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Como montar uma Editora

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Como montar
uma editora
EMPREENDEDORISMO
Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br
Expediente
Presidente do Conselho Deliberativo
Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN
Diretor-Presidente
Guilherme Afif Domingos
Diretora Técnica
Heloísa Regina Guimarães de Menezes
Diretor de Administração e Finanças
Vinícius Lages
Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora
Mirela Malvestiti
Coordenação
Luciana Rodrigues Macedo
Autor
Luiz Antonio Fernandes Cascão
Projeto Gráfico
Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.
www.staffart.com.br
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ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Pessoal / Equipam
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rganização do Processo Produtivo / A
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C
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gregação de Valor /
D
ivulgação / Inform
ações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em
 G
eral / N
orm
as Técnicas /
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Sumário
11. Apresentação ........................................................................................................................................
22. Mercado ................................................................................................................................................
23. Localização ...........................................................................................................................................
34. Exigências Legais e Específicas ...........................................................................................................
65. Estrutura ...............................................................................................................................................
66. Pessoal .................................................................................................................................................
77. Equipamentos .......................................................................................................................................
78. Matéria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................
89. Organização do Processo Produtivo ....................................................................................................
910. Automação ..........................................................................................................................................
1011. Canais de Distribuição ........................................................................................................................
1012. Investimento ........................................................................................................................................
1113. Capital de Giro ....................................................................................................................................
1214. Custos .................................................................................................................................................
1315. Diversificação/Agregação de Valor .....................................................................................................
1316. Divulgação ..........................................................................................................................................
1417. Informações Fiscais e Tributárias .......................................................................................................
1618. Eventos ...............................................................................................................................................
1719. Entidades em Geral ............................................................................................................................
1920. Normas Técnicas ................................................................................................................................
1921. Glossário .............................................................................................................................................
1922. Dicas de Negócio ................................................................................................................................
2023. Características ....................................................................................................................................
2124. Bibliografia ..........................................................................................................................................
2325. URL .....................................................................................................................................................
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presentação / A
presentação
1. Apresentação
Pequenas, médias ou grandes, as editoras trabalham com segmentos e perfis de livros
específicos. Estabelecer parcerias é fundamental para o êxito do negócio.
Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não
fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o
empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O
objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um
negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de
negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as
informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender
A presente idéia de negócio apresenta em seu conteúdo as informações necessárias
para que um empreendedor possa abrir uma Editora de Livros. Possui em seu
conteúdo informações sobre localização, tipos de segmento a ser buscado, números
do setor e dicas importantes para se abrir uma editora. Almeida (2008) afirma que há
“três tipos de editoras existentes em nosso país: 1) editoras grandes, que publicam os
best-sellers internacionais e autores nacionais consagrados; 2) editoras médias, que
publicam livros em parceria (com o próprio autor ou com instituições estatais ou
privadas) e fazem pouquíssimas apostas (de bancar o custo integral de um livro); e 3)
editoras pequenas, que publicam livros financiados pelo autor.” Ainda segundo
Almeida, a distribuição de livros permanece em uma guerra diária de todos contra
todos. Frisa ainda que as “grandes editoras compram espaços nas livrarias. A
rotatividade de lançamentos é alucinante. As editoras médias precisam dar descontos
elevados para conseguir que os seus livros fiquem nas lojas. Editoras pequenas só
conseguem algum espaço, mínimo, se tiverem acordo com uma distribuidora, que
pode até ser uma editora ou um grupo de editoras ou, ainda, apenas distribuidora.”
Mesmo com esse cenário de briga por espaços e lançamentos dos livros, este
mercado está em crescimento. Montar uma editora irá exigir que o empreendedor faça
uma busca bem detalhada do tipo de segmento que deseja atuar, o perfil dos livros
que irá publicar. Essa é um fator inicial bastante importante, pois permitirá direcionar
os esforços para um público-alvo específico. Nesse tipo de negócio, o editor, nesse
caso o empreendedor, deverá sugerir alterações ao autor, com vista a ajustar o livro ao
mercado. Essas alterações podem passar pela editoriação do texto, ou pelo acréscimo
de elementos que possam beneficiar a utilização/comercialização do mesmo pelo
leitor.Deve-se ter em mente também que boa parte dos livros são comercializados em
livrarias, sendo este um excelente canal de distribuição.
Este documento não substitui a elaboração do plano de negócio.para elabirá-lo procure
o Sebrae.
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2. Mercado
"O Brasil se apresentacomo um país com excelente potencial e ótimo mercado, em
crescimento, para se montar uma Editora de livros. Tal informação é corroborada com
a recente pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (FIPE)
realizada a pedido da Câmara Brasileira de Livros (CBL) e o Sindicato Nacional de
Editoras de Livros (SNEL). Segundo a pesquisa, o número de títulos publicados em
primeira edição decaiu 9,03%, de 20.177 em 2006 para 18.356 no ano passado,
enquanto que os exemplares produzidos subiram 37,94%, de 81.374.917 para
122.248.282. Ainda de acordo com os dados da pesquisa, somada as primeiras
edições com as reedições, o número de títulos caiu de 46.025 para 45.092 (-2.03%),
enquanto que os exemplares impressos subiram de 320.636.824 para 351.396.288
(9,59%). Indicando que há demanda por livros e, por conseqüência, espaço para novas
editoras no mercado. Os principais segmentos que experimentaram crescimento no
número de títulos foram os de livros religiosos (+27,08%) e de obras gerais (+10,82%),
enquanto os científicos, técnicos e profissionais (CTP) decaíram sensivelmente (-
19,04%), os didáticos tiveram alguma redução (-6,03%), embora ainda seja o subsetor
que mais editou títulos em 2007, 16.831, seguido pelas obras gerais, com 12.911,
CTP, com 9.780, e religiosos, com 5.570 títulos. (DORIGATTI, 2008) Quando tratamos
de montantes financeiros, faturamento, o mercado de livros possui tendência de
crescimento, conforme dados apresentados pela pesquisa realizada pela FIPE. As
editoras analisadas aumentaram seu faturamento em 6,41%, atingindo um valor de R$
2,286 bilhões. O setor de livros CTP foi o único que apresentou queda de 0,68%. Os
setores com crescimento mais expressivos foram os de obras religiosas, com
acréscimo de 12,80%, seguido pelos didáticos, com 11,40%, e as obras gerais, com
1,67%. Em termos de arrecadação, os livros didáticos faturaram R$ 971,5 milhões, os
de obras gerais, R$ 626,1 milhões, CTP, com R$ 415,7 milhões, e religiosos, com R$
273,1 milhões. Portanto, como pode ser visto o mercado de editora de livros se
apresenta como uma boa oportunidade para quem quiser montar um negócio nesse
segmento. Os principais segmentos são de livros religiosos, em número de tiragem, e
os livros didáticos em termos de faturamento.
