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Apostila_Estagio_Banri

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BANRISUL 
(Banco do Estado do Rio Grande do Sul) 
 
 
Estagiário 
 
 
Português 
 
Leitura e interpretação de texto; ................................................................................................................................. 1 
Vocabulário; substituição e sentido de palavras e expressões no contexto; Ortografia; classificação das 
palavras quanto ao número de sílabas; formação e grafia do plural de palavras; divisão silábica; acentuação;3 
Pontuação de frases; sinais de pontuação e seu uso; ........................................................................................... 13 
Classificação, uso e flexão de substantivos e adjetivos; singular e plural; masculino e feminino; ............... 15 
Sinônimos e antônimos; ............................................................................................................................................ 19 
Termos da oração; ...................................................................................................................................................... 21 
Concordância nominal e verbal; ............................................................................................................................... 27 
Emprego e flexão de tempos e modos verbais; ..................................................................................................... 30 
Regência verbal e nominal; ....................................................................................................................................... 34 
Uso dos porquês; ......................................................................................................................................................... 39 
Crase. ............................................................................................................................................................................. 39 
 
Matemática 
 
Números naturais (N): propriedades e operações ................................................................................................... 1 
Números decimais e fracionários: propriedades e operações ................................................................................ 2 
Unidades de medida: comprimento, área, massa, capacidade, tempo .................................................................. 5 
Razões e proporções ...................................................................................................................................................... 8 
Regra de três simples e composta ............................................................................................................................... 9 
Juros simples e compostos ......................................................................................................................................... 12 
Porcentagem ................................................................................................................................................................ 15 
Funções e Equações de 1º e 2º graus ....................................................................................................................... 16 
Interpretação de tabelas e gráficos .......................................................................................................................... 23 
Geometria plana: perímetro e área de quadriláteros ............................................................................................ 27 
Estatística: média aritmética ..................................................................................................................................... 28 
Raciocínio lógico. ......................................................................................................................................................... 31 
 
Informática Básica 
 
Informática em Geral: conceitos; ................................................................................................................................ 1 
Periféricos de um Computador; .................................................................................................................................. 5 
Hardware; .................................................................................................................................................................... 13 
Software; ...................................................................................................................................................................... 19 
Utilização e configurações básicas do Sistema Operacional Windows 7 e versões posteriores (componentes 
do ambiente de trabalho; ícones; barra de tarefas; menu Iniciar; características das janelas e seu manuseio; 
cópia, renomeação e remoção de pastas; técnicas de seleção de objetos; utilização do botão direito do 
mouse);................................................................................................................................................................................ 20 
Utilização e configurações básicas do Microsoft Office (Word 2007 e Excel 2007 e suas respectivas versões 
posteriores). ...................................................................................................................................................................... 32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PORTUGUÊS 
 
 
APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Português 1 
 
 
 
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
 
A leitura é o meio mais importante para chegarmos ao 
conhecimento, portanto, precisamos aprender a ler e não 
apenas “passar os olhos sobre algum texto”. Ler, na verdade, é 
dar sentido à vida e ao mundo, é dominar a riqueza de 
qualquer texto, seja literário, informativo, persuasivo, 
narrativo, possibilidades que se misturam e as tornam 
infinitas. É preciso, para uma boa leitura, exercitar-se na arte 
de pensar, de captar ideias, de investigar as palavras… Para 
isso, devemos entender, primeiro, algumas definições 
importantes: 
 
Texto 
O texto (do latim textum: tecido) é uma unidade básica de 
organização e transmissão de ideias, conceitos e informações 
de modo geral. Em sentido amplo, uma escultura, um quadro, 
um símbolo, um sinalde trânsito, uma foto, um filme, uma 
novela de televisão também são formas textuais. 
 
Interlocutor 
É a pessoa a quem o texto se dirige. 
 
Texto-modelo 
“Não é preciso muito para sentir ciúme. Bastam três – você, 
uma pessoa amada e uma intrusa. Por isso todo mundo sente. 
Se sua amiga disser que não, está mentindo ou se enganando. 
Quem agüenta ver o namorado conversando todo animado 
com outra menina sem sentir uma pontinha de não-sei-o-quê? 
(…) 
É normal você querer o máximo de atenção do seu 
namorado, das suas amigas, dos seus pais. Eles são a parte 
mais importante da sua vida.” 
(Revista Capricho) 
 
Modelo de Perguntas 
1) Considerando o texto-modelo, é possível identificar 
quem é o seu interlocutor preferencial? 
Um leitor jovem. 
 
2) Quais são as informações (explícitas ou não) que 
permitem a você identificar o interlocutor preferencial do 
texto? 
Do contexto podemos extrair indícios do interlocutor 
preferencial do texto: uma jovem adolescente, que pode ser 
acometida pelo ciúme. Observa-se ainda , que a revista 
Capricho tem como público-alvo preferencial: meninas 
adolescentes. 
A linguagem informal típica dos adolescentes. 
 
09 DICAS PARA MELHORAR A INTERPRETAÇÃO DE 
TEXTOS 
01) Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do 
assunto; 
02) Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa 
a leitura; 
03) Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto 
pelo menos duas vezes; 
04) Inferir; 
05) Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar; 
06) Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do 
autor; 
07) Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor 
compreensão; 
08) Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada 
questão; 
09) O autor defende ideias e você deve percebê-las; 
Fonte: http://portuguesemfoco.com/09-dicas-para-
melhorar-a-interpretacao-de-textos-em-provas/ 
 
Não saber interpretar corretamente um texto pode gerar 
inúmeros problemas, afetando não só o desenvolvimento 
profissional, mas também o desenvolvimento pessoal. O 
mundo moderno cobra de nós inúmeras competências, uma 
delas é a proficiência na língua, e isso não se refere apenas a 
uma boa comunicação verbal, mas também à capacidade de 
entender aquilo que está sendo lido. O analfabetismo funcional 
está relacionado com a dificuldade de decifrar as entrelinhas 
do código, pois a leitura mecânica é bem diferente da leitura 
interpretativa, aquela que fazemos ao estabelecer analogias e 
criar inferências. Para que você não sofra mais com a análise 
de textos, elaboramos algumas dicas para você seguir e tirar 
suas dúvidas. 
Uma interpretação de texto competente depende de 
inúmeros fatores, mas nem por isso deixaremos de contemplar 
alguns que se fazem essenciais para esse exercício. Muitas 
vezes, apressados, descuidamo-nos das minúcias presentes 
em um texto, achamos que apenas uma leitura já se faz 
suficiente, o que não é verdade. Interpretar demanda paciência 
e, por isso, sempre releia, pois uma segunda leitura pode 
apresentar aspectos surpreendentes que não foram 
observados anteriormente. Para auxiliar na busca de sentidos 
do texto, você pode também retirar dele os tópicos frasais 
presentes em cada parágrafo, isso certamente auxiliará na 
apreensão do conteúdo exposto. Lembre-se de que os 
parágrafos não estão organizados, pelo menos em um bom 
texto, de maneira aleatória, se estão no lugar que estão, é 
porque ali se fazem necessários, estabelecendo uma relação 
hierárquica do pensamento defendido, retomando ideias 
supracitadas ou apresentando novos conceitos. 
Para finalizar, concentre-se nas ideias que de fato foram 
explicitadas pelo autor: os textos argumentativos não 
costumam conceder espaço para divagações ou hipóteses, 
supostamente contidas nas entrelinhas. Devemos nos ater às 
ideias do autor, isso não quer dizer que você precise ficar preso 
na superfície do texto, mas é fundamental que não criemos, à 
revelia do autor, suposições vagas e inespecíficas. Quem lê com 
cuidado certamente incorre menos no risco de tornar-se um 
analfabeto funcional e ler com atenção é um exercício que deve 
ser praticado à exaustão, assim como uma técnica, que fará de 
nós leitores proficientes e sagazes. Agora que você já conhece 
nossas dicas, desejamos a você uma boa leitura e bons estudos! 
Fonte: http://portugues.uol.com.br/redacao/dicas-para-uma-boa-
interpretacao-texto.html 
Questões 
 
O uso da bicicleta no Brasil 
 
A utilização da bicicleta como meio de locomoção no Brasil 
ainda conta com poucos adeptos, em comparação com países 
como Holanda e Inglaterra, por exemplo, nos quais a bicicleta 
é um dos principais veículos nas ruas. Apesar disso, cada vez 
mais pessoas começam a acreditar que a bicicleta é, numa 
comparação entre todos os meios de transporte, um dos que 
oferecem mais vantagens. 
A bicicleta já pode ser comparada a carros, motocicletas e 
a outros veículos que, por lei, devem andar na via e jamais na 
calçada. Bicicletas, triciclos e outras variações são todos 
considerados veículos, com direito de circulação pelas ruas e 
prioridade sobre os automotores. 
Leitura e interpretação de 
texto; 
APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Português 2 
Alguns dos motivos pelos quais as pessoas aderem à 
bicicleta no dia a dia são: a valorização da sustentabilidade, 
pois as bikes não emitem gases nocivos ao ambiente, não 
consomem petróleo e produzem muito menos sucata de 
metais, plásticos e borracha; a diminuição dos 
congestionamentos por excesso de veículos motorizados, que 
atingem principalmente as grandes cidades; o favorecimento 
da saúde, pois pedalar é um exercício físico muito bom; e a 
economia no combustível, na manutenção, no seguro e, claro, 
nos impostos. 
No Brasil, está sendo implantado o sistema de 
compartilhamento de bicicletas. Em Porto Alegre, por 
exemplo, o BikePOA é um projeto de sustentabilidade da 
Prefeitura, em parceria com o sistema de Bicicletas SAMBA, 
com quase um ano de operação. Depois de Rio de Janeiro, São 
Paulo, Santos, Sorocaba e outras cidades espalhadas pelo país 
aderirem a esse sistema, mais duas capitais já estão com o 
projeto pronto em 2013: Recife e Goiânia. A ideia do 
compartilhamento é semelhante em todas as cidades. Em 
Porto Alegre, os usuários devem fazer um cadastro pelo site. O 
valor do passe mensal é R$ 10 e o do passe diário, R$ 5, 
podendo-se utilizar o sistema durante todo o dia, das 6h às 
22h, nas duas modalidades. Em todas as cidades que já 
aderiram ao projeto, as bicicletas estão espalhadas em pontos 
estratégicos. 
A cultura do uso da bicicleta como meio de locomoção não 
está consolidada em nossa sociedade. Muitos ainda não sabem 
que a bicicleta já é considerada um meio de transporte, ou 
desconhecem as leis que abrangem a bike. Na confusão de um 
trânsito caótico numa cidade grande, carros, motocicletas, 
ônibus e, agora, bicicletas, misturam-se, causando, muitas 
vezes, discussões e acidentes que poderiam ser evitados. 
Ainda são comuns os acidentes que atingem ciclistas. A 
verdade é que, quando expostos nas vias públicas, eles estão 
totalmente vulneráveis em cima de suas bicicletas. Por isso é 
tão importante usar capacete e outros itens de segurança. A 
maior parte dos motoristas de carros, ônibus, motocicletas e 
caminhões desconhece as leis que abrangem os direitos dos 
ciclistas. Mas muitos ciclistas também ignoram seus direitos e 
deveres. Alguém que resolve integrar a bike ao seu estilo de 
vida e usá-la como meio de locomoção precisa compreender 
que deverá gastar com alguns apetrechos necessários para 
poder trafegar. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, 
as bicicletas devem, obrigatoriamente, ser equipadas com 
campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e 
nos pedais, além de espelho retrovisor do lado esquerdo. 
(Bárbara Moreira, http://www.eusoufamecos.net. Adaptado) 
 
01. De acordo com o texto, o uso da bicicleta como meio de 
locomoção nas metrópoles brasileiras 
(A) decresce em comparação com Holanda e Inglaterradevido à falta de regulamentação. 
(B) vem se intensificando paulatinamente e tem sido 
incentivado em várias cidades. 
(C) tornou-se, rapidamente, um hábito cultivado pela 
maioria dos moradores. 
(D) é uma alternativa dispendiosa em comparação com os 
demais meios de transporte. 
(E) tem sido rejeitado por consistir em uma atividade 
arriscada e pouco salutar. 
 
