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Farmacologia do Sistema Cardiovascular e Renal

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04/12/2020 AVA UNINOVE
https://aapa.uninove.br/seu/AAPA/topico/container_impressao.php 1/11
Farmacologia do Sistema
Cardiovascular e Renal (revisão de
tópico)
APRESENTAR AS PRINCIPAIS CLASSES DE MEDICAMENTOS UTILIZADOS PARA CONTROLE DE DOENÇAS
CARDIOVASCULARES COMO PARA O CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL, ARRITMIAS E ANGINA DE
PEITO E SEUS MECANISMOS DE AÇÃO.
AUTOR(A): PROF. RENATA DO AMARAL OLIVO
Fármacos utilizados para tratamento de hipertensão arterial
Os fármacos utilizados para tratamento da hipertensão arterial são classificados, quanto ao mecanismo de
ação em:
1.    Diuréticos
2.    Inibidores do Sistema Nervoso Simpático
             a.    Ação central
             b.    Antagonistas alfa e beta adrenérgicos
             c.     Antagonistas adrenérgicos indiretos
3. Inibidores do sistema renina-angiotensina-aldosterona.
a. Inibidor da renina.
b. Inibidores da ECA.
c. Antagonistas do receptor de Angiotensina II.
4. Bloqueadores de canal de cálcio.
5. Vasodilatadores diretos do músculo liso vascular.
6. Digitálicos.
 
1- Diuréticos
Diurético é qualquer medicamento que eleva fortemente a taxa de excreção pela urina (diurese). Há várias
categorias de diuréticos, e todas elas elevam a eliminação de água do corpo, embora de formas diferentes.
Diuréticos de alta potência (ou eficácia): 
 
furosemida (Lasix®), bumetanida (Burinax®), ácido etacrínico (Edecrin®).
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Mecanismo de ação:
São diuréticos de alça e agem inibindo o transportador Na-K-2Cl na alça de Henle, e em menor grau, nos
túbulos contornados proximal e distal. Tal inibição impede a reabsorção de sódio e cloro, o que causa
diminuição da pressão osmótica no sentido da reabsorção de água, a qual é então excretada em maior
quantidade.
 
Diuréticos de eficácia moderada:  tiazidas ou derivados da benzotiadiazina. São os diuréticos mais
empregados, porém, de menor eficácia que os anteriores.
 
- Grupo A  - clorotiazida: pouco lipossolúvel (absorve-se pouco no intestino e nas células renais), de
potência relativamente baixa.
- Grupo B - hidroclorotiazida: mais lipossolúvel, maior potência que A.
- Grupo C - bendroflumetiazida, triclormetiazida: muito lipossolúveis, muito potentes.
- Grupo D - ciclotiazida: muito lipossolúvel, mais potente que C:
· Ftalimidinas ou derivados da isoindolina: clortalidona (Higroton®).
· Quinazolinas: metolazona.
 
Mecanismo de ação:
Diurético tiazídico, como hidroclorotiazida, atua no túbulo distal ao nível do cotransportador sensível das
tiazidas (TSC), que é um canal de transporte do cloreto de sódio.
 
Diuréticos de baixa eficácia:
 a) inibidores da anidrase carbônica:
 
Acetazolamida, Diclorfenamida, Etoxzolamida e Metozolamida
 
Mecanismo de ação:
Causam aumento da excreção de bicarbonato, acompanhado de sódio, potássio e água, no túbulo proximal,
resultando em aumento do fluxo de urina alcalina e acidose metabólica discreta.
Obs.: Apesar de não serem utilizados como diuréticos anti-hipertensivos, eles podem ser administrados no
tratamento de glaucoma com objetivo de reduzir a formação do humor aquoso.
 
  b) Diuréticos osmóticos:
 
Manitol.
Mecanismo de ação:
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São substâncias farmacologicamente inertes, que não produzem efeito, porém que não são reabsorvidas
completamente pelos néfrons. Desse modo, a reabsorção passiva de água encontra-se diminuída graças à
presença desse soluto não reabsorvível no interior do túbulo. Assim, um maior volume de líquido
permanece no túbulo proximal, excretando uma maior quantidade de água com menor excreção de sódio.
 
Diuréticos poupadores de potássio: antagonistas da aldosterona e correlatos.
 