""""
3. Localização
A localização é um aspecto determinante do sucesso do empreendimento: segundo
pesquisa do SEBRAE realizada em 2005, a localização inadequada é responsável por
8% das empresas que fecharam as portas antes de completarem quatro anos de
funcionamento. Especialistas no assunto avaliam que a escolha do ponto adequado
responde por até 25% do sucesso do comércio. Os principais pontos a considerar são:
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• O preço do aluguel;• A compatibilidade entre o público local e o padrão de serviço a
ser prestado: maior renda, maior sofisticação; menor renda, menor preço;• Visibilidade:
se não se sabe (ou se vê) que naquela localização existe o prestador de serviço, não
se vai lá atrás do serviço;• Conforto: se há necessidade de ir de carro, há que ter
estacionamento; se a expectativa é de haver picos de demanda (caso típico deste
prestador de serviços nos sábados, dia em que as pessoas normalmente resolvem
seus assuntos pessoais), o ambiente tanto do estabelecimento quanto da vizinhança
deve ser agradável; etc. Assim sendo, uma boa localização é aquela que favorece o
acesso das pessoas, com o menor grau possível de dificuldade. Se o atendimento for
destinado ao público em geral é importante que a loja possua boa visualização em
área de grande fluxo de pessoas, próxima ao local de residência ou de trabalho do
público-alvo. Para o caso de uma editora, onde a principal atividade é a de prestação
de serviços de editoração de um livro, a localização tem que levar em conta esses
aspectos. Assim, as principais considerações são:• O acesso fácil a empresa; •
Tamanho e dimensão da prestação de serviços, que irá definir a quantidade de
pessoas e a área necessária para comportar todos;• Suprimento de água confiável (ou
potável);• Suprimento adequado de energia e ininterrupto;• De preferência vizinhança
tranqüila.
4. Exigências Legais e Específicas
O empreendedor que deseja abrir uma empresa deve procurar conhecer as legislações
e os procedimentos corretos para tal fim. A legislação específica para a abertura de
empresas segue as normas instituídas pelo Departamento Nacional de Registro do
Comércio (DNRC), que funciona como órgão nacional destinado à supervisão,
orientação, coordenação e normatização, no plano técnico; e supletiva, no plano
administrativo, e as Juntas Comerciais (JC) como órgãos de execução e administração
dos serviços de registro no Brasil. Em seu sitio, www.dnrc.gov.br, estão todas as
normas, legislações vigentes e endereços e telefones das Juntas Comerciais em todos
os Estados e no Distrito Federal. Para se tornar um empreendedor/empresário, a
pessoa deve se atentar aos princípios legais vigentes no Código Civil Brasileiro de
2003, dentre os quais indica que a idade mínima para constituir uma sociedade é de 18
anos e a idade para emancipação varia dos 16 aos 18 anos, desde que não seja
impedida legalmente. Abaixo é apresentado um passo-a-passo genérico para abertura
de uma empresa no Brasil:
1º passo – LocalizaçãoO primeiro passo é definir a localização da empresa para que
seja realizada uma consulta prévia de endereço na Administração Municipal para
verificar se a atividade pretendida é compatível com a lei de zoneamento da região
pretendida, inclusive sobre questões ambientais. O cliente fornece endereço e a
atividadepara análise da administração. Etapa imprescindível para abertura da
empresa. É interessante, no momento da consulta, verificar se o imóvel está
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regularizado, isto é, se possui HABITE-SE e se os IPTU’s estão em dias.
2º passo – escolha do tipo de Sociedade EmpresáriaConforme o novo Código Civil
existem cinco tipos de sociedade que podem ser organizadas no Brasil: Sociedade em
Nome Coletivo, Comandita Simples, por Ações, Anônima e Limitada, sem as últimas as
mais comuns no Brasil. De todas as apresentadas, a melhor para se constituir uma
empresa, de pequeno porte, é Sociedade Limitada, por possuir regramentos mais
simplificados e preservar melhor os sócios.
3º passo – Nome da EmpresaToda empresa dever ter um nome. Nesse momento, o
empresário escolhe o nome de sua empresa e na Junta Comercial ou no Cartório de
Registro de Pessoa Jurídica de seu município efetua uma pesquisa para saber se o
nome já está registrado. Essa consulta é realizada em formulário próprio obtido na
hora. Há possibilidade de ser realizada pela Internet. Aproveite para verificar no
Instituto Nacional de Propriedade Intelectual se o nome ou marca já estão
patenteados.
4º passo – Contrato Social e Demais DocumentosAinda na Junta Comercial ou
Cartório de Registro de Pessoa Jurídica, após a definição do nome da empresa,
deverá ser apresentado os seguintes documentos:• Contrato Social ou Requerimento
de Empresário Individual ou Estatuto, em três vias;• Cópia autenticada do RG e CPF
do titular ou dos sócios;• Requerimento Padrão (Capa da Junta Comercial ou Cartório),
em uma via;• FCN (Ficha de Cadastro Nacional) modelo 1 e 2, em uma via;•
Pagamento de taxas através de DARF.
O Contrato Social é a peça principal na constituição da empresa. Nele são
identificados os objetivos da empresa, a composição societária e a forma jurídica de
constituição da mesma. São apresentados as legislações, deveres e direitos dos
sócios. Conforme Estatuto da Micro e Pequena Empresa (LC 123/2006), não haverá a
necessidade da assinatura de um advogado nesse documento. Nos demais casos
essa assinatura é obrigatória.Peça auxílio ao seu contador ou advogado. Ao final
dessa etapa será emitido o Número de Identificação do Registro da Empresa (NIRE),
necessário para cadastramento da empresa junto à Secretaria da
Receita Federal, nosso próximo passo.
