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MEMORIAL REFLEXIVO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
JÉSSICA FÁVERO ROQUE
RU 2821004
MEMORIAL REFLEXIVO – ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NEUROPSICOPEDAGOGIA CLÍNICA
PALOTINA
2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
JÉSSICA FÁVERO ROQUE
RU 2821004
MEMORIAL REFLEXIVO – ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NEUROPSICOPEDAGOGIA CLÍNICA
Memorial Reflexivo de estágio apresentado como requisito parcial para obtenção do título de especialista no curso de pós-graduação em Neuropsicopedagogia, na modalidade à distância, do Centro Universitário Internacional UNINTER.
PALOTINA
2020
SUMÁRIO
1.	OBSERVAÇÃO	4
2.	PRÁTICA	5
2.1.	DADOS DO AVALIANDO	5
2.2.	REGISTRO DA QUEIXA	5
2.3.	DESCRIÇÃO DA ANAMENSE	6
2.4.	ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO ESCOLAR	7
2.5.	LEVATAMENTO DE HIPÓTESE	7
2.6.	PROPOSTA DE INTERVENÇÃO	8
2.7.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	8
3.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	10
2
	
1. OBSERVAÇÃO 
O estágio foi realizado no Colégio Estadual Santo Agostinho, situado à Rua General Rondon, número 797, Centro, CEP 85.950-000, localizado no município de Palotina, no estado do Paraná.
O contato com a escola pode ser realizado através do telefone (44) 3649-6060 e do e-mail potsantoagostinho@seed.pr.gov.br. 
O colégio atende cerca de 900 alunos e oferece atendimento no Ensino Fundamental II, Ensino Médio, Médio Técnico Integrado e Subsequente e Formação de Docentes. A escola apresenta uma boa estrutura física, com 19 salas de aula, 3 banheiros femininos e 3 masculinos, 2 conjuntos de banheiros equipados com chuveiros, sala para equipe pedagógica, sala de professores, secretaria, sala da direção, sala da coordenação, sala do documentador escolar, sala multiuso com equipamento multimídia, biblioteca, cozinha, 1 laboratório para aulas de química, física, biologia e ciências, 1 laboratório de informática, 1 quadra de esportes coberta e 1 aberta e sala de recurso multifuncional. As salas de aulas possuem monitoramento por câmeras e ar-condicionado. 
O horário de funcionamento da escola é das 7h 25min às 11h 50min para o turno da manhã; 13h 25min às 17h 50min para o turno da tarde; 18h 50min às 23h 10min para o turno da noite. 
A escola não tem por propósito apenas indicar os rumos do processo de educacional, mas associar esses ao contexto social, considerando que tipo de homem deseja formar e para que tipo de sociedade, a fim de reconhecer o processo formativo do conhecimento enquanto instrumento de humanização.
A comunidade que frequenta o colégio é composta em geral por famílias de classe média-baixa, formada em média por 4 pessoas, sendo que apenas duas trabalham em ramos diversos da área terciária. Quanto à formação escolar, a maioria dos pais não tem o Ensino Fundamental completo, sendo que uma minoria tem o Ensino Médio ou Superior. 
A equipe técnico pedagógica é composta por: Diretor, Diretor Auxiliar, Professor Pedagogo atuando no Ensino Fundamental e Ensino Médio e Coordenadores de Cursos atuando com a Educação Profissional. Os profissionais são contratados através do Quadro Próprio do Magistério (QPM) ou do Processo Seletivo Simplificado (PSS). 
De modo geral o relacionamento entre equipe pedagógica e alunos é bom, a maioria dos professores preferem manter apenas um relacionamento profissional, mas alguns gostam de ser colegas dos alunos também. Na hora do intervalo os alunos ficam divididos em grupos, e, por ser uma escola com um espaço grande, eles ficam bem dispersos. 
 
2. PRÁTICA
2.1. DADOS DO AVALIANDO
O aluno G.R, nascido em 23/10/2007, natural de Palotina, Paraná, do sexo masculino, filho do pai S.R e da mãe M. M. R., cursa o 6º (sexto) ano do Ensino Fundamental II. Ele está cursando o 6º (sexto) ano pela 2ª (segunda) vez. 
