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Sintese Capitulo 2 Livro A maquina que mudou o mundo

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS 
CENTRO DE CIÊNCIAS EM GESTÃO E TECNOLOGIA 
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
THALES CARRION MENDES DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
SÍNTESE DO LIVRO: A MÁQUINA QUE MUDOU O MUNDO 
Capítulo 2: Ascenção e Queda da Produção em Massa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOROCABA 
2020 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS 
 
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THALES CARRION MENDES DE OLIVEIRA – RA 771403 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÍNTESE DO LIVRO: A MÁQUINA QUE MUDOU O MUNDO 
Capítulo 2: Ascenção e Queda da Produção em Massa 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado no curso de 
Engenharia de Produção, na matéria de 
Sistemas de Produção na Universidade 
Federal de São Carlos, campus de 
Sorocaba/SP. 
Prof.ª. Dr.ª. Juliana Veiga Mendes 
 
 
 
 
 
 
 
SOROCABA 
2020 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS 
 
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 Ao início do segundo capítulo do livro “A Máquina Que Mudou o Mundo” (1990), 
os autores introduzem um “abastado membro do Parlamento inglês”, S. Ex.ª. Evelyn 
Henry Ellis, o qual, no ano de 1894, havia saído para comprar um carro. 
 Nos parágrafos subsequentes, é contada um pouco da história sobre a indústria 
automobilística inglesa; como ela começou, como funcionava, as indústrias da época 
(Panhard e Levassor “P&L”, por exemplo), dentre outros detalhes, sendo o principal 
deles, o encontro entre Levassor (“L” de P&L) e Gottlieb Daimler (fundador da hoje 
conhecidíssima Mercedes-Benz), o qual levou a criação das montadoras de veículos. 
 Assim, dando continuidade ao capitulo, os autores retomam Evelyn Hills e 
contam sua experiência como primeiro motorista de um automóvel na Inglaterra, como 
ele percorrera 90 km em 5 horas e 32 minutos e que tal veículo pode, hoje em dia, ser 
visto no Museu de Ciência de Londres. Tudo isso para caracterizar a produção 
artesanal, cuja qual consistia o processo de fabricação de veículos da P&L. 
Decorridos alguns anos, eis que surge Henry Ford com novas técnicas de 
produção. Focado na padronização das peças, na implementação de plataformas de 
montagem móveis e alguns outros aprimoramentos das técnicas artesanais, Ford 
conseguira reduzir o ciclo de tarefa médio de um montador de 514 para 2,3 minutos. 
Naturalmente, essa redução desencadeou um tremendo aumento na produção e, por 
conseguinte, a diminuição no custo de produção por veículo. Estima-se que Ford 
atingira um pico de produção de 2 milhões de veículos iguais num único ano, além de 
cortar mais de 2/3 do custo real para o consumidor final. 
Nos parágrafos e páginas que se seguem, aborda-se os tópicos sobre a força 
de trabalho do operário, onde os autores explicam um pouco sobre os funcionários, 
os quais, especializavam-se, agora, em uma e única tarefa em toda a linha de 
produção. Com o êxodo rural e a chegada de estrangeiros, fugindo das guerras ou 
buscando uma melhor vida, na maioria das vezes, os operários sequer falavam a 
mesma língua dos supervisores, algo que não afetava a produção da fábrica direta ou 
indiretamente, afinal eles apenas precisavam realizar uma única tarefa o tempo todo. 
Os autores também abordam os tópicos de “Organização”, “Ferramentas” e “Produto”, 
onde explicam sobre como funcionava as montadoras de Ford, as ferramentas lá 
utilizadas e, bem como, os produtos finais lá fabricados. 
Tomando-se as práticas de Ford com as técnicas de marketing e gerência de 
Sloan, acrescidos dos novos movimentos sindicais, tem-se a produção em massa na 
sua forma amadurecida. Era assim que trabalhavam as empresas norte americanas, 
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sendo três delas responsáveis por 95% de todas as vendas (Ford, GM e Chrysler). 
Entretanto, no ano de 1955, iniciou-se o declínio da produção em massa, pois ela se 
tornara comum nos países do mundo todo. Sendo assim, a perfeição da produção em 
massa deixara de ser suficiente para manter as companhias em suas posições de 
liderança. 
Apenas após decorridos 50 anos, explicam os autores, que o sistema de 
produção em massa entrou em queda. Tendo em vista ser um modelo de produção o 
qual não conseguia um alto padrão de qualidade, ainda tivera uma longevidade 
inigualável. E, somente depois desses 50 anos, tornou-se possível fábricas 
organizadas dentro dos princípios da produção enxuta, produzirem com qualidade 
próxima da perfeição. 
Ademais, ao final dos anos 50, algumas companhias europeias estavam 
produzindo numa escala comparável às grandes norte americanas, todavia, com 
produtos diferenciados. Tal dominância europeia prevaleceu por um período de 25 
anos, quando, em meados dos anos 70, aliadas aos reduzidos salários europeus, 
teve-se uma abertura competitiva em relação aos mercados de exportação mundiais. 
Por fim, o capitulo é finalizado elucidando-se como os sistemas europeus de 
produção em massa foram afetados, nos anos 70, por salários crescentes e jornadas 
de trabalho reduzidas. E como a situação de estagnação na produção em massa 
tanto norte americana, quanto europeia, teria prosseguido indefinitivamente caso não 
tivesse emergido uma nova indústria automobilística no Japão.

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