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5º passo – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ)Com o NIRE em mãos, o
empresário deve registrar sua empresa junto à Secretaria da Receita Federal, efetuado
exclusivamente pela internet através de programa específico. Os documentos exigidos,
apresentados no momento do cadastramento, serão enviados por SEDEX para a
Receita Federal. O número do CNPJ será disponibilizado também pela internet. É de
extrema importância nessa fase que o empresário defina o porte de seu
empreendimento e sua classificação, pois é nessa etapa em que a depender da
atividade exercida o contribuinte poderá optar pelo sistema de tributação simplificada,
o SIMPLES.Aproveite para ir a Secretaria da Receita Estadual para verificar quais os
tributos sua empresa deverá pagar e efetuar o registro nesse órgão, item obrigatório
para os setores do comércio, indústria e serviços de transporte intermunicipal e
interestadual, bem como os serviços de comunicação e energia. A inscrição estadual é
essencial para a obtenção da inscrição no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços (ICMS). Há casos em que essa inscrição ocorre em conjunto com o CNPJ.
Verifique no site da Receita Federal os órgãos que possuem convênio.
6º passo – Alvará de FuncionamentoO alvará de funcionamento, documento obtido
junto à prefeitura, ou administração regional ou na Secretaria Municipal da Fazenda de
cada município, é o documento final que autoriza o funcionamento da empresa. Na
maioria dos casos, os documentos necessários são:• Formulário próprio da prefeitura;•
Consulta prévia de endereço aprovada;• Cópia do CNPJ;• Cópia do Contrato Social;•
Laudo dos órgãos de vistoria, quando necessário.
A depender do tipo de atividade a ser exercida, é necessária que uma vistoria seja
realizada no local. Essas vistorias são realizadas por diversos órgãos, tais como: corpo
de bombeiro (obrigatória), vigilância sanitária, órgãos ambientais e outros. Veja se sua
atividade é passível de licenciamento ambiental no órgão responsável em seu
município. Quando o atendimento é realizado no próprio domicílio, a obtenção do
alvará de funcionamento é condicionada a declaração explícita dos vizinhos de que a
atividade não traz prejuízos à comunidade, autorizando o funcionamento do
estabelecimento.
7º passo – Cadastramento na Previdência SocialApós realizar com sucesso as etapas
anteriores, o empresário já pode iniciar o seu tão sonhado negócio. Contudo, ainda há
a necessidade de realizar o cadastramento da empresa na Previdência Social e de
seus sócios em até 30 dias, mesmo que não possuía nenhum funcionário.
8° passo – Aparato FiscalPara finalizar e iniciar de forma legal o negócio, o
empreendedor deverá se dirigir Secretaria de Estado da Fazenda para solicitar a
autorização para impressão das notas e dos livros fiscais. A ajuda do contador, nesse
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Pessoal
momento, é muito importante. Pronto, seu negócio está apto a ser iniciado e com todas
as necessidades cumpridas. Observações:• Não esqueça que a partir desse momento
a empresa deverá cumprir outras obrigações de caráter fiscal, tributária, trabalhista,
previdenciárias e empresariais;• O novo empresário deve consultar o PROCON para
adequar seus produtos às especificações do Código de Defesa do Consumidor (LEI Nº
8.078 DE 11.09.1990).
5. Estrutura
O empreendedor, ao iniciar seu negócio deverá prestar atenção as reais necessidades
que terá para por sua empresa para funcionar. Assim, cabe mencionar inicialmente
que uma editora de livros não necessita de uma grande estrutura para realizar as suas
atividades, principalmente por que boa parte das etapas da produção e distribuição de
livros é terceirizada. A estrutura necessária para uma editora é composta de salas para
o pessoal administrativo, para o Departamento editorial, de produção, comercial, de
Marketing, assim como vários outros serviços necessários ao funcionamento de uma
empresa, podendo variar consoante as funções e serviços exercidos pela empresa.
Tudo deve depender do volume esperado. Uma editora de pequeno porte pode
funcionar dentro da casa do próprio editor, onde os sócios ou equipe terceirizada
podem se reunir on-line ou mesmo em café, livrarias e demais locais, de forma a
reduzir os custos. A área necessária para instalação de uma editora de pequeno porte
deve ter pelo menos 50 m², com divisórias ou salas para a equipe realizar suas
atividades. Salas específicas para leitura e revisão dos originais são fundamentais,
contundo não precisam ser grandes. Pense também em salas, com divisórias ou
estações de trabalho, para pessoal de artes gráficas e designers. Outra área é a
recepção, que deve comportar ao menos uma mesa para secretária com cadeiras e
sofá para espera dos clientes. Um pequeno espaço deve ser reservado para estocar
os livros .Pense em ambientes onde possam ser aproveitados, quando couber, luz e
ventilação natural, evitando custos desnecessários.
6. Pessoal
A necessidade de pessoal, tal qual o tamanho da infraestrutura, vai depender
diretamente do volume de serviços esperado pelo empreendedor. O pessoal
necessário para trabalhar numa editora são em geral especialistas em diversas áreas,
como os próprios editores, revisores, gráficos e designers, capistas, etc. Para uma
pequena editora são necessárias poucas pessoas para gerenciar o negócio, fazer as
vendas e cuidar das atividades administrativas, que nesse caso pode ser o próprio
dono, mais uma pessoa para assessoramento, como uma secretária ou mesmo outro
editor. Mais uma pessoa para efetuar a limpeza cotidiana do local. Se for levar em
consideração um volume elevado de serviços de editoração, haverá a necessidade de
um numero superior de funcionários e com qualidades técnicas especificas, podendo
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chegar até 40 pessoas. Haverá necessidade de pessoal para cada etapa produtiva,
bem como para as áreas administrativas: gerência financeira, vendas, contador,
faxineiros, dentre outros já mencionados. É interessante que as pessoas tenham
treinamento para uso e conservação de equipamentos, redução de desperdícios e
higiene pessoal e do local de trabalho.
7. Equipamentos
Os equipamentos necessários também variam com o tamanho do volume esperado
pelo empreendedor. Como a atividade é prestação de serviços, a necessidade de
equipamentos é mínima, principalmente quando parte dos serviços é terceirizada,
como é o caso das gráficas. Os principais equipamentos utilizados são os
computadores, impressoras, telefones, ventiladores, ar condicionado, móveis e
utensílios de escritório, dentre outro. Também são utilizados softwares para editoração,
diagramação, criação de gráficos e designers. As impressoras mais utilizadas são as
Impressoras a jato de tinta e a laser, as Buble jet ou térmico e a Piezo-elétrico. É
interessante para o editor verificar a real necessidade de compra de tal equipamento,
uma vez que as gráficas que irão efetuar os serviços de impressão dos livros
possuírem tais equipamentos e, ao realizarem um negócio com a editora, irão dispor
de “provas” dos livros para avaliação final do Editor.
