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Aula_ Morfo-tintoriais

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Aula: Morfo-tintoriais 
As principais etapas de uma caracterização morfo-tintorial são:
1. Corante Vital 
2. Descoloração
3. Coloração de contraste (geralmente corante de fungo)
Utilizamos essa caracterização para saber, por exemplos, se as bactérias são gram + ou gram -, mas só isso não é o bastante é necessário dentro das gram + sabermos se a bactéria é estafilococos ou estreptococos, se é em formato de cachos ou cadeias.
1. Infecção Precoce (cadeia curta): 1 antibiótico com ação bacteriostática - inibição do crescimento da bactéria ao longo da fase Log.
2. Infecção Tardia (cadeia longa): associações de antibióticos com ação bactericida (final da fase Log e início da fase estacionária)
Técnica de Coloração do Gram
1. Cristal violeta (corante responsável por interagir com a camada de peptideoglicano presente na parede celular da maioria das bactérias)
a. Bactéria gram + (maior concentração de peptideoglicanos); Bactérias gram - (menor concentração de peptideoglicanos).
OBS: Gênero bacteriano que não cora pela técnica de gram, pois não possui parede celular: Mycoplasma (bactéria intracelular obrigatória, relacionada a sepcemia em neonatos). E a maioria dos antibióticos não fazem efeito contra esse gênero, pois agem sobre componentes da parede celular. Tratamento com Claritromicina.
2. Lugol (cristais de iodeto de potássio em solução alcoólica): sem interação com nenhum componente celular da bactéria, ele vai estabelecer uma afinidade química com o cristal violeta, após a associação o lugol aumenta o contraste, por isso ele é conhecido como uma solução potente.
3. Descoloração: solução de etanol + acetona. Utilização para diferenciar, em termos práticos, uma bactéria gram + de um gram - (perde quase totalmente o corante, o complexo de cristal violeta e lugol, obviamente, mantendo a coloração das bactérias gram + que vão ficar coradas de violeta) etapa vital
4. Fucsina Básica (Safranina): corante ácido então ela tem afinidade por estruturas básicas, corando o citoplasma das bactérias gram - (coloração rosa)
Preparo da lâmina: A amostra clínica deverá ser colocada em uma lâmina de vidro (borosilicato) previamente desengordurada (utilização de álcool e fogo), que está diretamente relacionado ao sucesso diagnóstico. Adiciona-se uma gota de solução salina fisiológica (NaCl 0,8%) na lâmina de vidro e com o SWAB contendo a amostra clínica irá realizar o esfregaço junto a solução salina, pois a solução isotônica preserva as características morfológicas do patógeno quando em contato com a amostra clínica. Após o esfregaço, realiza-se a secagem do material e posteriormente a fase de fixação do material na lâmina, que pode ser térmica (fogo - suspeita de patógeno extracelular ) ou química (metanol - suspeita de patógeno intracelular). 
Pleomorfismo: células de uma mesma espécie bacteriana presente em uma mesma amostra que pode apresentar tamanhos morfológicos diferenciados
Técnica de BAAR:
1. Fucsina Fenicada (fenol degrada os ácidos micólicos): após a emissão dos vapores , deixar o corante agir por 5 minutos 
2. Descoloração: etanol + ácido clorídrico (HCl) - o HCl vai fazer a descoloração de todas as bactérias mantendo a fixação da toxina exatamente nos bacilos álcool ácidos resistentes
3. Azul de Metileno: cora estruturas ácidas, ou seja, núcleo, citoplasma por possuir RNA

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