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Revista Saberes da Faculdade São Paulo – FSP Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 12, n. 1, jun, 2020. ISSN: 2358-0909. A IMPORTANCIA DA EDUCAÇÃO CONTINUADA EM ENFERMAGEM Juliana Dias Carvalho1 RESUMO A seguinte pesquisa tem como alvo expor a importância da educação continuada em enfermagem e o seu significado. As informações foram extraídas por via de uma busca de literatura, sendo que na plataforma Scielo, Google acadêmico e Lilacs, foram realizadas procuras de artigos e estudos publicados entre a época de 2000 a 2020, utilizado no total de 10 estudos científicos. A educação continuada na ocupação de enfermagem é de ampla seriedade para um perfeito auxílio aos pacientes/clientes, pois é um artifício inabalável de treinamento, aprimoramento e modernização que submerge todo o conjunto de enfermagem, apontando atender as situações e as precisões do ofício procedendo em desenvolvimento individual e profissional, o qual cogita na característica da assistência proporcionada ao ser humano. Consequentemente, torna-se indispensável a experiência de fluxogramas de educação continuada nos estabelecimentos hospitalares. PALAVRAS-CHAVE: Educação continuada, Educação em enfermagem, Capacitação. RESUME The following research aims to expose the importance of continuing education in nursing and its meaning. The information was extracted through a literature search, and on the Scielo, Google academic and Lilacs platform, searches for articles and studies published between 2000 and 2020 were carried out, used in a total of 10 articles. Continuing education in the nursing profession is of great seriousness to provide perfect assistance to patients / clients, as it is an unwavering artifice of training, improvement and modernization that immerses the entire nursing group, aiming to meet the situations and the needs of the profession, proceeding in individual and professional development, which considers the characteristic of assistance provided to human beings. Consequently, the experience of continuing education flowcharts in hospitals is essential. KEYWORDS: Continuing education, Nursing education, Training. 1Juliana Dias Carvalho: Enfermagem- FSP Faculdade São Paulo– Pós-graduanda em Docência do ensino superior e Enfermagem em UTI- IBF- Instituto Brasileiro de Formação. E-mail: juenfermeiradias@gmail.com. mailto:juenfermeiradias@gmail.com Revista Saberes da Faculdade São Paulo – FSP Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 12, n. 1, jun, 2020. ISSN: 2358-0909. 1. INTRODUÇÃO A precisão de alcançar um identificador cada vez maior de programas educativos e, individualmente, obter resultados harmônicos com os protótipos de qualidade instituídos, vem desempenhando adepta influência, para que o padrão educativo de acordo com a tradição justaposto seja inspeciono e suprido. Para Cucolo DF, Faria JIL e Cesarino CB (2007, p. 3): No contexto de acolhimento em saúde, a comprovação de erros e falhas é, ou careceria de ser, ato para tomada de decisão imediata para resolver dificuldades. Nos padrões atuais de gerenciamento de qualidade em saúde, os programas educativos que tendem a modernizar os profissionais, aproximar a teoria da prática, bem como a invenção e o mantimento de procedimentos assistenciais e administrativos que garantam a qualidade do atendimento e a proteção do paciente são ordenados e cuidados pelas empresas de certificação de qualidade (CUCOLO DF, FARIA JIL E CESARINO CB 2007, P. 3) Nos estabelecimentos hospitalares, a Enfermagem exerce um respeitável cargo na elaboração da infraestrutura para a concretização segura e dinâmica dos processos clínicos e de enfermagem, bem como de obras assistenciais, recomendações e instrução profilática, apontando ao autocuidado, promovendo a reintegração social do doente. No Brasil, a enfermagem significa a taxa mais expressivo de pessoal, podendo a alcançar em determinados episódios cerca de 60% nos estabelecimentos hospitalares (LUZ S. 2000). A Educação Continuada é um dos formatos de se oferecer o desenvolvimento e o aprimoramento dos recursos humanos dos estabelecimentos. No campo da saúde ressalta- se, além disso, a precisão de realizar a educação continuada em enfermagem para que se proporcione mais perfeito auxílio ao paciente que precisa dos serviços da coordenação hospitalar. A enfermagem é uma ocupação que demanda constante modernização, carecido à desenvolvimento tecnológico e científico. O ofício de Educação Continuada em enfermagem surge oferecendo aos servidores conhecimentos para uma performance eficaz. Segundo Mezomo JC (2007) É importante pensar que os ambientes hospitalares precisam ter “uma característica mais perfeita”. Nesta ocupação, todos têm sua colocação e encargos, pois o doente tem