02. A partir da leitura, é correto concluir que um dos 
objetivos centrais do texto é 
(A) informar o leitor sobre alguns direitos e deveres do 
ciclista. 
(B) convencer o leitor de que circular em uma bicicleta é 
mais seguro do que dirigir um carro. 
(C) mostrar que não há legislação acerca do uso da bicicleta 
no Brasil. 
 
(D) explicar de que maneira o uso da bicicleta como meio 
de locomoção se consolidou no Brasil. 
(E) defender que, quando circular na calçada, o ciclista 
deve dar prioridade ao pedestre. 
 
03. Considere o cartum de Evandro Alves. 
 
Afogado no Trânsito 
 
(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br) 
 
Considerando a relação entre o título e a imagem, é correto 
concluir que um dos temas diretamente explorados no cartum 
é 
(A) o aumento da circulação de ciclistas nas vias públicas. 
(B) a má qualidade da pavimentação em algumas ruas. 
(C) a arbitrariedade na definição dos valores das multas. 
(D) o número excessivo de automóveis nas ruas. 
(E) o uso de novas tecnologias no transporte público. 
 
04. Considere o cartum de Douglas Vieira. 
 
Televisão 
 
(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br. Adaptado) 
 
É correto concluir que, de acordo com o cartum , 
(A) os tipos de entretenimento disponibilizados pelo livro 
ou pela TV são equivalentes. 
(B) o livro, em comparação com a TV, leva a uma 
imaginação mais ativa. 
(C) o indivíduo que prefere ler a assistir televisão é alguém 
que não sabe se distrair. 
(D) a leitura de um bom livro é tão instrutiva quanto 
assistir a um programa de televisão. 
(E) a televisão e o livro estimulam a imaginação de modo 
idêntico, embora ler seja mais prazeroso. 
 
Leia o texto para responder às questões: 
 
Propensão à ira de trânsito 
 
Dirigir um carro é estressante, além de inerentemente 
perigoso. Mesmo que o indivíduo seja o motorista mais seguro 
do mundo, existem muitas variáveis de risco no trânsito, como 
clima, acidentes de trânsito e obras nas ruas. 
 
APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Português 3 
E com relação a todas as outras pessoas nas ruas? Algumas 
não são apenas maus motoristas, sem condições de dirigir, mas 
também se engajam num comportamento de risco – algumas 
até agem especificamente para irritar o outro motorista ou 
impedir que este chegue onde precisa. 
Essa é a evolução de pensamento que alguém poderá ter 
antes de passar para a ira de trânsito de fato, levando um 
motorista a tomar decisões irracionais. 
Dirigir pode ser uma experiência arriscada e emocionante. 
Para muitos de nós, os carros são a extensão de nossa 
personalidade e podem ser o bem mais valioso que possuímos. 
Dirigir pode ser a expressão de liberdade para alguns, mas 
também é uma atividade que tende a aumentar os níveis de 
estresse, mesmo que não tenhamos consciência disso no 
momento. 
Dirigir é também uma atividade comunitária. Uma vez que 
entra no trânsito, você se junta a uma comunidade de outros 
motoristas, todos com seus objetivos, medos e habilidades ao 
volante. Os psicólogos Leon James e Diane Nahl dizem que um 
dos fatores da ira de trânsito é a tendência de nos 
concentrarmos em nós mesmos, descartando o aspecto 
comunitário do ato de dirigir. 
Como perito do Congresso em Psicologia do Trânsito, o Dr. 
James acredita que a causa principal da ira de trânsito não são 
os congestionamentos ou mais motoristas nas ruas, e sim 
como nossa cultura visualiza a direção agressiva. As crianças 
aprendem que as regras normais em relação ao 
comportamento e à civilidade não se aplicam quando 
dirigimos um carro. Elas podem ver seus pais envolvidos em 
comportamentos de disputa ao volante, mudando de faixa 
continuamente ou dirigindo em alta velocidade, sempre com 
pressa para chegar ao destino. 
Para complicar as coisas, por vários anos psicólogos 
sugeriam que o melhor meio para aliviar a raiva era 
descarregar a frustração. Estudos mostram, no entanto, que a 
descarga de frustrações não ajuda a aliviar a raiva. Em uma 
situação de ira de trânsito, a descarga de frustrações pode 
transformar um incidente em uma violenta briga. 
Com isso em mente, não é surpresa que brigas violentas 
aconteçam algumas vezes. A maioria das pessoas está 
predisposta a apresentar um comportamento irracional 
quando dirige. Dr. James vai ainda além e afirma que a maior 
parte das pessoas fica emocionalmente incapacitada quando 
dirige. O que deve ser feito, dizem os psicólogos, é estar ciente 
de seu estado emocional e fazer as escolhas corretas, mesmo 
quando estiver tentado a agir só com a emoção. 
(Jonathan Strickland. Disponível em: http://carros.hsw.uol.com.br/furia-no-
transito1 .htm. Acesso em: 01.08.2013. Adaptado) 
 
05. Tomando por base as informações contidas no texto, é 
correto afirmar que 
(A) os comportamentos de disputa ao volante acontecem à 
medida que os motoristas se envolvem em decisões 
conscientes. 
(B) segundo psicólogos, as brigas no trânsito são causadas 
pela constante preocupação dos motoristas com o aspecto 
comunitário do ato de dirigir. 
(C) para Dr. James, o grande número de carros nas ruas é o 
principal motivo que provoca, nos motoristas, uma direção 
agressiva. 
(D) o ato de dirigir um carro envolve uma série de 
experiências e atividades não só individuais como também 
sociais. 
(E) dirigir mal pode estar associado à falta de controle das 
emoções positivas por parte dos motoristas. 
 
Gabarito 
 
1. (B) / 2. (A) / 3. (D) / 4. (B) / 5. (D) 
 
 
 
 
ORTOGRAFIA 
 
Alfabeto 
 
O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras. A – 
B – C – D – E – F – G – H – I – J – K – L – M – N – O – P – Q – R – S – 
T – U – V – W – X – Y – Z. 
 
Observação: emprega-se também o “ç”, que representa o 
fonema /s/ diante das letras: a, o, e u em determinadas palavras. 
 
Emprego das Letras e Fonemas 
 
Emprego das letras K, W e Y 
Utilizam-se nos seguintes casos: 
1) Em antropônimos originários de outras línguas e seus 
derivados. Exemplos: Kant, kantismo; Darwin, darwinismo; 
Taylor, taylorista. 
 
2) Em topônimos originários de outras línguas e seus 
derivados. Exemplos: Kuwait, kuwaitiano. 
 
3) Em siglas, símbolos, e mesmo em palavras adotadas como 
unidades de medida de curso internacional. Exemplos: K 
(Potássio), W (West), kg (quilograma), km (quilômetro), Watt. 
 
Emprego do X 
Se empregará o “X” nas seguintes situações: 
1) Após ditongos. 
Exemplos: caixa, frouxo, peixe. 
Exceção: recauchutar e seus derivados. 
 
2) Após a sílaba inicial “en”. 
Exemplos: enxame, enxada, enxaqueca. 
Exceção: palavras iniciadas por “ch” que recebem o prefixo 
“en-”. Ex.: encharcar (de charco), enchiqueirar (de chiqueiro), 
encher e seus derivados (enchente, enchimento, preencher...) 
 
3) Após a sílaba inicial “me-”. 
Exemplos: mexer, mexerica, mexicano, mexilhão. 
Exceção: mecha. 
 
4) Se empregará o “X” em vocábulos de origem indígena ou 
africana e em palavras inglesas aportuguesadas. 
Exemplos: abacaxi, xavante, orixá, xará, xerife, xampu, 
bexiga, bruxa, coaxar, faxina, graxa, lagartixa, lixa, lixo, puxar, 
rixa, oxalá, praxe, roxo, vexame, xadrez, xarope, xaxim, xícara, 
xale, xingar, etc. 
 
Emprego do Ch 
Se empregará o “Ch” nos seguintes vocábulos: bochecha, 
bucha, cachimbo, chalé, charque, chimarrão, chuchu, chute, 
cochilo, debochar, fachada, fantoche, ficha, flecha, mochila, 
pechincha, salsicha, tchau, etc. 
 
 
Vocabulário; substituição e 
sentido de palavras e 
expressões no contexto; 
Ortografia; classificação das 
palavras quanto ao número de 
sílabas; formação e grafia do 
plural de palavras; divisão 
silábica; acentuação; 
APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Português 4 
Emprego doG 
Se empregará o “G” em: 
1) Substantivos terminados em: -agem, -igem, -ugem. 
Exemplos: barragem, miragem, viagem, origem, ferrugem. 
Exceção: pajem. 
 
2) Palavras terminadas em: -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio. 
Exemplos: estágio, privilégio, prestígio, relógio, refúgio. 
 
3) Em palavras derivadas de outras que já apresentam “G”. 
Exemplos: engessar (de gesso), massagista (de massagem), 
vertiginoso (de vertigem). 
 
Observação - também se emprega com a letra “G” os 
seguintes vocábulos: algema, auge, bege, estrangeiro, geada, 
gengiva, gibi, gilete, hegemonia, herege, megera, monge, 
rabugento, vagem. 
 
Emprego do J 
Para representar o fonema “j’ na forma escrita, a grafia 
considerada correta é aquela que ocorre de acordo com a 
origem da palavra, como por exemplo no caso da na palavra jipe 
que origina-se do inglês jeep. Porém também se empregará o “J” 
nas seguintes situações: 
 
1) Em verbos terminados em -jar ou -jear. Exemplos: 
Arranjar: arranjo, arranje, arranjem 
Despejar: despejo, despeje, despejem 
Viajar: viajo, viaje, viajem 
 
2) Nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica. 
Exemplos: biju, jiboia, canjica, pajé, jerico, manjericão, Moji. 
 
3) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam “J”. 
Exemplos: laranja –laranjeira / loja – lojista / lisonja –
lisonjeador / nojo – nojeira / cereja – cerejeira / varejo – 
varejista / rijo – enrijecer / jeito – ajeitar. 
 
Observação - também se emprega com a letra “J” os 
seguintes vocábulos: berinjela, cafajeste, jeca, jegue, majestade, 
jeito, jejum, laje, traje, pegajento. 
 
Emprego do S 
Utiliza-se “S” nos seguintes casos: 
1) Palavras derivadas de outras que já apresentam “S” no 
radical. Exemplos: análise – analisar / catálise – catalisador / 
casa – casinha ou casebre / liso – alisar. 
 
2) Nos sufixos -ês e -esa, ao indicarem nacionalidade, título 
ou origem. Exemplos: burguês – burguesa / inglês – inglesa / 
chinês – chinesa / milanês – milanesa. 
 
3) Nos sufixos formadores de adjetivos -ense, -oso e –osa. 
Exemplos: catarinense / palmeirense / gostoso – gostosa / 
amoroso – amorosa / gasoso – gasosa / teimoso – teimosa. 
 
4) Nos sufixos gregos -ese, -isa, -osa. 
Exemplos: catequese, diocese, poetisa, profetisa, 
sacerdotisa, glicose, metamorfose, virose. 
 
5) Após ditongos. 
Exemplos: coisa, pouso, lousa, náusea. 
 
6) Nas formas dos verbos pôr e querer, bem como em seus 
derivados. 
Exemplos: pus, pôs, pusemos, puseram, pusera, pusesse, 
puséssemos, quis, quisemos, quiseram, quiser, quisera, 
quiséssemos, repus, repusera, repusesse, repuséssemos. 
 
 
7) Em nomes próprios personativos. 
Exemplos: Baltasar, Heloísa, Inês, Isabel, Luís, Luísa, 
Resende, Sousa, Teresa, Teresinha, Tomás. 
 
Observação - também se emprega com a letra “S” os 
seguintes vocábulos: abuso, asilo, através, aviso, besouro, brasa, 
cortesia, decisão, despesa, empresa, freguesia, fusível, maisena, 
mesada, paisagem, paraíso, pêsames, presépio, presídio, 
querosene, raposa, surpresa, tesoura, usura, vaso, vigésimo, 
visita, etc. 
 
Emprego do Z 
Se empregará o “Z” nos seguintes casos: 
1) Palavras derivadas de outras que já apresentam Z no 
radical. 
Exemplos: deslize – deslizar / razão – razoável / vazio – 
esvaziar / raiz – enraizar /cruz – cruzeiro. 
 
2) Nos sufixos -ez, -eza, ao formarem substantivos abstratos 
a partir de adjetivos. 
Exemplos: inválido – invalidez / limpo – limpeza / macio – 
maciez / rígido – rigidez / frio – frieza / nobre – nobreza / pobre 
– pobreza / surdo – surdez. 
 
3) Nos sufixos -izar, ao formar verbos e -ização, ao formar 
substantivos. 
Exemplos: civilizar – civilização / hospitalizar – 
hospitalização / colonizar – colonização / realizar – realização. 
 
4) Nos derivados em -zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -zita. 
Exemplos: cafezal, cafezeiro, cafezinho, arvorezinha, cãozito, 
avezita. 
 
5) Nos seguintes vocábulos: azar, azeite, azedo, amizade, 
buzina, bazar, catequizar, chafariz, cicatriz, coalizão, cuscuz, 
proeza, vizinho, xadrez, verniz, etc. 
 
6) Em vocábulos homófonos, estabelecendo distinção no 
contraste entre o S e o Z. Exemplos: 
Cozer (cozinhar) e coser (costurar); 
Prezar (ter em consideração) e presar (prender); 
Traz (forma do verbo trazer) e trás (parte posterior). 
 
Observação: em muitas palavras, a letra X soa como Z. 
Como por exemplo: exame, exato, exausto, exemplo, existir, 
exótico, inexorável. 
 
Emprego do Fonema S 
Existem diversas formas para a representação do fonema “S” 
no qual podem ser: s, ç, x e dos dígrafos sc, sç, ss, xc, xs. Assim 
vajamos algumas situações: 
 
1) Emprega-se o S: nos substantivos derivados de verbos 
terminados em -andir, -ender, -verter e -pelir. 
Exemplos: expandir – expansão / pretender – pretensão / 
verter – versão / expelir – expulsão / estender – extensão / 
suspender – suspensão / converter – conversão / repelir – 
repulsão. 
 
2) Emprega-se Ç: nos substantivos derivados dos verbos ter 
e torcer. 
Exemplos: ater – atenção / torcer – torção / deter – detenção 
/ distorcer – distorção / manter – manutenção / contorcer – 
contorção. 
 
3) Emprega-se o X: em casos que a letra X soa como Ss. 
Exemplos: auxílio, expectativa, experto, extroversão, sexta, 
sintaxe, texto, trouxe. 
 
 
APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Português 5 
4) Emprega-se Sc: nos termos eruditos. 
Exemplos: acréscimo, ascensorista, consciência, descender, 
discente, fascículo, fascínio, imprescindível, miscigenação, 
miscível, plebiscito, rescisão, seiscentos, transcender, etc. 
 
5) Emprega-se Sç: na conjugação de alguns verbos. 
Exemplos: nascer - nasço, nasça / crescer - cresço, cresça / 
Descer - desço, desça. 
 
6) Emprega-se Ss: nos substantivos derivados de verbos 
terminados em -gredir, -mitir, -ceder e -cutir. 
Exemplos: agredir – agressão / demitir – demissão / ceder – 
cessão / discutir – discussão/ progredir – progressão / 
transmitir – transmissão / exceder – excesso / repercutir – 
repercussão. 
 
7) Emprega-se o Xc e o Xs: em dígrafos que soam como Ss. 
Exemplos: exceção, excêntrico, excedente, excepcional, 
exsudar. 
 
Atenção - não se esqueça que uso da letra X apresenta 
algumas variações. Observe: 
1) O “X” pode representar os seguintes fonemas: 
“ch” - xarope, vexame; 
“cs” - axila, nexo; 
“z” - exame, exílio; 
“ss” - máximo, próximo; 
“s” - texto, extenso. 
 
2) Não soa nos grupos internos -xce- e -xci- 
Exemplos: excelente, excitar. 
 
Emprego do E 
Se empregará o “E” nas seguintes situações: 
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -oar, -uar 
Exemplos: magoar - magoe, magoes / continuar- continue, 
continues. 
 
2) Em palavras formadas com o prefixo ante- (antes, 
anterior). 
Exemplos: antebraço, antecipar. 
 
3) Nos seguintes vocábulos: cadeado, confete, disenteria, 
empecilho, irrequieto, mexerico, orquídea, etc. 
 
Emprego do I 
Se empregará o “I” nas seguintes situações: 
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -air, -oer, -uir. 
Exemplos: 
Cair- cai 
Doer- dói 
Influir- influi 
 
2) Em palavras formadas com o prefixo anti- (contra). 
Exemplos: anticristo, antitetânico. 
 
3) Nos seguintes vocábulos: aborígine, artimanha, chefiar, 
digladiar, penicilina, privilégio, etc. 
 
Emprego do O/U 
A oposição o/u é responsável pela diferença de significado 
de algumas palavras. Veja os exemplos: comprimento 
(extensão) e cumprimento (saudação, realização) soar (emitir 
som) e suar (transpirar). 
- Grafam-se com a letra “O”: bolacha, bússola, costume, 
moleque. 
- Grafam-se com a letra “U”: camundongo, jabuti, Manuel, 
tábua. 
 
Emprego do H 
Esta letra, em início ou fim de palavras, não tem valor 
fonético. Conservou-se apenas como símbolo, por força da 
etimologia e da tradição escrita. A palavra hoje, por exemplo, 
grafa-se desta forma devido a sua origem na forma latina hodie. 
Assim vejamos o seu emprego: 
 
1) Inicial, quando etimológico. 
Exemplos: hábito, hesitar, homologar, Horácio. 
 
2) Medial, como integrante dos dígrafos ch, lh, nh. 
Exemplos: flecha,telha, companhia. 
 
3) Final e inicial, em certas interjeições. 
Exemplos: ah!, ih!, eh!, oh!, hem?, hum!, etc. 
 
4) Em compostos unidos por hífen, no início do segundo 
elemento, se etimológico. 
Exemplos: anti-higiênico, pré-histórico, super-homem, etc. 
 
Observações: 
1) No substantivo Bahia, o “h” sobrevive por tradição. Note 
que nos substantivos derivados como baiano, baianada ou 
baianinha ele não é utilizado. 
 
2) Os vocábulos erva, Espanha e inverno não possuem a letra 
“h” na sua composição. No entanto, seus derivados eruditos 
sempre são grafados com h, como por exemplo: herbívoro, 
hispânico, hibernal. 
 
Questões 
 
01. (FIOCRUZ – Assistente Técnico de Gestão em Saúde 
– FIOCRUZ/2016) 
 
O FUTURO NO PASSADO 
 
1 Poucas previsões para o futuro feitas no passado se 
realizaram. O mundo se mudava do campo para as cidades, e 
era natural que o futuro idealizado então fosse o da cidade 
perfeita. Mas o helicóptero não substituiu o automóvel 
particular e só recentemente começou-se a experimentar 
carros que andam sobre faixas magnéticas nas ruas, liberando 
seus ocupantes para a leitura, o sono ou o amor no banco de 
trás. As cidades não se transformaram em laboratórios de 
convívio civilizado, como previam, e sim na maior prova da 
impossibilidade da coexistência de desiguais. 
2 A ciência trouxe avanços espetaculares nas lides de 
guerra, como os bombardeios com precisão cirúrgica que não 
poupam civis, mas não trouxe a democratização da 
prosperidade antevista. Mágicas novas como o cinema 
prometiam ultrapassar os limites da imaginação. 
Ultrapassaram, mas para o território da banalidade 
espetaculosa. A TV foi prevista, e a energia nuclear intuída, 
mas a revolução da informática não foi nem sonhada. As 
revoluções na medicina foram notáveis, certo, mas a 
prevenção do câncer ainda não foi descoberta. Pensando bem, 
nem a do resfriado. A comida em pílulas não veio - se bem que 
a nouvelle cuisine chegou perto. Até a colonização do espaço, 
como previam os roteiristas do “Flash Gordon”, está atrasada. 
Mal chegamos a Marte, só para descobrir que é um imenso 
terreno baldio. E os profetas da felicidade universal não 
contavam com uma coisa: o lixo produzido pela sua visão. 
Nenhuma previsão incluía a poluição e o aquecimento global. 
3 Mas assim como os videntes otimistas falharam, talvez o 
pessimismo de hoje divirta nossos bisnetos. Eles certamente 
falarão da Aids, por exemplo, como nós hoje falamos da gripe 
espanhola. A ciência e a técnica ainda nos surpreenderão. 
Estamos na pré-história da energia magnética e por fusão 
nuclear fria. 
APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Português 6 
4 É verdade que cada salto da ciência corresponderá a um 
passo atrás, rumo ao irracional. Quanto mais perto a ciência 
chegar das últimas revelações do Universo, mais as pessoas 
procurarão respostas no misticismo e refúgio no tribal. E 
quanto mais a ciência avança por caminhos nunca antes 
sonhados, mais leigo fica o leigo. A volta ao irracional é a birra 
do leigo. 
(VERÍSSIMO. L. F. O Globo. 24/07/2016, p. 15.) 
 