2.2. REGISTRO DA QUEIXA
Ao solicitar a direção da escola uma criança ou adolescente entre 11 e 16 anos com dificuldades de aprendizagem, logo foi lembrado do aluno em questão, visto que ele foi “diagnosticado” com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) por um clínico geral e apresenta dificuldade de aprendizagem.
Primeiramente a queixa exposta pela direção foi que o aluno é uma criança muito difícil e desinteressada, que não apresenta problemas de comportamento, mas que sente que o aluno só está na escola por obrigação. Ao questionar os professores, as opiniões se divergem. Alguns relataram que quando o aluno estava cursando o 6º ano pela primeira vez, durante os dois primeiros bimestres ele era um aluno muito tranquilo e dedicado, mas que depois das férias do meio do ano perdeu o interesse pelos estudos, e esse comportamento permeia até hoje. Já outros reportaram que desde que o conhecem ele nunca demonstrou vontade de aprender. As maiores queixas vieram dos professores que trabalham com disciplinas de interpretação, contextualização e desenvolvimento de ideias novas.
Ao conversar com a mãe do aluno, ela não pareceu achar que o filho tenha problemas de aprendizado. Durante a entrevista ela não apresenta detalhes sobre sua real opinião em relação a situação do filho, apenas comenta que a escola deveria melhorar alguns aspectos, os quais também não cita especificamente. O pai não quis participar da conversa. 
Na entrevista com o aluno ele permaneceu a maior parte do tempo de cabeça baixa e olhando para os lados. Ao ser questionado sobre sua opinião sobre a escola ele disse que “tanto faz” que gosta de ver os amigos e participar da aula de educação física. Quando perguntei se havia alguma disciplina que ele gostasse mais, além de educação física, ele respondeu que gosta de matemática. Ao indagar as razões de sua dificuldade com as disciplinas ele respondeu que a forma como os professores explicam é confusa e que ele não consegue ver a prática dos conteúdos. 
2.3. DESCRIÇÃO DA ANAMENSE
G. R. nasceu no dia 23 de outubro de 2007 na cidade de Palotina – Pr. Nasceu com nove meses de parto cesariana. 
Segundo a mãe, G. R. começou a engatinhar com 8 meses de idade, com mais ou menos 1 ano e 4 meses começou a ficar em pé e a desenvolver a fala, e com 1 ano e 8 começou a andar. Em relação a fala não apresentou dificuldades, sendo que a sua linguagem estava adequada a sua idade. Hoje em dia apresenta dificuldade com conjugações verbais. 
No primeiro período de vida acordava e chorava durante a noite, mas nunca teve problemas com o sono. Sua alimentação foi de leite materno até 1 ano e 3 meses, quando o leite da mãe secou passou a tomar leite de vaca na mamadeira, o que fez uso até os 5 anos. O processo de desmama no seio foi tranquilo e ele deixou de usar a mamadeira sozinho. 
G. R. mora com os pais e o irmão mais velho, com o qual divide o quarto. Os pais hoje em dia se relacionam bem, mas já houve muitas brigas presenciadas pelos filhos. Atualmente possui um bom relacionamento com os pais, porém briga bastante com o pai por terem e personalidade muito parecida. O relacionamento com o irmão é bom, são muito amigos, e gosta muito dos avós. A criança não apresenta dificuldade em fazer amigos.
G. iniciou os estudos com 6 anos e não teve problemas de adaptação. Quando pequeno gostava de ir à escola, porém hoje nem tanto. Os pais sempre tentaram acompanhar a as atividades escolares. O aluno teve que mudar de escola ao terminar o Ensino Fundamental I, pois a antiga escola não oferta os anos seguintes. G. sempre apresentou dificuldade com as disciplinas relacionadas a área de humanas, como português e história. É destro, está quase sempre atrasado em relação ao ritmo da maioria dos outros colegas e nem sempre mantém os materiais organizados. De vez em quando esquece algum livro que era necessário na aula. Há 2 anos a mãe o levou para uma consulta no posto de saúde e o clínico geral prescreveu Ritalina pois ele alegou que G. possui TDAH.
2.4. ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO ESCOLAR
G. é um aluno que, durante os encontros, sempre foi bem tranquilo, nunca apresentou comportamento agressivo. No decorrer das aulas, o aluno sempre se distrai com muita facilidade. Está sempre brincando com os materiais escolares, desenhando nas últimas folhas dos cadernos e emmuitas aulas ele fica o tempo todo passando cola na mão e nos braços.
