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UNIVERSIDADE PAULISTA WARMBRAND CAVALCANTE FELIX – RA 1928880 EMPRESA SPRINGER CARRIER – LTDA Projeto integrado multidisciplinar VI - PIM VI MANAUS - AM 2020 WARMBRAND CAVALCANTE FELIX – RA 1928880 EMPRESA SPRINGER CARRIER – LTDA Projeto integrado multidisciplinar VI - PIM VI Trabalho de conclusão de curso para obtenção do título de graduação em Processos Gerenciais das disciplinas Plano de Negócios, Sistemática de Importação e Exportação, Ética e Legislação Trabalhista e Empresarial apresentado à Universidade Paulista – UNIP. MANAUS - AM 2020 SUMÁRIO 1 DESCRIÇÃO DA EMPRESA...................................................................... 1 1.1 Razão Social.............................................................................................. 1 1.2 Estrutura Organizacional......................................................................... 1 1.3 Estrutura Legal......................................................................................... 3 1.4 Localização............................................................................................... 3 1.5 Parceiros.................................................................................................... 3 1.6 Certificação................................................................................................ 4 1.7 Serviços Terceirizados ............................................................................ 4 2 PRODUTOS E SERVIÇO........................................................................... 5 2.1 Recursos Necessários para a Produção................................................. 5 2.2 Como são Produzido................................................................................ 6 2.3 Peculiaridades do Ciclo de Vida.............................................................. 6 2.4 Fatores Tecnológicos Envolvidos .......................................................... 7 2.5 Nível de Satisfação do Cliente................................................................. 7 2.6 Marcas e Patentes.................................................................................... 8 2.7 Pretensões de Futuros Investimentos no Processo Produtivo ........ 9 2.7.1 Modelo SWOT......................................................................................... 10 2.7.2 Modelo BCG........................................................................................... 11 3 ANÁLISE DA ESTRATÉGIA ................................................................. 12 3.1 Plano de Negócios................................................................................ 21 3.1.2 Sumário Executivo................................................................................ 22 4 PLANO DE MARKETING....................................................................... 23 5 PLANO DE RECURSOS HUMANOS .................................................... 24 6 ANÁLISE DE MERCADO........................................................................ 25 6.1 Sistemática de Importação e Exportação............................................ 26 7 PLANO FINANCEIRO............................................................................. 27 7.1 Ações Planejadas .................................................................................. 28 7.2 Demonstrações Financeiras ................................................................ 29 7.2.1 Fluxo de Caixa........................................................................................ 30 7.2.2 Balanço Patrimonial............................................................................... 31 7.2.3 Ponto de Equilíbrio................................................................................ 32 7.2.4 Tempo de Recuperação do Capital (Payback).................................... 33 7.2.5 Taxa Interna de Retorno (TIR).............................................................. 34 8 ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL................ 35 9 CONCLUSÃO ......................................................................................... 36 10 FIGURAS ................................................................................................ 38 11 REFERÊNCIAS ...................................................................................... 39 12 ANEXO A................................................................................................ 42 ANEXO B................................................................................................ 43 ANEXO C................................................................................................ 44 ANEXO D................................................................................................. 45 ANEXO E................................................................................................. 46 ANEXO F................................................................................................. 47 ANEXO G................................................................................................. 48 ANEXO H................................................................................................. 49 ANEXO I................................................................................................. 50 ANEXO J................................................................................................. 51 1 1 DESCRIÇÃO DA EMPRESA Em 24 de maio de 1934, foi constituída a Springer & Cia. Inicialmente, seu negócio era representação e fixação de refrigeradores comerciais. O nome Springer originou-se do seu fundador, Charles Springer. A fabricação de refrigeradores comerciais destinados a restaurantes, hotéis e lanchonetes começou em 1941. A partir de 1950, ela começou a fabricar refrigeradores domésticos, estendendo seu mercado para os estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Em 1955, foi aberta a primeira fábrica em linha de produção. Três anos depois, a Springer lança o primeiro condicionador de ar de janela da América Latina. Em 1983, a Springer Refrigeração S.A. uniu-se à Carrier Corporation, através de uma joint-venture, mudando seu nome para Springer Carrier do Nordeste S.A. Em 1985, se deu a consolidação da parceria tecnológica com a Carrier, e desde 1991, a Springer Carrier S.A. 1.1 Razão Social CNPJ: 10.948.651/0001-61; Razão Social: Springer Carrier LTDA; Nome Fantasia: Springer Carrier; Data de Abertura: 06/05/1968; Tipo: MATRIZ; Situação: ATIVA; Data da Situação Cadastral: 02/11/2005; Natureza Jurídica: 206-2 - Sociedade Empresária Limitada; e Capital Social: R$ 569.410.684,00. 1.2 Estrutura Organizacional A Springer Carrier emprega atualmente 1,5 mil funcionários em duas unidades industriais, localizadas em Canoas, no Rio Grande do Sul, e na cidade de Manaus- 2 Amazonas, além de outras 2 mil pessoas indiretamente. Com a ampliação da unidade, serão oferecidos mais mil empregos, entre diretos e indiretos. A partir da operação das novas linhas, a Springer espera também aumentar em US$ 30 a US$ 40 milhões o desempenho anual de exportações, que hoje somam US$ 70 milhões - o equivalente a 40% da produção. Argentina, México e Estados Unidos são os principais compradores dos produtos fabricados pela empresa, especialmente aparelhos de ar- condicionado para residências, cabe ressaltar que a empresa não demitiu seus funcionários durante a pandemia da Covid-19, aderindo ao Programa Emergencial de Suportea Empregos do governo. Figura 1 – Organização da Springer Carrier – 2003 Fonte: Springer Carrier 3 1.3 Estrutura Legal A Springer Carrier possui no seu Quadro Societário: MARCOS MANOEL TORRADO – Administrador; MIDEA DO BRASIL AR CONDICIONADO LTDA – Sócio; SOUTH AMERICAN HOLDCO II B V - Sócio Pessoa Jurídica Domiciliado no Exterior; LUIZ FELIPE RODRIGUES COSTA – Administrador; ADRIANA ALCIDA PACHECO RAMIRO DE ASSIS – Administrador; e RAFAEL SCHABBACH – Administrador. 