Espironolactona e pirazinas (triantereno e amilorida).
Mecanismo de ação:
São inibidores de receptor de aldosterona, um receptor nuclear das células dos túbulos distais.
CURIOSIDADE
 O triantereno e a amilorida impedem a reabsorção de sódio, independentemente da presença de
mineralocorticoides (aldosterona) e também diminuem a excreção de potássio.
Esses fármacos produzem natriurese pouco importante, pois inibem a ação de retenção de sódio
pela aldosterona e diminuem concomitante eliminação de potássio. Essa última característica é
importante, pois esses fármacos podem ser administrados em associação com fármacos perdedores
de potássio, a fim de manter o equilíbrio do potássio.
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Legenda: IMAGEM REPRESENTATIVA DOS LOCAIS DE AçãO DE FáRMACOS QUE AGEM NOS TúBULOS
RENAIS PARA CONTROLE DE PA.
2. Inibidores do sistema nervoso autônomo simpático
IMPORTANTE RELEMBRAR:
- Receptor alfa1 encontra-se predominantemente em músculo liso vascular. Quando ativado pela
noradrenalina, promove vasoconstrição, aumentando a resistência vascular periférica.
- Receptor beta1 encontra-se predominantemente no coração. Quando ativado pela noradrenalina,
promove aumento de frequência cardíaca e força de contração.
a) Simpatolíticos de Ação Central.
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Metildopa e Clonidina.
São agonistas seletivos alfa-2 centrais, desse modo, inibem a liberação de noradrenalina. Assim diminuem a
hipertensão arterial por diminuição da resistência vascular periférica e diminuição do débito cardíaco.
Alfabloqueadores:
Fentolamina (Regitina®).
Prazosin (Minipress®).
Doxazosin (Carduran®).
Terazosin (Hytrin®).
 
b) antagonistas alfa e beta adrenérgicos:
Carvedilol (Cardilol®, Coreg®, Divelol®).
Betabloqueadores:
Propranolol.
Obs.: Utilizado para combater arritmias cardíacas e angina de peito também.
 
c) Antagonistas adrenérgicos indiretos.
Reserpina.
Mecanismo de ação:
A reserpina inibe a captação de noradrenalina pelas vesículas presentes nas terminações nervosas, o que
provoca depleção de noradrenalina.
  
  3. Inibidores do sistema renina-angiotensina-aldosterona
a) Inibidores de renina (IR)
Aliskiren® (Novartis).
 
Mecanismo de ação:
Os inibidores da renina têm grande afinidade pela renina, impedindo-a de clivar o angiotensinogênio. Os IR
diminuem a formação tanto de angiotensina I como de angiotensina II e, assim, diferem dos inibidores de
ECA e dos bloqueadores de receptor de angiotensina II. O bloqueio direto da renina, logo no início da
ativação do Sistema Renina-Angiotensia-Aldosterona, diminui a probabilidade de efeitos colaterais.
 
 b) Inibidores de ECA.
Captopril, Enalapril, Lisinopril.
Mecanismo de ação:
Inibem a enzima conversora de angiotensina (ECA), impedindo assim a conversãod da angiotensina I em
angiotensina II, que é vasoconstritora.
 
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c) Antagonistas de receptor de Angiotensina II, o AT1.
Losartan, Valsartan, Irbesartan, Candersartan.
 
Mecanismo de ação:
Bloqueio dos receptores AT1 da angiotensina II, inibindo a ação do eixo da renina. O mensageiro final do
eixo renina-angiotensina é a angiotensina II, que se ligando ao receptor AT1 causa vasoconstrição e
retenção hídrica, ambos levando ao aumento da pressão arterial. O bloqueio do receptor AT1 resulta na
redução da pressão arterial. Portanto, os efeitos são similares aos inibidores da enzima conversora, com as
vantagens de não atuar sobre a bradicinina e de atuar sobre o ponto final do eixo renina-angiotensina e,
portanto, sobre a angiotensina II resultante das vias não dependentes da enzima conversora.
 
 
4. Bloqueadores de canal de cálcio
Verapamil, nifedipina, papaverina, amlodipina, diltiazem.
 
Mecanismo de ação:
Como o nome indica, inibem a ação dos canais de cálcio das membranas das células, particularmente as
excitáveis, como os miócitos. Cada canal tem vários receptores diferentes, e cada classe de fármacos
aparentemente atua num deles. O bloqueiode grande percentagem dos canais existentes numa célula leva à
diminuição da sua excitação e contratibilidade, porque é o influxo de cálcio que ativa as proteínas
contrativas e outros canais.
O músculo liso é afetado da mesma forma.
O músculo esquelético não é afetado, pois a sua contração é independente do cálcio extracelular e sim do
cálcio armazenado dentro da célula em vesiculas de retíclo endoplasmático liso.
Obs.: Utilizados para combater arritmias cardíacas e antianginosos.
 