“e era natural que o futuro IDEALIZADO então fosse o da 
cidade perfeita.” (1º §) O vocábulo em destaque no trecho 
acima grafa-se com a letra Z, em conformidade com a norma 
de emprego do sufixo–izar. 
 
Das opções abaixo, aquela em que um dos vocábulos está 
INCORRETAMENTE grafado por não se enquadrar nessa 
norma é: 
(A) alcoolizado / barbarizar / burocratizar. 
(B) catalizar / abalizado / amenizar. 
(C) catequizar / cauterizado / climatizar. 
(D) contemporizado / corporizar / cretinizar 
(E) esterilizar / estigmatizado / estilizar. 
 
02. (Pref. De Biguaçu/SC – Professor III – Inglês/2016) 
De acordo com a Língua Portuguesa culta, assinale a 
alternativa cujas palavras seguem as regras de ortografia: 
(A) Preciso contratar um eletrecista e um encanador para 
o final da tarde. 
(B) O trabalho voluntário continua sendo feito 
prazerosamente pelos alunos. 
(C) Ainda não foram atendidas as reinvindicações dos 
professores em greve. 
(D) Na lista de compras, é preciso descriminar melhor os 
produtos em falta. 
(E) Passou bastante desapercebido o caso envolvendo um 
juiz federal. 
 
03. (PC/PA – Escrivão de Polícia Civil – FUNCAB/2016) 
Dificilmente, em uma ciência-arte como a Psicologia-
Psiquiatria, há algo que se possa asseverar com 100% de 
certeza. Isso porque há áreas bastante interpretativas, sujeitas 
a leituras diversas, a depender do observador e do observado. 
Porém, existe um fato na Psicologia-Psiquiatria forense que é 
100% de certeza e não está sujeito a interpretação ou a 
dissimulação por parte de quem está a ser examinado. E 
revela, objetivamente, dados do psiquismo da pessoa ou, em 
outras palavras, mostra características comportamentais 
indissimuláveis, claras e objetivas. O que pode ser tão exato, 
em matéria de Psicologia-Psiquiatria, que não admite 
variáveis? Resposta: todos os crimes, sem exceção, são como 
fotografias exatas e em cores do comportamento do indivíduo. 
E como o psiquismo é responsável pelo modo de agir, por 
conseguinte, tem os em todos os crimes, obrigatoriamente e 
sempre, elementos objetivos da mente de quem os praticou. 
Por exemplo, o delito foi cometido com multiplicidade de 
golpes, com ferocidade na execução, não houve ocultação de 
cadáver, não se verifica cúmplice, premeditação etc. Registre-
se que esses dados já aconteceram. Portanto, são insimuláveis, 
100% objetivos. Basta juntar essas características 
comportamentais que teremos algo do psiquismo de quem o 
praticou. Nesse caso específico, infere-se que a pessoa é 
explosiva, impulsiva e sem freios, provável portadora de 
algum transtorno ligado à disritmia psicocerebral, algum 
estreitamento de consciência, no qual o sentimento invadiu o 
pensamento e determinou a conduta. 
Em outro exemplo, temos homicídio praticado com um só 
golpe, premeditado, com ocultação de cadáver, concurso de 
cúmplice etc. Nesse caso, os dados apontam para o lado do 
criminoso comum, que entendia o que fazia. 
Claro que não é possível, apenas pela morfologia do crime, 
saber-se tudo do diagnóstico do criminoso. Mas, por outro 
lado, é na maneira como o delito foi praticado que se 
encontram características 100% seguras da mente de quem o 
praticou, a evidenciar fatos, tal qual a imagem fotográfica 
revela-nos exatamente algo, seja muito ou pouco, do momento 
em que foi registrada. Em suma, a forma como as coisas foram 
feitas revela muito da pessoa que as fez. 
PALOMBA, Guido Arturo. Rev. Psique: n° 100 (ed. comemorativa), p. 82. 
 
Tal como ocorre com “interpretaÇÃO ” e “dissimulaÇÃO”, 
grafa-se com “ç” o sufixo de ambas as palavras arroladas em: 
(A) apreenção do menor - sanção legal. 
(B) detenção do infrator - ascenção ao posto. 
(C) presunção de culpa - coerção penal. 
(D) interceção do juiz - contenção do distúrbio. 
(E) submição à lei - indução ao crime. 
 
04. (Câmara Municipal de Araraquara/SP – Assistente 
de Tradução e Interpretação – IBFC/2016) 
Leia as opções abaixo e assinale a alternativa que não 
apresenta erro ortográfico. 
(A) Plocrastinar - idiossincrasia - abduzir 
(B) Proclastinar - idiosincrasia - abduzir 
(C) Plocrastinar- idiossincrasia - abiduzir 
(D) Procrastinar - idiossincrasia - abduzir 
 
05. (Pref. De Quixadá/CE – Agente de Combate às 
Endemias – Serctam/2016) Marque a opção em 
que TODOS os vocábulos se completam com a letra “s”: 
(A) pesqui__a, ga__olina, ali__erce. 
(B) e__ótico, talve__, ala__ão. 
(C) atrá__, preten__ão, atra__o. 
(D) bati__ar, bu__ina, pra__o. 
(E) valori__ar, avestru__, Mastru__. 
 
Gabarito 
 
01.B / 02.B / 03.C / 04.D / 05.C 
 
Emprego das Iniciais Maiúsculas e Minúsculas 
 
Inicial Maiúscula 
Utiliza-se inicial maiúscula nos seguintes casos: 
1) No começo de um período, verso ou citação direta. 
 
Disse o Padre Antônio Vieira: “Estar com Cristo em qualquer 
lugar, ainda que seja no inferno, é estar no Paraíso.” 
 
“Auriverde pendão de minha terra, 
Que a brisa do Brasil beija e balança, 
Estandarte queà luz do sol encerra 
As promessas divinas da Esperança…” 
(Castro Alves) 
 
2) Nos antropônimos, reais ou fictícios. 
Exemplos: Pedro Silva, Cinderela, D. Quixote. 
 
3) Nos topônimos, reais ou fictícios. 
Exemplos: Rio de Janeiro, Rússia, Macondo. 
 
4) Nos nomes mitológicos. 
Exemplos: Dionísio, Netuno. 
 
5) Nos nomes de festas e festividades. 
Exemplos: Natal, Páscoa, Ramadã. 
 
6) Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais. 
Exemplos: ONU, Sr., V. Ex.ª. 
 
APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Português 7 
7) Nos nomes que designam altos conceitos religiosos, 
políticos ou nacionalistas. 
Exemplos: Igreja (Católica, Apostólica, Romana), Estado, 
Nação, Pátria, União, etc. 
 
Observação: esses nomes escrevem-se com inicial 
minúscula quando são empregados em sentido geral ou 
indeterminado. 
Exemplo: Todos amam sua pátria. 
 
Emprego Facultativo da Letra Maiúscula 
1) No início dos versos que não abrem período, é facultativo 
o uso da letra maiúscula, como por exemplo: 
 
“Aqui, sim, no meu cantinho, 
vendo rir-me o candeeiro, 
gozo o bem de estar sozinho 
e esquecer o mundo inteiro.” 
 
2) Nos nomes de logradouros públicos, templos e edifícios. 
Exemplos: Rua da Liberdade ou rua da Liberdade / Igreja do 
Rosário ou igreja do Rosário / Edifício Azevedo ou edifício 
Azevedo. 
 
Inicial Minúscula 
Utiliza-se inicial minúscula nos seguintes casos: 
1) Em todos os vocábulos correntes da língua portuguesa. 
Exemplos: carro, flor, boneca, menino, porta, etc. 
 
2) Depois de dois-pontos, não se tratando de citação direta, 
usa-se letra minúscula. 
Exemplo: “Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: 
ouro, incenso, mirra.” (Manuel Bandeira) 
 
3) Nos nomes de meses, estações do ano e dias da semana. 
Exemplos: janeiro, julho, dezembro, etc. / segunda, sexta, 
domingo, etc. / primavera, verão, outono, inverno. 
 
4) Nos pontos cardeais. 
Exemplos: “Percorri o país de norte a sul e de leste a oeste.” 
/ “Estes são os pontos colaterais: nordeste, noroeste, sudeste, 
sudoeste.” 
 
Observação: quando empregados em sua forma absoluta, 
os pontos cardeais são grafados com letra maiúscula. 
Exemplos: Nordeste (região do Brasil) / Ocidente (europeu) 
/Oriente (asiático). 
 
Emprego Facultativo da Letra Minúscula 
1) Nos vocábulos que compõem uma citação bibliográfica. 
Exemplos: 
Crime e Castigo ou Crime e castigo 
Grande Sertão: Veredas ou Grande sertão: veredas 
Em Busca do Tempo Perdido ou Em busca do tempo perdido 
 
2) Nas formas de tratamento e reverência, bem como em 
nomes sagrados e que designam crenças religiosas. 
Exemplos: 
Governador Mário Covas ou governador Mário Covas 
Papa João Paulo II ou papa João Paulo II 
Excelentíssimo Senhor Reitor ou excelentíssimo senhor 
reitor 
Santa Maria ou santa Maria 
 
c) Nos nomes que designam domínios de saber, cursos e 
disciplinas. 
Exemplos: 
Português ou português 
Línguas e Literaturas Modernas ou línguas e literaturas 
modernas 
História do Brasil ou história do Brasil 
Arquitetura ou arquitetura 
 
Questões 
 
01. (Câmara de Maringá/PR – Assistente Legislativo 
– Instituto) 
 
Longe é um lugar que existe? 
 