8. Matéria Prima/Mercadoria
A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a
demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros,
os seguintes três importantesindicadores de desempenho:
Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o
capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido
em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.
Obs.: Quanto maior for a freqüência de entregas dos fornecedores, logicamente em
menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice
de rotação de estoques. Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é
a indicação do período de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue
cobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nível de serviço ao cliente: o
indicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega,
isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer receber a mercadoria, ou
serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o número de oportunidades de
venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a mercadoria em estoque
ou não se poder executar o serviço com prontidão.
Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na
alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta
o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da
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rganização do Processo Produtivo
empresa
As matérias-primas utilizadas na editoração de um livro são os papéis nos quais os
livros serão impressos, as tintas a serem utilizadas, o acabamento das capas, e o
formato dos papéis. O papel é o componente principal no sistema de impressão. É o
suporte para impressos editoriais, promocionais ou comerciais. Como existem diversos
tipos de papel, são listados abaixo apenas os nomes. Caso o empreendedor deseje
conhecer melhor a aplicação, vide Resposta Técnica 13508 listada na bibliografia. •
Off- set• Offset telado• Polen rústic• Polen bold• Polen soft• Alta print• Pólen bold•
Couchê• Couchê L1• Couchê L2• Couchê monolúcido• Couchê matte• Couchê textura•
Couchê textura skin• Couchê textura panamá• Couchê cote• Duplex cote• Color cote•
Pearl cote• Doblecote• Lamicote• Metalcote• Film coating• Top print• Opaline• Vergê•
Color plus• Super bond• Flor post• Cartolina• Cartão grafix• Capa texto• Cartão duplex•
Papel jornal• Papel kraft• Micro ondulado• Papel canson
Os papéis podem ser identificados pela sua gramatura, variando normalmente de 50 a
350 gramas definindo o peso e volume final do impresso. A gramatura é fator
preponderante na composição de custos do impresso, tanto na impressão, quanto na
distribuição, principalmente quando via correio. Deve-se levar em conta o formato do
papel e as cores dos mesmos, cada um com preços diferentes, para a realização de
determinado tipo de livro, bem como as diferentes texturas existentes, lisos,
texturados, calandrados, telados, etc. Outros produtos a serem considerados durante a
montagem de uma obra literária são as tintas que serão usadas – corantes,
pigmentadas, toner – e suas cores.
9. Organização do Processo Produtivo
A editoração e publicação de livros são atividades consideradas relativamente
complexas, pois nela participam diversas pessoas como os autores, outros
profissionais, técnicos e intelectuais, e, em alguns casos, são necessários modernos
instrumentos para a efetivação do processo de produção de um texto.Portanto, para
que um livro seja criado e esteja disponível para venda deve passar por várias etapas
estruturadas cuidadosamente. (EDITORA VOZES) Conforme apresentado pela Editora
Vozes, as etapas seguintes são fundamentais para realização de um livro:Elaboração
do original – Etapa não realizada pela Editora Chama-se comumente de "original" o
texto escrito antes de ser transformado em livro impresso. Elaborado por um ou vários
autores, após meses ou mesmo anos de pesquisa e desenvolvimento, o texto original
pode conter, dependendo do assunto, do objetivo e do público- alvo da obra, também
imagens e ilustrações diversas, igualmente criadas pelos autores ou utilizadas de
terceiros em conformidade com as disposições legais. Produção gráfica e visual –
Etapa realizada pela EditoraO trabalho realizado pelos autores é aprimorado e
cuidadosamente aperfeiçoado, primeiramente, do ponto de vista editorial por uma
equipe de especialistas em editoração e revisão, e em seguida, por diagramadores,
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utom
ação
designers, ilustradores e capistas, profissionais experientes que desempenham um
papel importante na etapa do desenvolvimento do projeto gráfico. pré- Impressão –
Etapa coordenada pela Editora Esta é a terceira etapa do processo de produção, em
que o texto e as imagens diagramados são transpostos para meios apropriados de
impressão, geralmente, chapas de alumínio instaladas nas máquinas impressoras.
Impressão – Etapa comumente terceirizada sob supervisão da Editora A rotação dos
cilindros destas máquinas coloca a chapa de alumínio em contato com a tinta e a
deposita em outro cilindro, de borracha. Este cilindro em rotação, em contato com o
papel, imprime milhares de folhas, cada uma delas com 32 páginas do livro, 16 em
cada lado, ou outra quantidade, dependendo do formato da obra. Também as capas
são impressas neste mesmo processo, comumente chamado de off-set. Encadernação
– Etapa comumente terceirizada sob supervisão da Editora Na encadernação dá- se a
forma final do livro. Primeiro, as folhas de papel são dobradas de modo a formarem
pequenos cadernos. Em seguida, procede-se à junção dos diferentes cadernos que
constituem o livro (alceamento), após o que se faz a costura e/ou colagem, de forma
que todos os cadernos fiquem bem resos.Finalmente, é colada a capa: no caso de
livros de capa mole, a colagem é feita na lombada, seguindo-se o corte final de aparo
nos outros três lados do livro; no caso dos livros de capa dura, dá-se primeiro o aparo
trilateral, para depois efetuar a colagem das primeira e última páginas (aqui
designadas por 1ª e 2ª guardas) a uma capa de cartão previamente formada.
Comercialização e Distribuição – Etapa realizada pela Editora Finalizada a produção, o
livro é distribuído para comercialização em livrarias de todo o país, tornando-se um
instrumento de cultura, de espiritualidade e de desenvolvimento humano na sociedade.
