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Resumo do Livro - Contabilidade de Custos

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Pontos Importantes – Livro e Conteúdo 
Capítulo 01 – Introdução a Contabilidade de Custos 
Aula 01 – Conceitos e Fundamentos 
Aula 02 – Terminologia Aplicada a Contabilidade de Custos 
Como se deu o advento da Contabilidade de Custo? 
Deu-se após a Revolução Industrial no século XVIII, pois até esse momento quase só existia a Contabilidade 
Financeira (ou Geral), que se desenvolveu na Era Mercantilista, a qual estava bem estruturada para servir as 
empresas comerciais (MARTINS, 2003). 
 
Como os sumérios ficaram conhecidos? 
Pelo desenvolvimento da escrita cuneiforme (assim chamada porque o registro era feito em placas de argila 
com auxílio de estilete que imprimia traços com forma de cunha) e, desde o quarto milênio a.C., possuíam 
um complexo e completo sistema de controle da água dos rios. Realizavam obras de irrigação, barragens e 
diques e utilizavam técnicas de metalurgia do bronze. Sua organização social influenciou muitos povos que 
os sucederam na região. 
 
Quem foi Luca Pacioli? 
Um didático sobre contabilidade que desenvolveu as partidas dobradas, ou seja, tudo que for registrado de 
um lado deve ter sua representatividade em outro (são os débitos e os créditos). Para cada débito(s), um cré 
dito(s) correspondente. Conhecido como método veneziano (“el modo de Vinegia”) ou ainda “método das 
partidas dobradas”. 
 
Contabilidade Financeira, também conhecida como Contabilidade Geral. 
 
Qual foi o tipo inicial de empresa que se desenvolveu? 
Foram as empresas comerciais ou de manufatura. 
 
Como se apurava o valor da aquisição das mercadorias vendidas, ou Custo da Mercadoria Vendida (CMV)? 
Pela diferença de quanto possuía de estoques iniciais, adicionando as compras do período e com o estoque 
existente. CMV = Ei + C – Ef. 
 
Para os autores Horngren, Datar e Foster (2004), a Contabilidade Gerencial e a Financeira têm diferentes 
objetivos, comente. 
A Contabilidade Gerencial mede e relata informações financeiras e não financeiras que ajudam os 
administradores a tomar decisões para alcançar objetivos de uma organização para fins estratégicos, 
baseando-se em demonstrativos internos. 
A Contabilidade Financeira concentra-se em demonstrativos para grupos externos, baseando-se em 
princípios contábeis geralmente aceitos. Os administradores são responsáveis pelos demonstrativos 
financeiros emitidos para investidores, órgãos reguladores do governo e outros interessados externos a 
organização. 
 
As empresas comerciais têm só um insumo para custo das mercadorias adquiridas para revenda, enquanto 
as empresas industriais têm de utilizar vários insumos para o processo de obtenção (produção) dos 
produtos. 
 
 
Podemos dizer que a Contabilidade de Custos tem duas funções relevantes, quais são elas? 
O auxílio ao Controle – fornecendo dados para o estabelecimento de padrões, orçamentos e demais 
previsões e acompanhamento efetivo para comparabilidade – e a ajuda às tomadas de decisões sobre 
medidas de introdução ou corte de produtos, administração de preços de venda, opção de compra ou 
produção etc. 
 
O sistema de informações gerenciais, aquele que contém as informações necessárias para que o gestor ou 
o administrador da empresa possa tomar decisão, é formado por? 
Informações provenientes da Contabilidade Financeira, da Contabilidade de Custos, pela Contabilidade 
Gerencial e pelo controle orçamentário. Esses quatro tipos de fonte de informação interagem entre si, um 
fornece informações ou bases para o outro, eles se complementam. O sistema de informação gerencial 
representa um conjunto de subsistemas que processam dados e informações para fornecer subsídios ao 
processo de gestão de uma empresa" (HOJI, 2010, p. 402). 
 
A Contabilidade de Custos pode ser definida como? 
O segmento ou área da Contabilidade que trata especificamente de elaborar técnicas, métodos, 
procedimentos e fundamentos teóricos visando à mensuração, à classificação e à avaliação das mutações 
patrimoniais relacionadas às operações internas da empresa, objetivando a obtenção do custo de 
determinados bens ou serviços (IUDÍCIBUS, 2000). Tais custos irão compor o valor do estoque e o custo do 
produto ou serviço vendido. A Contabilidade de Custos, portanto é um ramo da Contabilidade Geral e está 
voltada às empresas industriais, ou seja, para a atribuição dos custos aos estoques destinados à venda. 
Contudo, atualmente, a Contabilidade de Custos tornou-se um importante instrumento gerador de 
informações para planejamento, controle e tomada de decisões internas a empresa. Assim, concluímos que 
a Contabilidade de Custos é o ramo da Contabilidade que utiliza técnicas específicas para identificar, 
classificar e registrar os custos ligados diretamente à produção de bens e/ou serviços. Aplica-se ao 
departamento de produção das empresas, tendo como objetivo controlar os gastos envolvidos na fabricação 
dos produtos, auxiliando os gestores no processo de tomada de decisões. 
 
Podemos dizer que a Contabilidade de Custos tem duas funções relevantes, quais são elas: 
O Auxílio ao Controle fornecendo dados para o estabelecimento de padrões, orçamentos e demais previsões 
e acompanhamento efetivo para comparabilidade e; A ajuda às Tomadas de Decisões sobre medidas de 
introdução ou corte de produtos, administração de preços de venda, opção de compra ou produção etc. 
 
Segundo Ferreira (2016), a Contabilidade de Serviços é a área da Contabilidade de Custos que trata de que 
assuntos? 
Dos gastos incorridos na prestação de serviço. É o caso da prestação de serviços hospitalares, escolares, 
bancários. Assim, uma escola pode controlar, por exemplo, os custos incorridos na manutenção de cada uma 
de suas turmas: salários dos professores, materiais consumidos, energia elétrica, aluguel, salários do pessoal 
de apoio. 
 
Martins (2009) lista três grupos dentro dos quais a Contabilidade de Custos pode cumprir seu papel. Quais 
são eles? 
1. Inventariar e ativar os produtos fabricados e vendidos: Conhecer o valor final dos produtos acabados e 
em processamento; confeccionar demonstrativos do custo de produção de cada produto fabricado; elaborar 
demonstrativos do CPV (Custo dos Produtos Vendidos), CMV (Custo da Mercadoria Vendida) e ainda o custo 
dos Serviços Prestados; elaborar demonstrativos de resultados. 
2. Planejar e controlar as atividades econômicas: Analisar o comportamento dos custos, tanto por meio de 
análise vertical quanto de análise horizontal; promover orçamentos empresariais com base no custo de 
fabricação; estabelecer o custo-padrão de fabricação; definir as responsabilidades no processo de produção; 
decidir sobre o preço de venda de cada item de produção; determinar o volume da produção (além do ponto 
de equilíbrio, porém dentro da capacidade física da empresa). 
3. Servir como instrumento para tomada de decisão: Eliminar, criar, aumentar ou diminuir a linha de 
produção de certos produtos; produzir ou adquirir já pronto no mercado; formar preço de venda ou princing; 
aceitar ou não encomendas; alugar ou comprar, terceirizar ou produzir. 
 
O processo da Contabilidade de Custos pode ser resumido nas seguintes fases: 
1. Coleta dos dados; 
2. Acumulação dos dados; 
3. Organização dos dados; 
4. Processamento dos dados; 
5. Análise dos dados; 
6. Interpretação das informações geradas; 
7. Apresentação das informações e do resultado. 
 
Qual a diferença entre a contabilidade gerencial, financeira e de custos? 
Contabilidade gerencial - Mede e relata informações financeiras e não-financeiras que ajudam os 
administradores a tomar decisões para alcançar objetivos de uma organização para fins estratégicos se 
baseando em demonstrativos internos. 
Contabilidade financeira - Concentra-se em demonstrativos para grupos externos, baseando se em 
princípios contábeis geralmente aceitos, os administradores são responsáveis pelos demonstrativos 
financeiros emitidos para investidores, órgãos reguladoresdo governo e outros interessados externos a 
organização. 
Contabilidade de custos - Fornece informações tanto para a Contabilidade Gerencial quanto para a 
Financeira. 
 
Contabilidade Financeira: 
Objetivo - Reportar desempenho passado. 
Usuários - Externos: investidores, credores, sociedade, governo. 
Momento - Histórica, com base em dados passados. 
Informação - De cunho financeiro, sendo auditável e verificável. 
Limitações - Deve seguir as normas contábeis. 
 
Contabilidade Gerencial: 
Objetivo - Base para tomada de decisões internas. Feedback e controle de desempenho. 
Usuários - Internos: administradores, executivos. 
Momento - Presente, com foco no futuro. 
Informação - Mensuração física e operacional dos processos, sendo subjetiva e sujeita a juízo de valor. 
Limitações - Desregulamentada. 
 
O que é gasto? 
Compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), 
sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro). 
Exemplos de gastos: compra de matéria-prima; aquisição de máquinas; energia elétrica consumida, mão de 
obra, honorários da diretoria, compra de imobilizado entre outros. Um gasto pode ter como contrapartida, 
um investimento, custo ou despesa. 
 
O que é Desembolso? 
Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. 
Exemplos de desembolso: pagamento de materiais a um fornecedor; pagamento de salário aos funcionários; 
pagamento de impostos, entre outros. O desembolso pode ocorrer antes (pagamento antecipado), durante 
(pagamento à vista) ou após (pagamento a prazo) a entrada da utilidade comprada. 
 
Investimento? 
Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s). 
Exemplos de investimento: aquisição de matéria-prima; aquisição de máquinas; aquisição de ações de outras 
empresas etc. 
 
Todos os sacrifícios tidos pela aquisição de bens ou serviços (gastos) que são “estocados” nos ativos da 
empresa são especificadamente chamados de investimentos. Como exemplo, tem-se a matéria-prima, 
que é um gasto contabilizado temporariamente como investimento circulante, e a máquina é um gasto 
que se transforma em investimento permanente. 
 
E o que é Custo? 
Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços (gasto relativo a consumo 
na produção). 
Exemplo de custos: matéria-prima consumida; mão de obra direta e indireta aplicada à área produtiva; 
aluguel e depreciação aplicados na área produtiva. 
 
