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Direito a educação

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
POLO: JACAREÍ- S.P
CURSO: PEDAGOGIA
ARIANE DANIELLE DE ALMEIDA RA:0111007690
DIREITO À EDUCAÇÃO
JACAREÍ/S.P
2018
ARIANE DANIELLE DE ALMEIDA RA: 0111007690
DIREITO À EDUCAÇÃO
Produção Interdisciplinar das disciplinas: Ética, Política e Cidadania Políticas Públicas da Educação Básica Educação e Diversidade Psicologia da Educação e da Aprendizagem Práticas pedagógicas – Gestão da Aprendizagem: Identidade Docente do Curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera – UNIDERP/ Polo: Jacareí. Apresentado como requisito parcial de avaliação sob a orientação da Professora Tutora de Ensino a Distância: Renata Morinigo.
JACAREÍ/S.P
2018
SÚMARIO
1. Introdução.................................................................................................2
2. Desenvolvimento......................................................................................4
3. Considerações finais.................................................................................8
4. Referências Bibliográficas........................................................................9
INTRODUÇÃO
A educação é um direito social de todas as pessoas que buscam a participação em espaços comuns de ensino independente de sua origem, raça, idade, sexo ou cor. Sabe-se que a educação é algo imprescindível a formação do indivíduo, pois ela é a ferramenta para o alcance de uma vida melhor, com mais dignidade, além de promover o acesso á cidadania e ao cumprimento de direitos e deveres. Trata-se de uma forma de buscar justiça social, onde todos merecem um lugar de respeito na sociedade e a educação é o mecanismo capaz de transformar a sociedade, de proporcionar a todos mais igualdade de oportunidades além do desenvolvimento pessoal e profissional. Nesse sentido, iluminado pelo valor da igualdade entre as pessoas, o direito à educação foi consagrado pela primeira vez em nossa Constituição Federal de 1988 como um direito social (artigo 6º da CF/88). Com isso, o Estado passou formalmente a ter a obrigação de garantir educação de qualidade a todos os brasileiros. 
Diante das transformações econômicas, políticas, sociais e culturais do mundo contemporâneo, a escola vem sendo questionada acerca do seu papel nesta sociedade, a qual exige um novo tipo de trabalhador, mais flexível e polivalente, capaz de pensar e aprender constantemente, que atenda as demandas dinâmicas que se diversificam em quantidade e qualidade. De acordo com Mészáros: Além da reprodução, numa escala ampliada, das múltiplas habilidades se nas quais a atividade produtiva não poderia ser realizada, o complexo sistema educacional da sociedade é também responsável pela produção e reprodução da estrutura de valores dentro da qual os indivíduos definem seus próprios objetivos e fins específicos. (MÉSZÁROS, 1981, p. 260) 
Nesta nova realidade mundial denominada por estudiosos como sociedade do conhecimento não se aprende como antes, no modelo de pedagogia do trabalho taylorista / fordista fundadas na divisão entre o pensamento e ação, na fragmentação de conteúdos e na memorização, em que o livro didático era responsável pela qualidade do trabalho escolar. Hoje se aprende na rua, na televisão, no computador em qualquer lugar. Ou seja, ampliaram-se os espaços educativos, o que não significa o fim da escola, mas que esta deve se reestruturar de forma a atender as demandas das transformações do mundo do trabalho e seus impactos sobre a vida social. Segundo Álvaro Vieira Pinto (1989, p.29), “a educação é o processo pelo qual a sociedade forma seus membros à sua imagem e em função de seus interesses”. É dentro do contexto educacional, que se encontram diferentes sujeitos, que pertencem a diferentes contextos sociais, que trazem sua historicidade construída a partir de diferentes vivências, assim é possível e faz-se necessário buscar saídas para uma democratização do ensino.
DESENVOLVIMENTO
A educação é, por suas origens, seus objetivos e funções um fenômeno social, estando relacionada ao contexto político, econômico, científico e cultural de uma sociedade historicamente determinada. De tal conceito, pode-se deduzir que, a educação é um processo constante na história de todas as sociedades, ela não é a mesma em todos os tempos e todos os lugares. Saviani afirma que: O estudo das raízes históricas da educação contemporânea nos mostra a estreita relação entre a mesma e a consciência que o homem tem de si mesmo, consciência esta que se modifica de época para época, de lugar para lugar, de acordo com um modelo ideal de homem e de sociedade. (SAVIANI, 1991, p.55) O fenômeno educativo não pode ser entendido como o mesmo para qualquer tempo e lugar, mas sim, como uma prática social, situada historicamente, numa realidade total, que envolve aspectos valorativos, culturais, políticos e econômicos, que permeiam a vida total do homem concreto a que a educação diz respeito. 