Voamos algum tempo em silêncio, até que finalmente ele 
disse: "Não entendo muito bem o que você falou, mas o que 
menos entendo é o fato de estar indo a uma festa." 
— Claro que estou indo à festa. — respondi. — O que há de 
tão difícil de se compreender nisso? 
Enfim, sem nunca atingir o fim, imaginando-se uma 
Gaivota sobrevoando o mar, viajar é sentir-se ainda mais 
pássaro livre tocado pelas lufadas de vento, contraponto, de 
uma ave mirrada de asas partidas numa gaiola lacrada, 
sobrevivendo apenas de alpiste da melhor qualidade e água 
filtrada. Ou ainda, pássaros presos na ambivalência 
existencial... fadado ao fracasso ou ao sucesso... ao ser livre ou 
viver presos em suas próprias armadilhas... 
Fica sob sua escolha e risco, a liberdade para voar os ventos 
ascendentes; que pássaro quer ser; que lugares quer 
sobrevoar; que viagem ao inusitado mais lhe compraz. Por 
mais e mais, qual a serventia dessas asas enormes, herança 
genética de seus pais e que lhe confere enorme envergadura? 
Diga para quê serve? Ao primeiro sinal de perigo, debique e 
pouse na cerca mais próxima. Ora, não venha com desculpas 
esfarrapadas e vamos dona Gaivota, espante a preguiça, bata 
as asas e saia do ninho! Não tenha medo de voar. Pois, como é 
de conhecimento dos "Mestres dos ares e da Terra", longe é um 
lugar que não existe para quem voa rente ao céu e viaja léguas 
e mais léguas de distância com a mochila nas costas, olhar no 
horizonte e os pés socados em terra firme. 
Longe é a porta de entrada do lugar que não existe? Não 
deve ser, não; pois as Gaivotas sacodem a poeira das asas, 
limpam os resquícios de alimentos dos bicos e batem o toc-toc 
lá. 
<http://www.recantodasletras.com.br/contosdefantasia/6031227> 
 
O uso do termo “Gaivota” sempre com letra maiúscula ao 
longo do texto se deve ao fato de que 
(A) o autor busca, com isso, fazer uma conexão mais 
próxima entre o leitor e o animal. 
(B) o autor quis dar destaque ao termo, apesar de não 
haver importância da referência ao animal para o texto. 
(C) há uma mudança no texto, em que, no início, as 
personagens eram duas pessoas e, a partir do segundo 
parágrafo, é uma gaivota. 
(D) o texto faz uma reflexão sobre a ação humana de viajar, 
porém comparando os seres humanos com gaivotas. 
(E) o autor utiliza o termo “Gaivota” como símbolo de 
imponência, o que se relaciona à forma como os seres 
humanos são tratados no texto. 
 
02. (MGS – Todos os Cargos de Nível Fundamental 
Completo – IBFC/2017) 
 
Estranhas Gentilezas 
(Ivan Angelo) 
 
Estão acontecendo coisas estranhas. Sabe-se que as 
pessoas nas grandes cidades não têm o hábito da gentileza. 
Não é por ruindade, é falta de tempo. Gastam a paciência nos 
ônibus, no trânsito, nas filas, nos mercados, nas salas de 
espera, nos embates familiares, e depois economizam com a 
gente. 
APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Português 8 
Comigo dá-se o contrário, é o que estou notando de uns 
dias para cá. Tratam-me com inquietante delicadeza. Já 
captava aqui e ali sinais suspeitos, imprecisos, ventinho de 
asas de borboleta, quase nada. A impressão de que há algo 
estranho tomou meu corpo mesmo foi na semana passada. Um 
vizinho que já fora meu amigo telefonou-me desfazendo o 
engano que nos afastava, intriga de pessoa que nem conheço e 
que afinal resolvera esclarecer tudo. Difícil reconstruir a 
amizade, mas a inimizade morria ali. 
Como disse, eu vinha desconfiando tenuemente de 
algumas amabilidades. O episódio do vizinho fez surgir em 
meu espírito a hipótese de uma trama, que já mobilizava até 
pessoas distantes. E as próximas? 
Tenho reparado. As próximas telefonam amáveis, sem 
motivo. Durante o telefonema fico aguardando o assunto que 
estaria embrulhado nos enfeites da conversa, e ele não sai. Um 
número inesperado de pessoas me cumprimenta na rua, com 
acenos de cabeça. Mulheres, antes esquivas, sorriem 
transitáveis nas ruas dos Jardins1. Num restaurante caro, o 
maître2, com uma piscadela, fura a demorada fila de executivos 
à espera e me arruma rapidinho uma mesa para dois. Um 
homem de pasta que parecia impaciente à minha frente me 
cede o último lugar no elevador. O jornaleiro larga sua banca 
na avenida Sumaré e vem ao prédio avisar-me que o jornal 
chegou. Os vizinhos de cima silenciam depois das dez da noite. 
[...] 
Que significa isso? Que querem comigo? Que complô é 
este? Que vão pedir em troca de tanta gentileza? 
Aguardo, meio apreensivo, meio feliz. 
Interrompo a crônica nesse ponto, saio para ir ao banco, 
desço pelas escadas porque alguém segura o elevador lá em 
cima, o segurança do banco faz-me esvaziar os bolsos antes de 
entrar na porta giratória, enfrento a fila do caixa, não aceitam 
meus cheques para pagar contas em nome de minha mulher, 
saio mal-humorado do banco, atravesso a avenida arriscando 
a vida entre bólidos3 , um caminhão joga-me água suja de uma 
poça,o elevador continua preso lá em cima, subo a pé, entro no 
apartamento, sento-me ao computador e ponho-me de novo a 
sonhar com gentilezas. 
 
Vocabulário: 
1 bairro Jardim Paulista, um dos mais requintados de São 
Paulo 
2 funcionário que coordena agendamentos entre outras 
coisas nos restaurantes 
3 carros muito velozes 
 
Em “nas ruas dos Jardins1" (4º§), a palavra em destaque 
foi escrita com letra maiúscula por se tratar de: 
(A) um erro de grafia. 
(B) um destaque do autor 
(C) um substantivo próprio. 
(D) um substantivo coletivo. 
 
Gabarito 
01.D / 02.C 
 
Palavras ou Expressões que geram dificuldades 
 
Algumas palavras ou expressões costumam apresentar 
dificuldades colocando em maus lençóis quem pretende falar 
ou redigir português culto. Esta é uma oportunidade para você 
aperfeiçoar seu desempenho. Preste atenção e tente 
incorporar tais palavras certas em situações apropriadas. 
 
A anos: Daqui a um ano iremos à Europa. (a indica tempo 
futuro) 
Há anos: Não o vejo há meses. (há indica tempo passado) 
Atenção: Há muito tempo já indica passado. Não há 
necessidade de usar atrás, isto é um pleonasmo. 
Acerca de: Falávamos acerca de uma solução melhor. (a 
respeito de) 
Há cerca de: Há cerca de dias resolvemos este caso. (faz 
tempo) 
 
Ao encontro de: Sua atitude vai ao encontro da verdade. 
(estar a favor de) 
De encontro a: Minhas opiniões vão de encontro às suas. 
(oposição, choque) 
 
A fim de: Vou a fim de visitá-la. (finalidade) 
Afim: Somos almas afins. (igual, semelhante) 
 
Ao invés de: Ao invés de falar começou a chorar. (oposição, 
ao contrário de) 
Em vez de: Em vez de acompanhar-me, ficou só. (no lugar 
de) 
 
A par: Estamos a par das boas notícias. (bem informado, 
ciente) 
Ao par: O dólar e o euro estão ao par. (de igualdade ou 
equivalência entre valores financeiros – câmbio) 
 
Aprender: O menino aprendeu a lição. (tomar 
conhecimento de) 
Apreender: O fiscal apreendeu a carteirinha do menino. 
(prender) 
 
Baixar: os preços quando não há objeto direto; os preços 
funcionam como sujeito: Baixaram os preços (sujeito) nos 
supermercados. Vamos comemorar, pessoal! 
Abaixar: os preços empregado com objeto direto: Os postos 
(sujeito) de combustível abaixaram os preços (objeto direto) 
da gasolina. 
 
Bebedor: Tornei-me um grande bebedor de vinho. (pessoa 
que bebe) 
Bebedouro: Este bebedouro está funcionando bem. 
(aparelho que fornece água) 
 
Bem-Vindo: Você é sempre bem-vindo aqui, jovem. 
(adjetivo composto) 
Benvindo: Benvindo é meu colega de classe. (nome 
próprio) 
 
Câmara: Ficaram todos reunidos na Câmara Municipal. 
(local de trabalho) 
Câmera: Comprei uma câmera japonesa. (aparelho que 
fotografa) 
 
Champanha/Champanhe (do francês): O 
champanha/champanhe está bem gelado. 
 
Cessão: Foi confirmada a cessão do terreno. (ato de doar) 
Sessão: A sessão do filme durou duas horas. (intervalo de 
tempo) 
Seção/Secção: Visitei hoje a seção de esportes. (repartição 
pública, departamento) 
 
Demais: Vocês falam demais, caras! (advérbio de 
intensidade) 
Demais: Chamaram mais dez candidatos, os demais devem 
aguardar. (equivale a “os outros”) 
De mais: Não vejo nada de mais em sua decisão. (opõe-se a 
“de menos”) 
 
Descriminar: O réu foi descriminado; pra sorte dele. 
(inocentar, absolver de crime) 
Discriminar: Era impossível discriminar os caracteres do 
documento. (diferençar, distinguir, separar) 
APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Português 9 
Descrição: A descrição sobre o jogador foi perfeita. 
(descrever) 
Discrição: Você foi muito discreto. (reservado) 
 
Entrega em domicílio: Fiz a entrega em domicílio. (lugar) 
Entrega a domicílio: Enviou as compras a domicílio. (com 
verbos de movimento) 
 
Espectador: Os espectadores se fartaram da apresentação. 
(aquele que vê, assiste) 
Expectador: O expectador aguardava o momento da 
chamada. (que espera alguma coisa) 
 
Estada: A estada dela aqui foi gratificante. (tempo em algum 
lugar) 
Estadia: A estadia do carro foi prolongada por mais 
algumas semanas. (prazo concedido para carga e descarga) 
 
Fosforescente: Este material é fosforescente. (que brilha 
no escuro) 
Fluorescente: A luz branca do carro era fluorescente. 
(determinado tipo de luminosidade) 
 
Haja: É preciso que não haja descuido. (verbo haver – 1ª 
pessoa singular do presente do subjuntivo) 
Aja: Aja com cuidado, Carlinhos. (verbo agir – 1ª pessoa 
singular do presente do subjuntivo) 
 
Houve: Houve um grande incêndio no centro de São 
Paulo. (verbo haver - 3ª pessoa do singular do pretérito 
perfeito) 
Ouve: A mãe disse: ninguém me ouve. (verbo ouvir - 3ª 
pessoa singular do presente do indicativo) 
 
Mal: Dormi mal. (oposto de bem) 
Mau: Você é um mau exemplo. (oposto de bom) 
 
Mas: Telefonei-lhe mas ela não atendeu. (ideia contrária) 
Mais: Há mais flores perfumadas no campo. (opõe-se a 
menos) 
 