O que é Despesa? 
Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas (gastos que se destinam às 
fases de administração, esforço de vendas e financiamento). É a parcela do gasto que ocorre separada das 
atividades de produção dos bens e serviços, isto é, são os gastos incorridos durante as operações de 
comercialização, sendo representada pelo consumo de bens e serviços na obtenção de receitas. As despesas 
são itens que reduzem o Patrimônio Líquido (lucro) e que têm a característica de representar sacrifícios no 
processo de obtenção de receitas. 
Exemplos de despesas: comissões de vendedores; impostos sobre vendas; salários administrativos etc. 
 
Em situações específicas, pode ocorrer alguma confusão ou dúvida na separação clara entre custos e 
despesas. Nessas ocasiões, algumas regras podem ser seguidas: 
Valores irrelevantes devem ser considerados como despesas (conservadorismo e materialidade); 
Valores relevantes que têm sua maior parte considerada como despesa, com a característica de se repetirem 
a cada período, devem ser considerados na sua íntegra (conservadorismo); 
Valores com rateio (divisão) extremamente arbitrário também devem ser considerados como despesa do 
período; 
Gastos com pesquisa e desenvolvimento de novos produtos podem ter dois tratamentos: como despesas do 
período em que incorrem ou investimento para amortização na forma de custo dos produtos a serem 
elaborados futuramente. 
 
O custo integra o produto; vai para o estoque e aumenta o Ativo Circulante (AC); 
A Despesa reduz o lucro; vai para o resultado e reduz o Patrimônio Líquido (PL). 
 
Segundo Ribeiro (2013), a despesa não será recuperada enquanto o custo sim por ocasião da venda do 
produto. Gastos incorridos até o momento em que o produto esteja pronto para a venda são custos; a 
partir daí, devem ser considerados como despesas. 
 
Todo produto vendido e todo serviço ou utilidade transferido provocam despesa, isto é, toda parcela ou 
totalidade do custo que integra a produção vendida é despesa, sendo chamada de Custo do Produto 
Vendido (CPV) ou Custo do Serviço Prestado (CSP). 
 
Em síntese, gasto ... 
Investimentos – Benefícios Futuros; 
Custo – Produzir; 
Despesa – Administrar e Vender. 
 
O que é Perda? 
Bem ou serviço consumido de forma anormal ou involuntária. É um gasto que tem como característica a 
anormalidade e a involuntariedade que ocorre sem intenção de obtenção de receita. Consiste em um gasto 
não intencional decorrente de fatores externos extraordinários. Podemos citar, como exemplos, perdas com 
incêndio, obsoletismo de estoques, gasto com mão de obra durante o período de greve etc. 
 
Perda normal ou produtiva? 
Decorrente da atividade produtiva normal da empresa. Representa um gasto intencional, conhecido e 
esperado, devendo ser classificado como custo de produção do período. Exemplos: Problemas de corte, 
tratamento térmico, reações químicas, evaporação etc., isto é, perdas normais de matéria-prima na 
produção industrial. 
 
Assim como as despesas, as perdas são itens que reduzem o Patrimônio Líquido (lucro). 
 
O que é o Custo de produção do período? 
É a soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica. 
 
O que é o Custo da produção acabada? 
É a soma dos custos contidos na produção acabada no período. Podem incidir custos de produção de 
períodos anteriores existentes em unidades que só foram completadas no presente período. 
 
Custo dos produtos vendidos? 
É a soma dos custos incorridos na produção dos bens e serviços que só agora estão sendo vendidos. Podem 
também incidir custos de produção de diversos períodos, caso os itens vendidos tenham sido produzidos em 
diversos períodos diferentes. 
 
Um dos instrumentos mais importantes utilizados em tomadas de decisões financeiras é o orçamento 
empresarial (HOJI, 2010, p. 402). 
 
"No enfoque gerencial, as finalidades do custo estão essencialmente voltadas para a formação dos preços 
e para a política de produtos e distribuição. As condições externas e da conjuntura em geral estão ligadas 
à economia como um todo em termos de crescimento ou recessão, poder aquisitivo do consumidor, nível 
de competitividade da empresa no mercado, posição da empresa dentro da estrutura competitiva e 
variação do nível de atividade; e são indicadores favoráveis para a gestão do enfoque gerencial" (BERTÓ 
e BEULKE, 2007, p. 17). 
 
"No enfoque de controle de economicidade, o custo tem uma função essencialmente disciplinadora e 
controladora em termos de uso racional dos fatores de produção" (BERTÓ e BEULKE, 2007, p. 17). 
 
O que é o Direcionador? 
É o fator que indica a relação entre o consumo do recurso e a atividade ou entre as atividades e os produtos. 
Os custos acumulados nos departamentos para serem alocados aos produtos passam por dois estágios: no 
primeiro estágio, os custos são transferidos dos departamentos para as atividades, e no segundo estágio, os 
custos são transferidos das atividades para os produtos" (RIBEIRO, 2009, p. 369). 
 
Quais os tipos de direcionador? 
Os direcionadores de primeiro estágio, também denominados direcionadores de custos ou direcionadores 
de recursos, e são utilizados para a alocação dos custos às atividades. Indicam como as atividades consomem 
recursos. 
E os direcionadores de segundo estágio, também denominados direcionadores de atividades, que são 
utilizadospara a alocação dos custos acumulados nas atividades para os produtos. Indicam como os 
produtos consomem as atividades" (RIBEIRO, 2009, p. 370). 
 
Ribeiro (2014) destaca que o valor a ser comparado com o custo dos estoques é denominado pela Lei n. 
6.404/1976 de? 
“Valor de Mercado” ou “Valor Justo” e é denominado pela NBC TG 16 de “valor realizável líquido”. Iremos 
adotar a denominação dada pela NBC TG 16, ou seja: “valor realizável líquido”. 
 
O que é o Valor de Custo? 
O custo de aquisição de mercadorias, matérias-primas e de outros bens mantidos em almoxarifado 
corresponde ao valor pago ao fornecedor. (RIBEIRO, 2014, p. 114) Este valor é influenciado pelos fatos que 
alteram os valores das compras. 
 
O que é o Valor Realizável Líquido? 
Segundo o item 6, da NBC TG 16, valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos 
negócios deduzidos dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se 
concretizar a venda. 
 
01. As funções gerenciais mais relevantes da Contabilidade de Custos são: 
a) auxílio ao controle e apuração de imposto de renda. 
b) ajuda à tomada de decisão e levantamento de balanço. 
c) auxílio ao controle e ao processo de tomada de decisão. 
d) valoração dos estoques físicos e tomada de decisões. 
e) auxílio ao controle e à valoração dos estoques físicos. 
 
02. A contabilidade de custos surgiu da Contabilidade Financeira a partir: 
a) do século xx. 
b) da era mercantilista. 
c) do aparecimento da escrita. 
d) da globalização do mercado e a crescente necessidade de informações sobre custos. 
e) da revolução industrial. 
 
03. Como eram avaliados os custos das mercadorias vendidas até o século XVIII (era mercantilista)? 
a) Pelo método do custo de reposição. 
b) Por meio da contabilidade de custos. 
c) Com o serviço de especialistas em avaliação de bens. 
d) CMV = Estoque inicial + Compras – Estoque final. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
 
04. A papelaria Stuart compra e revende livros das editoras. Em fevereiro do ano passado, ela apresentou 
um estoque inicial de $20.000 em livros e comprou mais $30.000,00 em mercadorias. Os livros são 
vendidos para escolas do ensino fundamental, sendo que, após as vendas de fevereiro deste ano, a Stuart 
apurou um estoque final de $15.000. Qual o CMV da empresa no final de fevereiro deste ano? 
Ei = 20.000 
C = 30.000 
Ef = 15.000 
CMV = 20.000 + 30.000 – 15.000 = 50.000 – 15.000 = 35.000. 
 
05. Assinalar falso (F) ou verdadeiro (V) à luz da terminologia contábil: 
( F ) Ao comprar matéria-prima, há uma despesa. 
( V ) Gasto é o sacrifício financeiro com que uma entidade arca para a obtenção de bens e serviços. 
( F ) Custo é incorrido em função da vida útil ou de benefícios atribuídos a futuros períodos aos bens e aos 
serviços produzidos. 
( V ) O custo é incorrido no momento da utilização, do consumo ou da transformação dos fatores de 
produção. 
( V ) Perdas são bens e serviços consumidos de forma anormal e involuntária. 
 
06. Classifique os eventos descritos a seguir em Investimento (I), Custo (C), Despesa (D) ou Perda (P). 
(I) Compra de matéria-prima 
(C/D) Consumo de energia elétrica 
(C/D) Utilização de mão de obra 
(C/D) Consumo de combustível 
(D) Gastos com pessoal do faturamento (salário) 
(I) Aquisição de máquinas 
(C/D) Depreciação das máquinas 
(D) Remuneração do pessoal da contabilidade geral (salário) 
(D) Pagamento de honorários da administração 
(D) Depreciação do prédio da empresa 
(C) Utilização de matéria-prima (transformação) 
(I) Aquisição de embalagem 
(P) Deterioração do estoque de matéria-prima por enchente 
(P) Remuneração do tempo do pessoal em greve 
(C)Geração de sucata no processo produtivo 
(P) Estrago acidental e imprevisível de lote de material 
(D) Gastos com desenvolvimento de novos produtos e processos 
(D) Comissões proporcionais às vendas 
 
07. Entre as afirmativas seguintes apenas uma está INCORRETA, assinale-a. 
- A Contabilidade Gerencial tem por objetivo adaptar os procedimentos de apuração do resultado das 
empresas comerciais para as empresas industriais. 
- A Contabilidade de Custos presta duas funções dentro da Contabilidade Gerencial, fornecendo os dados 
de custos para auxilio ao controle e para tomada de decisões. 
- Os custos de produção reúnem os custos do material direto, o custo da mão de obra e os demais custos 
indiretos de fabricação. 
- O objetivo básico da Contabilidade Gerencial é o de fornecer à administração instrumentos que a 
auxiliem em suas funções gerenciais. 
- O custo pode ser entendido como o gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens 
ou serviços. 
 