o benefício de ter o diagnóstico e tratamento terapêutico, supervisão dos remédios, leito e vestes, luminosidade e Revista Saberes da Faculdade São Paulo – FSP Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 12, n. 1, jun, 2020. ISSN: 2358-0909. circulação de ar, nutrição, diálogo, higiene, artifícios para impedir infecções, por ocasiões inevitáveis, entre diferentes serviços, não de algum aspecto ou como benefício, mas como direito e com propriedade. Nos trabalhos de saúde, os procedimentos educacionais propendem à ampliação dos profissionais por uma linha de agilidades de forma genérica designadas de habilitações, treinagens e cursos de emergência ou precisos, estruturados e consecutivos. Rios T. (2003) assegura que o saber fazer deve ser um saber fazer bem, que leve em consideração as perspectivas práticas, políticas e éticas. Para o servidor de saúde, não basta conhecer é conciso “proferir culpa, liberdade e responsabilidade’’. O objetivo do trabalho é descrever a importância da educação continuada para profissionais de enfermagem e enfatizar quais são as oferecidas a eles. 2. A IMPORTANCIA DA EDUCAÇÃO CONTINUADA EM ENFERMAGEM Segundo Alves et al. (2000) A educação continuada é um artifício durável de treinamento, aprimoramento e modernização que abrange toda a equipe de enfermagem, tendendo acatar as situações e as necessidades do serviço procedendo em desenvolvimento pessoal e profissional, o qual reflete na qualidade do auxílio proporcionado ao ser humano. O aparecimento de novidades tecnológicas, as modificações na legislação que norteiam a assistência e a pesquisa provocam ações de cuidados em que os profissionais de enfermagem necessitam acionar tais transformações, e, ao mesmo tempo, alargar alternativas que reorientem suas atuações e afinidades no recinto de trabalho (ALVES et al., 2000). Os enfermeiros são observados pelos auxiliares e técnicos de enfermagem analisados como recomendação para esclarecer equívocos, ou para contestar a questionamento sobre métodos efetivados e dificuldades na inclusão de novas técnicas (MESTRADO; SENA; RICALDONI, 2006). O Ministério da Saúde afirma que ‘’para apoiar a construção de conhecimentos, habilidades e práticas as ações educativas devem ser compreendidas para além do sentido clássico da aquisição de conhecimentos especifico e profissional referidos a Revista Saberes da Faculdade São Paulo – FSP Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 12, n. 1, jun, 2020. ISSN: 2358-0909. uma abrolhada profissão e aplicados a uma dada realidade, como um processo de produção de sujeitos críticos e reflexivos, modificação da realidade, constituição de modos de existência e criação de novas formas de gestão dos processos de trabalho‘’ (BRASILIA- DF, 2014, p. 8). O ministério da saúde considera cinco diretrizes para a Educação Permanente em Saúde no Ministério da Saúde, são elas: I. Valorizar o trabalhador e o trabalho em saúde no MS na perspectiva da Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão no SUS; II. Fomentar práticas educacionais em espaços coletivos de trabalho, fortalecendoo trabalho em equipes multiprofissionais; III. Promover a aprendizagem significativa por meio da adoção de metodologias ativas e críticas, favorecendo a autonomia e a corresponsabilização dos processos de trabalho do MS; IV. Articular a Educação Permanente em Saúde e a gestão de pessoas por competências para a organização das ações de educação no MS; V. Fortalecer a gestão da Educação Permanente em Saúde de forma compartilhada e participativa no âmbito do MS. (BRASILIA- DF, 2014, p. 10. Para Silva et al (1989, p. 10): Ensino em serviço é um anexo de métodos educativos esquematizadas com a intenção de auxiliar o servidor a agir mais essencial e eficientemente, para entender espontaneamente as finalidades da instituição. Esse modo de ensino ainda é muito empregado na especialização dos profissionais de saúde, pois tem como alvo fundamental as importâncias da instituição, permitindo em secundário nível o mérito dos profissionais. Deste modo, são mais habituais os exercícios, pois permanecem mais situados nas técnicas (habilidades), do que nas ciências teóricas a serem obtidos. O ensino em serviço tem o propósito de incremento profissional, fornecendo os ofícios de profissionais mais habilitados para o trabalho. É importante analisar que a Educação Permanente se envolve com objetos fluidos, o que implica circunspecções sobre que tipo de conhecimento é acentuado para o artifício de acompanhamento e o que se ambiciona alcançar, tendo em probabilidade, ainda, que a prática de ardis públicos promove momentos de tensões, comercializações, estabelecimento e adaptações. Necessitamos, assim, analisar uma abordagem processual e ter uma visão mais cautelosa volvida sobre os procedimentos