1.4 Localização Logradouro: Rua Berto Círio; Número: 521; CEP: 92420-030; Bairro: São Luís; Município: Canoas – RS; Telefone: (51) 3477 – 9593; (51) 3477 – 9500; e E-mail: iseibel@mideacarrier.com. 1.5 Parceiros Com uma ampla rede de profissionais e parceiros em todo Brasil, a Carrier oferece uma linha completa de splithiwall, cassete, piso-teto, package, multisplit, chiller, built-in e fancoil. A empresa possuí uma parceria com a Totaline que é a maior rede mundial de lojas de peças e equipamentos de refrigeração e ar condicionado. Ela surgiu com o objetivo de abastecer o mercado de reposição deste segmento e o mercado respondeu positivamente, fazendo com que a rede se expandisse rapidamente pela América do Norte, Europa, Ásia e América do Sul. Hoje são mais de 4 600 lojas em vários países. Aqui no Brasil a Totaline surgiu em 1992 com a primeira loja em Campinas, interior de São Paulo. Nos três anos seguintes foram inauguradas lojas em Manaus, São Paulo, Porto Alegre, Recife, Salvador e Rio de Janeiro. 1.6 Certificação Os processos produtivos da Springer Carrier são certificados internacionalmente, garantindo o compromisso com a qualidade dos produtos, com o meio ambiente, a saúde e a segurança dos colaboradores. Para isso, adotaram os requisitos de normas e boas práticas de gestão como a ISO 9001 – Sistema de Gestão de Qualidade, ISO 14001 – Sistema de Gestão Ambiental, OHSAS18001 - Sistema de Saúde e Segurança Ocupacional e processos de melhoria contínua. Além disso, a empresa foi uma das pioneiras na certificação ISO 9000 no Brasil, obtendo o selo em 1994. Desde então, conquistaram a chancela de outras organizações, prêmios por nossa busca por um mundo mais sustentável e levantaram a bandeira da adoção do selo Procel de economia de energia. Figura 2 – Imagens das Certificações da Springer Carrier Fonte: Springer Carrier 5 1.7 Serviços Terceirizados Os serviços terceirizados da empresa Springer Carrier estão dispersos da seguinte forma: Recursos Humanos: Amazonas e Sucesso; Segurança e Alimentação: Gr Serviços e Alimentação Ltda; Transporte de Funcionários: Tema e Jaçanã; e Transporte de Cargas e Produtos: IBL e HTR Logística. 2 PRODUTOS E SERVIÇO Sua atividade principal é a fabricação de micro-ondas, condicionadores de ar, aquecedores, climatizadores, bebedouros, frigobares, fornos elétricos e adegas que são cuidadosamente desenhados para valorizar os ambientes da sua casa e facilitam o seu dia a dia. 2.1 Recursos Necessários para a Produção Utiliza-se uma série de tecnologias e métodos de produção (como just in time, kanban, MRP, etc.) adaptadas às necessidades da empresa. Tendo em vista o cenário industrial atual, as organizações se deparam com o mercado cada vez mais acirrado em busca de produtos específicos. As indústrias precisam de sistemas, técnicas e ferramentas que as auxiliem nos processos produtivos com a finalidade de garantir a qualidade do produto para se manterem no mercado. Assim, planejar e controlar a produção, vai além de uma necessidade, é uma imposição. O planejamento é extremamente útil permitindo à empresa não somente traçar metas e objetivos de produtividade, mas também incrementar o processo produtivo e se atentar as necessidades do mercado. 6 2.2 Como são Produzido O processo de fabricação se dá através de linhas de produção: EVAPS (evaporadoras), COND (condensadoras), WRAC (ar-condicionado de janela), 42X e 38C, que são o “carro chefe da empresa”. 2.3 Peculiaridades do Ciclo de Vida O ciclo de vida dos produtos da empresa e indeterminado. 2.4 Fatores Tecnológicos Envolvidos A empresa conta com um centro de engenharia e pesquisa, responsável pelo lançamento de novas tecnologias que tornam os produtos cada vez mais inovador, eficiente, econômico e ambientalmente sustentável. Para acabar com os custos invisíveis e encontrar os gargalos no processo de transporte de produtos, a Springer Carrier, implementou a EDI (eletronic data interchange) da Colabora Internacional da Mercador-Neogrid, fornecedora de soluções e consultoria para a cadeia de suprimentos, comércio colaborativo, nota fiscal eletrônica, planejamento de demanda, distribuição, estoques e produção. De acordo com o gerente de exportação da Springer Carrier, José Carlos Garcia, em dois meses a plataforma do Brasil foi integrada aos países do Mercosul, México e dos Estados Unidos. A interligação, segundo ele, permitiu a empresa obter alguns benefícios, tais como a possibilidade de acompanhar o carregamento e monitorar o processo. Além disso, agora é possível detectar onde estão os problemas e resolvê-los com mais rapidez. “Isso possibilitou a redução dos gastos com diárias desnecessárias de caminhões parados, além do corte de outros custos dispensáveis: no segundo mês de funcionamento as despesas extras declinaram para quase zero”, conta Garcia. Como o sistema pode ser acessado via web, sem a necessidade de “baixar” nenhum software especial, seu uso não é restrito ao tamanho das transações ou ao 7 volume de cargas negociadas. “Empresas de grande porte e com larga experiência em comércio exterior experimentam, com a ferramenta, uma nova e eficiente maneira de administrar os negócios, com a grande vantagem de redução de custos e erros”, afirma Wellington Machado, CEO da Mercador-Neogrid. 2.5 Nível de Satisfação do Cliente O relacionamento com clientes é um dos elementos de gestão da Springer Carrier, a empresa entende que o foco no cliente deve ser a preocupação de todos os funcionários da empresa. O cliente tem sua participação através de fóruns internos de avaliação e desenvolvimento de produtos, pelos programas de capacitação e homologação dos distribuidores e dos integrantes da RAS – Rede de Assistência Técnica da Springer Carrier. A satisfação dos clientes, é pesquisada a cada dois anos pela empresa, para identificar as oportunidades de melhoria no seu relacionamento e as eventuais não- conformidades detectadas são transformadas em planos de ação. 2.6 Marcas e Patentes No Brasil, o grupo é detentor das marcas Carrier, Midea, Springer, Toshiba (direito de distribuição de ar-condicionados) e Comfee que oferecem um amplo portfólio de produtos para atender as necessidades comerciais e residenciais dos consumidores brasileiros. 2.7 Pretensões de Futuros Investimentos no Processo Produtivo A empresa busca continuamente por uma melhor eficiência, com o uso de tecnologias associadas ao processo de qualidade que possibilita o aumento da produtividade e, por consequência, entusiasma a sua própria concorrência, sem contar que representa um fator estratégico e competitivo junto ao mercado. 8 O plano de expansão adotado pela empresa inclui ainda um incremento de 51% de produtos no portfólio de linha branca. Para estes lançamentos, a empresa investiu pouco mais de R$ 12 milhões, incluindo o desenvolvimento de novos produtos e o investimento em Trade Marketing (ponto de venda). 2.7.1 Modelo SWOT O modelo SWOT é uma ferramenta que auxilia na identificação de características internas organizacionais e do ambiente externo. Sua aplicação se dá através de análises, que fazem a combinação das forças efraquezas de uma organização, com as oportunidades e ameaças provenientes do mercado no qual ela está inserida. Não existe consenso na literatura sobre quem seriam os seus autores. Uma parte credita a autoria aos professores Kenneth Andrews e Roland Christensen da Harvard Business School, enquanto outros atribuem ao professor Albert Humprey da Stanford Universitv. É utilizada pelas organizações no seu planejamento estratégico, avaliação situacional e capacidade de competição no mercado. É extremamente útil para definição das estratégias que serão adotadas para garantir o atingimento das metas estabelecidas (FERREL, 2000). O modelo facilita a identificação dos pontos fortes ainda não conhecidos e revela pontos fracos que podem ser corrigidos. Segundo Ferrel et al. (2000, p. 67), “o papel da análise SWOT é captar as informações da análise ambiental e separá-las em assuntos internos (forças e fraquezas) e externos (oportunidades e ameaças)”. Funciona como um filtro, auxiliando para que as informações ambientais cheguem no nível decisório da organização. Pode se tornar uma peça fundamental para o sucesso da organização. 