Nem um: Nem um filho de Deus apareceu para ajudá-la. 
(equivale a nem um sequer) 
Nenhum: Nenhum jornal divulgou o resultado do concurso. 
(oposto de algum) 
 
Onde: Onde fica a farmácia mais próxima? (lugar em que se 
está) 
Aonde: Aonde vão com tanta pressa? (ideia de movimento) 
 
Por ora: Por ora chega de trabalhar. (por este momento) 
Por hora: Você deve cobrar por hora. (cada sessenta 
minutos) 
 
Senão: Não fazia coisa nenhuma senão criticar. (caso 
contrário) 
Se não: Se não houver homens honestos, o país não sairá 
desta situação crítica. (se por acaso não) 
 
Tampouco: Não compareceu, tampouco apresentou 
qualquer justificativa. (Também não) 
Tão pouco: Encontramo-nos tão pouco esta semana. 
(intensidade) 
 
Trás ou Atrás: O menino estava atrás da árvore. (lugar) 
Traz: Ele traz consigo muita felicidade. (verbo trazer) 
 
Vultoso: Fizemos um trabalho vultoso aqui. (volumoso) 
 
1 PESTANA, Fernando. A Gramática para concursos. Elsevier. 2013.. 
Vultuoso: Sua face está vultuosa e deformada. (congestão 
no rosto) 
Questão 
 
01. (TCM/RJ – Técnico de Controle Externo – 
IBFC/2016) Analise as afirmativas abaixo, dê valores 
Verdadeiro (V) ou Falso (F) quanto ao emprego do acento 
circunflexo estabelecido pelo Novo Acordo Ortográfico. 
( ) O acento permanece na grafia de 'pôde' (o verbo 
conjugado no passado) para diferenciá-la de 'pode' (o verbo 
conjugado no presente). 
( ) O acento circunflexo de 'pôr' (verbo) cai e a palavra terá 
a mesma grafia de 'por' (preposição), diferenciando-se pelo 
contexto de uso. 
( ) a queda do acento na conjugação da terceira pessoa do 
plural do presente do indicativo dos verbos crer, dar, ler, ter, 
vir e seus derivados. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de 
cima para baixo. 
(A) V F F 
(B) F V F 
(C) F F V 
(D) F V V 
 
02. (Detran/CE – Vistoriador – UCE-CEV/2018) Na frase 
“... as penalidades são as previstas pelo bom senso...”, a palavra 
destacada é homônima de censo. Assinale a opção em que o 
emprego dos homônimos destacados está adequado. 
(A) O reitor da faculdade solicitou que todos os 
funcionários participassem do censo anual para verificar 
quem realmente está na ativa. 
(B) Foi pedido para que todos os motoristas respondessem 
ao senso, a fim de se obter o número real de carros no pátio da 
universidade. 
(C) Os infratores são penalizados com a “multa moral” por 
não demonstrarem censo crítico. 
(D) Se o infrator tiver censo, saberá o que dizer na hora da 
punição. 
 
Gabarito 
 
01.A / 02.A 
 
SÍLABA 
 
A sílaba é, normalmente, um grupo de fonemas centrados 
numa vogal. Toda sílaba é expressa numa só emissão de voz, 
havendo breves pausas entre cada sílaba. 
Isso fica mais perceptível quando pronunciamos uma 
palavra bem pausadamente. 
Por isso, intuitivamente, a melhor maneira de separar as 
sílabas é falar bem pausadamente a palavra. Exemplo: FO... 
NO... LO... GI... A. Percebeu?1 
Fique sabendo que a base da sílaba é a vogal e, sem ela, não 
há sílaba, ok? Há palavras com apenas uma vogal formando 
cada sílaba: aí, que se pronuncia a-í (duassílabas). 
Quanto ao número de sílabas, as palavras classificam-se 
em: 
- Monossílabas (uma vogal, uma sílaba): mão. 
- Dissílabas (duas vogais, duas sílabas): man-ga. 
- Trissílabas (três vogais, três sílabas): man-guei-ra. 
- Polissílabas (mais de três vogais, mais de três sílabas): 
man-guei-ren-se. 
 
Ou quem sabe esta: pneu-mo-ul-tra-mi-cros-co-pi-cos-si-
li-co-vul-ca-no-co-nió-ti-co. 
Se eu ainda sei contar, são 20 vogais, logo 20 sílabas. 
APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Português 10 
Quanto à tonicidade, há sílaba tônica (alta intensidade na 
pronúncia) e átona (baixa intensidade na pronúncia). Sempre 
há apenas uma (1) sílaba tônica por palavra. Ela se encontra 
em uma das três sílabas finais da palavra (isto é, se a palavra 
apresentar três sílabas). 
Dica: se houver acento agudo ou circunflexo em uma das 
vogais, aí estará a sílaba tônica da palavra. 
 
Divisão Silábica 
 
A divisão silábica deve ser feita normalmente a partir da 
soletração. Usa-se o hífen para marcar a separação silábica. 
 
Não se separam: 
- Ditongos e Tritongos 
Exemplos: foi-ce, a-ve-ri-guou; 
 
- Dígrafos: ch, lh, nh, gu, qu. 
Exemplos: cha-ve, ba-ra-lho, ba-nha, fre-guês, quei-xa; 
 
- Encontros consonantais que iniciam a sílaba. 
Exemplos: psi-có-lo-go, re-fres-co; 
 
Separam-se: 
- Vogais dos hiatos. 
Exemplos: ca-a-tin-ga, fi-el, sa-ú-de; 
 
- Letras dos dígrafos: rr, ss, sc, sç xc. 
Exemplos: car-ro, pas-sa-re-la, des-cer, nas-ço, ex-ce-len-
te; 
- Encontros consonantais das sílabas internas, excetuando-
se aqueles em que a segunda consoante é l ou r. 
Exemplos: ap-to, bis-ne-to, con-vic-ção, a-brir, a-pli-car. 
 
Acento Tônico 
 
Ao pronunciar uma palavra de duas ou mais sílabas, 
percebe-se que há sempre uma sílaba de maior intensidade 
sonora em comparação com as demais. Exemplo: 
 
Calor - a sílaba lor é a de maior intensidade. 
Faceiro - a sílaba cei é a de maior intensidade. 
Sólido - a sílaba só é a de maior intensidade. 
 
Classificação da sílaba quanto à intensidade 
-Tônica: é a sílaba pronunciada com maior intensidade. 
- Átona: é a sílaba pronunciada com menor intensidade. 
- Subtônica: é a sílaba de intensidade intermediária. 
Ocorre, principalmente, nas palavras derivadas, 
correspondendo à tônica da palavra primitiva. 
 
Classificação das palavras quanto à posição da sílaba 
tônica 
De acordo com a posição da sílaba tônica, os vocábulos da 
língua portuguesa que contêm duas ou mais sílabas são 
classificados em: 
- Oxítonos: são aqueles cuja sílaba tônica é a última. Ex.: 
avó, urubu, parabéns. 
- Paroxítonos: são aqueles cuja sílaba tônica é a penúltima. 
Ex.: dócil, suavemente, banana. 
- Proparoxítonos: são aqueles cuja sílaba tônica é a 
antepenúltima. Ex.: máximo, parábola, íntimo. 
 
Observações: 
- São palavras oxítonas: cateter, mister, Nobel, novel, ruim, 
sutil, transistor, ureter. 
- São palavras paroxítonas: avaro, aziago, boêmia, 
caracteres, cartomancia, celtibero, circuito, decano, filantropo, 
fluido, fortuito, gratuito, Hungria, ibero, impudico, inaudito, 
intuito, maquinaria, meteorito, misantropo, necropsia (alguns 
dicionários admitem também necrópsia), Normandia, pegada, 
policromo, pudico, quiromancia, rubrica, subido (a). 
- São palavras proparoxítonas: aerólito, bávaro, bímano, 
crisântemo, ímprobo, ínterim, lêvedo, ômega, pântano, 
trânsfuga. 
- As seguintes palavras, entre outras, admitem dupla 
tonicidade: acróbata/acrobata, hieróglifo/hieroglifo, 
Oceânia/Oceania, ortoépia/ortoepia, projétil/projetil, 
réptil/reptil, zângão/zangão. 
 
Questões 
01. 
A carta de amor 
 
No momento em que Malvina ia pôr a frigideira no fogo, 
entrou a cozinheira com um envelope na mão. Isso bastou para 
que ela se tornasse nervosa. Seu coração pôs-se a bater 
precipitadamente e seu rosto se afogueou. Abriu-o com gesto 
decisivo e extraiu um papel verde-mar, sobre o qual se liam, 
em caracteres energéticos, masculinos, estas palavras: “Você 
será amada...”. 
Malvina empalideceu, apesar de já conhecer o conteúdo 
dessa carta verde-mar, que recebia todos os dias, havia já uma 
semana. Malvina estava apaixonada por um ente invisível, por 
um papel verde-mar, por três palavras e três pontos de 
reticências: “Você será amada...”. Há uma semana que vivia 
como ébria. 
Olhava para a rua e qualquer olhar de homem que se 
cruzasse com o seu, lhe fazia palpitar tumultuosamente o 
coração. Se o telefone tilintava, seu pensamento corria célere: 
talvez fosse “ele”. Se não conhecesse a causa desse transtorno, 
por certo Malvina já teria ido consultar um médico de doenças 
nervosas. Mandara examinar por um grafólogo a letra dessa 
carta. Fora em todas as papelarias à procura desse papel 
verde-mar e, inconscientemente, fora até o correio ver se 
descobria o remetente no ato de atirar o envelope na caixa. 
Tudo em vão. Quem escrevia conseguia manter-se 
incógnito. Malvina teria feito tudo quanto ele quisesse. 
Nenhum empecilho para com o desconhecido. Mas para que 
ela pudesse realizar o seu sonho, era preciso que ele se 
tornasse homem de carne e osso. Malvina imaginava-o alto, 
moreno, com grandes olhos negros, forte e espadaúdo. 
O seu cérebro trabalhava: seria ele casado? Não, não o era. 
Seria pobre? Não podia ser. Seria um grande industrial? Quem 
sabe? 
As cartas de amor, verde-mar, haviam surgido na vida de 
Malvina como o dilúvio, transformando-lhe o cérebro. 
Afinal, no décimo dia, chegou a explicação do enigma. Foi 
uma coisa tão dramática, tão original, tão crível, que Malvina 
não teve nem um ataque de histerismo, nem uma crise de 
cólera. Ficou apenas petrificada. 
 “Você será amada... se usar, pela manhã, o creme de beleza 
Lua Cheia. O creme Lua Cheia é vendido em todas as farmácias 
e drogarias. Ninguém resistirá a você, se usar o creme Lua 
Cheia. 
Era o que continha o papel verde-mar, escrito em enérgicos 
caracteres masculinos. 
Ao voltar a si, Malvina arrastou-se até o telefone: 
-Alô! É Jorge quem está falando? Já pensei e resolvi casar-
me com você. Sim, Jorge, amo-o! Ora, que pergunta! Pode vir. 
A voz de Jorge estava rouca de felicidade! 
E nunca soube a que devia tanta sorte! 
 (André Sinoldi) 
 
Assinale a opção em que as duas palavras foram 
corretamente separadas em sílabas. 
(A) in-cóg-ni-to; trans-tor-no 
(B) in-co-ns-ci-en-te-men-te; é-bria 
(C) em-pa-li-de-ce-u; a pa-i-xo-na-da 
APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Português 11 
(D) tu-mul-tuo-sa-men-te; e- ni-gma 
(E) re-ti-cên-ci-as; em-pe-cil-ho 
 
02. Assinale o item em que todas as sílabas estão 
corretamente separadas: 
(A) a-p-ti-dão; 
(B) so-li-tá-ri-o; 
(C) col-me-ia; 
(D) ar-mis-tí-cio; 
(E) trans-a-tlân-ti-co. 
 