08. A redução patrimonial intencional com o objetivo de realização de receitas, que pode decorrer da 
redução do ativo ou do aumento do passivo exigível, denomina-se: 
- Encargo 
- Perda anormal 
- Perda 
- Despesa 
- Desembolso 
 
09. O gasto do departamento de faturamento, a depreciação das máquinas de produção, a compra de 
matéria-prima e o tempo do pessoal em greve (remunerado) são, respectivamente: 
- Despesa, perda, ativo, custo 
- Despesa, ativo, perda, custo 
- Despesa, custo, ativo, perda 
- Despesa, custo, perda, ativo 
- Despesa, ativo, custo, perda 
 
 
 
 
Capítulo 02 – Custos para avaliação de estoques: Custeio por absorção e 
Custeio Variável. 
Aula 03 – Classificação e Comportamento. 
 
Segundo Dutra (2003), como os custos diretos e indiretos são classificados? 
De acordo com a possibilidade de alocação de cada custo diretamente a cada tipo diferente de produto ou 
de função de custo, bem como de acordo com a impossibilidade de sua alocação no momento da ocorrência 
do custo. 
 
A classificação dos custos dá-se segundo duas vertentes, quais são elas: 
1- Quanto à alocação/aplicação ou identificação dos custos ao objeto de custeio. 
Ou seja, dizem respeito ao relacionamento do entre o custo e o produto feito, podendo ser subdividido em: 
Custos Diretos; Custos Indiretos. 
2- Quanto ao comportamento do custo em relação ao volume de produção (quantidades produzidas). 
Ou seja, não leva em consideração o produto, e sim o relacionamento entre o valor total do custo, em um 
período, e o volume de produção podendo ser subdividido em: Custos Fixos; Custos Variáveis. 
 
O que são Custos Diretos e Custos Indiretos? 
Custos Diretos - são os custos que podem ser diretamente apropriados aos produtos, havendo uma medida 
de consumo. Exemplos: quilogramas, materiais consumidos, horas de mão de obra utilizadas etc. 
Custos Indiretos - são os custos que não oferecem condições de uma medida objetiva e qualquer tentativa 
de alocação tem que ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária. Exemplos: aluguel, salário da 
supervisão e das chefias. Em caráter especial, também são exemplos de custos indireto o material de 
consumo com valor irrelevante; a depreciação que tem o seu valor estimado e arbitrado e a energia elétrica. 
 
A mão de obra pode ser direta ou indireta, como isso pode ocorres? 
É direta quando se trata do pessoal que trabalha e atua diretamente sobre o produto que está sendo 
elaborado ou o serviço que está sendo prestado (pessoal do chão de fábrica) e é indireta quando não tem 
aplicação direta sobre a fabricação do produto ou sobre o serviço que está sendo prestado (pessoal da chefia, 
supervisão, manutenção, controle, contabilidade). 
 
A classificação de direto e indireto é usada apenas para custo. 
 
O que são Custos Variáveis? 
São aqueles que aumentam conforme o aumento de sua produção. Portanto, variam de acordo com o 
volume de produção; logo, materiais diretos são custos diretos. São aqueles que quanto maior a quantidade 
fabricada, maior seu consumo. Portanto, oscila de acordo com o volume de produção. Se não houver 
quantidade produzida o custo variável será nulo. Exemplo: matéria-prima, embalagens. 
 
E o que são os Custos Fixos? 
São aqueles que, independentemente de aumentos ou de diminuições do volume produzido,permanecerão 
constantes. 
 
Assim, o custo fixo pode ser repetitivo e não repetitivo, a saber: 
Repetitivo: quando seu valor é igual em vários períodos. Ex.: depreciação linear dos equipamentos 
Não repetitivo: quando seu valor é diferente em cada período, muito embora não dependa da quantidade 
produzida. Ex.: a conta de telefone da fábrica pode ter seu valor diferente em cada mês, mas não é um custo 
variável, pois seu montante não está variando em função do volume de produtos fabricados. 
 
A classificação em Fixa ou Variável pode ser aplicada para os custos e para as despesas. Cite exemplos de 
despesas: 
Despesa Fixa: salário do gestor; aluguéis; seguros etc. 
Despesa Variável: comissão dos vendedores com base nas vendas; impostos sobre faturamento, fretes etc. 
 
Todos os custos podem ser classificados em fixos ou variáveis e diretos e indiretos ao mesmo tempo. 
 
Afinal, qual característica diferencia o custo direto do indireto e o variável do fixo? 
O que distingue os custos diretos e indiretos é a capacidade de alocação aos produtos. Os custos diretos nos 
permitem alocação direta, clara e objetiva; com os custos indiretos não é tão fácil assim, pois não temos 
essa medida direta, mas devemos utilizar formas subjetivas de critérios de rateios. Quanto aos custos 
variáveis e fixos, essas duas classificações estão relacionadas com o volume produzido. Os custos variáveis 
variam conforme a produção, enquanto que os custos fixos não dependem do volume produzido. 
 
Uma das informações que a contabilidade de custos busca é encontrar quanto custou para a empresa a 
produção do produto ou da prestação de um serviço. Quais ferramentas podem ser usadas? 
Uma ferramenta para isso é o uso dos métodos de custeios, como Custeio Direto, Custeio-padrão, Custeio 
por Absorção, ABC, RKW etc., que permitem a apuração de custos aos bens ou serviços. 
 
De acordo com Martins (2009), o que é o Custeio por Absorção? 
É o método derivado da aplicação dos Princípios da Contabilidade geralmente aceitos. Consiste na 
apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos 
relativos ao esforço de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços realizados. 
 
Qual a regra do custeio por absorção? 
Apropriar TODOS os custos de produção (sejam eles fixos, variáveis, diretos ou indiretos), e somente estes 
aos produtos. Ou seja, tudo que for classificado como custo fará parte do custo da produção, portanto não 
inclui as despesas (ou os gastos relativos para obtenção de receitas). 
 
O registro dos encargos financeiros é tratado na Contabilidade como despesa, e não como custo. Explique. 
Os encargos financeiros não são custos de produção, mesmo que facilmente identificados com 
financiamentos para aquisição de matérias-primas ou outros fatores de produção. Assim, são gastos de falta 
de capital próprio, e não gastos de produção (custos). 
 
Segundo Martins (2009), a separação dos custos e despesas é fácil, pois os gastos relativos ao processo 
produtivo são custos, e os relativos à administração, às vendas e aos financiamentos são despesas. Mas, 
na prática, surgem problemas pelo fato de não ser possível a separação de forma clara e objetiva. Assim, 
será necessário ratear parte do gasto para a despesa e parte para o custo, rateio esse arbitrário, pela 
dificuldade prática de uma divisão. 
 
Como devem ser rateados os custos indiretos? 
Devem ser rateados segundo os critérios julgados mais adequados para relacioná-los aos produtos em 
função dos fatores mais relevantes que se conseguir, como, por exemplo, aluguel, depreciação dos edifícios, 
energia consumida etc. 
 
Seguindo o raciocínio de Ribeiro (2009, p. 305), a que a empresa deve levar em consideração no momento 
da escolha da base de rateio? 
A relação custo-benefício para evitar cálculos e detalhes desnecessários, uma vez que são inúmeras as bases 
de rateio que podem ser adotadas. 
 
A Consistência é de extrema importância para a avaliação homogênea dos estoques em períodos 
subsequentes, de forma a não artificializar resultados. 
 
Para facilitar a aplicação do custeio por absorção, podemos seguir alguns passos, conforme sugerido por 
Martins (2009): 
1º passo: separar custos/despesas; 
2º passo: lançar despesas diretamente para o resultado; 
3º passo: separar custos diretos/indiretos; 
4º passo: alocar os custos diretos aos produtos; e 
5º passo: atribuir os custos indiretos aos produtos via rateio. 
 
O que representa a margem de contribuição (MC)? 
Representa a quantia gerada pelas vendas capaz de cobrir os custos fixos e ter como resultado o lucro. A 
margem de contribuição é expressa em unidades monetárias – reais (R$), por exemplo – e pode ser 
apresentada na forma unitária ou total. A margem de contribuição (MC) é calculada pela diferença entre a 
receita e os custos e despesas variáveis. Representa a potencialidade de um ou vários produtos em cobrir os 
gastos fixos (custos e/ou despesas) de uma empresa e ainda contribuir para a geração de resultados. 
 
Conforme a NBC TG 16, os estoques compreendem? 
Mercadorias, produtos acabados, produtos em elaboração, materiais de consumo e materiais a serem 
aplicados no processo de transformação ou na prestação de serviços. Destaca-se que os estoques serão 
apresentados no Balanço Patrimonial pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. 
Exemplos de estoques: Comércio – Mercadoria para revenda; Indústria – Produtos Acabados, em elaboração 
e matéria-prima. 
 
Defina o que é Custo de Fabricação ou Custos de Produção? 
Segundo Hernandez (2005), compreende todos os gastos relativos aos bens e serviços (recursos) consumidos 
na produção de outros bens. Ou, em outras palavras, todos os gastos incorridos no processo produtivo que 
são classificados, pela Contabilidade, como custos. 
 
Custo de Fabricação? 
Custo identificado com o processo produtivo, sendo composto pela soma dos custos de materiais, mão de 
obra e gastos gerais de fabricação. Custo de fabricação = Materiais + MO + GGF (depreciação, energia, água 
etc.) 
 