Durante o período de observação, o aluno não teve nenhuma avaliação, porém, em uma das aulas ele recebeu a nota de uma prova que não atingiu uma nota desejável. Sua reação foi de indiferença no início e, após comparar com outro colega que também não obteve uma nota boa, G. achou o fato engraçado. 
Ao ser exposto em situações em que precisa demonstrar seu desenvolvimento, como por exemplo leitura em grupo, o aluno apresenta estar em uma situação de desconforto, tendo até fingido estar com dor de garganta para não precisar ler.
O comportamento de G. é praticamente o mesmo durante todas as disciplinas. Quando o assunto não lhe chama atenção ele apenas copia os conteúdos do quadro e espera começar a correção para assim responder as atividades. Apenas nas disciplinas com conteúdos mais práticos e relacionados ao cotidiano é que ele acompanha o ritmo dos demais colegas e dos professores. 
2.5. LEVATAMENTO DE HIPÓTESE
No que diz respeito a área pedagógica, G. apresenta dificuldade nas disciplinas que são expostas apenas de forma teórica. Sua dificuldade provém do fato de que ele não consegue ver a disciplina sendo aplicada de forma mais prática, e consequentemente ele perde o interesse. Em contrapartida, quando os professores apresentam a matéria de uma forma mais dinâmica e em um contexto mais real, o foco do aluno é maior. Nas aulas de matemática, por exemplo, quando a professora apresenta exercícios que envolvem o cotidiano, G. não apresenta dificuldade em resolver as atividades além de prestar mais atenção também. 
2.6. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
À escola:
- Promover atendimentos individualizados ao aluno sempre que possível. Os professores poderão levá-lo a sala de recursos e trabalhar com o aluno formas mais práticas dos conteúdos que estão sendo estudados. 
- Providenciar ao aluno pastas codificadas por cores para ajudar organizar atribuições para diferentes assuntos escolares (tarefa, trabalho etc.).
- Organizar jogos de tabuleiro que reforçam habilidades como fatos históricos, regras gramaticais, conceitos matemáticos. Por exemplo, “bingo” pode ser usado para rever fatos e conceitos básicos. 
- Colocar o aluno sempre perto dos colegas que prestam atenção.
- Usar recursos mais visuais e tecnológicos nas aulas, como vídeos, música e apresentações interativas.
- Usar frases de elogios simples, mas específicas, que identificam claramente os comportamentos desejados. Por exemplo, "Obrigado por levantar a mão antes de responder à pergunta", permite que o aluno saiba o comportamento e condição específicos para o qual ele foi elogiado. O elogio geral (por exemplo, "bom trabalho") é menos significativo.
Aos pais:
- Acompanhar o desenvolvimento escolar do filho.
- Realizar acompanhamento psicopedagógico, para auxiliá-lo no processo de aprendizagem.
- Realizar uma avaliação neurológica para averiguar o uso do medicamento Ritalina.
2.7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Atualmente as dificuldades escolares apresentadas pelos alunos variam desde a dificuldade de aprendizagem, indisciplina, timidez até agressividade, problemas emocionais, cognitivos, sociais e biológicos.
Diante de tal observação, é necessário refletir que a natureza humana é caracterizada pela individualidade e que cada ser humano é diferente, mas se os problemas são detectados e trabalhados precocemente, o indivíduo pode se desenvolver sem nenhum problema (CORREIA; MARTINS, 2006 p.1). Portanto, todos os alunos são diferentes, tanto em motivações, interesses, estilos de aprendizagem, quanto em capacidade e ritmos evolutivos. 
O trabalho conjunto entre família e escola beneficia o processo de ensino e aprendizagem das crianças, e, em qualquer nível de ensino, as dificuldades precisam ser vistas não como fracasso a falta de interesse, mas como oportunidades desafiadoras a serem enfrentadas não só pela escola, mas pela família também, sempre almejando a qualidade de vida do indivíduo, para que ele possa crescer independente e protagonista de sua vida. 
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CORREIA, L. D.; MARTINS, A. P. Dificuldades de aprendizagem: que são? Como entendê-las? Porto: Porto Editora, 2006
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Santo Agostinho. Palotina / PR.

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