Leia o texto e responda à questão 03. 
 
O Mirante do Sertão 
 
Parque ambiental que, segundo dados da Sudema, possui 
aproximadamente 500 hectares de área composta de espécies 
de Mata Atlântica e Caatinga, a Serra do Jabre é reconhecida 
pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) como uma das 
maiores fontes de pesquisas biológicas do país, pois possui 
espécies endêmicas que só existem aqui na reserva ecológica e 
devem ser fruto de estudo para evitar extinção de exemplares 
raros da fauna e da flora. O Parque possui 1.197 metros de 
altitude e é um observatório natural que permite que os 
visitantes contemplem do alto toda cobertura vegetal 
acompanhada de relevos e fontes de água dos municípios 
vizinhos. Uma paisagem rica em belezas naturais, que atrai a 
atenção de turistas brasileiros e estrangeiros. 
(...) O Pico do Jabre surpreende por suas belezas, clima 
agradável e uma visão de encher de entusiasmo e energia 
positiva qualquer visitante. Com uma panorâmica de 130 km 
de visão, de onde se pode ver, a olho nu, os Estados do Rio 
Grande do Norte e Pernambuco, o Mirante do Sertão, título 
mais que merecido, é um dos lugares mais belos da Paraíba, 
com potencialidade para se tornar um dos complexos 
turísticos mais bem visitados do Estado. 
(...) Cenário ideal para os praticantes de esportes radicais, 
o Pico do Jabre atrai turistas de todas as partesdo país, 
equipados com seus acessórios de segurança. A existência de 
trilhas fechadas é outro atrativo para os desportistas, 
incansáveis na busca de aventura. 
O entorno do Parque Estadual do Pico do Jabre abrange 
cinco municípios com atividades econômicas voltadas para a 
agricultura. A turística no meio rural é uma das perspectivas 
para o desenvolvimento desta economia. O Parque Estadual do 
Pico do Jabre, dentro da malha turística do estado da Paraíba, 
com roteiros alternativos envolvendo esportes, cultura, 
gastronomia e lazer, traz benefícios a uma população, com a 
geração de mais empregos. 
O Parque Ecológico, como atrativo turístico natural desta 
região, faz surgir novos serviços, tais como mateiros, guias, 
taxistas, cozinheiros, dentre outros, os quais estão 
diretamente ligados ao visitante. Os novos empreendimentos 
que surgirão, vão gerar recursos utilizados para a adequação 
da infraestrutura local. Assim, surgirão novos horizontes para 
a região do entorno do Pico do Jabre, contribuindo para 
permanência de sua população, que não mais migrará em 
busca de empregos e melhor qualidade de vida. Com a 
preservação da natureza, que está pronta para despertar uma 
nova visão desta atividade tão promissora que é o turismo no 
meio rural. 
(http://www.matureia.pb.gov.br). 
 
03. Algumas palavras do texto estão escritas com acento. 
Quanto à posição da sílaba tônica, as palavras turística, 
agradável e país são RESPECTIVAMENTE: 
(A) Paroxítona - oxítona - proparoxítona. 
(B) Proparoxítona - oxítona - paroxítona. 
(C) Paroxítona - paroxítona - proparoxítona. 
(D) Proparoxítona - paroxítona - paroxítona. 
(E) Proparoxítona - paroxítona - oxítona. 
 
04. (Pref. de Cipotânea/MG -Operador de Máquinas 
Pesadas - REIS & REIS) Marque a opção em que a sílaba tônica 
está marcada incorretamente: 
(A) Estrela. 
(B) Futebol. 
(C) Remendados. 
(D) Mínimo. 
 
05. Leia o texto abaixo e, depois, responda a questão. 
 
As algas 
 
As algas 
das águas salgadas 
são mais amadas, 
são mais amargas 
 
As algas marinhas 
não andam sozinhas, 
de um reino maravilhoso 
são as rainhas. 
 
As algas muito amigas 
inventam cantigas 
pra embalar 
os habitantes do mar. 
 
As algas tão sábias 
são cheias de lábias 
se jogam sem medo 
e descobrem 
o segredo 
mais profundo 
que há bem no fundo 
do mar. 
 
As algas em seus verdores 
são plantas e são flores. 
Um pouco de tudo: de bichos, de gente, de flores, de Elias 
(José. São Paulo: Paulinas, 1982.) 
 
Escolha a alternativa em que a palavra retirada do texto 
apresenta-se com a sua correta justificativa de acentuação 
gráfica. 
(A) “águas” – oxítona terminada em ditongo. 
(B) “sábias” – proparoxítona terminada em ditongo. 
(C) “lábias” – paroxítona terminada em s. 
(D) “há” – monossílaba tônica terminada em a(s). 
 
06. Assinale a alternativa em que a divisão silábica de 
todas as palavras está correta: 
(A) e – nig – ma / su – bju – gar / rai – nha 
(B) co – lé – gi – o / pror – ro – gar / je – suí – ta 
(C) res – sur – gir / su – bli – nhar / fu – gi – u 
(D) i – guais / ca- ná – rio / due – lo 
(E) in – te – lec – ção / mi – ú – do / sa – guões 
 
07. Dadas as palavras: 
1) des – a – ten – to 
2) sub – es – ti – mar 
3) trans – tor – no 
 
Constatamos que a separação silábica está correta: 
(A) apenas em 1. 
(B) apenas em 2. 
(C) apenas em 3. 
(D) em todas as palavras. 
(E) n.d.a 
APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Português 12 
08. Os vocábulos abaixo aparecem separados em sílabas. 
Assinale aquele em que a separação não obedece às normas do 
sistema ortográfico vigente: 
(A) car-re-ga-dos; 
(B) es-tá-tuas; 
(C) cam-ba-Iei-a; 
(D) es-pi-ra-is; 
(E) es-cal-da-vam. 
 
09. Há erro de divisão silábica em uma das séries. 
Assinale-a: 
(A) ist-mo, á-gua, pror-ro-gar, trans-a-tlân-ti-co, cai-ais; 
(B) pneu, nup-ci-al, bi-sa-vô, flu-iu, su-bo-fi-ci-al; 
(C) ne-crop-si-a, ru-a, sais, prai-a, cou-sa; 
(D) ap-to, de-sá-gua, jói-a, mne-mô-ni-ca, dor; 
(E) ad-li-ga-ção, sub-lin-gual, a-ven-tu-ra, sa-ir, ca-í-da. 
 
10. A divisão silábica só não está correta em: 
(A) cor-rup-ção; 
(B) su-bli-nhar; 
(C) subs-cri-ção; 
(D) sé-rie; 
(E) a-ve-ri-gue 
 
Gabarito 
01.A / 02.D / 03.E / 04.C / 05.D / 06.E / 07.C / 08.D / 
09.A / 10.B 
 
ACENTUAÇÃO 
 
Acentuação Tônica 
 
Implica na intensidade com que são pronunciadas as 
sílabas das palavras. Aquela que se dá de forma mais 
acentuada, conceitua-se como sílaba tônica. As demais, como 
são pronunciadas com menos intensidade, são denominadas 
de átonas. 
De acordo com a tonicidade, as palavras são classificadas 
como oxítona, paroxítona e proparoxítonas, independente de 
levar acento gráfico: 
 
Oxítonas – São aquelas cuja sílaba tônica recai sobre a 
última sílaba. Ex.: café – coração – cajá – atum – caju – papel 
 
Paroxítonas – São aquelas em que a sílaba tônica se 
evidencia na penúltima sílaba. Ex.: útil – tórax – táxi – leque – 
retrato – passível 
 
Proparoxítonas - São aquelas em que a sílaba tônica se 
evidencia na antepenúltima sílaba. Ex.: lâmpada – câmara – 
tímpano – médico – ônibus 
 
Como podemos observar, mediante todos os exemplos 
mencionados, os vocábulos possuem mais de uma sílaba, mas 
em nossa língua existem aqueles com uma sílaba somente, no 
qual são os chamados de monossílabos, que quando 
pronunciados apresentam certa diferenciação quanto à 
intensidade. 
Tal diferenciação só é percebida quando os pronunciamos 
em uma dada sequência de palavras. Assim como podemos 
observar no exemplo a seguir: 
“Sei que não vai dar em nada, seus segredos sei de cor.” 
 
Os monossílabos em destaque classificam-se como 
tônicos; os demais, como átonos (que, em e de). 
 
Acentos Gráficos 
 
Acento agudo (´) – colocado sobre as letras “a”, “i”, “u” e 
sobre o “e” do grupo “em” - indica que estas letras representam 
as vogais tônicas de palavras como Amapá, caí, público, 
parabéns. 
 
Acento circunflexo (^) – colocado sobre as letras “a”, “e” 
e “o” indica, além da tonicidade, timbre fechado. Ex.: tâmara – 
Atlântico – pêssego – supôs 
 
Acento grave (`) – indica a fusão da preposição “a” com 
artigos e pronomes. Ex.: à – às – àquelas – àqueles 
 
Trema )¨( – de acordo com a nova regra, foi totalmente 
abolido das palavras. Há uma exceção: é utilizado em palavras 
derivadas de nomes próprios estrangeiros. Ex.: mülleriano (de 
Müller) 
 
Til (~) – indica que as letras “a” e “o” representam vogais 
nasais. Ex.: coração – melão – órgão – ímã 
 
Regras Fundamentais 
 
Palavras oxítonas - acentuam-se todas as oxítonas 
terminadas em: “a”, “e”, “o”, “em”, seguidas ou não do plural(s): 
Pará – café(s) – cipó(s) – armazém(s). 
 