9 Figura 3 – Matriz de análise SWOT FORÇAS FRAQUEZAS E maior fabricante nacional de condicionadores de ar oferecendo produtos e serviços com economia de energia e eficiência; Com a união Midea + Springer na joint venture, tornou-se a maior fabricante de condicionadores ar da América Latina Devido a uma grande demanda, alguns produtos não podem ser entregues a curto prazo; Matéria-prima vem da China. AMEAÇAS OPORTUNIDADES Redução de preços no mercado; Preço de produtos oriundos da China; A entrada de novos concorrentes; e Perdas de talentos para a concorrência. A empresa reduziu custo com tecnologia de comunicação com a implementação da “Colabora Internacional da Mercador-Neogrid” utilizando o EDI (eletronic data interchange); e Lançou o SPLIT INVERTER, que economiza até 74% de energia, possui um sistema de filtragem que elimina até 99,9% dos vírus e bactérias do ambiente, incluindo o da gripe H1N1. Fonte: Criado pelo autor Segundo Silveira (2001), no processo de aplicação da análise SWOT, podem surgir diversos pontos estratégicos que podem ser utilizados pela organização, originados de práticas comportamentais como o brainstorming, grupo nominal, grupo focal, questionários e entrevistas. Dados e informações utilizadas devem possuir caráter mercadológico, abrangendo vários elementos, os vários segmentos e suas particularidades no âmbito organizacional. No quadro abaixo podemos verificar o conceito e exemplo relativo a cada dimensão do modelo SWOT. 10 Quadro 1 – Conceitos e exemplos dos fatores de uma análise SWOT Fatores para análise Conceito Exemplos Pontos Fortes (strengths) Fatos, recursos, reputação ou outros fatores, identificados com o ambiente interno, que podem significar uma vantagem da organização em relação aos concorrentes/ ou um diferencial no cumprimento de sua missão; recursos ou capacidades que a organização pode usar efetivamente para alcançar seus objetivos; competências distintivas. Recursos financeiros, liderança, abertura à mudança, clima organizacional, tamanho e lealdade da base de clientes, itens de diferenciação de produtos e serviços, margem de retorno, economia de escala. Pontos Fracos (weaknesses) São deficiências ou limitações que podem restringir o desempenho da organização, identificados com o ambiente interno. Inabilidades técnicas ou gerenciais, inadequado controle de custos, obsolescência de métodos e/ ou equipamentos, endividamento incompatível com o fluxo de caixa, alto índice de turnover, falta de definições estratégicas, vulnerabilidade à competição. Oportunidades (opportunities) São fatos ou situações do ambiente externo que a organização pode vir a explorar com sucesso. Novas tecnologias, tendências de mercado, novos mercados, novos produtos, créditos facilitados, alianças estratégicas, produtos complementares. Ameaças (trends) Antíteses das oportunidades são situações do ambiente externo com potencial de impedir o sucesso da organização. Novas tecnologias, tendências de mercado, legislação restritiva, novos competidores, taxa de juros, abertura de mercado. Fonte: Silveira (2001, p. 214) Após a identificação dos possíveis fatores mais influentes no SWOT, é importante que se utilize critérios para avaliar a relevância dos mesmos no atingimento dos objetivos da organização, uma vez que seria muito complexo, e porque não dizer contraproducente, se todos recebessem tratamento igualitário, independente da sua importância (SILVEIRA, 2001). 11 Quadro 2 – Classificação dos fatores identificados Fatores para análise Fatores ordenados Pontos fortes (strengths) ponto forte mais importante ponto forte menos importante Pontos fracos (weaknesses) ponto fraco mais importante ponto fraco menos importante Oportunidades (opportunities) oportunidade mais importante oportunidade menos importante Ameaças (threats) ameaça mais importante ameaça menos importante Fonte: Silveira (2001, p. 216) 2.7.2 Modelo BCG A análise de produto e serviço tem em sua característica as seguintes classificações e metodologia que permite criar gráficos em relação ao desempenho do produto no mercado chamado também de matriz BCG. A matriz BCG é uma base de produtos que a empresa negocia ela analisa seu ciclo de vida, seu desempenho e seu potencial na qual ele está inserido. É apresentado um gráfico que coloca no eixo vertical o aumento do mercado anual, no eixo horizontal coloca o seu produto/marca referente ao seu maior concorrente de segmento ela é dividida em 4 células: 12 Figura 4 – Matriz BCG Fonte: Boston Consulting Group 3 ANÁLISE DA ESTRATÉGIA Segundo Vasconcellos e Pagnoncelli (2001), as estratégias empresariais são formuladas e implementadas para criarem vantagens competitivas, e necessitam estar focadas na “decisão de fazer e não fazer”, considerando o ambiente, a visão e o alcance dos objetivos da empresa, respeitando os seus princípios, com vistas a cumprir com a missão do seu negócio. Os autores destacam, ainda, que a estratégia empresarial é o principal foco na busca do crescimento, sendo considerada, na atualidade, como o mais importante instrumento gerencial, segundo a opinião de executivos, professores e consultores, numa pesquisa realizada e publicada pela Associação de Empresas de Consultoria em Administração, nos Estados Unidos, em 1996. Na Springer, a missão é ser a primeira escolha em fornecimento de soluções em aquecimento, condicionamento de ar e refrigeração por todo o mundo. Ela trabalha 13 a cada dia tendo em mente o objetivo de tornar o mundo um lugar melhor para viver, trabalhar e se divertir. Os produtos e serviços Springer, criam ambientes confortáveis, produtivos e saudáveis, independentes do clima externo, além de garantir que o fornecimento global de alimentos seja transportado e preservado para o consumo seguro. Figura 5 – Propósito e valores da empresa Springer Fonte: Arquivo Springer Carrier (1998) Além dos seus propósitos e valores, a Springer Carrier tem assim definidas as suas competências organizacionais: - Excelência em produtos e processos; - Relacionamento com clientes e fornecedores; - Desenvolvimento de pessoas; e - Orientação para resultados. A Springer vem alcançando, nos últimos anos, um certo destaque no cenário empresarial nacional e, inclusive, internacional, no âmbito da corporação UTC/Carrier mundial, conforme pode ser comprovado pelos seguintes reconhecimentos recebidos: 14 a) Melhor empresado segmento eletroeletrônico do Brasil – edição Maiores E Melhores – Revista Exame, edições 2000/2001; b) Uma das 100 melhores empresas para se trabalhar no Brasil – Revista Exame, edições 2000/2001; c) Prêmio do presidente de melhor nível de satisfação de funcionários – Carrier Corporation/2000; e d) Prêmio destaque em práticas de meio ambiente, saúde e segurança – UTC Corporation/2000. Todos os aspectos citados na caracterização da empresa são importantes não apenas para o conhecimento geral da organização, mas também para o entendimento do ambiente em que a pesquisa foi realizada. Conforme citado anteriormente, a Springer tem alcançado alguns resultados notáveis nos últimos exercícios, entretanto, vive-se num mundo globalizado e dinâmico, em que crises e turbulências gerais de mercado ocorrem diariamente. Nesse sentido, identificar e entender as competências essenciais de uma organização é algo bastante estratégico, para que se tenha, ainda, melhores condições para enfrentar este cenário de competitividade. 3.1 Plano de Negócios Conforme Dornelas (2001, p.95), “O plano de negócios é uma ferramenta que se aplica tanto no lançamento de novos empreendimentos quanto no planejamento de empresas maduras.” Para Salim et al (2004, p.1), “Desenvolver um plano de negócios é uma maneira estruturada de refletir sobre o negócio, minimizando as chances de erro.” Segundo Hisrich e Peters (2004, p.210), “O plano de negócio é um documento preparado pelo empreendedor em que são descritos todos os elementos externos e internos relevantes envolvidos no início de um novo empreendimento.” Para Dolabela (1999, p.80), “O plano de negócios é uma linguagem para descrever de forma completa o que é ou o que pretende ser uma empresa.” Portanto, o plano de negócios é uma ferramenta que auxilia na criação de um negócio, também 15 é parte fundamental do processo empreendedor, sendo assim é preciso que os empreendedores saibam planejar suas ações com o intuito de obter os melhores resultados viabilizando suas ações por meio do plano. Conforme descreve Degen (1989), o plano informa alguns benefícios para o empreendedor antes de se abrir qualquer empreendimento, a seguir são destacados alguns desses benefícios: • Reúne ordenadamente todas as idéias e assim permite uma visão que seja de todas as partes do negócio evitando a cometer erros; • Impõe a avaliação do potencial de lucro e crescimento do negócio, bem como de suas necessidades operacionais e financeiras; • Examina as conseqüências de diferentes estratégias competitivas de marketing, de vendas, de produção e de finanças; • Permite que todas as avaliações e experiências sejam realizadas com base em simulações devidamente registradas e evita gastos e riscos de erros no início da operação de um novo negócio; • Constitui-se de documento básico e indispensável para atrair sócios e investidores para o novo negócio; • Condições favoráveis e de apoio em relação a clientes e fornecedores; • É importante para o recrutamento de empregados, dando-lhes a correta perspectiva do negócio e possibilidade de crescimento; • Serve para orientar todos os empregados na execução de suas tarefas. Dornelas (2001), não tem um modelo padrão definido para todos os empreendimentos, ou seja, cada empreendimento tem suas particularidades diferenciando uns dos outros, o que acontece é que cada plano é lapidado de acordo com os objetivos e atividades que serão executadas pela futura empresa ou a empresa já estabelecida. 