Para Ribeiro (2013), são três os elementos do custo de fabricação, explique cada um deles: 
- MATERIAIS - São objetos utilizados no processo de fabricação, podendo ou não entrar na 
composição do produto. Podem ser classificados como: 
Matéria-prima: é o principal material que entra na composição do produto final, sofrendo transformação 
no processo de fabricação. Exemplo: tecidos na fabricação de roupas, madeira na produção de mesas, 
farinha na fabricação de massas alimentícias. 
Material secundário: materiais que complementam a matéria-prima na fabricação do produto. São aqueles 
aplicados na fabricação em menores quantidades que a matéria-prima. Exemplo: botões, zíperes, linha 
(aviamentos) nas roupas em uma indústria de confecções; já para uma indústria de móveis de madeira são 
o prego, a cola, o verniz; para a indústria de massas alimentícias, são os ovos, a manteiga, o fermento, o 
açúcar, o sal etc. 
Materiais de embalagens: destinados para embalar ou acondicionar os produtos antes de saírem da 
produção. 
Exemplo: podem ser as caixas de papelão para uma indústria de móveis; sacos plásticos para uma indústria 
de confecções; em uma indústria de massas alimentícias, podem ser também as caixas de papelão, os sacos 
plásticos etc. 
Materiais auxiliares: são todos os materiais que, embora necessários ao processo de fabricação, não entram 
na composição dos produtos. 
Exemplo: para uma indústria de móveis de madeira são as lixas, as estopas, os pincéis, a graxa; para uma 
indústria de confecções são as facas utilizadas para o corte dos tecidos, o produto de limpeza de 
acabamento; em uma indústria de massas alimentícias são a manteiga utilizada para untar as assadeiras, as 
toalhas de papel etc. 
- MÃO DE OBRA - Compreende não só os gastos com salários, mas também com os benefícios a que 
os empregados têmdireito, como cestas básicas, vale-transporte, vale-refeição e outros. Acrescentam-se 
ainda à mão de obra os encargos sociais de obrigação da empresa, como previdência social (INSS) da parte 
patronal e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Podem ser classificados como: 
Mão de Obra Direta: compreende os gastos com pessoal que trabalha diretamente na fabricação dos 
produtos. Pode ser facilmente identificada em relação aos produtos, já que dispomos de meios para 
equacionar o tempo consumido na elaboração de determinado produto, mediante apontamento, relógio de 
ponto, etc., não precisando se efetuar qualquer rateio (critério de divisão arbitrário). Para o cálculo da mão 
de obra direta (MOD), além do valor da hora trabalhada serão considerados os encargos sociais (INSS), o 13º 
salário, as férias etc. 
Mão de Obra Indireta: compreende os gastos com o pessoal que trabalha dando assistência e supervisão a 
vários setores na área de produção. Seus trabalhos, portanto, beneficiam toda a produção de um período, o 
que dificulta a identificação com esse ou aquele produto. Podemos citar com exemplo de mão de obra 
indireta os salários e encargos dos chefes de seção e dos supervisores da fábrica. 
 
Outros gastos incorridos pela empresa, mas relacionados com a mão de obra, como por exemplo? 
Vale-refeição, vale-transporte, assistência médica e outros, por não influenciarem o volume produzido e 
terem valores fixos serão classificados como custo indireto de fabricação para posterior rateio entre os 
produtos. 
 
Os encargos e as contribuições previdenciárias e trabalhistas relativos à mão de obra recebem o mesmo 
tratamento desta: se a mão de obra é direta, os encargos e contribuições são custos diretos; se a mão de 
obra é indireta, os encargos e contribuições são custos indiretos. 
 
- GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO (GGF) - Serão apropriados aos produtos por meio de um processo 
de rateio, que consiste em uma divisão proporcional dos valores consumidos junto aos produtos. Exemplo: 
mão de obra indireta, seguros e aluguel da fábrica, materiais indiretos, energia elétrica, depreciação das 
máquinas. Os Custos Indiretos de Fabricação (CIF), também conhecido como Gastos Gerais de Fabricação 
(GGF) são aqueles de difícil identificação com o produto. 
 
O que é o Rateio dos CIF? 
É um processo empregado para alocar ou apropriar os custos indiretos aos produtos ou departamentos. 
 
Existem vários critérios que podem ser usados para que seja efetuado o rateio dos CIF, entre eles: 
- Em função do consumo do custo direto; 
- Em função do consumo da matéria-prima; 
- Em função do consumo da mão de obra direta; 
- Em função do consumo de horas máquinas. 
 
Diferencie o Custo Total do Custo Unitário. 
Custo Total: É o montante despendido no período para se fabricarem todos os produtos, também conhecido 
como Custo de Produção ou Custo de Fabricação. Compreende o somatório dos três elementos de fabricação 
dos bens e/ou serviços. 
CTo = MATERIAIS + MÃO DE OBRA + GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO 
Custo Unitário: É o custo para se fabricar uma unidade do produto: 
CUn = CUSTO TOTAL/PRODUÇÃO 
 
Havendo um único produto sendo fabricado, todos os custos são diretos. 
 
Cite exemplos de Despesas Fixas a Variáveis. 
Despesa Fixa: salário do gestor; aluguéis; seguros etc. 
Despesa Variável: comissão dos vendedores com base nas vendas; impostos sobre faturamento, fretes etc 
 
O custo fixo total e o custo variável unitário são constantes; 
O custo fixo unitário diminui quando as saídas aumentam; 
Os custos variáveis aumentam proporcionalmente com o volume das saídas. 
 
 
 
Capítulo 02 – Custos para avaliação de estoques: Custeio por absorção e 
Custeio Variável. 
Aula 04 – Fluxo dos Custos de Produção – Estoque de materiais, estoque de 
produtos em elaboração e estoques de produtos acabados. 
 
De acordo com Martins (2010) o Custeio por Absorção é? 
O método derivado da aplicação dos Princípios da Contabilidade geralmente aceitos. Consiste na 
apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos 
relativos ao esforço de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços realizados. 
 
Qual a regra no custeio por absorção? 
É apropriar todos os custos de produção (sejam eles fixo, variáveis, diretos ou indiretos), e somente estes 
aos produtos. Ou seja, tudo que for classificado como custo fará parte do custo da produção, portanto não 
inclui as despesas (ou os gastos relativos para obtenção de receitas). O custeio por absorção obedece ao 
regime de competência do exercício e é aceito pela legislação do imposto de renda, já que, os custos de 
produção (apropriados aos produtos) só serão transferidos para o resultado quando estes produtos forem 
vendidos. 
 
Explique o porquê de o registro dos encargos financeiros ser tratado, na Contabilidade, como despesas e 
não como custo? 
Os encargos financeiros não são custos de produção, mesmo que facilmente identificados com 
financiamentos para aquisição de matérias-primas ou outros fatores de produção. Assim, são gastos de falta 
de capital próprio e não gastos de produção (custos). 
 
O que são os estoques de materiais diretos? 
Compreende os materiais destinados ao processo de fabricação (matérias-primas, materiais secundários, 
materiais auxiliares e materiais de embalagem), destinados à venda (mercadorias) e destinados ao consumo 
(materiais de informática, de expediente ou escritório, de higiene e limpeza, de manutenção etc.). 
 
Estoque de produtos em processo (em elaboração)? 
Compreende os produtos cuja sua fabricação iniciou, em um determinado período, porém não foram 
finalizados. 
 
Estoque de produtos acabados (finalizados)? 
Compreende os produtos fabricados pela empresa industrial. 
 
Portanto, quando da apuração do CPV serão apropriados aos produtos: MP, MOD devidamente utilizada 
na produção e todos os CIF (Custo Indireto de Fabricação). 
 
Segundo Martins (2010) a separação dos custos e despesas é fácil, na teoria, pois os gastos relativos ao 
processo produtivo são custos; e os relativos à administração, às vendas e aos financiamentos são 
despesas. Mas, na prática, surgem problemas pelo fato de não ser possível a separação de forma clara e 
objetiva. Assim, será necessário ratear parte do gasto para a despesa e parte para o custo, rateio 
(glossário) esse arbitrário, pela dificuldade prática de uma divisão. 
 
Fale sobre o método ABC. 
O método ABC propõe o uso do Rastreamento por meio dos direcionadores. O ABC surge com a ideia de 
reduzir a arbitrariedade dos critérios de rateio do Custeio por Absorção, visto como uma ferramenta 
importante para a gestão da empresa, mas que ainda é um critério criticado pelo fato de rastrear os custos 
fixos, e mesmo os direcionadores podem ainda conter grau de subjetividade. 
 
O Custeio Variável, filtra alguns aspectos criticados do sistema por Absorção e do ABC. Quais são eles? 
Subjetividade do rateio, chances de distorção no custo do produto, tomada de decisões errôneas. 
O que é o custeio variável? 
É o método de custeio em que somente os custos variáveis de produção são considerados nos custos 
inventariáveis (estoques). Assim, todos os custos de produção fixos são excluídos dos custos inventariáveis: 
eles são custos do período em que ocorreram. 
 
Qual a regra do custeio variável? 
Apropriar os custos variáveis, e somente estes! Portanto, não inclui os custos fixos ou despesas! No Custeio 
Variável, somente os custos variáveis de produção (aqueles que variam com a produção) são considerados 
custos do produto. Isto normalmente abrange materiais diretos, mão de obra direta e a parte variável dos 
custos indiretos de fabricação. Nesse método, o custo indireto de fabricação fixo não é considerado custo 
do produto, mas sim custo do período, e é confrontado integralmente com as receitas do período (como é 
feito com as despesas no custeio por absorção). Os custos fixos são lançadosdireto no resultado do período. 
 
O custeio variável utiliza a margem de contribuição para evidenciar resultado, que demonstra o valor em 
que cada unidade do produto excede a receita e o custo que de fato provocou. O cálculo da Margem de 
Contribuição considera Custos e Despesas Variáveis; mas o conceito de Custo Variável considera, apenas, 
Custos Variáveis! 
 
É importante ressaltar que este método, custeio variável, não é aceito para fins externos (Fisco), porém 
fornece informações importantes, como? 
Margem de Contribuição: que, segundo Santos (1995, p. 7), “é a diferença entre as receitas e os custos 
variáveis, representa a quantia gerada pelas vendas capaz de cobrir os custos fixos e ter como resultado o 
lucro. A margem de contribuição pode ser expressa em sua forma unitária, no total ou em índice”; 
Ponto de Equilíbrio: indica a capacidade mínima que a empresa deve operar para não ter prejuízo, por 
Martins (2003); 
Margem de Segurança: conforme Martins (2003), demonstra quanto a empresa pode reduzir suas receitas 
sem ter prejuízo. 
 
Para aplicação do custeio variável, assim como do Custeio por Absorção e ABC, podemos estabelecer 
alguns passos, quais são eles? 
1º PASSO - separar custos e despesas; 
2º PASSO - separar o que são custos fixos e o que são variáveis; 
3º PASSO - os custos variáveis devem ser apropriados diretamente aos produtos; 
4º PASSO - os custos fixos devem ser tratados conforme as despesas e lançados diretamente no resultado 
do período. 
 
Um aspecto fundamental para elaborar a Demonstração de Resultados, dentro do Conceito de Custeio 
Variável, é? 
Lembrar-se de considerar, para os Custos Variáveis, apenas a quantidade de unidades vendidas. 
 
