergencial, reabilitação funcional e retorno à atividade. Silva et al. (12) constatou a partir de sua pesquisa que, a técnica e/ou procedimento mais citado como utilizado no atendimento emergencial em atletas de futebol e vôlei foi, em primeiro lugar, a “bandagem”, com 70,9%, seguida de “cuidados com feridas, calos e bolhas”, com 63,6% e de “enfaixamentos” com 60%. A aquisição do conhecimento em “bandagem” foi aprendida principalmente em cursos extracurriculares e práticas clínicas (34,5% e 36,4%); os “enfaixamentos”, na graduação e em cursos (27,3% e 32,7%); as “terapias manuais”, em cursos (38,2%); o “ABC do trauma”, na graduação e em cursos (34,5% e 25,5%); a “ressuscitação cardiopulmonar” (RCP), em cursos (40%) e “cuidados com feridas, calos e bolhas”, na prática clínica (49,1%). Destaca-se a atuação do fisioterapeuta na área de atendimento emergencial. Nessa área de atuação, nota-se a grande participação do fisioterapeuta, individualmente ou em ação com o médico, principalmente em treinamentos físicos esportivos. Entretanto, existe ainda um grande potencial de mercado a ser conquistado pelo fisioterapeuta esportivo no atendimento emergencial em jogos. Para tanto, faz-se necessária a contratação de mais profissionais fisioterapeutas pelos clubes para atendimento a essa demanda, bem como uma formação mais sólida, aliada à uma política de reconhecimento, pelas federações e confederações, do fisioterapeuta como profissional que pode atuar de maneira científica e segura nos atendimentos de urgência e emergência pré-hospitalares. 15 V. METODOLOGIA 5.1 Caracterização da pesquisaO presente projeto trata-se de um estudo transversal, observacional, com uma abordagem quantitativa, utilizando-se a técnica de coleta de informações através de questionário semiestruturado. 5.2 População e amostra A população estudada são os alunos da Especialização em Traumato-ortopedia e Desportiva da Universidade Federal do Rio Grade do Norte e alunos de graduação do Centro Universitário do Rio Grande do Norte. A amostra é composta de uma turma da pós-graduação e uma turma da graduação. 5.3 Critérios de inclusão e exclusão 5.3.1 Critérios de inclusão Como critérios de inclusão adotados foram: ter concluído o curso de Fisioterapia ou estar em graduação, contanto que, tivesse cursado anteriormente a disciplina de Primeiros Socorros; de ambos os sexos. 5.3.2 Critérios de exclusão Serão excluídos aqueles indivíduos que se recusem a participar da pesquisa, negando- se a assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, e aqueles que deixem o questionário incompleto. 5.4 Instrumentos de coleta de dados Será apresentada a coordenação do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte- UFRN a carta de anuência (Apêndice 3) para o desenvolvimento do projeto. Logo em seguida, serão enviados aos voluntários, por e-mail, o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - TCLE (Apêndice 1) e o questionário estruturado (Anexo 1) formulado pelo pesquisador responsável contendo 4 (quatro) perguntas de cunho demográfico e 6 (seis) perguntas objetivas com a finalidade de verificar o nível de conhecimento dos voluntários quanto aos atendimentos de urgência e emergência. 16 5.5 Procedimentos de coleta Os participantes que cumprem os critérios de inclusão e que aceitaram participar da pesquisa preencherão o questionário por meio virtual. A pesquisa utiliza um questionário estruturado para levantamento de: a) dados sociodemográficos, b) dados relativos aos conhecimentos quanto aos primeiros socorros c) dados sobre a prática clínica e os seus domínios. 5.7 Análise dos dados Os resultados serão analisados quantitativa e qualitativamente, tabulados e descritos posteriormente. VI. RESULTADOS Após o período de coleta de dados a amostra consta de 29 sujeitos avaliados. Sendo que, desses, 20 são alunos de graduação e 9 são alunos de pós-graduação. Dos alunos de graduação, temos que, 9 tem de 0 a 2 anos de curso e 11 tem entre 3 a 4 anos. Nos indivíduos da pós-graduação foi identificado que 1 tem de 0 a 2 anos de formação, 4 possuem de 3 a 4 anos de formação e 5 possuem de cinco a mais anos de formação em Fisioterapia. Dois indivíduos negaram-se a participar da pesquisa e os outros não enviaram resposta. 