16 3.1.2 Sumário Executivo Conforme ensina Dolabela (1999, p.150), “[...] o sumário executivo é feito quando todas as demais etapas estão completas.” O Sumário Executivo é a principal seção de seu plano de negócios e deve expressar uma síntese do que será apresentado na sequência, preparando o leitor e atraindo o mesmo para uma leitura com mais atenção e interesse. Embora o Sumário Executivo apareça no início do plano de negócios, deve ser a última parte a ser escrita durante a elaboração do plano. [...] deve conter todas as informações-chave do plano de negócios em não mais que duas páginas (no caso do plano completo) ou no máximo uma página (plano resumido). Os melhores planos de negócios são aqueles mais objetivos e seu Sumário Executivo deve seguir esta regra, contemplando a essência do plano em uma ou duas páginas, escrito de forma clara e concisa. (DORNELAS, 2001, p.121-122). O sumário executivo é uma das principais etapas do plano de negócios que deve ser deixado para ser feito por último, depois que todas as outras etapas estiverem prontas embora ele apareça no início do plano de negócios, deve ser claro e objetivo contendo as informações necessárias. Para Hisrich e Peters (2004), usam outra nomenclatura para o sumário executivo chamando-o de resumo executivo que na verdade é a mesma coisa. Esta seção do plano de negócio também é preparada depois que todo o plano foi redigido. Com duas ou três páginas, o resumo executivo deve estimular o interesse do investidor em potencial. Assim, o resumo deve salientar de maneira concisa e convincente os pontos-chave do plano de negócio já que o investidor usa o resumo para determinar se vale à pena ler todo o plano de negócio. De acordo com os autores citados acima o sumário executivo é a principal seção do plano de negócios, é através dele que o investidor usa o resumo para tomar decisões se vale a pena continuar lendo todo o plano, então é de extrema importância que ao redigi-lo escreva-se o resumo dos principais pontos-chaves do plano despertando e estimulando o interesse do investidor. Ainda que o sumário executivo apareça no início do plano, deve ser a última parte a ser escrita durante a elaboração do plano de negócios. 17 4 PLANO DE MARKETING O plano de marketing é apresentar definições que nos permite aclarar um pouco algumas dúvidas referentes ao tema estudado. Mas a única definição que faz sentido é a que você cria a partir da sua própria compreensão. Conforme relacionado a seguir é apresentado algumas definições: O plano de marketing vem a ser, a parte escrita do planejamento. É o documento que contém todos os detalhes para a ação a ser desenvolvida pelos administradores responsáveis. Como ele deve ser um documento operacional, ele deve ser simples, de forma que todos o entendam bem, deve também ser prático e flexível. (LAS CASAS, 1997, p.274). De acordo com Cobra (1993), a função da estratégia de marketing é prover métodos que orientem a escolha dos caminhos para atingir os objetivos assim como as táticas são ações específicas para atingir as metas. Desse modo, toda estratégia deve direcionar-se para um objetivo claramente definido, resoluto e facilmente atingível. [...] as estratégias de marketing são os meios que a empresa deve utilizar para atingir seus objetivos. Elas geralmente se refletem ao composto de marketing, ou os 4P (quatro pés): produto, preço, praça (canais de distribuição) e propaganda/comunicação. A empresa pode adotar estratégias, atuando sobre o composto de marketing, de forma a obter melhor resultado sobre seus competidores. (DORNELAS, 2001, p.148). De acordo com Kotler e Armstrong (1999b), estratégia de marketing é a lógica de marketing pela qual a unidade de negócios espera atingir seus objetivos. Para ser bem sucedida a empresa deve fazer um trabalho melhor que seus concorrentes no sentido de satisfazer os consumidores alvo. Portanto, as estratégias de marketing devem ser concebidas de modo que se adaptem às necessidades desses consumidores e que façam frente às estratégias dos concorrentes. Mas a elaboração de estratégias de marketing competitivo deve começar com uma análise completa da concorrência, pois a empresa deve comparar constantemente seus, produtos, preços, canais e promoções com os de seus concorrentes mais próximos,a fim de poder discernir pontos de vantagens e desvantagens. Deve monitorar de modo formal ou informal, o ambiente competitivo para responder às seguintes 18 questões importantes: Quem são nossos concorrentes? Quais são seus objetivos e estratégias? Quais são suas forças e fraquezas? Como eles reagiram às diferentes estratégias competitivas que usamos? Produto [é] qualquer coisa que possa ser oferecida a um mercado para atenção, aquisição, utilização ou consumo e que possa satisfazer a um desejo ou necessidade. Inclui objetos físicos, serviços, pessoas, lugares, organizações e ideias. (KOTLER; ARMSTRONG, 1999b, p.516). Para Kotler e Armstrong (1999b, p.516), “Propaganda [é] qualquer forma paga de apresentação e promoção impessoal de idéias, produtos ou serviços, realizada por um patrocinador identificado.” A propaganda é uma forma de transmitir mensagens que se adaptam através das diversas mídias aos desejos e necessidades da sociedade e especialmente às suas necessidades comerciais. É uma ferramenta que se amolda às mudanças nas necessidades, hoje predominantemente comerciais, da sociedade da qual faz parte. (COBRA, 1993, p.387). Os produtos destinam-se tanto ao mercado interno quanto ao externo. A empresa também comercializa produtos manufaturados em outros países, havendo assim um intercâmbio entre suas operações. A produção é do tipo make-to-stock, baseada em previsões da demanda. A demanda é sazonal, com pico no verão, e diretamente vinculada à temperatura (Figura 6). Períodos quentes fazem com que o consumo aumente, sendo tão difícil prever acuradamente estas variações quanto prever o tempo, o que torna críticos a previsão de curto prazo da demanda e a capacidade do sistema produtivo absorver variações. 19 Figura 6 – Variação da demanda durante o ano Para compensar estas variações da demanda durante o ano, procura-se intensificar as vendas para regiões que apresentem comportamento de demanda diferente. Durante o inverno tem-se baixas temperaturas e declínio da demanda na região sul do país, no norte continua-se tendo calor. Além disto, quando é inverno no hemisfério sul, é verão no norte, podendo utilizar-se da exportação para manter o nível de produção mais uniforme. 