Qual a grande diferença entre a utilização do custeio variável e do custeio por absorção° 
Ela está nos resultados causados pela forma de contabilização nos estoques. Quando as vendas são iguais, a 
única diferença que pode existir entre eles é o valor do custo indireto de fabricação, reconhecido como 
despesa na demonstração de resultado. Em contrapartida, quando a produção é maior que as vendas, o 
lucro líquido apurado pelo custeio por absorção geralmente será maior que o lucro líquido do custeio 
variável. No custeio por absorção, parte dos custos indiretos fixos de fabricação do período é diferida no 
estoque. Contudo, no custeio variável, todos os custos indiretos fixos são lançados contra o resultado como 
custo do período. Nesse caso, quando a produção é menor que as vendas, o lucro líquido apurado pelo 
custeio por absorção geralmente será menor do que o apurado pelo custeio variável. Isso acontece porque 
os estoques são reduzidos e os custos indiretos fixos neles previamente diferidos pelo custeio por absorção 
são baixados do estoque e levados contra o resultado – conhecido como custo indireto fixo de fabricação 
transferido do estoque. Assim, o custeio variável difere do custeio por absorção à medida que considera 
como custo do produto apenas os custos de produção que variam com a quantidade produzida, o que 
normalmente abrange materiais diretos, mão de obra direta e parte variável do custo indireto de fabricação. 
 
 
 
As principais vantagens? 
• elimina as flutuações de lucros causados pelas diferenças entre volumes de venda e produção; e 
• fornece informações importantes para tomada de decisão e planejamento do lucro; facilita a preparação 
dos instrumentos de controle como custo-padrão, orçamento flexível e análise do custo-volume-lucro. 
 
E as desvantagens? 
• Os relatórios internos diferem dos relatórios externos requerendo um sistema paralelo de informações; os 
inventários tendem a ser subavaliados; 
• Na prática, não é tão fácil separar os custos fixos dos variáveis (existem alguns custos que possuem 
comportamento híbrido: semifixos ou semivariáveis). 
 
A principal vantagem observada no custeio variável é que os resultados da empresa acompanham melhor 
a direção das vendas, não sendo muito influenciados pelo volume produzido. Além disso, o custeio 
variável tem condições de propiciar informações muito mais rápidas para o processo de tomada de 
decisões. Em contrapartida, não devemos nos esquecer de suas desvantagens: o custeio variável fere os 
Princípios Contábeis da Competência e da Confrontação de Receitas e Despesas, pois joga todos os custos 
fixos de produção do período contra a produção do próprio período, mesmo que os produtos ainda não 
tenham sido vendidos. 
 
Questão 1: Quando determinado gasto beneficia a fabricação de vários produtos ao mesmo tempo, esse 
gasto é corretamente classificado como: 
Custo direto 
Custo indireto 
Custo fixo 
Custo variável 
As alternativas a e d estão incorretas. 
 
Questão 2: A empresa Pérola produz dois produtos, A e B, cujo volume de produção e de vendas é de cerca 
de 14.000 unidades do Produto A e 6.000 unidades do B, por período, e os Custos Indiretos de Produção 
(CIP) totalizam 600.000. Em determinado período, foram registrados os seguintes custos diretos por 
unidade (em $): 
 
PRODUTOS A B 
MATERIAL DIRETO 20 25 
MÃO DE OBRA DIRETA 10 6 
 
Pede-se calcular o valor dos Custos Indiretos de Produção (CIP) de cada produto, utilizando o custo de 
mão de obra direta como base de rateio. 
A = 10 X 14.000 = 140.000. 140.000/176.000 = 79,54%. 0,7954x600.000 = 477.249 
B = 6 X 6.000 = 36.000. 36.000/176.000 = 20,45%. 0,2045x600.000 = 122.700 
 
Questão 3: Uma empresa restringiu a sua linha de produção a um único produto. Assim sendo, a energia 
elétrica gasta na sua fábrica será considerada: 
custo indireto variável; 
custo indireto fixo; 
custo direto fixo; 
custo direto variável; 
despesa operacional. 
 
Questão 4: Uma empresa para fabricar 1.000 unidades mensais de um determinado produto, realiza os 
seguintes gastos: 
• Matéria-prima R$400.000,00 
• Mão de Obra Direta R$300.000,00 
• Mão de Obra Indireta R$100.000,00 
• Custos Fixos R$200.000,00 
Se a empresa produzir 1.200 unidades, desse produto, por mês, com as mesmas instalações e com a 
mesma mão de obra, o custo por unidade produzida corresponderá a: 
R$900,00 
R$833,33 
R$1.000,00 
R$966,66 
R$950,00 
 
CV = 400.000+300.000+100.000 = 800.000 
CVU = 800.000/1000 = 800 
CF = 200.000/1.200 = 166,66 
CT = 800+166,6 = 966,66 
 
 
Questão 5: Assinale a alternativa correta: 
- os custos fixos totais mantêm-se estáveis, independentemente do volume da atividade fabril; 
- os custos variáveis da produção crescem proporcionalmente à quantidade produzida, em razão inversa; 
- os custos fixos unitários decrescem à medida que a quantidade produzida diminui; 
- os custos variáveis unitários crescem ou decrescem, de conformidade com a quantidade produzida; 
- o custo industrial unitário, pela diluição dos custos fixos, tende afastar-se do custo variável unitário, à 
medida que o volume da produção aumenta. 
 
 
Questão 1: Ao final de 19X4, havia 20 unidades do produto X, no estoque de produtos acabados, com 
custos de $20.000,00. Em 19X5, foram fabricadas mais 800 unidades desse produto e vendidas 810 
unidades, a $1.100,00 cada uma. Nesse ano, os custos totalizaram $800.000,00 e as despesas 50.000,00. 
Determine: 
a) O custo dos produtos vendidos; 
CMV = Ei + C - Ef 
Ei = 20 X 1.000 = 20.000 
C = 800 X 1.000 = 800.000 
Ef = 10 X 1.000 = 10.000 
CMV = 20.000 + 800.000 – 10.000 = 810.000 
 
 
b) O custo do saldo do estoque de produtos acabados; 
EF = 10 X 1.000 = 10.000 
 
c) O lucro obtido em 19X5. 
Vendas = 810 x 1100 = 891.000 
(=) CMV = (810.000) 
EI = 20.000 
(+) C = 800.000 
(-) EF = (10.000) 
(=) Lucro Bruto = 81.000 
 
Questão 2: Uma empresa inicia suas atividades em 01/01/X9. Nesse mês, ocorreu o seguinte: 
Compra de matéria-prima = $ 30.000,00 
Aluguel de fábrica = $ 10.000,00 
Mão de obra da fábrica = $ 20.000,00 
Despesas administrativas = $ 30.000,00 
Despesas de vendas = $ 20.000,00 
Custos diversos = $ 15.000,00 
Consumo de matéria-prima = $ 25.000,00 
Foram fabricadas 100 unidades do produto X e vendidas 80unidades desse produto a $1.625,00 cada uma. 
Determine: 
Valor Unitário = 10.000 + 20.000 + 15.000 + 25.000 = 70.000 / 100 = 700 
 
a) O custo dos produtos vendidos; 
CMV = Ei + C - Ef 
Ei = 100 X 700 = 70.000 
C = 
Ef = 20 X 700 = 14.000 
CMV = 56.000 
 
b) O custo do saldo do estoque de produtos acabados; 
20 X 700 = 14.000 
 
c) O Lucro operacional (para isso, elabore a DRE). 
Vendas = 80 x 1625,00 = 130.000 
(=) CMV = (56.000) 
EI = 70.000 
(+) C = 0 
(-) EF = (14.000) 
(=) Lucro Bruto = 74.000 
(-) Despesas = (50.000) 
Administrativas = 30.000 
Vendas = 20.000 
(=) Resultado Líquido = 24.000 
 
 
Questão 1: No mês de março, a empresa Piteco Ltda. teve os seguintes custos: 
Matéria-prima = 15.000,00 
MOD = 20.000,00 
Energia elétrica = 2.000,00 
Aluguel do prédio = 7.000,00 
Telefone (assinatura) = 500,00 
Depreciação dos equipamentos = 1.500,00 
 
Nesse período, a empresa fabricou 20 unidades do produto Z. Determine: 
a) O custo unitário do produto Z; 
15.000 + 20.000 + 2.000 + 7.000 + 500 + 1.500 = 46.000/20 = 2.300 
 
b) O custo unitário de Z caso a empresa tivesse fabricado 25 unidades. 
Itens que variam conforme a produção: 
MP = 15.000 / 20 = 750 X 5(Itens a mais) = 3.750 = 18.750 
MOD = 20.000 /20 = 1000 X 5 = 5.000 = 25.000 
ENERGIA = 2.000 /20 = 100 X 5 = 500 = 2500 
18750 + 25.000 + 2.500 + 7.000 + 500 + 1500 = 55.250/25 = 2.210 
 
Questão 2: A empresa Fabricante S/A produz os itens Alfa, Beta e Delta. O custo a ratear entre os três 
produtos totaliza R$36.000,00. O rateio é baseado nas horas-máquinas (HM) trabalhadas para cada um 
deles. O consumo de 120, 240 e 360 HM para cada tipo de produto, respectiva, foi concluída a produção 
de 300 unidades, em quantidades rigorosamente iguais de Alfa, Beta e Delta. O custo direto unitário 
também foi o mesmo para cada produto: R$250,00. Com base nessas informações, pode-se afirmar que: 
O custo unitário de Delta foi de R$ 250,00 
O custo unitário da Alfa foi de R$ 310,00 
O custo unitário de cada um dos três produtos foi de R$ 370,00 
O custo unitário de Beta foi de R$ 430,00 
O custo total do período foi de R$ 36.000,00 
 
Alfa Beta Delta 
120HM 240HM 360HM 720HM 
120/720X100 = 16,66% 240/720X100 = 33,33% 360/720X100 = 50% 100% 
0,1666x36.000 = 5.997,6 0,3333x36.000 = 11.998,8 0,50x36.000 = 18.000 36.000 
5.997,6/100 = 59,976 11.998,8/100 = 119,988 18.000/100 = 180 
59,976 + 250 = 309,97 119,988 + 250 = 369,98 180 + 250 = 430,00 
 
01. A classificação dos Custos em Diretos e Indiretos é feita com relação a quê? 
Com base na Medida Locativa (Capacidade de Locação). Custo Diretos: a Locação direta, objetiva e clara. 
Custos Indiretos: a Locação Subjetiva por meio de Rateio. 
 