No que diz respeito às classes sociais Engels afirma que foi Marx quem descobriu a grande lei da história. Para Marx a história de todas as sociedades, desde o aparecimento da propriedade privada, tem sido a história da luta de classes. Todos os “socialistas utópicos, todos os anarquistas chamaram a atenção e, ainda mais, confiaram no ensino e na instrução como instrumentos de transformação (MARX; ENGELS, 1992, p.2)”. Para eles, a educação, a ciência e a extensão do conhecimento podem levar os seres humanos à emancipação e à libertação das forças opressoras.
Azevedo (2001), diz que a educação é compreendida por Marx como “um dos instrumentos de apoio na organização e na luta do proletariado contra a burguesia, muito embora questione o papel do Estado burguês como o responsável pela educação popular” (AZEVEDO, 2001, p.40)
O conhecimento, nessa perspectiva do paradigma científico dominante, ganha em rigor, mas, sem dúvida, o modelo de racionalidade científica atravessa uma profunda crise. Entretanto, “os sinais nos permitem tão só especular acerca do paradigma que emergirá desse período revolucionário”. (SANTOS, 1996, p. 123) Assim sendo, tanto a teoria quanto as práticas educacionais desenvolvem-se, predominantemente, segundo os paradigmas dominantes num dado momento histórico, o que leva a educação a funcionar essencialmente como elemento reprodutor das condições científicas, políticas, econômicas e culturais de determinada sociedade. 
Além das revoluções científicas e tecnológicas, destaca-se também a revolução informacional. Esta tem por base o avanço das telecomunicações, das mídias e das novas tecnologias da informação, destacando-se a internet. Uma característica importante desta revolução é o papel central da informação na sociedade. 
Apesar de o termo globalização sugerir inclusão, com o desenvolvimento capitalista a lógica é a de exclusão, pois esse capitalismo se caracteriza pela ideologia do mercado livre, e dessa maneira o homem tende cada vez mais a se extinguir dando condenação também ao trabalho manual e assalariado. Esse homem "global" terá por obrigação estudar durante toda a vida para se manter atualizado e membro da sociedade do conhecimento.
No movimento de reconfiguração de trabalho e formação docente, outro aspecto parece constituir objeto de consenso a possibilidade da presença das chamadas "novas tecnologias" ou, mais precisamente, das tecnologias da informação e da comunicação (TIC). Essa presença tem sido cada vez mais constante no discurso pedagógico, compreendido tanto como o conjunto das práticas de linguagem desenvolvidas nas situações concretas de ensino quanto as que visam a atingir um nível de explicação para essas mesmas situações.
Estudos demonstram que a utilização das novas tecnologias de informação e comunicação (NTICs), como ferramenta, traz uma enorme contribuição para a prática escolar em qualquer nível de ensino. Essa utilização apresenta múltiplas possibilidades que poderão ser realizadas segundo uma determinada concepção de educação que perpassaqualquer atividade escolar.
Em uma sociedade dividida em classes – assumir essa divisão é admitir o conflito e o antagonismo entre elas – a escola, em específico, assume a representação de um instrumento da difusão ideológica da classe dominante. A escola, assim como constatamos ainda hoje, se constitui em um instrumento da reprodução e manutenção das relações capitalistas de produção, contribuindo para a marginalização e ampliação das desigualdades sociais. Além disso, a descontextualização histórica revela uma profunda incompreensão da escola concreta com a qual vivemos hoje, pois, é necessário reconhecer que a história da escola no Brasil foi desde o início, vinculada ao desenvolvimento do capital. 
A educação e com ela a escola formal foi um dos instrumentos de que lançaram mão os sucessivos grupos que ocuparam o poder para promover e preservar a dependência, através da exclusão pura e simples, impedindo-se o acesso e ou a permanência de grande parte dos brasileiros à escola; ou então por meio de um ensino de submissão, desprovido da preocupação crítica, assim como em relação aos conteúdos e aos métodos.
Paulo Freire entende a escola não apenas como um espaço de produção de conhecimento, mas, também de transformação social. Ele defende que é preciso acreditar nas utopias, na transformação, numa sociedade mais justa e igualitária. Do mesmo modo, é preciso ter dentro de si a esperança, a ousadia, a coragem de enfrentar as “adversidades do dia-a-dia e as repentinas”; é preciso, igualmente, acreditar na integridade, na beleza, e no poder de transformação dentro do ser humano, principalmente daqueles a quem a vida fecha as portas, dos “esfarrapados do mundo” (FREIRE, 2000, p. 23) e dos “demitidos da vida”.