5 PLANO DE RECURSOS HUMANOS Este é o elemento de gestão com maior número de exemplos dentro da Springer Carrier. Ele está firmemente alicerçado nos propósitos e valores onde existe o comprometimento de proporcionar às pessoas o pleno uso do seu potencial através do compromisso com a melhoria contínua, enfatizando educação e reconhecimento. Com relação à Administração de Recursos Humanos os autores Montana e Charnov (2003, p.195), definem como sendo um: Termo geralmente aplicado às atividades relacionadas à administração de pessoal. Inclui as funções típicas do departamento de Gestão de Pessoas, como recrutamento, seleção, remuneração, treinamento, desenvolvimento, pesquisa e auditoria e rescisão. Outras Funções também podem ser incluídas, como supervisão de programas de ação antidiscriminatória, igualdade de oportunidades de emprego, seguro de trabalho, saúde industrial e avaliação de desempenho. Além dos benefícios de treinamento, assistência de saúde, alimentação e de transporte de funcionários, a Springer Carrier investe nos seguintes programas 20 diferenciados: - O Programa de Educação é apontado como o mais completo do Brasil, o investimento em educação é um dos grandes destaques da Springer Carrier. Através dele, os funcionários podem estudar com 100% das despesas pagas, desde que o curso esteja alinhado com o negócio da empresa. O programa contempla ensino fundamental, médio e técnico, além de graduação, especialização e mestrado. Como reconhecimento, os profissionais que concluem o curso de graduação ou de especialização e mestrado recebem um lote de ações da United Technologies Corporation; - O Programa de Treinamento está dentre os diversos projetos empreendidos, destacando-se o Desenvolvimento de Equipes que envolveu 380 funcionários da fábrica e três mil horas de trabalho; - O Programas de Estágio e de “Trainees” tem a intenção de dar oportunidade a jovens de testar os conhecimentos e aprender os processos na prática, a empresa oferece o seu programa de estágio, e muitos ex-estagiários fazem parte do seu quadro de funcionários. O programa de “trainees” visa a suprir demandas de capacitação técnica e de gestão, envolvendo profissionais recém-formados; - O Programa de Recrutamento Interno incentiva o crescimento profissional dos colaboradores, que concorrem às vagas abertas para conquistarem cargos melhores; - O Intercâmbio com o Exterior troca experiência com profissionais do exterior, o acesso a novas tecnologias e a vivência de processos diferenciados de trabalho são estimulados pela empresa em todas as suas operações; e - O Programa de Reconhecimento da Springer Carrier, busca reconhecer os esforços individuais e de equipes que contribuem para o sucesso do negócio. A Ordem de Ouro homenageia funcionários que completaram 5, 10, 15, 20, 25, 30 e 35 anos de trabalho na empresa. O Prêmio Inventores reconhece a atividade de funcionários que tiveram invenções patenteadas. Hipólito (2001) destaca que, nos últimos anos, o aumento da importância da área de RH/Gestão de pessoas nas organizações tem ocorrido na mesma medida em que o ambiente no qual a empresa está inserida vem se tornando mais dinâmico e complexo e isso se deve à emergência de formas de administração mais flexíveis, 21 menos estruturadas, nas quais o papel e a atuação dos profissionais são moldados de acordo com as necessidades emergentes no dia-a-dia profissional. Segundo Marras (2000), o processo de gestão estratégica de recursos humanos introduz, em suas políticas, mudanças de paradigma que modificam substancialmente o rumo dos resultados organizacionais, alavancados pelo desempenho humano e o perfil cultural da organização, redesenhando-o em concordância com um conjunto de valores e crenças compartilhadas entre os empregados e a empresa, buscando um ambiente participativo comprometido com os objetivos comuns. Ulrich (2000, p. 35) ressalta a importância do papel estratégico de RH atualmente, é estabelecer uma relação direta entre desafios do mercado e atuação gerencial: As forças competitivas que os gerentes enfrentam hoje em dia, e continuarão a enfrentar no futuro, exigem excelência organizacional. Os esforços para alcançar tal excelência – por meio da ênfase no aprendizado, na qualidade, no trabalho em equipe e na reengenharia – são direcionados pelo modo como as empresas conseguem fazer com que as tarefas sejam realizadas e como elas tratam seu pessoal. Essas são questões fundamentais em RH. Resumindo, alcançar excelência organizacional deve ser tarefa de RH. Segundo Zarifian (2001), a gestão de Recursos Humanos pode estruturar-se entre dois grandes pólos: I) O pólo dos princípios gerais de organização e de descoberta dos grandes campos de competência, vinculado à estratégia da empresa, aos desempenhos produtivos, às delegações de responsabilidade e às categorias de situações; e II) O pólo das pessoas e das competências-ação, vinculado ao sentido do envolvimento individual e coletivo, às motivações, às tomadas efetivas de iniciativa e de responsabilidade, aos projetos que os formalizam e os orientam, às organizações concretas, aos percursos de mobilidade e às ações que os acompanham. O autor afirma que, de forma simplificada, o papel fundamental da gestão de Recursos Humanos é assegurar convergência e coerência entre esses dois pólos. Fischer (2001) define que o novo foco de Recursos Humanos nas 22 organizações, atualmente, está baseado num modelo de gestão de pessoas composto por um conjunto de políticas,práticas, padrões atitudinais, ações e instrumentos empregados por uma empresa para interferir no comportamento humano e direcioná- lo no ambiente de trabalho. Segundo esse conceito do autor, a empresa não tem como cri ar, unilateralmente, uma única função ou sistema capaz de orientar o comportamento humano no trabalho, mas pode propor um conjunto de princípios, políticas, processos e procedimentos que contemplem suas expectativas sobre como esse comportamento deve ocorrer. 6 ANÁLISE DE MERCADO Para Woiler e Mathias (1996, p.41), “A análise de mercado não só é o ponto de partida para a elaboração do projeto como também é um de seus aspectos mais importantes.” A análise de mercado também pode ser entendida da seguinte forma, ela diz respeito a que ameaças e oportunidades o setor em que a empresa vai atuar pode apresentar, com isso poderá tomar uma melhor decisão. Neste sentido a análise de mercado torna-se importante pelo fato também de fornecer elementos como do tipo: a região geográfica em que o produto poderá ser comercializado, o preço de venda que será praticado, os custos de comercialização, que são elementos importantes para se elaborar as projeções do projeto. A Sringer é especializada na fabricação de condicionadores de ar. Seus produtos situam-se em dois grandes grupos: I) WRAC (Window Room Air Conditioner): Conhecidos como condicionadores de ar de janela. São destinados para uso em ambientes pequenos, como em peças de residências e escritórios. Existem cerca de 200 modelos que representam 70% do faturamento da empresa. II) CAC (Central Air Conditioner): São os condicionadores de ar centrais. São utilizados em hospitais, shoppings centers, supermercados, enfim, ambientes que 23 demandam grande volume de ar refrigerado. Existem cerca de 2.700 configurações já desenvolvidas representando 30% do faturamento da empresa. O condicionador de ar é um produto de tecnologia estável, não havendo alterações em seu esquema básico de funcionamento. Desta forma, não se percebe inovações que representem quebras com relação aos produtos e processos existentes e que poderiam resultar em suas obsolescências. Os modelos da linha de condicionadores de ar de janela diferenciam-se basicamente por sua capacidade de refrigeração, se operam com resfriamento e aquecimento ou somente resfriamento, pelos seus acessórios e suas funcionalidades (como timers e controles remoto). Há ainda os modelos split, no qual há a divisão do aparelho em duas partes, uma interna e outra externa, visando a redução de ruído no ambiente. As centrais já se diferenciam mais, além da capacidade de refrigeração, também pelo sistema de funcionamento. Além disto, detalhes específicos requisitados por clientes, resultam em novas configurações. A definição de qual modelo adequa- se é feita por um instalador credenciado ou por um projetista. Os serviços prestados concentram-se na linha de centrais e são executados por empresas credenciadas. São constituídos basicamente por operações de leasing, manutenção, planos de cobertura de peças e serviços e monitoramento remoto de instalações. Cerca de 20% do faturamento da empresa provêm de exportações, sendo os 80% restantes proveniente do mercado doméstico. Das exportações, 60% destinam- se à operação NAO, 35% à LAO e os 5% restantes às operações ETO e APO. As operações da Carrier se dividem em (Figura 7): NAO – Operação norte-americana: Estados Unidos e Canadá; LAO – Operação latino-americana: Países da américa central e américa do sul; ETO – Operação europa transcontinental: Europa e África; e APO – Operação Ásia / Pacífico: Representada pela Ásia e Oceania. 