02. Qual a diferença entre Custo Fixo e Custo Variável? 
Com base na Relação com o volume produzido. Custo Variáveis: variam com a produção. Custos Fixos: são 
independentes da produção, não variam com a produção. 
 
03. Custo Fixo é aquele que é fixo por produto? 
Com as alterações provenientes do CPC 16 podemos dizer que está informação está correta. 
 
04. Qual a importância gerencial da separação entre Custo Fixo e Custo Variável? E entre Direto e Indireto? 
A importância de conhecermos e sabermos distinguir o que são custos variáveis ou fixos se relaciona com a 
capacidade de subsidiar algumas decisões considerando: a margem de contribuição; mix ótimo de produção, 
terceirização e capacidade produtiva (operacionais), bem como decisões relacionadas a posicionamento de 
mercado (estratégicas). 
 
05. O que significa a expressão Rateio na Contabilidade de Custos? 
Alocação subjetiva dos Custos Indiretos aos Produtos. 
 
06. Classifique os itens adiante em Custo, Despesa, Perda ou Investimento e, quando for cabível, 
classifique ainda em Direto ou Indireto e em Fixo e Variável. Se mais de uma alternativa for válida, assinale 
todas ou a(s) que considerar predominante(s). 
• Compra de matéria-prima em uma fazenda - CDV 
• Consumo de energia elétrica em uma metalúrgica - CIF 
• Mão de obra direta - CDV 
• Consumo de combustível em veículos – CV/DV 
• Conta mensal de telefone - D 
• Aquisição de equipamentos - I 
• Depreciação da caldeira em uma usina de açúcar e álcool - CIF 
• Consumo de água industrial - CDV 
• Consumo de materiais diversos na administração - D 
• Pessoal do financeiro (salário) – C/D 
• Honorário da administração - D 
• Honorário do encarregado em uma agroindústria - CIF 
• Depreciação do prédio da sede da empresa - D 
• Deterioração do estoque de materiais por enchente - P 
• Tempo do pessoal em greve prolongada (remunerado) - P 
• Sucata no processo produtivo (desperdício normal) - CDV 
• Lote de material danificado acidentalmente em uma operação industrial - P 
• Orelhões depredados em uma empresa de telefonia - C 
• Aquisição de embalagens - I 
• Consumo de materiais para manutenção dos equipamentos da fábrica – CIV 
 
07. Assinale a classificação mais adequada para os seguintes custos: 
Desgaste dos pneus dos ônibus de uma empresa de turismo - V 
Salários e encargos sociais do pessoal da segurança de uma indústria petroquímica - F 
Asfalto consumido em uma pavimentadora de vias públicas - V 
Depreciação do prédio de uma fábrica de armas - F 
Pólvora utilizada em uma fábrica de fogos de artifícios - V 
Peças para manutenção dos veículos em uma locadora - V 
Cacau, açúcar e leite utilizado em uma fábricade sorvete - V 
Madeira utilizada em uma fábrica de caixotes - V 
Aluguel do prédio de uma clínica dentária – F 
 
08. A Natura SA é uma empresa que produz diversos produtos de higiene (como xampu, sabonete), 
maquiagem (batom, blush, rímel etc.) e cremes hidratantes (de maracujá, cupuaçu, castanha-do-pará, 
entre outros.). Abaixo estão descritos os custos que a Natura incorre para a produção de sabonetes de 
maracujá. Classifique os elementos de custos da empresa em: Custo Direto ou Custo Indireto e Custo 
Variável ou Custo Fixo. 
Polpa de Maracujá - D e V 
Aluguel da Fábrica - I e F 
Aromas artificiais - D e V 
Conta mensal de água industrial - I e F 
Consumo de combustível de veículos de entrega do produto - I e V 
Consumo de água para formulações dos sabonetes - D e V 
Consumo de material para máquinas industriais - I e V 
Depreciação de máquinas industriais - I e F 
Embalagem - D e V 
Energia Elétrica para iluminação mensal da fábrica - I e F 
Honorários do Gerente Industrial - I e F 
Materiais Escritório na fábrica - D e V 
Emulsão Hidratante na fabricação - I e F 
Salários do Estoquista - I e F 
Salários do contador de custos - I e F 
Salários dos Diretores-Gerais da empresa - Despesa 
Salários dos operários da Mistura - D e V 
Glicerina usada na produção - D e V 
Seguro da fábrica - I e F 
Conta mensal de Telefone da fábrica - I e F 
 
09. A IceBlue é uma empresa que produz três tipos de produtos: Sorvete de chocolate, sorvete de morango 
e sorvete de creme. Em determinado período, o gestor da Ice Blue indicou que o volume de produção e 
de vendas de cada sorvete é: 
 
 CHOCOLATE MORANGO CREME 
QUANT. PRODUZIDA 1000 700 800 
QUANT. VENDIDA 800 700 500 
 
O gestor também indicou que os custos Indiretos de Fabricação (CIF) totalizam $20.000 e que, em 
determinado período, foram registrados os seguintes custos diretos por unidade (em $): 
 
 CHOCOLATE MORANGO CREME 
MÃO DE OBRA 5 2,5 4 
MATÉRIA -PRIMA 10 12 8 
 
Pede-se calcular o valor dos Custos Indiretos de Produção (CIF) de cada produto utilizando-se: 
a) o custo da MOD como base de rateio; 
 CHOCOLATE MORANGO CREME 
MÃO DE OBRA 5 2,5 4 
9.950 5X1.000=5.000 2,5X700=1.750 4X800=3.200 
100% 5.000/9.950X100=50,25% 1750/9.950X100=17,58% 3.200/9950X100=32,16% 
20.000 0,5025X20.000=10.050 0,1758X20.000=3.516 0,3216X20.000=6.432 
 
b) o custo da matéria-prima como base de rateio. 
 CHOCOLATE MORANGO CREME 
MATÉRIA PRIMA 10 12 8 
24.800 10X1.000=10.000 12X700=8.400 8X800=6.400 
100% 10.000/24.800X100=40,32% 8.400/24.800X100=33,87% 6.400/24.800X100=25,80% 
20.000 0,4032X20.000=8.064 0,3387X20.000=6.774 0,2580X20.000=5.160 
 
 
10. A Service é uma empresaque presta serviços de assistência a eletrodomésticos. Atualmente, seus 
serviços são para reparos ou melhorias em notebooks, impressoras e aparelhos de Blue-Ray. Neste mês, 
o gestor da Service apresentou o seguinte volume de serviços prestados: 
 
 NOTEBOOKS IMPRESSORAS BLUE-RAY 
QUANT. PRODUZIDA 300 200 400 
QUANT. VENDIDA 300 200 400 
 
O gestor também indicou que os custos Indiretos de Fabricação (CIF) totalizam $50.000 e que, em 
determinado período, foram registrados os seguintes custos diretos por unidade (em $): 
 
 NOTEBOOKS IMPRESSORAS BLUE-RAY 
MÃO DE OBRA 10 5 15 
PEÇAS 10 5 20 
 
Pede-se calcular o valor dos Custos Indiretos de Produção (CIF) de cada produto, utilizando-se: 
a) o custo da MOD como base de rateio; 
 NOTEBOOKS IMPRESSORAS BLUE-RAY 
MÃO DE OBRA 10 5 15 
10.000 10X300=3.000 5X200=1.000 15X400=6.000 
100% 3.000/10.000X100=30% 1.000/10.000X100;10% 6.000/10.000X100=60% 
50.000 0,30X50.000=15.000 0,10X50.000=5.000 0,60X50.000=30.000 
 
b) o custo da matéria-prima como base de rateio. 
 NOTEBOOKS IMPRESSORAS BLUE-RAY 
MATÉRIA PRIMA 10 5 20 
12.000 10X300=3.000 5X200=1.000 20X400=8.000 
100% 3.000/12.000X100=25% 1.000/12.000X100=8,33% 8.000/12.000X100=66,66% 
50.000 0,25X50.000=12.500 0,833X50.000=4.165 0,6666X50.000=33.330 
 
11. Depois de conhecer os três sistemas de custeio, complete o quadro a seguir com as principais 
características de cada um deles. 
 
 
12. A Star S.A é uma empresa de bijuterias, sendo seus principais produtos: brincos, colares e pulseiras. 
No mês de janeiro, Gislaine Cintra levantou as seguintes informações: 
Com base nesses dados: 
a) calcule o Resultado Bruto e o Resultado Líquido utilizando o método do Custeio Variável, destacando 
a Margem de Contribuição; 
 
 
 
b) você incentivaria a venda de qual produto? Justifique. 
Do Brinco, por esse produto tem a maior potencialidade para contribuir com a absorção dos custos fixos e 
gerar resultado (maior margem de contribuição). 
 
 
Capítulo 02 – Custos para avaliação de estoques: Custeio por absorção e 
Custeio Variável. 
Aula 05 – Métodos de Custeamento: Custeio por Absorção 
 
Vantagens e Desvantagens do Custeio por Absorção? 
Vantagens: 
- Está de acordo com os princípios contábeis da Competência e Confrontação da Receita, já que todos os 
custos estão sendo incorporados aos produtos e somente quando vendidos levados ao resultado; 
- Apura o lucro operacional; 
- Aceito pela legislação do Imposto de Renda. 
Desvantagens: 
Problemas na apropriação dos custos fixos/indiretos, pela utilização de critérios de rateios arbitrários. O 
custo de produção de um produto pode variar de acordo com os critérios adotados para a apropriação dos 
custos fixos/indiretos. Por consequência, o resultado apurado, na venda de um produto, pode variar de 
acordo com a parcela de custos fixos/indiretos que a ele se decida apropriar; 
Os custos fixos são gastos realizados para que a indústria adquira capacidade de produção, portanto, existem 
independentemente da produção ou não desta ou daquela unidade, são necessários muito mais para que a 
indústria possa operar, do que para produzir uma unidade a mais de determinado produto; 
O valor do custo fixo por unidade depende ainda do volume de produção: aumentando-se o volume, tem-
se um menor custo fixo por unidade, e vice-versa. A decisão baseada em custo deve associar ao custo global 
o volume que se tomou como base. Desse modo, o custo de um produto pode variar em função da alteração 
de volume de outro produto, e não da sua própria. 
 