6.1 Abordagem Primária A abordagem primária é o primeiro contato do socorrista com a vítima. Consiste no procedimento de avaliação e identificação das lesões que podem comprometer a vida do indivíduo. É comumente conhecido como o ABCDE dos Primeiros Socorros. Cada letra corresponde a um ponto que deve ser observado no paciente (vias aéreas, ventilação, circulação, avaliação neurológica e proteção da vítima) e que irá determinar qual a conduta que deve ser realizada no momento para estabilização e prevenção de agravos. Sendo assim, esse procedimento constitui-se na base do atendimento ao traumatizado. Quando os dados são avaliados quanto aos conhecimentos da abordagem primária (Tabela 1), 60% dos indivíduos pesquisados da turma de graduação sabia a sequência correta do procedimento. Quando observado o período em anos de graduação, 44,4% dos indivíduos de 0-2 anos de graduação acertaram, e 72,7% dos pesquisados que estavam no período de 3-4 anos de graduação também assinalaram a resposta correta da abordagem. Podendo assim ser 17 observado que, com o passar dos anos de graduação, o índice de erros quanto ao conhecimento do procedimento diminui. Tabela 1 - Respostas quanto à abordagem primária, e faixa de tempo de graduação, turma de graduação Abordagem Primária Faixa de Graduação 0 a 2 anos de Graduação de 3 a 4 anos de Graduação Total n % N % n % Sequência Incorreta 5 55,6% 3 27,3% 8 40,0% Sequência Correta 4 44,4% 8 72,7% 12 60,0% Total 9 100,0% 11 100,0% 20 100,0% Fonte: Dados da pesquisa Quando analisados os dados dos alunos de pós-graduação (Tabela 2), os resultados obtidos foram que, 55,6% dos entrevistados assinalaram a alternativa correta. Fazendo menção ao tempo de formação desses indivíduos foi observado que os indivíduos com dois a quatro anos de formação tiveram o índice de 66,7% de acerto, enquanto que, os com cinco ou mais anos tiveram 60% de acerto. Com a analise dos dados podemos então sugerir que com o passar dos anos de formação os Fisioterapeutas adquirem mais conhecimento sobre o tema, podendo até este fato estar interligado a sua vivência clínica. Tabela 2- Respostas quanto à abordagem primária, e tempo de formação, para a turma de pós- graduação Abordagem Primária Tempo de formação Até 2 anos A partir de 2 a 4 anos 5 anos ou mais Total n % N % N % n % Sequência Incorreta 1 100,0% 1 33,3% 2 40,0% 4 44,4% Sequência Correta 0 0,0%% 2 66,7% 3 60,0% 5 55,6% Total 1 100,0% 3 100,0% 5 100,0% 9 100,0% Fonte: Dados da pesquisa 6.2 Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) Todo profissional de saúde, independente da área de trabalho, deve saber reconhecer os sinais e sintomas de uma parada cardiorrespiratória, bem como, ter conhecimento quanto ao procedimento que deve ser realizado nesses casos. Como procedimento preconizado para 18 ser realizado nessas situações nós temos a Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), que consiste em um conjunto de manobras que objetiva manter artificialmente o fluxo sanguíneo ao cérebro e a outros órgãos vitais. Esse procedimento deve ser iniciado imediatamente após a PCR, mesmo que sendo apenas as compressões torácicas, caso o socorrista se negue a realizar as ventilações, pois contribui sensivelmente para os índices de sobrevida da vítima. Nas tabelas 3 e 4 sobre a avaliação do conhecimento dos pesquisados quanto aos procedimentos corretos a serem realizados em uma RCP, temos que, 45% dos indivíduos da graduação assinalaram a sequência correta. Pode ser observado que o grupo com 3-4 anos de graduação teve um índice de 63,6% de erro, enquanto que o grupo de 0-2 anos de graduação teve 44,4%. Muitos indivíduos assinalaram a alternativa que continha como última informação o acionamento dos serviços de urgência e emergência, devendo esse ser o primeiro procedimento a ser realizado. Tabela 3- Respostas quanto a RCP, e faixa de tempo de graduação para a turma de graduação Fonte: Dados da pesquisa Com relação ao grupo dos indivíduos de pós-graduação (Tabela 4) foi analisado que apenas 33,3% assinalaram a sequência correta do procedimento de RCP. Observou-se que, mesmo com o passar dos anos de formação, os índices de erro não diminuíram. A maioria dos