A Constituição Federal/88 estabeleceu princípios para a educação brasileira, dentre eles: obrigatoriedade, gratuidade, liberdade, igualdade e gestão democrática, sendo esses regulamentados através de leis complementares.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº. 9394/96, a Educação Básica compreende a Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. As suas modalidades são: educação especial, educação de jovens e adultos, educação profissional, educação indígena, educação do campo. A LDBEN 9394/96, assinala como diretrizes: a inclusão, a valorização da diversidade, a flexibilidade, a qualidade e a autonomia, assim como, a competência para o trabalho e a cidadania. A competência para o trabalho e exercício da cidadania é garantida no artigo 22 da LDBEN, quando o trabalho é entendido como produção cultural, artística, social e econômica e cidadania é entendida como resultado da formação integral do sujeito, ou seja, a formação ética, estética, política, cultural e cognitiva.
A descentralização do ensino constitui um dos fatores essenciais para o movimento de democratização das escolas brasileiras e da construção de autonomia da gestão escolar. Dessa forma, entende-se que constitui um dos papeis da escola, o de propiciar espaços para a participação da comunidade escolar à dinâmica, atividades e decisões escolares. Pois, para integrar e possibilitar que os membros desta possam interagir com a mesma, tomando consciência do seu papel na gestão e no envolvimento, é necessário à abertura de espaços democráticos e de voz à comunidade.
O espaço escola constituiu-se a partir de muitos conceitos, em diferentes momentos históricos, em complexos contextos sociais e com inúmeras contribuições de pensadores e pedagogos. 
Se a escola é habitada por diferentes sujeitos, e estes vêm de diferentes locais e espaços sociais, é também na escola que todas estas diferenças se encontram e precisam ser mediadas.  A gestão democrática é entendida como a participação efetiva dos vários segmentos da comunidade escolar, pais, professores, estudantes e funcionários na organização, na construção e na avaliação dos projetos pedagógicos, na administração dos recursos da escola, enfim, nos processos decisórios da escola. Portanto, tendo mostrado as semelhanças e diferenças da organização do trabalho pedagógico em relação a outras instituições sociais, enfocamos os mecanismos pelos quais se pode construir e consolidar um projeto de gestão democrática na escola.
Neste sentido, queremos destacar o valor da participação coletiva e do exercício de construção democrática como prática constante e condição maior de desenvolvimento, através da qual a escola se tornará, de fato, uma instituição promotora da cidadania e voltada aos interesses das camadas populares. Somente pelo caminho da democracia é que a escola será apropriada pela comunidade; E este caminho precisa ser uma construção coletiva, autônoma e permanente, de modo que as novas gerações apreendam o processo como um valor político e ético, balizador dos processos institucionais (escolares) e sociais, no sentido mais amplo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mesmo a escola atual que se apresenta como democrática, num país que desde a Constituição promulgada em 1988 passou a ser considerado democrático de direito, é excludente e continua sendo elitista. Basta que se verifique a marginalização de uma grande parcela da população, onde muitas crianças, jovens, adultos e idosos não têm condições de acesso e permanência embora este discurso faça parte das lutas, enquanto reivindicação da classe trabalhadora e também das promessas dos grupos dominantes desde os primórdios da República Brasileira.
Diante dessas constatações, pensamos que alguma coisa deve ser feita, pois, não podemos cruzar os braços ou acreditar apenas no que afirmavam os crítico-reprodutivistas de que a escola desempenha apenas a função de reproduzir a sociedade de classes e reforçar o modo de produção capitalista. Tampouco acreditar nas colocações ingênuas como as que dizem que mudando a escola estaremos mudando toda a sociedade. Também não é possível continuar apenas sustentando a posição inversa, pois a escola não é apenas o resultado das estruturas sociais e, defender este princípio é o mesmo que negar a força da educação e das práticas pedagógicas na transformação da realidade.
Enfim, pode-se afirmar que um dos grandes desafios da educação brasileira hoje é não somente garantir o acesso da grande maioria das crianças e jovens à escola, mas permitir a sua permanência numa escola feita para eles, que atenda às suas reais necessidades e aspirações. A escola transforma-se quando todos os saberes se põem a serviço do aluno que aprende, quando os sem vez se fazem ouvir, revertendo à hierarquia do sistema autoritário. Esta escola torna-se, verdadeiramente popular e de qualidade e recupera a sua função social e política, capacitando os alunos das classes trabalhadoras para a participação plena na vida social, política, cultural e profissional na sociedade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO, Janete Maria Lins. A educação como política pública. São Paulo: Autores Associados, 2001.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 3ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 1998.
MARX, Karl, ENGELS, Friedrich. Textos sobre a Educação e o Ensino. São Paulo: Moraes, 1992.
MÉSZÁROS, István. A teoria da alienação. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981.
PINTO, A.V. Sete lições sobre educação de adultos. São Paulo: Cortez, 1989.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. 8. ed. Porto, Portugal Edições  Afrontamento, 1996. (Coleção Histórias e Ideias, v. 1).
SAVIANI, D. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 10 ed. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1991.
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