10. Automação
O tipo de automação exigida para um empreendimento simples, onde o proprietário é o
único envolvido no processo, é mínimo. É interessante que o empresário possua um
sistema simples de controle de caixa e um banco de dados de seus clientes. Porém,
quando tratamos de uma empresa de maior porte, onde haverá mais de um funcionário
e um maior número de clientes, se faz necessário um processo mais sofisticado para
prover um melhor atendimento e mais controle dos processos de produção, evitando-
se, assim, perdas durante essa atividade. Visto isso, a presença de equipamentos
mais sofisticados e robustos são itens obrigatórios. Tal como apresentado na seção
anterior, existem uma série de equipamentos exigidos e necessários para se estruturar
um processo de impressão de um livro.Contudo, esses equipamentos estão de posse
das gráficas e não das editoras, fazendo com que a automação não seja necessária
para este segmento de negócio. Agora imprescindível é a presença de computador,
móveis e utensílios diversos. Internet também é uma excelente ferramenta que pode
gerar vários benefícios como permanente atualização no setor, possibilidade de
agendamento de clientes quando for o caso, facilidade de busca de alternativas defornecedor e mesmo de efetivação de encomendas e – até mesmo, eventualmente –
se constituir em entretenimento para clientes em espera. Entretanto, o maior benefício
a ser usufruído por esta tecnologia é a facilidade de registro de receitas e despesas,
permitindo ao gerente/proprietário uma visão permanentemente atualizada de seu
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negócio, de seus compromissos futuros, de dívidas a receber, de agendamento de
pagamentos, enfim, de capacidade de acompanhamento e previsão de seus negócios.
O mercado dispõe de diversos sistemas em diversos níveis de sofisticação para
gerenciamento de estabelecimentos como este e similares. Esses
softwarespossibilitam o controle do agendamento de clientes, cadastro e histórico de
serviços prestados a cada cliente, serviço de mala direta para clientes e potenciais
clientes, controle de estoque de produtos, cadastro de equipamentos, gerenciamento
de serviços dos empregados, controle de comissionamento, controle de contas a pagar
e a receber, fornecedores, folha de pagamento, fluxo de caixa, fechamento de caixa,
etc.
11. Canais de Distribuição
Essa etapa de distribuição dos livros é fundamental para garantir a venda dos
mesmos. Esse é um dos principais papéis que o editor e a editora devem
desempenhar, pois levar o livro até os leitores não é considerada uma das tarefas mais
fáceis. Os principais canais de distribuição de livros são as livrarias de todos os
tamanhos e segmentos. A negociação pode ser realizada através de consignação ou
de venda direta para as livrarias. Outra fonte a ser utilizada são as livrarias on-line ou
empresas que comercializam livros na internet, barateando oscustos da livrarias com
atendimento personalizado. Existem também as bancas de revistas, feiras e demais
eventos para a distribuição dos livros.
12. Investimento
Como dito anteriormente, os investimentos necessários para uma editora de pequeno
porte são baixos e estão descritos abaixo.EQUIPAMENTOS QUANTIDADE VALOR
UNITÁRIO VALOR TOTAL
Armário 2 R$ 699,00 R$ 1.398,00 Sofás para recepção 1 R$ 1.000,00 R$ 1.000,00
Arquivo 1 R$ 499,00 R$ 499,00 Telefone 1 R$ 409,00 R$ 409,00 Microcomputador 3
R$ 2.500,00 R$ 7.500,00 Estação de trabalho com mesa e cadeira 4 R$ 1.000,00 R$
4.000,00 Impressora jato de tinta 2 R$ 350,00 R$ 700,00 Impressora laser colorida 2
R$ 2.000,00 R$ 4.000,00 Balcão, Vitrine e Expositor 1 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00
Softwartes e lincenças 1 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 Mesa digitalizadora 1 R$
1.500,00 R$ 1.500,00 Impressora Fiscal 1 R$ 1.749,00 R$ 1.749,00 TOTAL GERAL R$
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Por possuir uma diversidade de preço muito elevada não foi quantificado o preço do
aluguel nem de construção e reforma, sendo esta uma necessidade a ser pensada de
acordo com a localidade aonde será estruturada a empresa.
13. Capital de Giro
Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter
para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia
imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de
caixa.
O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazos
médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) e
prazos médios concedidos a clientes (PMCC).
Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,
maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimos
regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a
necessidade de imobilização de dinheiro em caixa.
Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão-de-obra, aluguel,
impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada ao
prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade de
capital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível
para suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de vendas implica
também em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado da
empresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar esta
necessidade do caixa.
Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maiores
que os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes para
pagamento, a necessidade de capital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentar
para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para honrar compromissos
de pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizações
excessivas poderão fazer com que a empresa venha a ter problemas com seus
pagamentos futuros.
Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado na
empresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim as
variações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas com
precisão.
Conforme argumentado por Croce (2004), uma pequena editora para o lançamento de
um livro com tiragem de 3 mil exemplares gasta em media em todo o processo,desde
editoração até lançamento, com publicidade e propaganda, algo em torno de R$
75.000,00. Assim, pode-se considerar que serão necessários, em termos de capital de
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giro, um valor total de R$ 90.000 (com custos mensais de mão-de-obra e custeio do
escritório), perfazendo um total geral de investimentos de R$ 127.000,00.
14. Custos
São todos os gastos realizados na produção e que serão incorporados posteriormente
no preço dos produtos ou serviços prestados, como: aluguel, água, luz, salários,
honorários profissionais, despesas de vendas, matéria-prima e insumos consumidos
no processo de produção. O cuidado na administração e redução de todos os custos
envolvidos na compra, produção e venda de produtos ou serviços que compõem o
negócio, indica que o empreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em
que encarar como ponto fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo
melhor preço e o controle de todas as despesas internas. Quanto menores os custos,
maior a chance de ganhar no resultado final do negócio. É importante notar que,
quanto menores forem os custos, menor também será a necessidade de
disponibilidade de capital de giro, liberando recursos para novos investimentos
produtivos ou aumentando a lucratividade do empreendimento. Os custos típicos deste
tipo de empreendimento devem ser estimados considerando, pelo menos, os itens
abaixo, quando houver:
DESCRIÇÂO PEQUENA EMPRESA
Salários, comissões e encargos R$ 45.600,00 Tributos, impostos, contribuições e taxas
R$ 6.000,00 Aluguel, taxa de condomínio, segurança R$ 21.600,00 Água, Luz,
Telefone e acesso a internet R$ 5.400,00 Limpeza, higiene, manutenção R$ 3.600,00
Assessoria contábil R$ 11.400,00 Propaganda e Publicidade da empresa R$ 13.200,00
Aquisição de matéria-prima e insumos R$ 6.600,00 Juros e amortização de
financiamentos R$ 6.000,00 TOTAL R$ 119.400,00
Obs.: Valores anuais de referência para uma editora de pequeno porte. Para este
segmento de negócio, editora de livros,é extremamente complicado estimar tais
valores. Os valores de receita também são difíceis de estimar. O valor negociado entre
o escritor e a editora varia entre 15% a 25% do total faturado com as vendas. Uma
parte do faturamento é destinada ao distribuidor, como por exemplo, uma livraria de
grande porte. Contudo, a literatura sugere que os custos representem
aproximadamente 75% da receita total apurada em um pequeno negócio de editora.