indivíduos desse grupo assinalou a mesma alternativa do grupo de graduação. Sendo assim, podemos especular que o déficit de conhecimentos quanto aos procedimentos de uma RCP advém desde o período de graduação dos profissionais da Fisioterapia, e estes não aparentam optar por buscar ampliação desses conhecimentos. Protocolo de RCP Faixa de Graduação 0 a 2 anos de Graduação de 3 a 4 anos de Graduação Total n % N % n % Sequência Incorreta 4 44,4% 7 63,6% 11 55,0% Sequência Correta 5 55,6% 4 36,4% 9 45,0% Total 9 100,0% 11 100,0% 20 100,0% 19 Tabela 4- Respostas quanto a RCP e tempo de formação para a turma de pós-graduação Protocolo de RCP Tempo de formação Até 2 anos A partir de 2 a 4 anos 5 anos ou mais Total n % N % N % n % Sequência Incorreta 1 100,0% 2 66,7% 3 60,0% 6 66,7% Sequência Correta 0 0,0%% 1 33,3% 2 40,0% 3 33,3% Total 1 100,0% 3 100,0% 5 100,0% 9 100,0% Fonte: Dados da pesquisa6.3 Hemorragia Interna A hemorragia interna consiste na perda sanguínea que se acumula dentro das cavidades do organismo. Devido ser algo nem sempre visível, deve-se estar atento à forma de reconhecimento desse trauma para evitar agravamentos no quadro da vítima. Ao analisarmos as tabelas 5 e 6 dos resultados da coleta de dados temos que 100% dos entrevistados do grupo de pós-graduação marcaram a conduta correta, e 80% dos indivíduos do grupo de graduação também acertaram o questionamento. Os baixos índices de erro nesse procedimento apontam que esses sujeitos analisados detêm de um bom conhecimento quanto a forma de reconhecimento de um caso de hemorragia interna. Tabela 5- Respostas quanto ao reconhecimento de hemorragia interna e tempo de graduação na turma de graduação Fonte: Dados da pesquisa Hemorragia Interna Faixa de Graduação 0 a 2 anos de Graduação de 3 a 4 anos de Graduação Total n % N % n % Sequência Incorreta 4 44,4% 0 0,0% 4 20,0% Sequência Correta 5 55,6% 11 100,0% 16 80,0% Total 9 100,0% 11 100,0% 20 100,0% 20 Tabela 6- Respostas quanto ao reconhecimento de hemorragia interna e tempo de formação na turma de pós-graduação Hemorragia Interna Tempo de formação Até 2 anos A partir de 2 a 4 anos 5 anos ou mais Total n % N % N % n % Sequência Incorreta 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% Sequência Correta 1 100,0% 3 100,0% 5 100,0% 9 100,0% Total 1 100,0% 3 100,0% 5 100,0% 9 100,0% Fonte: Dados da pesquisa 6.4 Imobilização de fraturas As fraturas são descritas como a perda da continuidade óssea geralmente ocorrendo a separação do osso em dois ou mais fragmentos após o traumatismo. Podem ser classificadas como abertas ou fechadas de acordo com a presença de lesão na pele e estruturas musculares em volta. Para que ocorra o transporte da vítima pelos serviços de urgência e emergência deve-se realizar a imobilização e estabilização dessas fraturas. Esse procedimento deve ser realizado de forma correta para que não venha a ocasionar piora da lesão. Na analise dos resultados (Tabela 7) tivemos que 75% dos entrevistados do grupo de graduação assinalou a alternativa de conduta correta, enquanto que 88,9% dos sujeitos do grupo de pós-graduação (Tabela 8), acertou o questionamento. Foi observado novamente que como em outros aspectos abordados nessa pesquisa, a porcentagem de acertos aumenta com o passar dos anos de formação dos Fisioterapeutas. Foi visto que a segunda alternativa mais assinalada não abrangia a informação de que na imobilização a tala deve ultrapassar as articulações acima e abaixo da fratura. Esse procedimento é importante, pois garante maior estabilidade e menor chance de agravamento do quadro. O desconhecimento dessa informação, por parte dos sujeitos pesquisados, pode levá-los a causar maiores danos às vítimas que venham a socorrer, em virtude de uma imobilização malfeita que gera riscos à vítima durante o transporte. 