Questão 1: Classifique os custos a seguir em: 
a) Diretos (D) ou Indiretos (I); 
b) Fixos (F) ou variáveis (V) 
 
CUSTOS D/I F/V 
Material de Embalagem D V 
Energia Elétrica da Fábrica D/I V 
Matéria-prima D V 
Materiais Secundários de 
Pequeno Valor 
I V 
Salários e Encargos da 
Supervisão da Fábrica 
I F 
Aluguel da Fábrica I F 
Salários e Encargos do Pessoal 
da Fábrica 
D V 
Depreciação das Máquinas I F 
Refeições e Viagens dos 
Supervisores da Fábrica 
I F 
Salários e Encargos da 
Segurança da Fábrica 
I F 
 
Questão 2: Uma empresa incorreu nos seguintes gastos no mês passado: 
Matéria-Prima Direta 27.000 
Energia Elétrica da Fábrica 3.500 
Impostos da Fábrica 200 
Publicidade e Propaganda 1.000 
Salário do Gerente Geral 2.000 
Mão de Obra Total (sendo 30% indireta) 30.000 
Seguros da Máquina e Equipamentos da Fábrica 1.500 
Aluguel da Fábrica 4.500 
Gastos com Pró-labore e gratificações de 
diretores 
2.500 
Gastos com viagens de vendedores 3.000 
Depreciação dos Equipamentos e máquinas da 
Fábrica 
700 
Perdas normais de materiais na produção 1.000 
Quantidade produzidas e vendidas (em und) 1.000 
O lucro líquido corresponde a 30% do CPV 20.520 
 
Pede-se: calcule os seguintes valores: 
a) do custo Direto: 
27.000+21.000=48.000 
b) do Custo Indireto: 
3.500+200+1.000+9.000+1.500+4.500+700=20.400 
c) do custo de produção: 
CD+CI=68.400 
d) das despesas Comerciais: 
2.000+2.500+3.000+1.000=8.500 
e) das despesas Administrativas: 
2.000+2.500=4.500 
f) do custo de produção vendida: 
68.400 
g) do preço de venda: 
 
Questão 3: Assinale a alternativa correta sobre as etapas do esquema básico da Contabilidade de Custos: 
I - Separar os custos das despesas, apropriar os custos diretos e ratear as despesas. 
II - Separar os custos indiretos, apropriá-los aos produtos e ratear os custos xos. 
III - Separar os custos das despesas, apropriar os custos diretos e ratear os indiretos. 
IV - Separar os custos das receitas, apropriar os custos diretos e ratear os indiretos. 
V - Separar os custos das despesas, apropriar os custos xos e ratar os indiretos. 
I e III 
I e IV 
IV e V 
V e II 
III 
 
Questão 4: Indique se os itens estão certos (C) ou errados (E). 
a) A depreciação dos equipamentos industriais faz parte do custo do produto. C 
b) Despesa é a redução patrimonial intencional com objetivo de realização de receitas. C 
c) A toda despesa corresponde uma contrapartida que se incorpora ao patrimônio. E 
d) Os salários dos funcionários dos departamentos administrativo e de vendas representam custos. E 
e) Os salários do departamento de produção são custos e devem ser incorporados aos estoques de 
produtos. C 
f) A transferência dos custos para o resultado ocorre em função da venda e entrega dos produtos. C 
 
 
 
 
Capítulo 03 – Custeio por absorção com Departamentalização e o cuidado com 
os custos indiretos de fabricação 
Aula 06 – Custeio por Absorção: CPP, CPA e CPV 
 
Uma determinada empresa pode deparar-se com alguns problemas quando da necessidade de apurar e 
contabilizar os custos dos produtos. Torna-se necessário conhecer os Custos Indiretos de Produção 
alocados aos produtos por meio de? 
a) estimativa do volume de produção; 
b) estimativa do valor dos custos indiretos; e 
c) fixação do critério de apropriação dos custos indiretos aos departamentos e aos produtos. 
 
Sobre a estimativa ou previsão do volume de produção? 
No geral, as empresas têm dificuldade de chegar a um consenso sobre qual é o volume de atividade da 
produção normal. Os critérios que podem ser adotados por essas empresas podem consistir no volume 
máximo de produção, na média de produção dos três últimos anos ou até a expectativa dos empresários 
quando da dimensão da capacidade produtiva. Mas, para efeitos contábeis, a melhor alternativa é a previsão 
do volume de produção que se espera realmente para o período. 
 
A respeito da estimativa do valor dos custos indiretos? 
O problema é desenvolver um critério de alocação (ou rateio) dos custos indiretos, como, por exemplo, horas 
de mão de obra direta (HMOD) ou horas-máquina (HM) – utilizadas para apropriar os custos indiretos aos 
produtos e serviços (ratear manutenção por horas trabalhadas ou energia elétrica por m2). 
 
Em relação à fixação do critério ou base de rateio de apropriação dos custos indiretos aos departamentos 
e aos produtos? 
O grande problemaé respeitar os critérios adotados e utilizá-los de maneira consistente. 
 
De acordo com Martins (2003), o que é departamento? 
É a unidade mínima administrativa para a Contabilidade de Custos, representada por pessoas e máquinas, 
em que se desenvolvem atividades homogêneas. Deve sempre haver um responsável para cada 
departamento, os quais podem ser constituídos por pessoas e máquinas ou apenas por pessoas e, 
teoricamente, apenas por máquinas. 
 
Os departamentos podem ser divididos em dois grandes grupos, quais são eles? 
Departamentos de Produção (Produtivos) - Promovem qualquer tipo de alteração/modificação sobre o 
produto, direta ou indiretamente, e têm seus custos apropriados aos produtos. 
Departamentos de Serviços (não produtivos ou auxiliares) - Não recebem o produto, vivem basicamente 
para a execução de serviços auxiliares, e não para atuação direta sobre os produtos. Os departamentos de 
serviços têm seus custos apropriados para os que deles se beneficiam. 
 
A departamentalização é obrigatória em custos para uma racional distribuição dos custos indiretos. 
 
Segundo Martins (2009), na maioria das vezes, um departamento é um centro de custos, ou seja? 
Nele são acumulados os Custos Indiretos para posterior alocação aos produtos (departamentos de 
produção) ou a outros departamentos (departamentos de serviços). 
 
O que é Centro de custos? 
É a unidade mínima de acumulação de custos indiretos. Mas não é necessariamente uma unidade 
administrativa, só ocorrendo quando coincide com o próprio departamento. Adotaremos como critério 
simplificador a ideia de que cada departamento corresponde um único centro de custos, porém tendo a 
consciência de que esta simplificação pode não ocorrer para todas as empresas na prática. 
 
Para que possa ser caracterizado como tal, um centro de custos deveria ter o que? 
a) ter uma estrutura de custos homogênea; 
b) estar concentrado num único local; e 
c) oferecer condições de coleta de dados de custos. 
 
Afinal, por que Departamentalizar? 
Conforme salienta Martins (2009), a alocação dos custos indiretos aos produtos por meio do uso do Custeio 
por Absorção com Departamentalização é uma maneira de cometer menos injustiças e de diminuir as 
chances de erros maiores no uso dos critérios de rateio. 
 
Uma forma de reduzir o impacto do rateio é distribuir racionalmente os custos indiretos aos 
departamentos para posteriormente serem alocados os produtos. Dessa forma, os departamentos passam 
a ser centros de custos ou uma unidade mínima de acumulação de custos indiretos. A alocação, primeiro 
aos departamentos para posterior alocação aos produtos, é uma maneira de diminuir os erros. 
Quais os passos para aplicação do custeio por absorção? 
1º Passo - Separar custos e despesas; 
2º Passo - Lançar despesas diretamente no resultado; 
3º Passo - Separar custos diretos e indiretos; 
4º Passo - Apropriar custos diretos diretamente aos produtos; 
5º Passo - Apropriar custos indiretos que pertencem aos departamentos à parte comuns; 
6º Passo - Rateio dos custos indiretos comuns aos departamentos de produção e serviços 
7º Passo - Escolha da sequência de rateio dos custos acumulados nos departamentos de serviços e sua 
atribuição aos departamentos de produção 
8º Passo - Atribuição dos custos indiretos dos departamentos de produção aos produtos. 
 
Quando se utiliza o Custeio por Absorção sem Departamentalização, tem-se a apuração do resultado do 
exercício, conforme exigido pela legislação fiscal e societária, mas o uso do Custeio por Absorção com 
Departamentalização permite, além do controle de gastos nas empresas, o controle de gastos e a 
elaboração de relatórios por departamentos, de modo que podem ser avaliados em nível de eficiência e 
eficácia de produção. Portanto, a departamentalização é interessante em custos por ser uma metodologia 
mais racional de distribuição dos Custos Indiretos de Fabricação. 
 
 
 
Capítulo 04 – Custeio baseado em atividades 
Aula 07 – Departamentalização 
 
Questão 1: A unidade administrativa mínima, representada por pessoas e máquinas, em que se 
desenvolvem atividades homogêneas, é denominada: 
Departamento 
Segmento 
Cadeia de valor 
Setorial 
Centro de custo 
 
Questão 2: A unidade mínima de acumulação de custos é denominada: 
Departamento 
Segmento 
Cadeia de valor 
Setorial 
Centro de custo 
 
Questão 3: Os departamentos que promovem algum tipo de modicação sobre os bens e os serviços são 
denominados departamentos de: 
Receitas 
Serviços 
Produção 
Análises 
Espécies 
 
Questão 4: Os departamentos que não atuam diretamente sobre os bens e os serviços, mas executam 
atividades de apoio são denominados departamentos de: 
Receitas 
Serviços 
Produção 
Análises 
Espécies 
 
Questão 5: Apropriar os custos indiretos que pertencem aos departamentos, agrupando, à parte, os 
comuns. 
II - Escolher a sequência de rateio dos custos acumulados nos departamentos de serviços e sua distribuição. 
III - Separar custos das despesas. 
IV - Ratear os custos indiretos comuns. 
V - Apropriar os custos diretos aos produtos. 
VI - Atribuir os custos indiretos que estão no departamento de produção aos produtos. 
A sequência que mostra o processo básico da Contabilidade de Custos é: 
III, II, IV, I, V e VI 
III, I, II, V, IV e VI 
III, V, IV, II e VI 
III, IV, V, II, I e VI 
III, V, II, IV, I e VI 
 
 
 
Capítulo 04 – Custeio Baseado em Atividades 
Aula 09 – Custeio baseado em atividades - ABC 
 
01. O que difere essencialmente o custeio baseado em atividades das formas de custeio tradicionais? 
No custeio baseado em atividades, as despesas também são alocadas e relacionadas aos produtos, enquanto 
que nos outros sistemas de custeio, apenas custos são relacionados aos produtos. 
 