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15. Diversificação/Agregação de Valor
A diversificação nesse tipo de negócio deve ser considerada de forma bastante
cautelosa, pois cada editora possui um nicho de mercado, um tipo de perfil de público
e de segmento de leitura. A definição do segmento é considerado pelos especialistas
fator importante para a consolidação da empresa e do editor. Quando tratamos de
pequenas editoras, dado um segmento já definido, a diversificação pode ocorrer em
relação ao tamanho da tiragem e o perfil dos livros. Sãoótimas idéias a elaboração de
pocket-books ou livros de bolsos, que possuem baixa tiragem e custo bastante
reduzido. Conforme apresentado pelo portal Parceiros do Livro, “a diversificação da
oferta de livros, a especialização cada vez maior do público leitor e o surgimento de
nichos no mercado editorial inviabilizaram as grandes tiragens. Agora, as pequenas
tiragens estão tomando conta do mercado independente, proporcionando a autores
iniciantes a chance de publicar seu livro a um baixo custo, mas com as mesmas
inovações tecnológicas utilizadas para tiragens maiores”. As tiragens consideradas
pequenas costumam variar de 250 a 1 000 exemplares. É uma proposta que
contempla tanto autores, que têm um orçamento menor para os gastos com
publicação, quanto leitores, que se beneficiam com a diminuição no preço final do livro.
Neste tópico foram apresentadas apenas algumas opções de diversificação/agregação
de valor para o negócio de Editora. Vale ressaltar que sempre é possível propor
melhorias e novidades, para isso é indicado observar hábitos, ouvir as pessoas e criar
novos produtos e novos serviços, com o objetivo de ampliar os níveis de satisfação dos
clientes.
16. Divulgação
A propaganda é um importante instrumento para tornar a empresa e seus serviços
conhecidos pelos clientes potenciais. A divulgação é parte principal e considerada
estratégica para a publicação e o lançamento de um livro. É nesse momento em que
são realizadas as apostas do editor no produto que estará lançando. O objetivo da
propaganda de um livro é construir uma imagem positiva frente aos clientes e tornar
conhecido o seu conteúdo. A mídia mais adequada é aquela que tem linguagem
adequada ao público-alvo, se enquadra no orçamento do empresário e tem maior
penetração e credibilidade junto ao cliente. Poderão ser usados todos os canais de
propaganda, de acordo com o porte do empreendimento e a capacidade de
investimento do empreendedor. Um pequeno estabelecimento poderá utilizar-se de
panfletos a serem distribuídos de forma dirigida, em locais de grande circulação de
pessoas (próximos ao estabelecimento), ou no bairro onde está localizado. Outro ponto
estratégico é a negociação de espaços nas livrarias, que comumente são reservados
pelas editoras para divulgar suas novas publicações. Na medida do interesse e das
possibilidades, poderão ser utilizados anúncios em jornais de bairro, jornais de grande
circulação, rádio, revistas, outdoor e internet. Lembre-se há um profissional de extrema
importância: o responsável pelo lançamento e divulgação da obra. Esse profissional
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ações Fiscais e Tributárias
muitas vezes é o próprio editor, se empresa pequena, ou existe um departamento em
grandes editoras. Esse profissional, além de organizar um evento para lançamento do
livro, vai também enviar convites, providenciar material promocional, enfim, tudo para
que o livro - e seu autor - sejam objeto de atenção por quem realmente importa: o
leitor! A noite de autógrafos é um momento único, em que o autor apresenta ao público
a sua obra. E não é hora de se preocupar com o vinho ou com o estacionamento. Toda
a montagem da infra-estrutura do evento fica por conta das parcerias formadas para a
realização do livro. Principalmente com seus canais de distribuição.
17. Informações Fiscais e Tributárias
O segmento de EDITORA, assim entendido pela CNAE/IBGE (Classificação Nacional
de Atividades Econômicas) 5811-5/00 como a atividade de edição de livros (literários,
didáticos, infantis), dicionários, atlas, enciclopédias, etc., poderá optar pelo SIMPLES
Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições
devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), instituído
pela Lei Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta anual de sua atividade
não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro empresa,
R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa de pequeno porte
e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.
Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições,
por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do
Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.f
azenda.gov.br/SimplesNacional/):
• IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);
• CSLL (contribuição social sobre o lucro);
• PIS (programa de integração social);
• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);
• ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços);
• ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza);
• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).
Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para
esse ramo de atividade, variam de 4% a 17,42%, dependendo da receita bruta auferida
pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo
SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de
atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao número
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de meses de atividade no período.
Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder
benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse
imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá
ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.
Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), o
empreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderá
optar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para se
enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a
tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII
(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm).
Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores
fixos mensais conforme abaixo:
I) Sem empregado
• 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária do
empreendedor;
• R$ 1,00 mensais de ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias; e/ou
• R$ 5,00 a título de ISS - Imposto sobre serviço de qualquer natureza.
II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja de
um salário mínimo ou piso da categoria)
O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes
percentuais:
• Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;
• Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.
Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seu
empreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL.
Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre
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estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.
Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis
Complementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - Comitê
Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.