21 Tabela 7- Respostas quanto ao procedimento de imobilização de fraturas e tempo de graduação na turma de graduação Fonte: Dados da pesquisa Tabela 8- Respostas quanto ao procedimento de imobilização de fraturas e tempo de formação na turma de pós-graduação Imobilização de Fraturas Tempo de formação Até 2 anos A partir de 2 a 4 anos 5 anos ou mais Total n % N % N % n % Sequência Incorreta 0 0,0% 0 0,0% 1 20,0% 1 11,1% Sequência Correta 1 100,0% 3 100,0% 4 80,0% 9 89,9% Total 1 100,0% 3 100,0% 5 100,0% 9 100,0% Fonte: Dados da pesquisa 6.5 Síncope A síncope, ou desmaio, é uma perda abrupta e momentânea da consciência e do tônus postural que geralmente ocorre pela diminuição do fluxo sanguíneo no cérebro. É um evento clínico comum, entretanto, a queda da própria altura que está associada ao evento pode gerar traumatismos ou fraturas na vítima. O protocolo geral a ser realizado pelo socorrista em caso de desmaio é posicionar a vítima em decúbito dorsal, elevar os membros inferiores e aguardar que ela recobre a consciência. Quando questionados sobre tal procedimento, 75% dos pesquisados do grupo de graduação (Tabela 9) assinalaram a conduta correta a ser realizada. Observou-se que o grupo de graduandos que estão no 3º ou 4º ano, obteve um maior índice de acerto quando comparado ao grupo de 0-2 anos de curso. Este fato pode ocorrer devido ao ganho de conhecimento sobre Imobilização de Fraturas Faixa de Graduação 0 a 2 anos de Graduação de 3 a 4 anos de Graduação Total n % N % n % Sequência Incorreta 4 44,4% 1 9,1% 5 25,0% Sequência Correta 5 55,6% 10 90,9% 15 75,0% Total 9 100,0% 11 100,0% 20 100,0% 22 a temática de suporte básico de vida no decorrer da sua formação ou até mesmo pela vivência clínica nos estágios. Tabela 9- Respostas quanto ao procedimento de síncope e tempo de graduação na turma de graduação Fonte: Dados da pesquisa Quando os índices do grupo de pós-graduação (Tabela 10) foram analisados, o percentual de acerto é pouco maior do que a do outro grupo, ficando em 77,8%. A mesma observação pode ser feita nesse grupo, com o passar dos anos de formação os índices de erro diminuem. Tabela 10- Respostas quanto ao procedimento de síncope e tempo de formação na turma de pós-graduação Conduta na Síncope Tempo de formação Até 2 anos A partir de 2 a 4 anos 5 anos ou mais Total n % N % N % n % Sequência Incorreta 1 100,0% 0 0,0% 1 20,0% 2 22,2% Sequência Correta 0 0,0% 3 100,0% 4 80,0% 7 77,8% Total 1 100,0% 3 100,0% 5 100,0% 9 100,0% Fonte: Dados da pesquisa 6.6 Convulsão A convulsão ocorre quando descargas elétricas anormais no cérebro fazem com que os músculos contraiam e relaxam rapidamente de maneira desordenada. Geralmente, o individuo tem perda de consciência durante esse processo. Pode ser causada por diversas condições Conduta na Síncope Faixa de Graduação 0 a 2 anos de Graduação de 3 a 4 anos de Graduação Total n % N % n % Sequência Incorreta 5 55,6% 0 0,0% 5 25,0% Sequência Correta 4 44,4% 11 100,0% 15 75,0% Total 9 100,0% 11 100,0% 20 100,0% 23 desconhecidas ao paciente. Devido à movimentação descoordenada, a vítima corre grande risco de se lesionar, sendo assim o socorrista deve posicionar a vítima em decúbito lateral, realizar o controle cervical, proteger a vítima de uma forma que evite traumatismos e aguardar o termino da crise. Quando questionados sobre o procedimento correto a ser realizado nessas situações, 65% dos sujeitos pesquisados do grupo de graduandos (Tabela 11) respondeu corretamente, enquanto que 55,6% dos indivíduos do grupo de pós-graduação (Tabela 12) assinalaram a alternativa correta. Tabela 11- Respostas quanto ao procedimento de convulsão e tempo de graduação na turma de graduação Fonte: Dados da pesquisa Notou-se um índice considerável de erros nesse questionamento, e foi visto que os sujeitos que erraram consideraram correto o procedimento de introduzir os próprios dedos na boca da vítima e puxar-lhe a língua. Essa conduta é fortemente contraindicada pelas literaturas atuais e não deve ser realizada correndo até mesmo o risco de possíveis traumas para o próprio socorrista. Tabela 12- Respostas quanto ao procedimento de convulsão e tempo de formação na turma de pós-graduação Conduta na Convulsão Tempo de formação Até 2 anos A partir de 2 a 4 anos 5 anos ou mais Total n % N % N % N % Sequência Incorreta 0 0,0% 1 33,3% 3 60,0% 4 44,4% Sequência Correta 1 100,0% 2 66,7% 2 40,0% 5 55,6% Total 1 100,0% 3 100,0% 5 100,0% 9 100,0% Fonte: Dados da pesquisa Conduta na Convulsão Faixa de Graduação 0 a 2 anos de Graduação de 3 a 4 anos de Graduação Total n % N % N % Sequência Incorreta 5 55,6% 2 18,2% 7 35,0% Sequência Correta 4 44,4% 9 81,8% 13 65,0% Total 9 100,0% 11 100,0% 20 100,0%VII. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao final da análise pode-se observar um considerável conhecimento tanto por parte dos graduandos quanto por parte dos graduados em Fisioterapia. Foi visto que, com o passar dos anos de graduação, bem como, dos anos seguintes de formação, os índices de acerto em todos os quesitos aumentaram. Esses achados podem indicar que a vivência clínica desperta a necessidade de obtenção de mais conhecimento na temática. Durante a pesquisa os entrevistados foram questionados também quanto a vivência de situações de urgência e emergência, 14 desses indivíduos afirmaram ter vivenciado tais situações. Desses, 9 sujeitos eram alunos de graduação e 5 de pós-graduação. Tendo em vista que, neste tipo de situação, a tomada de decisões e condutas a serem realizadas devem ser tomadas de forma rápida e eficaz, faz-se necessária uma boa formação dos indivíduos no atendimento pré-hospitalar para garantir a vítima um melhor atendimento evitando piores sequelas. Ressalta-se ainda a grande necessidade de maior exploração dos procedimentos de suporte básico de vida para os alunos e profissionais da Fisioterapia, tendo em vista que, todo profissional de saúde deve ser capacitado para prestação de primeiros socorros das vítimas quando necessário. Sendo o Fisioterapeuta um profissional que lida com o público diretamente e intensamente, e sendo esse público bastante diversificado e por muitas vezes crítico, esse profissional deve estar pronto para tais adversidades. Para uma melhora do quadro de capacitação dos profissionais pode-se propor uma mudança efetiva no processo educacional, proporcionando ao graduando as técnicas e conhecimentos necessários, e garantir também a atualização constante dos profissionais de Fisioterapia. Devido à pesquisa não obter uma grande amostra não se pode inferir àquelas populações o nível de conhecimentos com relação ao tema, somente avaliar a conduta dos que responderam o questionário. Então, propõem-se que sejam realizadas novas pesquisas voltadas à essa temática, que possam obter maiores informações sobre o processo de capacitação desses graduandos e profissionais da Fisioterapia na área de Primeiros Socorros e se estes estão aptos a atuar em situações de urgência e emergência. 25 REFERÊNCIAS 1. Paiano R, Ressurreição KS, Lacerda CS. Conhecimentos sobre primeiros socorros entre profissionais da dança com e sem graduação em educação física. BIOMOTRIZ ISSN. 2014 Jul; 8 (1): 2317-3467. Disponível em: <http://revistaeletronica.unicruz.edu.br/index.php/BIOMOTRIZ/article/view/302/0>. Acesso em: 10 de Dezembro de 2017. 2. Pereira KC, Paulino JR, Saltarelli RMF, et al. A construção de conhecimentos sobre prevenção de acidentes e primeiros socorros por parte do público leigo. R. Enferm. Cent. O. Min.2015 jan/abr; 5(1):1478-1485 Disponível em: <http://www.seer.ufsj.edu.br/index.php/recom/article/view/456>. Acesso em: 10 de Dezembro de 2017. 3. Vecchio FBD, Vecchio AHMD, Blanco BFV, Gonçalves A. Formação em primeiros socorros: Estudo de intervenção no âmbito escolar. Cadernos de Formação RBCE,2010 mar., p. 56-70. Disponível em: <http://revista.cbce.org.br/index.php/cadernos/article/view/983>. Acesso em: 10 de Dezembro de 2017. 4. Gonzalez ST, Castro MM, Mesquita ET, Marques FRB, Ramires JAF, Quilici AP, Timerman A. Aliança Internacional dos Comitês de Ressuscitação (ILCOR). Papel nas Novas Diretrizes de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência 2005-2010. Arq Bras Cardiol 2006; 87:e201-e208.Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066- 782X2006001800029> Acesso em : 10 de Dezembro de 2017. 5. Júnior MAO, Júnior CJS, Toledo EM. O Conhecimento em Pronto-Socorrismo de Professores da Rede Municipal de Ensino do Ciclo I de Cruzeiro-SP. ECCOM, 2013 jan./jun; 4 (7). Disponível em: <http://publicacoes.fatea.br/index.php/eccom/article/viewFile/591/421>. Acesso em: 12 de Dezembro de 2017. 6. Nogueira JM, Oliveira SMC. Análise epidemiológica das vítimas de trauma. Revista Movimenta ISSN. 2014; 7(3): 1984-4298. Disponível em: <http://www.revista.ueg.br/index.php/movimenta/article/view/6284>. Acesso em: 9 de Dezembro de 2017. 