Essa regra também é aplicada aos seguintes casos: 
 
Monossílabos tônicos - terminados em “a”, “e”, “o”, 
seguidos ou não de “s”. Ex.: pá – pé – dó – há 
 
Formas verbais - terminadas em “a”, “e”, “o” tônicos, 
seguidas de lo, la, los, las. Ex.: respeitá-lo – percebê-lo – compô-
lo 
 
Paroxítonas - acentuam-se as palavras paroxítonas 
terminadas em: 
- i, is 
táxi – lápis – júri 
- us, um, uns 
vírus – álbuns – fórum 
- l, n, r, x, ps 
automóvel – elétron - cadáver – tórax – fórceps 
- ã, ãs, ão, ãos 
ímã – ímãs – órfão – órgãos 
 
Dica: Memorize a palavra LINURXÃO. Repare que essa 
palavra apresenta as terminações das paroxítonas que são 
acentuadas: L, I N, U (aqui inclua UM), R, X, Ã, ÃO. Assim ficará 
mais fácil a memorização! 
 
- ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de 
“s”. Ex.: água – pônei – mágoa – jóquei 
 
Regras Especiais 
 
Os ditongos de pronúncia aberta “ei”, “oi” (ditongos 
abertos), que antes eram acentuados, perderam o acento de 
acordo com a nova regra, mas desde que estejam em palavras 
paroxítonas. 
Cuidado: Se os ditongos abertos estiverem em uma 
palavra oxítona (herói) ou monossílaba (céu) ainda são 
acentuados. Mas caso não forem ditongos perdem o acento. 
Ex.: 
Antes Agora 
assembléia assembleia 
idéia ideia 
jibóia jiboia 
apóia (verbo apoiar) apoia 
 
 
 
APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Português 13 
Quandoa vogal do hiato for “i” ou “u” tônicos, 
acompanhados ou não de “s”, haverá acento. Ex.: saída – faísca 
– baú – país – Luís 
 
Observação importante: Não serão mais acentuados “i” e 
“u” tônicos, formando hiato quando vierem depois de 
ditongo. Ex.: 
 
Antes Agora 
bocaiúva bocaiuva 
feiúra feiura 
 
Não se acentuam o “i” e o “u” que formam hiato quando 
seguidos, na mesma sílaba, de l, m, n, r ou z: Ra-ul, ru-im, con-
tri-bu-in-te, sa-ir, ju-iz 
 
Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se estiverem 
seguidas do dígrafo nh: ra-i-nha, ven-to-i-nha. 
 
Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se vierem 
precedidas de vogal idêntica: xi-i-ta, pa-ra-cu-u-ba 
 
As formas verbais que possuíam o acento tônico na raiz, 
com “u” tônico precedido de “g” ou “q” e seguido de “e” ou “i” 
não serão mais acentuadas. Ex.: 
 
Antes Agora 
apazigúe (apaziguar) apazigue 
argúi (arguir) argui 
 
O acento pertencente aos encontros “oo” e “ee” foi abolido. 
Ex.: 
Antes Agora 
crêem creem 
vôo voo 
 
- Agora memorize a palavra CREDELEVÊ. São os verbos 
que, no plural, dobram o “e”, mas que não recebem mais 
acento como antes: CRER, DAR, LER e VER. 
 
Repare: 
1) O menino crê em você 
 Os meninos creem em você. 
2) Elza lê bem! 
 Todas leem bem! 
3) Espero que ele dê o recado à sala. 
 Esperamos que os dados deem efeito! 
4) Rubens vê tudo! 
 Eles veem tudo! 
 
Cuidado! Há o verbo vir: 
Ele vem à tarde! 
Eles vêm à tarde! 
 
Acentuam-se os verbos pertencentes à terceira pessoa do 
plural de: 
ele tem – eles têm 
ele vem – eles vêm (verbo vir) 
 
A regra prevalece também para os verbos conter, obter, 
reter, deter, abster. 
ele contém – eles contêm 
ele obtém – eles obtêm 
ele retém – eles retêm 
ele convém – eles convêm 
 
Não se acentuam mais as palavras homógrafas que antes 
eram acentuadas para diferenciá-las de outras semelhantes 
(regra do acento diferencial). Apenas em algumas exceções, 
como: 
Pôde (terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do 
indicativo). 
Pode (terceira pessoa do singular do presente do 
indicativo). Ex.: 
Ela pode fazer isso agora. 
Elvis não pôde participar porque sua mãe não deixou. 
 
O mesmo ocorreu com o verbo pôr para diferenciar da 
preposição por. Ex.: 
Faço isso por você. 
Posso pôr (colocar) meus livros aqui? 
 
Questões 
 
01. “Cadáver” é paroxítona, pois: 
(A) Tem a última sílaba como tônica. 
(B) Tem a penúltima sílaba como tônica. 
(C) Tem a antepenúltima sílaba como tônica. 
(D) Não tem sílaba tônica. 
 
02. Indique a alternativa em que todas as palavras devem 
receber acento. 
(A) virus, torax, ma. 
(B) caju, paleto, miosotis. 
(C) refem, rainha, orgão. 
(D) papeis, ideia, latex. 
(E) lotus, juiz, virus. 
 
03. Em “O resultado da experiência foi, literalmente, 
aterrador.” a palavra destacada encontra-se acentuada pelo 
mesmo motivo que: 
(A) túnel 
(B) voluntário 
(C) até 
(D) insólito 
(E) rótulos 
 
04. Analise atentamente a presença ou a ausência de 
acento gráfico nas palavras abaixo e indique a alternativa em 
que não há erro: 
(A) ruím - termômetro - táxi – talvez. 
(B) flôres - econômia - biquíni - globo. 
(C) bambu - através - sozinho - juiz 
(D) econômico - gíz - juízes - cajú. 
(E) portuguêses - princesa - faísca. 
 
05. Todas as palavras abaixo são hiatos, EXCETO: 
(A) saúde 
(B) cooperar 
(C) ruim 
(D) creem 
(E) pouco 
 
Gabarito 
1.B / 2.A / 3.B / 4.C / 5.E 
 
 
 
PONTUAÇÃO 
 
Os sinais de pontuação são marcações gráficas que servem 
para compor a coesão e a coerência textual além de ressaltar 
especificidades semânticas e pragmáticas. Vejamos as 
Pontuação de frases; sinais 
de pontuação e seu uso; 
APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Português 14 
principais funções dos sinais de pontuação conhecidos pelo 
uso da língua portuguesa.2 
 
Ponto 
 
1) Indica o término do discurso ou de parte dele. 
Ex.: Façamos o que for preciso para tirá-la da situação em 
que se encontra. / Gostaria de comprar pão, queijo, manteiga 
e leite. 
 
2) Usa-se nas abreviações. 
Ex.: V.Exª (Vossa Exelencia) , Sr. (Senhor), S.A (Sociedade 
Anonima). 
 
Ponto e Vírgula 
 
1) Separa várias partes do discurso, que têm a mesma 
importância. 
Ex.: “Os pobres dão pelo pão o trabalho; os ricos dão pelo 
pão a fazenda; os de espíritos generosos dão pelo pão a vida; 
os de nenhum espírito dão pelo pão a alma...” 
(Vieira) 
2) Separa partes de frases que já estão separadas por 
vírgulas. 
Ex.: Alguns quiseram verão, praia e calor; outros 
montanhas, frio e cobertor. 
 
3) Separa itens de uma enumeração, exposição de motivos, 
decreto de lei, etc. Ex.: 
- Ir ao supermercado; 
- Pegar as crianças na escola; 
- Caminhada na praia; 
- Reunião com amigos. 
 
Dois Pontos 
 
1) Antes de uma citação. 
Ex.: Vejamos como Afrânio Coutinho trata este assunto:... 
 
2) Antes de um aposto. 
Ex.: Três coisas não me agradam: chuva pela manhã, frio à 
tarde e calor à noite. 
 
3) Antes de uma explicação ou esclarecimento. 
Ex.: Lá estava a deplorável família: triste, cabisbaixa, 
vivendo a rotina de sempre. 
 
4) Em frases de estilo direto. Ex.: 
 Maria perguntou: 
- Por que você não toma uma decisão? 
 
Ponto de Exclamação 
 
1) Usa-se para indicar entonação de surpresa, cólera, susto, 
súplica, etc. 
Ex.: - Sim! Claro que eu quero me casar com você! 
 
2) Depois de interjeições ou vocativos. 
Ex.: - João! Há quanto tempo! 
 
Ponto de Interrogação 
 
Usa-se nas interrogações diretas e indiretas livres. 
 “Então? Que é isso? Desertaram ambos?” 
(Artur Azevedo) 
 
 
 
 
2 http://tudodeconcursosevestibulares.blogspot.com/2013/04/pontuacao-
resumo-com-questoes.html 
Reticências 
 
1) Indica que palavras foram suprimidas. 
 Ex.: Comprei lápis, canetas, cadernos... 
 
2) Indica interrupção violenta da frase. 
 Ex.: Não... quero dizer... é verdade... Ah! 
 
3) Indica interrupções de hesitação ou dúvida 
Ex.: Este mal... pega doutor? 
 
4) Indica que o sentido vai além do que foi dito 
Ex.: Deixa, depois, o coração falar... 
 
Vírgula 
 
Não se usa Vírgula 
Separando termos que, do ponto de vista sintático, ligam-
se diretamente entre si: 
 
1) Entre sujeito e predicado. 
Todos os alunos da sala foram advertidos. 
 sujeito predicado 
 
2) Entre o verbo e seus objetos. 
O trabalho custou sacrifício aos realizadores. 
 V.T.D.I . O.D . O.I. 
 
3) Entre nome e complemento nominal; entre nome e 
adjunto adnominal. 
A surpreendente reação do governo contra os sonegadores 
despertou reações entre os empresários. 
 adj. adnominal nome adj. adn. Compl. nominal 
 
Usa-se a Vírgula 
1) Para marcar intercalação: 
a) Do adjunto adverbial: O café, em razão da sua 
abundância, vem caindo de preço. 
b) Da conjunção: Os cerrados são secos e áridos. Estão 
produzindo, todavia, altas quantidades de alimentos. 
c) Das expressões explicativas ou corretivas: As indústrias 
não querem abrir mão de suas vantagens, isto é, não querem 
abrir mão dos lucros altos. 
 
2) Para marcar inversão: 
a) Do adjunto adverbial (colocado no início da oração): 
Depois das sete horas, todo o comércio está de portas fechadas. 
b) Dos objetos pleonásticos antepostos ao verbo: Aos 
pesquisadores, não lhes destinaram verba alguma. 
c) Do nome de lugar anteposto às datas: Recife, 15 de maio 
de 1982. 
 
3) Para separar entre si elementos coordenados (dispostos 
em enumeração): Era um garoto de 15 anos, alto, magro. / A 
ventania levou árvores, e telhados, e pontes, e animais. 
 
4) Para marcar elipse (omissão) do verbo: Nós queremos 
comer pizza; e vocês, churrasco. 
 
5) Para isolar: 
a) O aposto: São Paulo, considerada a metrópole brasileira, 
possui um trânsito caótico. 
b) O vocativo: Ora, Thiago, não diga bobagem. 
 
 
 
 
APOSTILAS OPÇÃO 
 
 
Português 15 
Questões 
 
01. Assinale a alternativa em que a pontuação está 
corretamente

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