24 Figura 7 - Operações da Carrier A Springer desenvolveu e formou, nos últimos anos, uma rede singular de distribuidores credenciados, sendo este inclusive um dos grandes empecilhos para o avanço de alguns concorrentes. Atualmente, no Brasil, existem cerca de 180 instaladores autorizados que cobrem, integralmente, todo o território nacional, em termos de abrangência comercial. Apesar deste notável diferencial, de ter formado uma rede de distribuição voltada para o mercado, a Springer ainda tem muitas oportunidades de melhorias e pontos a serem corrigidos em sua atuação junto aos clientes. A partir do momento em que a Springer focar e concentrar esforços no sentido de criar diferenciais, em termos de serviços e suporte técnico, qualificação da rede de instaladores e RAS (Rede Autorizada Springer), padronização de processos sistemáticos de coleta de informações de mercado e o desenvolvimento de uma cultura interna mais voltada para o cliente. As principais empresas e os respectivos market share encontram-se no Quadro abaixo: 25 Quadro 3 - Principais empresas e market share (1999) Empresa Market share Springer 41% Consul + Brastemp 40% Electrolux 13,4% Outros 5,6% Assim como a Springer é parte de um grande grupo de expressão mundial, seus concorrentes também o são. No entanto, enquanto a Springer é dedicada exclusivamente à fabricação de condicionadores de ar, seus concorrentes possuem uma variedade de produtos bem maior, constituída por diversos eletrodomésticos, incluindo a chamada linha branca (geladeiras, fogões, máquinas de lavar e secar roupa, etc.). 6.1 Sistemática de Importação e Exportação A Springer desenvolveu e formou, nos últimos anos, uma rede singular de distribuidores credenciados, sendo este inclusive um dos grandes empecilhos para o avanço de alguns concorrentes. Atualmente, no Brasil, existem cerca de 180 instaladores autorizados que cobrem, integralmente, todo o território nacional, em termos de abrangência comercial. Sua capacidade operacional, em termos de produção, apresenta um nível excelente, sendo um dos grandes diferenciais da Springer. Foram destacados aspectos importantes como o bom nível de flexibilidade de fabricação dos produtos e uma evolução significativa percebida nos processos de manufatura ao longo dos últimos anos. A Springer desenvolveu e formou, nos últimos anos, uma rede singular de distribuidores credenciados, sendo este inclusive um dos grandes empecilhos para o avanço de alguns concorrentes. Atualmente, no Brasil, existem cerca de 180 26 instaladores autorizados que cobrem, integralmente, todo o território nacional, em termos de abrangência comercial. A atuação das Unidades de Negócio se dá pelos canais de distribuição que dão origem às suas denominações, a saber: - Canal Dealer... Distribuição e instalação de produtos através de empresas credenciadas técnica e comercialmente pela Springer Carrier. O maior foco deste canal é em sistemas de ar condicionado central; - Totaline... Rede de lojas, próprias e franqueadas, que comercializa peças para aparelhos e sistemas de refrigeração nas principais cidades do país; - Canal Varejo... Distribuição focada em condicionadores de ar de janela ou “splits” não dutados, através de varejistas de eletrodomésticos espalhados por todo o Brasil. O cliente compra nas lojas e tem auxílio da Rede Autorizada Springer Carrier (RAS) para a instalação e manutenção; - Carrier Service... Canal de venda de assistência técnica e manutenção preventiva e corretiva, usualmente em instalações de ar condicionado central de grande porte que utilizam água gelada como intermediária para a refrigeração; e - Refrigeração Comercial... Distribuição de sistema de refrigeração comercial e aparelhos de conservação (freezers, balcões frigoríficos e expositores). A inserção na globalização, na medida em que ampliou as importações, tornou ainda mais importante o crescimento das exportações. Por outro lado, o crescente peso das empresas multinacionais, dada sua maior propensão a importar e suas remessas de lucros e dividendos, tornou fundamental que suasestratégias passassem a contemplar atividades exportadoras. Muitas destas empresas que se destinaram aos países da América Latina, entretanto, não tinham por objetivo 27 aumentar as exportações, visando preferentemente o mercado doméstico. Em muitos casos, a consequência de sua atuação foi um forte aumento das importações, muito maior do que o das exportações. 7 PLANO FINANCEIRO Quanto ao plano financeiro Hisrich e Peters (2004), descrevem que essa também é uma parte importante do plano de negócio, pois determina o investimento necessário para o novo empreendimento e indica se o plano de negócio é economicamente possível de ser executado. De acordo com Dornelas (2001), a parte financeira é, para muitos empreendedores, a mais difícil do plano de negócios. Isto porque ela deve refletir em números tudo o que foi escrito até então nas outras seções do plano, incluindo investimentos, gastos com marketing, despesas com vendas, gastos com pessoal, custos fixos e variáveis, projeção de vendas, análises de rentabilidade do negócio etc. Os principais demonstrativos a serem apresentados em um plano de negócios são: Balanço Patrimonial, Demonstrativo de Resultado e Demonstrativo de Fluxo de Caixa, todos projetados com um horizonte mínimo de três anos. No caso do Fluxo de Caixa, deve ser detalhado mensalmente. Por meio desses demonstrativos, é possível efetuar uma análise de viabilidade do negócio e o retorno financeiro proporcionado. Para essas análises, geralmente se usam os seguintes métodos: análise do ponto de equilíbrio, período de payback, VPL (Valor Presente Líquido) e TIR (Taxa Interna de Retorno). Com relação ao que são finanças, diz Gitman (1997), podemos definir finanças como a arte e a ciência de administrar fundos. Praticamente todos os indivíduos e organizações obtêm receitas ou levantam fundos, gastam ou investem. Ela se ocupa do processo, instituições, mercados e instrumentos envolvidos na transferência de fundos entre pessoas, empresas e governos. Agora com relação à administração financeira deve atentar também para o que diz o mesmo autor: 28 ] diz respeito às responsabilidades do administrador financeiro numa empresa. Os administradores financeiros administram ativamente as finanças de todos os tipos de empresas, financeiras ou não financeiras, privadas ou públicas, grandes ou pequenas, com ou sem fins lucrativos. Eles desempenham uma variedade de tarefas, tais como orçamentos, previsões financeiras, administração do caixa, administração do crédito, análise de investimentos e captação de fundos. (GITMAN, 1997, p.4, grifo do autor). Na visão de Silva (2007, p.192), “Administração financeira é a especialização administrativa que trata do planejamento, organização, direção e controle do setor de Finanças de uma empresa.” Em anos recentes, as mudanças no ambiente econômico aumentaram a importância e a complexidade das tarefas, exigindo das empresas um conhecimento maior sobre essa área de finanças. Então ao se conhecer um pouco melhor sobre essa área é possível conhecer quais são as necessidades monetárias de toda a empresa, quais são as fontes de ganhos, retornos sobre investimento e como utilizar o dinheiro de forma eficaz para as operações da empresa. 