7. Silva HTF, Marques IAC, Barros LCS. A importância da aplicação do treinamento e desenvolvimento nas organizações. Revista Científica do ITPAC, Araguaína, v.6, n.3, Pub.2, Julho 2013. Disponível em :<https://assets.itpac.br/arquivos/Revista/62/2.pdf>. Acesso em: 12 de Dezembro de 2017. 8. Neves LMT, Silva MSV, Carneiro SR, Aquino VS, Reis HJL. Conhecimento de fisioterapeutas sobre a atuação em suporte básico de vida. Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, 2010. jan/mar. 17 (1): 69-74. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/fp/v17n1/13.pdf>. Acesso em: 6 de Janeiro de 2018. http://revistaeletronica.unicruz.edu.br/index.php/BIOMOTRIZ/article/view/302/0 http://www.seer.ufsj.edu.br/index.php/recom/article/view/456 http://revista.cbce.org.br/index.php/cadernos/article/view/983 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2006001800029 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2006001800029 http://publicacoes.fatea.br/index.php/eccom/article/viewFile/591/421 http://www.revista.ueg.br/index.php/movimenta/article/view/6284 https://assets.itpac.br/arquivos/Revista/62/2.pdf http://www.scielo.br/pdf/fp/v17n1/13.pdf 26 9. Silva DP, Brito RC, Sandoval CBRA. Inserção do fisioterapeuta em uma equipe de primeiros socorros Rev Efdeportes. Buenos Aires, Fev 2009. n.13. Disponível em: <http://fisioterapia.com/insercao-do-fisioterapeuta-em-uma-equipe-de-primeiros- socorros/>. Acesso em: 2 de Fevereiro de 2018. 10. Guerra SD. Manual de emergências. Belo Horizonte(MG): 2001.Folium Edição 1. p: 123-265.. 11. Ong ME, Quah JLJ, Ho AFW, Yap S, Edwin N, Ng YY, Goh ES, Leong BSH, Gan HN, Foo DCG. National population based survey on the prevalence of first aid, cardiopulmonary resuscitation and automated external defibrillator skills in Singapore. Resuscitation. 2013;84:1633-1636. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23692983>. Acesso em : 9 de Dezembro de 2017. 12. Silva AA, Bittencourt NFN, Mendonça LM, Tirado MG, Sampaio RF, Fonseca ST. Análise do perfil, funções e habilidades do fisioterapeuta com atuação na área esportiva nas modalidades de futebol e voleibol no Brasil. Rev Bras Fisioter, São Carlos, 2011 maio/jun. 15 (3): 219-26. Disponível em:< http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 35552011000300008>. Acesso em : 9 de Dezembro de 2017. 13. Association AH, Atualização das Diretrizes RCP e ACE, 2015. Disponível em: https://eccguidelines.heart.org/wp-content/uploads/2015/10/2015-AHA-Guidelines- Highlights-Portuguese.pdf. Acesso em: 1 de Dezembro de 2017 http://fisioterapia.com/insercao-do-fisioterapeuta-em-uma-equipe-de-primeiros-socorros/ http://fisioterapia.com/insercao-do-fisioterapeuta-em-uma-equipe-de-primeiros-socorros/ https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23692983 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552011000300008 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552011000300008 https://eccguidelines.heart.org/wp-content/uploads/2015/10/2015-AHA-Guidelines-Highlights-Portuguese.pdf https://eccguidelines.heart.org/wp-content/uploads/2015/10/2015-AHA-Guidelines-Highlights-Portuguese.pdf 27 APÊNDICE 1 TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO – TCLE Esclarecimentos Este é um convite para você participar da pesquisa: Acadêmicos e profissionais da Fisioterapia estão preparados para salvar vidas?, que tem como pesquisadores responsáveis Mário Vinicius de Lima Pereira e Bruna Job de Brito Vasiljevic. Esta pesquisa pretende avaliar se os acadêmicos e profissionais da Fisioterapia estão aptos a salvar vidas, atuar em situações de urgência e emergência. O motivo quenos leva a fazer este estudo é que situações de urgência e emergência podem ocorrer em todo e qualquer lugar. Sendo o Fisioterapeuta um profissional de saúde que lida diariamente com diversas situações de risco clínico dos pacientes, seja na clínica/consultório, ou até mesmo em eventos esportivos, este deve estar capacitado e preparado para a prática dos primeiros socorros. Caso você decida participar, você deverá responder o questionário que é composto de 12 (doze) perguntas, que pretendem coletar alguns dados demográficos e de conhecimento do(a) profissional/aluno(a) de