estabelecidos, em vez de exclusivamente buscarmos medir seus resultados (BRASILIA- DF, 2014, p. 30). Revista Saberes da Faculdade São Paulo – FSP Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 12, n. 1, jun, 2020. ISSN: 2358-0909. Por outro lado, a educação continuada apareceu como uma das táticas para a especialização/ensino de equipes de servidores de saúde já implantados nas ocupações. Conforme Silva et al (1989, p. 9 e 10), o ensino continuado necessita ser percebido como: Conjunto de aprendizados educativos esquematizados no objetivo de gerar ocasiões de ampliação do empregado, com a intenção de ajudá-lo a operar mais positiva e com eficiência na sua vida corporativa ... a educação continuada está retornada para aperfeiçoar ou modernizar a competência do sujeito, em desempenho das obrigações dele mesmo e do estabelecimento em que trabalha. Nesse conceito, as criadoras explanaram o ensino continuado como um melhoramento proposto ao próprio indivíduo que compartilha do método educativo e esse acrescimento retrocede para a empresa na qual trabalha. Esse regresso ressoa na instituição sob a configuração de contentamento, motor, ensinamento, maior operosidade e melhoria dos serviços (Silva et al, 1989, p.10), contornando o conceito mais compreensivo do que o ensino em serviço. Geralmente, para as metodologias de ensino nos serviços se questiona a “especialização” em apontadas áreas temáticas: doenças, fluxogramas, metodologias e procedimentos gerenciamentos, que abordam aos ofícios com “seus pacotes completos”, ou seja, os roteiros já estão organizados desde a coerência da substância. Durante o tempo em que se conhece que esta visão é importante, não se deve ser privativa, porque é imprescindível ajustar a conexão de coordenação do conteúdo as considerações antecedentes que os trabalhadores já possuem às qualidades especifica e obrigações organizacionais, para que sejam capazes de constituir uma afinidade expressiva com a nova substância. A não importância desse feitio volve pouco admissível a inclusão ativa que administre a pessoa a novos ensinamentos significativos, de formato a se solidificar em alterações no trabalho (BRASILIA- DF, 2014, p. 21). Conforme Oguisso (2000), a OMS percebe que o ensino continuado faz parte do incremento das soluções humanos, num valor metódico de aperfeiçoar o andamento dos serviços por meio da atuação da sua equipe. Dessa maneira, evidencia-se a respeitável função da educação continuada na participação das qualidades dos profissionais de enfermagem, pois, ao desempenhar uma percepção recuada para a ampliação desses profissionais, admite uma melhor abrangência da experiência, da analogia e de suas sabedorias (Bezerra, 2000). Revista Saberes da Faculdade São Paulo – FSP Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 12, n. 1, jun, 2020. ISSN: 2358-0909. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante dos resultados adquiridos, podemos alegar que a educação continuada na enfermagem é uma respeitável sociedade dentre a equipe de enfermagem e a gerência das instituições, a qual precisa ter o empenho para sustentar a qualificação e capacitações dos servidores, pois é indispensável a performance de uma equipe capacitada e com conhecimento para realizar suas atribuições. Portanto, faz se necessário preparar um plano ardiloso proposto à capacitação e, por conseguinte, a ampliação da competência individual e profissional dos trabalhadores da enfermagem, permitindo obter as intenções da instituição e oferecer respostas as precisões dos usufrutuários do serviço. Contemplando e analisando sobre este ato observa-se um gigantesco percurso a seguir, o que nos incentiva a criar e pensar em novas opções que deem prosseguimento ao processo de trabalho num ponto de vista moral e de maneira humanizada. A pesquisa evidencia a importância de um serviço conexo com e capacitação continua que atinja às obrigações e necessidades da equipe de enfermagem e do próprio estabelecimento de trabalho. Revista Saberes da Faculdade São Paulo – FSP Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 12, n. 1, jun, 2020. ISSN: 2358-0909. 4. REFERÊNCIAS ALVES, Albertisa Rodrigues et al. EDUCAÇÃO CONTINUADA NA ENFERMAGEM: EXPERIÊNCIA NA IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DAS AÇÕES. 2000. Disponível em: <http://www.sbpcnet.org.br/livro/57ra/programas/senior/RESUMOS/resumo_1516.ht ml>. Acesso em: 23 jan. 2020. BEZERRA ALQ. O contexto da educação continuada em enfermagem na visão dos gerentes de enfermagem e dos enfermeiros de educação continuada. Mundo Saúde 2000. BRASILIA- DF. Ministério da Saúde. Secretaria-executiva (Org.). Educação Permanente em Saúde: um movimento instituinte de novas práticas no Ministério da Saúde. 2014. 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