7.1 Ações Planejadas Chiavenato (1999) define o ato de planejar como definir os objetivos e escolher antecipadamente o melhor curso de ação para alcançá-los. O planejamento define onde se pretende chegar, o que deve ser feito, quando, como e em que sequência. Existem três tipos de planejamento: a) estratégico, que é genérico, sintético e abrangente, de longo prazo e abrange a organização como um todo; b) tático, que é menos genérico e mais detalhado, de médio prazo e aborda cada unidade da organização separadamente; e c) operacional: detalhado, específico e analítico, projetado para o curto prazo e orienta tarefas. A Springer, dentro do universo da corporação Carrier Corporation, composta, atualmente, por 94 plantas industriais em todo o mundo, destaca-se por ser uma das unidades com um dos melhores níveis de produtividade e eficiência interna de fábrica, 29 conforme mostra o Gráfico 1, específico da Springer. Gráfico 1 – Evolução e eficiência da manufatura de Canoas/RS Fonte: Springer Carrier (2002) 7.2 Demonstrações Financeiras Segundo os autores Iudícibus e Marion (2006, p.3): Relatório contábil é a exposição resumida e ordenada de dados colhidos pela Contabilidade. Ele objetiva relatar às pessoas que utilizam os dados contábeis os principais fatos registrados por aquele setor em determinado período. Também conhecidos como informes contábeis, distinguem-se em obrigatórios e não obrigatórios. Com relação aos relatórios, a Lei das Sociedades por Ações estabelece que, ao final de cada ano sejam elaboradas com base na escrituração contábil as seguintes demonstrações financeiras: Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado do Exercício; Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados ou Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; e Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos 30 7.2.1 Fluxo de Caixa De acordo com Degen (1989), o conceito de fluxo de caixa é bastante simples. As atividades do negócio resultam em entradas ou saídas do seu caixa. A projeção dessas variações sobre o caixa, para o futuro, gera o fluxo de caixa ou ciclo financeiro do negócio. Então a melhor forma de assegurar que o caixa feche no fim de mês, é manter uma contabilidade, isto é, quanto e quando o futuro empreendedor vai receber e quanto e quando ele tem de pagar. A demonstração dos fluxos de caixa [DFC] fornece um resumo dos fluxos de caixa durante um dado período, geralmente do ano recém-encerrado. Essa demonstração, que às vezes é chamada de “demonstração de fontes e usos”, fornece uma visão dos fluxos de caixa da empresa relativos às atividades operacionais, de investimento e de financiamento, e reconcilia-os com as variações em seu caixa e títulos negociáveis, durante o período em questão. (GITIMAN, 1997, p.75, grifo do autor). 7.2.2 Balanço Patrimonial Reflete a posição financeira em determinado momento (normalmente, no fim do ano) de uma empresa. A figura abaixo demonstra um exemplo de Balanço Patrimonial: Figura 8 - Equilíbrio Patrimonial da Organização. Fonte: Dos Santos (2007, p.14). 31 7.2.3 Ponto de Equilíbrio E o nível em que as entradas operacionais geradas por vendas igualam-se às saídas operacionais, decorrentes dos custos operacionais necessários para produzir estas vendas num determinado período, ou seja, neste momento o resultado é nulo. As saídas ou custos operacionais são divididos em custos variáveis e custos fixos. Segundo Degen (1989, p.152): Para calcular o ponto de equilíbrio operacional de caixa (PEO) de um novo negócio para um determinado período, geralmente mensal, dividimos as saídas de caixa decorrentes dos custos fixos (CF) pela entrada de caixa gerada por uma unidade vendida (VU), menos as saídas de caixa decorrentes dos custos variáveis necessários para gerar esta venda (CVU). A diferença entre a venda (VU) e os custos variáveis (CVU) é a margem de contribuição por unidade vendida (MCU). As respectivas fórmulas são: PEO = CF = CF VU − CVU MCU De acordo com Degen (1989), o futuro empreendedor deve tomar alguns cuidados com a análise do ponto de equilíbrio operacional. As vendas, os custos fixos e os custos variáveis, na realidade, não seguem linhas retas em função das unidades vendidas. O crescimento no número de unidades vendidas pode não ser proporcional ao crescimento das vendas devido, principalmente, à necessidade de descontos por volume de vendas. Por outro lado os custos variáveispodem decrescer em degraus, à medida que os fornecedores oferecem descontos por volumes maiores de compras. Poderia ser necessária ao se atingir certo número de unidades vendidas por mês, a contratação de mais vendedores. Com isto, o custo fixo, salários e encargos subirá toda vez que for necessário a contratação de mais um vendedor, isto é: de tantas em tantas unidades de vendas por mês. 7.2.4 Tempo de Recuperação do Capital (Payback) Conforme Gitman (1997), o período de payback pode ser definido como sendo 32 aquele período de tempo exato necessário para a empresa recuperar seu investimento inicial em um projeto, a partir das entradas de caixa. No caso de uma anuidade, o período de payback pode ser encontrado dividindo-se o investimento inicial pela entrada de caixa anual. Para uma série mista, as entradas de caixa anuais devem ser acumuladas até que o investimento inicial seja recuperado. Agora quanto ao critério de decisão, quando o payback é usado em decisões de aceitar- rejeitar, o critério de decisão é o seguinte: Se o período de payback for, menor que o període de payback máximo aceitável, aceita-se o projeto; se o período de payback for maior que o período de payback máximo aceitável , rejeita-se o projeto. Na visão de Motta e Calôba (2002, p. 96), o payback ou payout é utilizado como referência para julgar a atratividade relativa das opções de investimento. Deve ser encarado com reservas, apenas como um indicador, não servindo para seleção de alternativa de investimentos. Pode ser calculado através da seguinte equação: Payback = FC0 / FCmédio Onde FC0 representa a saída de capital no período de tempo 0 e FCmédio representa a entrada de fluxo de caixa médio por período de tempo. 7.2.5 Taxa Interna de Retorno (TIR) A TIR para Gitman (1997, p.330): “É a taxa de desconto que iguala o valor presente das entradas de caixa ao investimento inicial referente a um projeto, resultando, desse modo, em um VPL=$0.” Sob a visão do mesmo autor Gitman (1997, p.330, grifo do autor), um conceito mais bem definido é apresentado a seguir: 33 A taxa interna de retorno, apesar de ser consideravelmente mais difícil de calcular à mão do que o VPL, é possivelmente a técnica sofisticada mais usada para a avaliação de alternativas de investimentos. A taxa interna de retorno (TIR) é definida como a taxa de desconto que iguala o valor presente das entradas de caixa ao investimento inicial referente a um projeto. A TIR, em outras palavras, é a taxa de desconto que faz com que o VPL de uma oportunidade de investimento iguale-se a zero. Agora quanto ao critério de decisão segundo Gitman (1997, p.330, grifo do autor), explica que: O critério de decisão, quando a TIR é usada para tomar decisões do tipo “aceitar-rejeitar”, é o seguinte: Se a TIR for maior que o custo de capital, aceita-se o projeto; se for menor, rejeita-se o projeto. Esse critério garante que a empresa esteja obtendo, pelo menos, sua taxa requerida de retorno. Tal resultado deveria aumentar o valor de mercado da empresa e, consequentemente, a riqueza dos seus proprietários. Segundo Gitman (1997, p.331), “A TIR pode ser calculada tanto por tentativa- e-erro como recorrendo-se ao calculadora financeira sofisticada ou a um computador”. 8 ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL A Springer Carrier atribui à sua ética uma grande importância como elemento de gestão para o alto desempenho. Para tanto, ela tem uma série de políticas que suportam este elemento de gestão. A sua política de ética é originária da UTC, o que significa que é aplicada para todas as suas empresas integrantes, em todo o mundo. Abrange os relacionamentos com clientes, funcionários, acionistas, fornecedores, concorrentes e comunidade onde atua. Seu princípio básico é o de orientar os colaboradores quanto às ações e 34 condutas necessárias nesse ambiente global, tendo como base os mais elevados padrões éticos e morais. As atividades da Springer Carrier no Brasil são guiadas pelo Código de Ética e Conduta. Este documento direciona as interações comerciais e pessoais de cada um dos colaboradores, transmitindo claramente a forma como a empresa espera alcançar os resultados. O principal, é que cada um de esteja comprometido com a integridade, evitando conflitos de interesse e quaisquer situações que possam comprometer o posicionamento da companhia. https://www.mideacarrier.com.br/assets/pdf/MideaCarrierCodigoPortugues.pdf https://www.mideacarrier.com.br/assets/pdf/MideaCarrierCodigoPortugues.pdf 35 CONCLUSÃO O Plano de Negócio, objeto de estudo documental, foi coletado através de procedência secundária, disponíveis nos sites eletrônicos da empresa “Springer