5. Vasodilatadores diretos do músculo liso vascular
Hidralazina, minoxidil, diazóxido, nitroprussiato de sódio:
Todos os vasodilatadores úteis na hipertensão relaxam a musculatura lisa arteriolar, diminuindo assim a
resistência vascular periférica. Lembrando-se que o nitroprussiato de sódio relaxa também as veias. A
diminuição da resistência arterial e da PA média evocam respostas compensatórias mediadas por
barorreceptores, pelo sistema nervoso simpático e pela renina, angiotensina e aldosterona. Essas respostas
compensatórias opõem-se ao efeito anti-hipertensivo dos vasodilatadores.
Mecanismo de ação:
Relaxamento da musculatura lisa arteriolar. Não possui ação em vasos de capacitância, nem em leito
venoso.
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Seu mecanismo de ação está relacionado com a liberação indireta de cálcio do retículo sarcoplasmático que
estimula a óxido nítrico sintase, enzima produtora de óxido nítrico que é vasodilatador.
Obs.: O nitroprussiato de sódio é um doador de óxido nítrico.
Obs.: Esses fármacos também podem ser utilizados para conversão de angina de peito, ou seja, são
antianginosos.
 
6.  Digitálicos ou glicosídeos cardíacos
São obtidos da planta dedaleira (Digitalis spp).
O principal glicosídeo encontrado nessas plantas é a digoxina (Cardcor, Cardionil, Cimecard, Lanitop) do
ponto de vista terapêutico.
A ouabaína é semelhante à digoxina, porém, tem ação mais curta.
Ações e efeitos adversos
As principais ações dos glicosídeos são verificadas no coração, porém, seus efeitos adversos são
extracardíacos, como vômitos, diarreia, náuseas e confusão mental.
Os efeitos cardíacos são:
Lentificação cardíaca e redução da velocidade de condução através do nodo AV.
Aumento da força de contração.
Distúrbios de ritmo (em doses mais altas).
Mecanismo de ação:
Aumento da atividade vagal (ação parassimpática) e inibição da bomba Na /K .
Atuam através da inibição da bomba de Na/K ATPase no sítio de ligação do potássio causando assim
aumento da concentração de Na . Isso resulta em aumento da troca de Na /Ca  causando elevação
secundária no acúmulo de Ca  pelo retículo sarcoplasmático aumentando a força de contração.
 
Na insuficiência cardíaca se observa aumento do débito cardíaco com aumento de perfusão tecidual e
redução da pressão venosa central (diminuindo edemas). Ocorre uma vasodilatação global, que é uma
resposta reflexa à elevação da pressão arterial, resultante do aumento do DC. Ocorre diurese acentuada,
pois há um aumento do fluxo sanguíneo renal e também por inibir a bomba nos túbulos.
Usos clínicos
Insuficiência cardíaca especialmente as acompanhadas por fibrilação atrial.
Arritmias cardíacas.
ATIVIDADE
+ +
+ + 2+
2+
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Sabendo-se que  diurético é qualquer medicamento que eleva
fortemente a taxa de excreção pela urina (diurese) e que há várias
categorias de diuréticos, e todas elas elevam a eliminação de água do
corpo, embora de formas diferentes, assinale abaixo o único
medicamento que NÃO é classificado como diurético.
A. furosemida
B. hidroclorotiazida
C. verapamil.
D. ciclotiazida
E. manitol
ATIVIDADE
Qual o mecanismo de ação do Captopril, Enalapril, Lisinopril?
A. inibem a enzima conversora de angiotensina (ECA). 
B. lentificação cardíaca e redução da velocidade de condução através do nodo AV 
C. Antagonistas de receptor de Angiotensina II, o AT1 
D. Vasodilatadores diretos do músculo liso vascular 
E. Inibidores de renina  
ATIVIDADE
Qual dos medicamentos abaixo não é um vasodilatador direto  do
músculo liso vascular?
A. Hidralazina  
B. Nitroprussiato de sódio.
C. Diazóxido 
D. Minoxidil
E. Digoxina
REFERÊNCIA
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GOODMAN, L. S. E GILMAN, A. As bases farmacológicas da terapêutica. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 1996.
PAGE, C.; CURTIS, M.; SUTTER, M.; WALKER, M.; HOFFMAN, B. Farmacologia Integrada. 2. ed. São Paulo:
Manole, 2004.
RANG, H. P.; DALE, M.M.; RTTER, J. M.; Moore, P. K. Farmacologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
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