fisioterapia sobre condutas em emergências clínicas e traumáticas e eventos de maior prevalência no Atendimento Pré-hospitalar. O questionário pode ser respondido ao seu tempo, o que, em média, leva menos de 10 (dez) minutos para finalização. Durante a realização da resposta do questionário a previsão de riscos é mínima, ou seja, o risco que você corre é de perceber se seu conhecimento ainda está desatualizado com os protocolos mais recentes sobre as condutas em emergência clínica e de trauma no Atendimento pré-hospitalar. Pode acontecer um desconforto por entender que não estar atualizado com os protocolos atuais, mas, que será minimizado pela informação das respostas corretas ao final do questionário. E você terá como benefício o ganho de conhecimentos descritos na literatura atual em relação aos protocolos adotados nas condutas no APH. Em caso de algum problema que você possa ter, relacionado com a pesquisa, você terá direito a assistência gratuita que será prestada por e-mail ou pessoalmente pelo responsável da pesquisa. 28 Durante todo o período da pesquisa você poderá tirar suas dúvidas ligando para a Fisioterapeuta Bruna Job de Brito Vasiljevic (84-98846-7082) ou por e-mail: bruna_job@hotmail.com. Você tem o direito de se recusar a participar ou retirar seu consentimento, em qualquer fase da pesquisa, sem nenhum prejuízo para você. Os dados que você irá nos fornecer serão confidenciais e serão divulgados apenas em congressos ou publicações científicas, não havendo divulgação de nenhum dado que possa lhe identificar. Esses dados serão guardados pelo pesquisador responsável por essa pesquisa em local seguro e por um período de 5 anos. ________________(rubrica do Participante/Responsável legal) ___________________ (rubrica do Pesquisador) Se você tiver algum gasto pela sua participação nessa pesquisa, ele será assumido pelo pesquisador e reembolsado para você. Se você sofrer algum dano comprovadamente decorrente desta pesquisa, você será indenizado. Qualquer dúvida sobre a ética dessa pesquisa você deverá ligar para o Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, telefone 3215-3135. Este documento foi impresso em duas vias. Uma ficará com você e a outra com os pesquisadores responsáveis Mário Vinicius de Lima Pereira e Bruna Job de Brito Vasiljevic. Consentimento Livre e Esclarecido Após ter sido esclarecido sobre os objetivos, importância e o modo como os dados serão coletados nessa pesquisa, além de conhecer os riscos, desconfortos e benefícios que ela trará para mim e ter ficado ciente de todos os meus direitos, concordo em participar da pesquisa “Acadêmicos e profissionais da Fisioterapia estão preparados para salvar vidas?”, e autorizo a divulgação das informações por mim fornecidas em congressos e/ou publicações científicas desde que nenhum dado possa me identificar. Natal (data). Assinatura do participante da pesquisa Impressão datiloscópica do participante 29 APÊNDICE 2 DECLARAÇÃO Eu, Mário Vinicius de Lima Pereira, lotado no Departamento de Demografia e Ciências Atuariais do Centro de Ciências Exatas e da Terra da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, declaro que a coleta de dados da pesquisa intitulada “Acadêmicos e profissionais da Fisioterapia estão preparados para salvar vidas? “, sob minha coordenação, não foi iniciada. Natal (data). _____________________________________ Assinatura e carimbo do pesquisador responsável 30 APÊNDICE 3 CARTA DE ANUÊNCIA Por ter sido informado verbalmente e por escrito sobre os objetivos e metodologia da pesquisa intitulada “Acadêmicos e profissionais da Fisioterapia estão preparados para salvar vidas?”, coordenada pelo orientador Mário Vinicius de Lima Pereira, concordo em autorizar a realização da(s) etapa(s) aplicação de questionários nesta Instituição que represento. Esta Instituição está ciente de suas corresponsabilidades como instituição coparticipante do presente projeto de pesquisa, e de seu compromisso no resguardo da segurança e bem-estar dos sujeitos de pesquisa nela recrutados, dispondo de infraestrutura necessária para a garantia de tal segurança e bem-estar. Esta autorização está condicionada à aprovação prévia da pesquisa acima citada por um Comitê de