Carrier”, da “Bolsa de Valores – para as planilhas” e “Manual de Garantia – para as fotos”. Quanto às limitações do presente estudo, tem-se que a natureza das questões abordadas, por causa da Pandemia da Covid-19, faz com que informações relevantes estejam dispersas pela organização. O estudo serviu para verificar a importância de um Plano de Negócios na empresa alvo do projeto, visto que é uma forte ferramenta de comunicação, colaborando com todas as áreas envolvidas. Na Springer, algumas decisões, principalmente de conteúdo estratégico, são tomadas na holding nos Estados Unidos e em sua matriz em São Paulo. Por questões de dificuldade de acesso, as pessoas envolvidas com estas decisões não foram entrevistadas. Entretanto, procurou-se contemplar estas decisões de forma a não prejudicar o encaminhamento do trabalho. Nele encontramos bem definidos os propósitos da organização, sua visão estratégica o ramo de competitividade, ja que não é a única que fabrica eletrodomésticos. A essência de sua administração está no reconhecimento de seus colaboradores que fazem parte do grupo Carrier, para a tomada de decisões. Além disso, o Plano de Negócios facilita na verificação de avaliações malfeitas ou negligenciadas que, através da elaboração do Plano, são encontrados, transformando o Plano de Negócios em uma ferramenta pró ativa na previsão e solução de problemas. Através do Plano de Negócios pode - se avaliar o desempenho da empresa e de seus colaboradores alem de projetar seus resultados futuros. O projeto vai de encontro a proposta de crescimento empresarial frente a globalização da economia mundial onde tem sido possível constatar que a relação e ntre comércio e crescimento não é simples e automática. Apesar do comércio brasileiro não apresentar atualmente as características mais favoráveis para o 36 crescimento e o desenvolvimento da economia nacional, é possível melhorar a situação havendo investimentos. Cabe ao país conseguir aprofundar sua inserção nestes setores e investir na continuação do desenvolvimento comercial para que o Brasil continue a crescer, com um comércio que contribua para o dinamismo da economia. Em se tratando de aspectos éticos na vida profissional, vale ressaltar que existem algumas premissas básicas que devem servir como sugestão para uma atuação ética e responsável, entre elas está a valorização das pessoas, dos trabalhadores. Cabe a cada administrador, de fato, tornar transparente o instrumento de trabalho ou de produção no Brasil. Cabe a todos nós, trabalhar para eliminar, toda e qualquer forma de assédio, utilizando os recursos que hoje temos disponíveis, criando instrumentos de produção modernos, originais, produtores de uma liberdade concreta e universal onde ética e legislação caminham juntas em busca de soluções trabalhistas e empresariais que contemplem uma sociedade mais digna e mais justa. 37 FIGURAS FIGURA 1 Organização da Springer Carrier– 2003 Fonte Springer FIGURA 2 Imagens das Certificações da Springer Carrier Fonte Springer FIGURA 3 Matriz de análise SWOT Criada pelo autor FIGURA 4 Matriz BCG Fonte: Boston Consulting Group FIGURA 5 Propósito e valores da empresa Springer Fonte Springer FIGURA 6 Variação da demanda durante o ano FIGURA 7 Operações da Carrier FIGURA 8 Equilíbrio Patrimonial da Organização. DOS SANTOS, Edemir Manoel. Estrutura das demonstrações contabeis. São Paulo: Atlas, 2007. 38 GRÁFICO GRÁFICO 1 Evolução e eficiência da manufatura de Canoas/RS Fonte Springer QUADROS QUADRO 1 Conceitos e exemplos dos fatores de uma análise SWOT SILVEIRA, H. SWOT. IN: Inteligência Organizacional e Competitiva. Brasília: UNB, 2001. QUADRO 2 Classificação dos fatores identificados SILVEIRA, H. SWOT. IN: Inteligência Organizacional e Competitiva. Brasília: UNB, 2001. QUADRO 3 Principais empresas e market share (1999) 39 REFERÊNCIAS CHIAVENATO, I. Introdução a Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Campus, 1999. COBRA, Marcos. Marketing competitivo: uma abordagem estratégica. São Paulo: Atlas, 1993. DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. 8. ed. São Paulo: MCGraw-Hill, 1989. DESCRIÇÃO DA EMPRESA. Disponível em: https://www.webarcondicionado.com.br/fabricante-de-ar-condicionado-springer- carrier. Acesso em: 18 Mai. 2020. DOLOBELA, Fernando. O segredo de luísa. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1999. DORNELAS, Jose Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001. DOS SANTOS, Edemir Manoel. Estrutura das demonstrações contabeis. São Paulo: Atlas, 2007. ESTRUTURA LEGAL. Disponível em: https://casadosdados.com.br/solucao/cnpj/springer-carrier-ltda-10948651000161. Acesso em: 18 Mai. 2020. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL. Disponível em: https://estado.rs.gov.br/springer- anuncia-a-rigotto-transferencia-de-operacao-da-argentina-para-canoas. Acesso em: 18 Mai. 2020. https://www.webarcondicionado.com.br/fabricante-de-ar-condicionado-springer-carrier https://www.webarcondicionado.com.br/fabricante-de-ar-condicionado-springer-carrier https://casadosdados.com.br/solucao/cnpj/springer-carrier-ltda-10948651000161 https://estado.rs.gov.br/springer-anuncia-a-rigotto-transferencia-de-operacao-da-argentina-para-canoas https://estado.rs.gov.br/springer-anuncia-a-rigotto-transferencia-de-operacao-da-argentina-para-canoas 40 FISCHER, André Luiz. O Conceito de Modelo de Gestão de Pessoas – Modismo e Realidade em Gestão de Recursos Humanos nas Empresas Brasileiras. In.: DUTRA, Joel Souza (org.). Gestão por competências – um modelo avançado para o gerenciamento de pessoas. São Paulo: Gente, 2001. p. 9-22. GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 7. ed. São Paulo: Harbra Ltda, 1997. HIPÓLITO, J. A. M. Tendências no campo da remuneração para o novo milênio. In: DUTRA, Joel Souza (Org.). Gestão por Competências – um modelo avançado para o gerenciamento de pessoas. São Paulo: Gente, 2001. p. 63-84. HISRICH, Robert D.; PETERS, Michael P. Empreendedorismo. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Curso de contabilidade para não contadores: para as áreas de administração, economia, direito e engenharia. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006. KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de marketing. 7. ed. Rio de Janeiro: LCT, 1999b. LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: conceitos, exercícios, casos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1997. MARRAS, Jean Pierre. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico. 3 ed. São Paulo: Futura, 2000. MONTANA, Patrick J.; CHARNOV, Bruce H. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. MOTTA, R.; CALÔBA G. Análise de Investimentos: Tomada de Decisão em Projetos 41 Industriais. São Paulo: Atlas, 2002. PRODUTOS E SERVIÇOS. As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Isto é Dinheiro), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). Última atualização em 26/3/2014. RAZÃO SOCIAL. Disponível em: https://cnpjs.rocks/cnpj/10948651000161/springer- carrier-ltda.html. Acesso em: 18 Mai. 2020. SALIM, César Simões et al. 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São Paulo: Atlas, 1996. https://cnpjs.rocks/cnpj/10948651000161/springer-carrier-ltda.html https://cnpjs.rocks/cnpj/10948651000161/springer-carrier-ltda.html 42 ANEXO A – PRODUTOS DA EMPRESA 43 ANEXO B – DEMONTRATIVO DA EMPRESA Financeiro analizehttp://bvmf.bmfbovespa.com.br/cias-listadas/empresas- listadas/HistoricoFormularioReferencia.aspx?codigoCVM=10960&tipo=dfp&ano=0&i dioma=pt-br http://bvmf.bmfbovespa.com.br/cias-listadas/empresas-listadas/HistoricoFormularioReferencia.aspx?codigoCVM=10960&tipo=dfp&ano=0&idioma=pt-br http://bvmf.bmfbovespa.com.br/cias-listadas/empresas-listadas/HistoricoFormularioReferencia.aspx?codigoCVM=10960&tipo=dfp&ano=0&idioma=pt-br http://bvmf.bmfbovespa.com.br/cias-listadas/empresas-listadas/HistoricoFormularioReferencia.aspx?codigoCVM=10960&tipo=dfp&ano=0&idioma=pt-br 44 ANEXO C – DEMONTRATIVO DA EMPRESA 45 ANEXO D – DEMONTRATIVO DA EMPRESA 46 ANEXO E – DEMONTRATIVO DA EMPRESA 47 ANEXO F – DEMONTRATIVO DA EMPRESA 48 ANEXO G – DEMONTRATIVO DA EMPRESA 49 ANEXO H – DEMONTRATIVO DA EMPRESA 50 ANEXO I – DEMONTRATIVO DA EMPRESA 51 ANEXO J – DEMONTRATIVO DA EMPRESA
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