18. Eventos
6º SALÃO DO LIVRO DE TOCANTINSDe 18 á 28 de março 2010Local a definirPalmas
/TOTel: 11 3337-7878hilda@rpsfeiras.com.br
SALÃO INTERNACIONAL DO LIVRO DE FOZ DO IGUAÇUDe 06 à 16 de
MaioInformações: (45) 9991-9874feiradolivro@institutofe iradolivro.com.br
21ª BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE SÃO PAULOde 12 a 22 de agosto de
2010Anhembi – SPantonio.alves@reedalcantara.com .brSalão do Livro de Presidente
Prudente15 à 24 de outubro de 2010IBC – Centro de EventosPresidente Prudente –
SPcontato@spoladoreeventos.com.br
9ª BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DO CEARÁDe 9 á 18 de abril 2010Centro de
Convenções do Ceará Edson Queiroz – Fortaleza /CETe: 11 3337-
7878hilda@rpsfeiras.com.br
V FEIRA NACIONAL DO LIVRO DE POÇOS DE CALDAS E 4º FLIPOÇOSDe 24 de
abril á 02 de maio de 2010Local: Complexo Cultural da UrcaMaiores Informações: (35)
3697-1551www.feiradolivropocosdecaldas .com.br
4ª BIENAL DO LIVRO SÃO JOSÉ DO RIO PRETO30 de abril a 09 de maio de
2010bienaldolivro@cf-internation al.com.brwww.rhamam.com.br/bienaldolivro
SALÃO DO LIVRO DE GUARULHOSDe 7 a 16 de maio de 2010Parque Cecap –
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Guarulhos /SPTEl: 11 3333-7878hilda@rpsfeiras.com.br
6ª BIENAL DO LIVRO DE CAMPOS DOS GOYTACAZESDe 28 de maio a 6 de junho
de 2010Local a definirCampos dos Goytacazes /RJTe: 11 3333-
7878hilda@rpsfeiras.com.br
8º SALÃO DO LIVRO DE IMPERATRIZDe 28 de agosto a 5 de setembro de
2010Centro de Convenções de Imperatriz /MATel: 11 3333-
7878hilda@rpsfeiras.com.br
1º SALÃO INTERNACIONAL DO LIVRO DA PARAÍBADe 3 á 12 de setembro de
2010Fundação Espaço Cultural José Lins do RegoJoão Pessoa /PBTel: 11 3333-
7878hilda@rpsfeiras.com.br
19. Entidades em Geral
20.1 Fornecedores
Os principais custos são referentes aos de impressão. Assim, segue abaixo o
endereço da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABIGRAF), que possui
informações e contatos de diversas gráficas no Brasil.Av Dr. Cardoso de Melo, 1750 -
6º andar - Vila Olímpia - CEP: 04548-902 - São Paulo - SP - Fone: (11) 3164-3193 /
3045-6825
20.2 Outras Entidades
ABDL – ASSOC. BRAS. DE DIFUSÃO DO LIVROPresidente Sr. Luis Antonio TorelliR.
Marques de Itu, 408 – 7º Andar Cj 7101223-000 São PauloSite: www.abdl.org.br
ABDR – ASSOC. BRASILEIRA DE DIREITOS REPROGRÁFICOSSR. ENOCH
BRUDERR. R. IBIJAÚ, 331 – CJ. 8104522-020 SÃO PAULO – SPSite: www.abdr.org.
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br
ABEU- ASSOC. BRAS. DE ED. UNIVERSITÁRIASSR. VALTER KUCHENBECKERAV.
FAGUNDES FILHO, 77 – SL.2404304-010 SÃO PAULO – SPSite: www.abeu.org.br
ABL – ASSOC. BRASILEIRA DO LIVROSR. ADENILSON JARBAS CABRALAV. 13 DE
MAIO, 23 - 16ºANDAR SL. 1619/162020031-000 RIO DE JANEIRO – RJ
ABRELIVROS – ASSOC. BRASILEIRA. EDITORES DE LIVROSSR. JOÃO ARINO R.
DOS SANTOSRUA TURIASSU, 143 – CJ. 101/10205005-001 SÃO PAULO – SPSite:
www.abrelivros.org.br
AEL – ASSOCIAÇÃO ESTADUAL DE LIVRARIA DO RIO DE JANEIROSR. ANTONIO
CARLOS DE CARVALHOAV. RIO BRANCO, 185 – SL. 21420045-900 RIO DE
JANEIRO – RJ
CBL – CÂMARA BRASILEIRA DO LIVROSRA. ROSELY BOSCHINIRUA CRISTIANO
VIANA, 9105411-000 SÃO PAULO – SPSite: www.cbl.org.br
CÂMARA RIO GRANDENSE DO LIVROSr. João CarneiroPraça Osvaldo Cruz 15 cj
170890030-160 Porto Alegre /RSSite: www.camaradolivro.com.br
LIBRERenata Borges (Presidente Gestão 2007 - 2009)Rua Girassol, 12805433-000 -
SPaulo - SPSite: www.libre.org.br
SINDILIVROS – SIND. DO COMÉRCIO VAREJISTA DE LIVROS DO ESTADO DO
CEARÁSr. Sérgio Braga BarbosaPraça Capistrano de Abreu s/n Palácio do
Comércio60030-170 Fortaleza /CEe-mail: sindilivrosce@yahoo.com.br
SNEL- SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROSSR. PAULO ROCCOR.
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orm
as Técnicas /
DA AJUDA, 35 – 18.º ANDAR20040-000 RIO DE JANEIRO - RJSite: www.snel.org.br
SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS - SEBRAE
SPEN – Quadra 515, Bloco C, loja 32. C. CEP: 70770-900 – Brasília - DF Fone: (61)
3348-7299 / 3348-7206. Fax: (61) 3347-4120 Site: www.sebrae.com.br
20. Normas Técnicas
• NBR 10526:1988: Editoração de traduções• NBR ISO 2108:2006: Informação e
documentação - Número Padrão Internacional de Livro (ISBN)• NBR 6021: Publicação
periódica científica impressão – Apresentação• NBR 6022: Artigo em publicação
periódica científica impressa • NBR 6023: Referências – Elaboração • NBR 6024:
Numeração progressiva das seções de um documento Escrito – Apresentação• NBR
6025: Revisão de originais e provas • NBR 6027: Sumário – Apresentação• NBR 6028:
Resumos• NBR 6029: Livros e folhetos – Apresentação• NBR 10520: Citações em
documentos – Apresentação• NBR 10719: Apresentações de relatórios técnico-
científicos • NBR 12676: Métodos para análise de documentos – Determinação de
seus assuntos e seleção de termos de indexação • NBR 14724: Trabalhos Acadêmicos
- Apresentação
21. Glossário
Os conceitos abaixo selecionados foram retirados do Dicionário Aurélio.Capista = [De
capa1 (7) + -ista.] Substantivo de dois gêneros. 1.Artista que desenha e/ou projeta
capas para livros.Editora = [Fem. de editor.] Substantivo feminino. Organização que
edita.Editorar = [De editor +-ar2.] Verbo transitivo direto. Editar.
22. Dicas de Negócio
Qualquer atividade da vida social ou pessoal, quanto melhor planejada melhor será
executada. Assim, também em qualquer negócio, o tempo que se gasta antes de
começar é dinheiro que se deixa de perder: os problemas, prováveis ou meramente
possíveis, já foram pensados e a solução equacionada antes que ele vire perda.