02. Qual é a importância dos direcionadores de valor na alocação dos custos? 
Direcionador de custos é o fator que determina o custo de uma atividade, influenciando a maneira como os 
produtos “consomem” (utilizam) as atividades. Assim, o direcionador de custos será a base utilizada para 
atribuir os custos das atividades aos produtos. 
 
03. Explicite a diferença entre direcionador de valor para atividades e direcionador de valor para produtos. 
O direcionador de valor para atividades é o primeiro direcionador de custos, com objetivo de direcionar 
custos e despesas às atividades dos processos da empresa. O direcionador de valor para produtos é o 
segundo direcionador, com objetivo de alocar os custos e despesas das atividades aos produtos. 
 
04. Classifique os elementos abaixo citados em: Departamento; Atividades ou Direcionadores, 
relacionando quais atividades pertencem a quais departamentos e a quais direcionadores. 
Compras - DEP Preparar máquina montagem - ATV 
Número de recebimentos - DIR Comprar materiais - ATV 
Montagem - DEP Número de fornecedores - DIR 
Tempo de montagem - DIR Número de requisições de saída - DIR 
Pintura - DEP Receber materiais - ATV 
Pintar conjuntos - ATV Montar conjuntos - ATV 
Baixar Materiais - ATV Desenvolver fornecedor - ATV 
Tempo de preparação de máquina - DIR Número de pedidos compra - DIR 
Ajustar Máquina de Pintura - ATV Tempo de pintura - DIR 
Almoxarifado - DEP Tempo de ajustagem – DIR 
 
No custeio ABC, a atribuição dos custos às atividades ocorre de três maneiras, quais são elas? 
I. Alocação direta, quando se tem bases confiáveis e objetivas de alocação dos custos às atividades; 
II. Rastreamento, quando a alocação dos custos é feita com base na relação causa e efeito entre a ocorrência 
da atividade e a geração dos custos. Essa relação é expressa através de direcionadores de custos de primeiro 
estágio, conforme estudado no Capítulo 1 desse material; 
III. Rateio, realizado apenas quando não se aplica a alocação direta ou o rastreamento. 
 
Segundo Martins (2003), no método de custeio baseado em atividades – ABC (Activy-Based Costing) –,as 
atividades consomem recursos e os produtos consomem atividades, procurando reduzir as distorções 
provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos. 
 
Os recursos de uma empresa são consumidos por suas atividades, e não pelos produtos que ela fabrica. 
Os produtos surgem como consequência das atividades consideradas estritamente necessárias para 
fabricá-los e/ou comercializá-los e como forma de se atender às necessidades, expectativas e anseios dos 
clientes. 
 
O que é um Direcionador de custos? 
É o fator que determina o custo de uma atividade, devendo ser o fator que determina ou influencia a maneira 
como os produtos “consomem” (utilizam) as atividades. Assim, o direcionador de custos será a base utilizada 
para atribuir os custos das atividades aos produtos. 
 
Os Direcionadores de Custos são distinguidos em dois tipos, quais são eles? 
Os de primeiro estágio e os de segundo estágio, chamados respectivamente de direcionadores de custos de 
recursos e direcionadores de custos de atividades. Os direcionadores de custos de recursos identificam a 
maneira como as atividades consomem os recursos gastos e as atividades. Já os direcionadores de custos de 
atividades identificam a maneira como os produtos consomem atividades e servem para custear produtos, 
isto é, indicam a relação entre as atividades e os produtos. 
 
Exemplos de direcionadores: 
Número de Inspeções; Número de recebimentos; Número de requisições; Tempo de processamento; Tempo 
de armazenamento; Número de chamadas telefônicas etc. 
 
São dois estágios: 1º) os custos são transferidos dos departamentos para as atividades e 2º) os custos são 
transferidos das atividades para os produtos. 
 
As atividades podem ser organizadas em cinco níveis gerais, quais são eles? 
ATIVIDADES DA UNIDADE DE PRODUTO - São realizadas cada vez que uma unidade é produzida. 
ATIVIDADE DE LOTES - São realizadas cada vez que se lida com um lote ou este é processado, 
independentemente do número de unidades nele contido. 
ATIVIDADES DO PRODUTO - Relacionadas com produtos específicos, precisam ser executadas de modo 
típico, independentemente da quantidade de lotes em execução ou das unidades que estão sendo 
produzidas. 
ATIVIDADES DO CLIENTE - Relacionadas a clientes específicos, compreendem atividades como atendimento 
de pedidos por telefone. 
ATIVIDADES DE SUSTENTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO - São executadas independentemente de qual cliente é 
atendido, de quais produtos são fabricados e de quantos lotes são processados, ou quantas unidades são 
feitas. 
 
Hansen e Moween (2001) explicam as seis etapas essenciais para o projeto de implantação de um sistema 
ABC, quais são elas? 
1. Identificar, definir e classificar as atividades e os atributos-chave. Identificar refere-se a descrever a ação 
pretendida como “receber materiais”. A definição é feita a partir da descrição dos atributos de atividades, 
que detalha as tarefas realizadas em uma atividade, os tipos de recursos consumidos por ela, o tempo gasto 
pelo funcionário, os objetos de custos que a consomem e uma medida de consumo de atividade que é o 
próprio direcionador de atividade. A classificação das atividades refere-se à atribuição das atividades em um 
dos dois grupos: das atividades primárias, as quais são consumidas por um objeto de custo, e das atividades 
secundárias, consumidas por atividades primárias ou outras secundárias. 
2. Atribuir o custo dos recursos às atividades. Nesta etapa identificam-se os recursos consumidos em cada 
atividade e seus respectivos custos. Para tanto, é necessário utilizar o rastreamento direto ou por 
direcionador. Os direcionadores de recursos são os fatores que medem quanto cada atividade consome de 
recursos, permitindo que esses sejam atribuídos àquelas. 
3. Atribuir o custo das atividades secundárias às atividades primárias. Cada atividade primária funciona 
como um direcionador de atividade, e, a partir da determinação dos direcionadores, verifica-se que 
proporção cada atividade primária consome das secundárias. 
4. Identificar os objetos de custo e especificar a demanda de cada atividade consumida por objeto de custo 
específico. Isso é feito a partir de dois tipos de direcionadores: os direcionadores de transação medem 
quantas vezes uma atividade é realizada, assim como a quantidade de tratamentos e de pedidos; os 
direcionadores de duração medem o tempo requerido para realizar uma atividade. 
5. Calcular as taxas de atividades primárias a partir da divisão dos custos das atividades orçadas pela 
capacidade prática de atividades, sendo que a capacidade de atividade é a quantidade de produto da 
atividade. 
6. Atribuir os custos de atividades aos objetos de custo que as consumiram, a partir da multiplicação das 
taxas de atividade pela quantidade que o objeto de custo consumiu de cada atividade. Ressalta-se que um 
objeto de custo pode ser, por exemplo, um produto, um lote, uma ordem ou uma encomenda. 
 
Segundo Ribeiro (2009), é sempre importante lembrar que, em qualquer um dos dois estágios de 
atribuição de custos, havendo a possibilidade de identificar o custo em relação à atividade ou ao produto 
de forma clara e objetiva, esta deverá prevalecer sobre o rastreamento e o rateio dos custos indiretos. 
Dica: Na fase do rastreamento, as entrevistas com o pessoal que executa as atividades podem ser um 
caminho de fornecer parâmetro ideal para a alocação dos custos às atividades e aos produtos. 
 
Exemplo de aplicação do ABC: 
1º Passo - Identificar as Atividades Relevantes; 
2º Passo - Atribuir custos às atividades; 
3º Passo - Atribuir os custos unitários aos produtos; 
4º Passo - Demonstração dos Resultados da Produção. 
 
Para Martins (2003), o ABC possibilita a análise de custos sob duas visões, quais são elas? 
a) a visão econômica de custeio, que é uma visão vertical, a qual apropria os custos aos objetos de custeio 
pelas atividades realizadas em cada departamento; 
b) a visão de aperfeiçoamento de processos, que é uma visão horizontal, que capta os custos dos processos 
pelas atividades realizadas nos vários departamentos funcionais. 
 
Segundo o autor, a Gestão Baseada em Atividades apoia-se no planejamento, na execução e na 
mensuração do custo das atividades para obter vantagens competitivas, utiliza-se o Custeio Baseado em 
Atividades e caracteriza-se por decisões estratégicas como: 
• alterações no mix de produtos; 
• alterações no processo de formação de preços; 
• alterações nos processos; 
• redesenho de produtos; 
• eliminação ou redução de custos de atividades que não agregam valor; 
• elaboração de orçamentos com base em atividades etc. 
 
Um projeto de implementação de ABC pode propiciar ampla gama de informações, mas é necessário 
definir o escopo do projeto, que pode incluir itens como: 
• custeio de produtos, linhas ou famílias de produtos; 
• inclusão ou não de gastos com vendas e administração no custo dos produtos, linhas ou famílias; 
• custeio de processos; 
• custeio de canais de distribuição; 
• custeio de clientes, mercados e segmentos de mercado; 
• análise de lucratividade desses objetos custeados; 
• utilização de custos históricos ou predeterminados; 
• será também sistema de acumulação ou apenas de análise de custos; 
• se o sistema será recorrente ou de uso apenas periódico etc. 
• se o sistema vai alocar aos produtos só os custos primários das atividades ou o total, incluindo os custos 
transferidos entre atividades. 
 
Assim como todo sistema de custeio, o Custeio Baseado em Atividades apresenta algumas vantagens e 
desvantagens, as quais estão descritas a seguir: 
VANTAGENS - Diminui a arbitrariedade dos critérios de rateios. Permite a identificação de atividades que 
não adicionam valor ao produto ou ao cliente. Permite a otimização de processos e eliminação de 
desperdícios. Determina os custos dos produtos com maior precisão. 
DESVANTAGENS - Dificuldade em determinar a correlação entre as

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