Ética em Pesquisa e ao cumprimento das determinações éticas propostas na Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde – CNS e suas complementares. O descumprimento desses condicionamentos assegura-me o direito de retirar minha anuência a qualquer momento da pesquisa. Natal (data). Assinatura Nome do responsável pela Instituição Carimbo do diretor ou vice-diretor da Instituição 31 ANEXO 1 QUESTIONÁRIO SEMIESTRUTURADO Nome: Idade: Sexo : ( )F ( )M Tempo de graduação em anos: Realizou algum curso de Primeiros Socorros nos últimos 5 anos? ( )Sim ( )Não Já vivenciou alguma situação de emergência? ( ) Sim* ( )Não *Se sim, soube agir de forma correta durante a intercorrência? ( )Sim ( )Não 1. O que se deve fazer na avaliação primária de uma vitima de acidente: a) A- Verificação de vias aéreas, B- respiração da vítima, C- circulação e batimentos cardíacos, D- nível de consciência da vítima, E- proteção da vítima. b) A- Respiração da vítima, B- Verificação de vias aéreas, C- Circulação e batimentos cardíacos, D- Nível de consciência da vítima, E- proteção da vítima. c) A- Respiração da vítima, B- Circulação e batimentos cardíacos, C-Verificação de vias aéreas, D- nível de consciência da vítima, E- proteção da vítima. d) A- Verificação das vias aéreas, B-Circulação e batimentos cardíacos, C-Proteção da vítima, D- Nível de consciência da vítima, E- respiração da vítima. e) Nenhuma das anteriores. 2. Quanto ao procedimento ou protocolo de RCP (Reanimação Cardiorrespiratória): I. Acionar o serviço de emergência ou urgência. II. Iniciar com 30 compressões torácicas. III. Aplicar duas ventilações. IV. Liberar vias aéreas. V. Analisar ritmo cardíaco. Qual a sequência correta para a cadeia de sobrevivência, quanto ao atendimento cardiovascular de emergência (ACE) de adultos por socorristas leigos treinados , conforme a nova recomendação de suporte básico à vida, até a chegada do resgate avançado, é: a) IV, III, II, I e V. b) V, III,II, IV, e I. c) I,II, IV, III e V. d) I, III, II, IV e V. e) V, II, III, IV e I. 3. Quando existe hemorragia interna, a identificação se faz por meio de sinais e sintomas clínicos. Constitui sinal de hemorragia: a) Ausência de respiração b) Frequência respiratória normal c) Paralisia d) Perda de sensibilidade e) Pulso rápido e fraco 32 4. Em casos de fraturas deve-se realizar uma imobilização no membro até a chegada do suporte especializado. Sobre a forma correta de realizar essa imobilização, analise as afirmativas a seguir: I. A tala utilizada para imobilização deve ultrapassar as articulações acima e abaixo da fratura. II. Em caso de fratura exposta, deve-se tentar recolocar o osso no lugar correto antes de realizar a imobilização. III. Para improvisar uma tala pode-se usar qualquer material rígido ou semirrígido como madeira ou papelão. Assinale: a) somente a I estácorreta. b) Somente a II está correta. c) Somente a III está correta. d) Somente I e II estão corretas. e) Somente I e III estão corretas. 5. A síncope é a perda ou diminuição súbita e transitória de inconsciência acompanhada de perda do tônus postural, com recuperação espontânea. Qual conduta é considerada correta nesses casos: a) Posicionar a vítima em decúbito lateral e realizar o controle cervical b) Folgar as roupas da vítima c) Posicionar a vítima em decúbito dorsal e elevar os membros inferiores d) Posicionar a vítima em decúbito dorsal e elevar a cabeça e) Nenhuma das opções anteriores 6. Quanto aos procedimentos realizados no atendimento pré hospitalar de um individuo em convulsão : I. Para evitar o sufocamento da vítima, o responsável pelo primeiro atendimento deve introduzir os próprios dedos na boca da vítima e puxar- lhe a língua. II. O socorrista deve proteger a vítima de traumas, impedindo que se machuque, mas não deve tentar contê-la durante a crise convulsiva. III. Deve-se posicionar a vítima em decúbito lateral, realizar o controle cervical e aguardar o término da crise convulsiva. Analisando as sentenças acima, quais podem ser consideradas corretas: a) Apernas a I está correta. b) Apenas a II está correta. c) Apenas a III está correta. d) I e III estão corretas. e) II e III estão corretas.
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