Entretanto, de nada vale planejar se não for para cumprir o planejamento. Muito
importante: isto não significa um engessamento das ações. Significa, sim, não fugir do
eixo, muito embora ao longo do processo algumas das coisas que se planejou tenham
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que ser revistas e/ou adaptadas. Ou seja, o planejamento é um instrumento dinâmico,
mas o foco não deve ser perdido. Um caso típico desta flexibilidade é a freqüente
aparição de gastos imprevistos nos 100 primeiros dias da empresa. Isto ocorre com
freqüência quando existe excesso de otimismo no cálculo das possibilidades da
empresa, sacrificando o capital de giro. A recomendação é sempre considerar uma
hipótese menos otimista, evitando surpresas desagradáveis. Outro cuidado relevante é
com o foco da empresa: é fundamental evitar a tentação de improvisar para agregar
valor: acaba fazendo muitas coisas e mal feitas.Sempre seguir planejamento e
simulações. Avaliar permanentemente a receptividade da clientela à venda de
produtos. Lembrar que comércio requer registro de empresa diferenciado de prestação
deserviços;Investir na qualidade global de atendimento ao cliente, ou seja: qualidade
do serviço, ambiente agradável, profissionais atenciosos, respeitosos e interessados
pelo cliente, além de comodidades adicionais com respeito a estacionamento,
facilidade de agendamento de horário, cumprimento de horário ou prazos, etc;
Procurar fidelizar a clientela com ações de pós-venda, como: remessa de cartões de
aniversário, comunicação de novos serviços e novos produtos ofertados, etc; O
empreendedor deve estar sintonizado com a evolução do setor, pois esse é um
negócio que requer inovação e adaptação constantes, em face das novastendências
que surgem dia-a-dia; Além das dicas acima, de caráter geral, abaixo são
apresentadas algumas dicas que devem ser levadas em consideração pelo
empreendedor ao pensar em abrir uma editora (SBRT – 1036): Riscos O panorama
atual é positivo, mas existem alguns riscos que podem comprometer o sucesso do
empreendimento. A questão da falta do hábito de leitura, a dificuldade inicial de criação
de uma estratégia eficiente de vendas, o pouco consumo de livros no Brasil.Produção
Uma editora de porte pequeno pode trabalhar com o lançamento de 2 a 3 títulos por
mês, salientando a importância do trabalho de marketing e divulgação. O mercado
consumidor tem de ser informado sobre os lançamentos da editora. Assim, é
necessária a parceria com distribuidores e livrarias e a participação em eventos onde
haja a presença de escolas, universidades, tais como Feiras do Livro, Congressos e
outras oportunidades culturais.
23. Características
O empreendedor envolvido com atividades ligadas a este setor precisa adequar-se a
um perfil fortemente comprometido com a evolução acelerada de um ramo altamente
disputado por concorrentes nem sempre fáceis de serem vencidos. Algumas
características desejáveis ao empresário desse ramo são:• Ser bom comunicador,
simpático, atencioso com os clientes;• Gostar e conhecer bem o ramo de negócio;•
Pesquisar e observar permanentemente o segmento de mercado onde está
competindo, promovendo ajustes e adaptações no negócio;• Ter atitude e iniciativa
para promover as mudanças necessárias;• Saber administrar todas as áreas internas
da empresa;• Saber negociar, vender benefícios e manter clientes satisfeitos;• Ter
visão clara de onde quer chegar;• Planejar e acompanhar o desempenho da empresa;•
Ser persistente e não desistir dos seus objetivos;• Manter o foco definido para a
atividade empresarial;• Assumir somente riscos calculados;• Estar sempre disposto a
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inovar e promover mudanças;• Ter grande capacidade para perceber novas
oportunidades e agir rapidamente para aproveitá- las;• Ter habilidade para liderar sua
equipe de profissionais; • Imaginação criativa;• Sentido artístico e estético;• Sentido de
pormenor e precisão;• Boa coordenação visual/motora;• Boa presença – apresentação
– higiene pessoal.
24. Bibliografia
ALMEIDA, R. N. O mercado editorial brasileiro. Portal Literal. Rio de Janeiro, 2008.
Disponível em:http://portalliteral. terra.com.br/artigos/o-mercado-editorial-no-brasil>.
Acessado em: 21 de fevereiro 2010.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
(ABIMAQ). Máquinas e Equipamentos para Gráficas e Impressões. Disponível em:
http://www.abimaq.org.br>. Acesso em: 18 Jan. 2010.
BRASIL. Código Civil Brasileiro, 2003.
BRASIL. Lei Complementar 123/2006 – Estatuto da Micro e Pequena Empresa.
Disponível em:
CROCE, B. Opções para ganhar com a literatura. Oportunidades de negócio.
SEBRAE. Santa Catarina, 2004. Disponível em:http://www.sebrae-
sc.com.br/novos_destaques/oportunidade/default.asp?materia=8397>. Acessado em
21 de fevereiro 2010.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DE COMÉRCIO – DNRC. Serviços-
Código Civil/2002. Disponível em:http://www.dnrc.gov.br>. Acessado em: 17 Jan. 2010.
DORIGATTI, B. Menos títulos, mas exemplares, mais dinheiro. Portal Literal. Rio de
Janeiro, 2008. Disponível em:http://portalliteral.terra.com.br/artigos/menos-titulos-mais-
exempl ares-mais-dinheiro>. Acessado em: 21 de fevereiro 2010.
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EDITORA VOZES. Como os livros são produzidos. Disponível
em:http://www.editoravozes.com.br /publica.htm>. Acessado em: 19 de fevereiro de
2010.
INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INTELECTUAL (INPI). Disponível em:
http://www.inpi.org.br>. Acessado em:17 Jan. 2010.
PAULANI, L. M. et all. Produção e vendas do setor editorial brasileiro 2007. Relatório
de Pesquisa. Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas (FIPE), Câmara
Brasileira do Livro (CBL) e Sindicato Nacional das Editoras de Livros (SNEL). São
Paulo, 2008. Disponível em:http://portalliteral.terra.com.br/download_te
xto_banco/producao-e-vendas-do-setor-editorial-brasileiro-2007>. Acessado em: 20 de
fevereiro de 2010.
PARCEIROS DO LIVRO. Pequenas tiragens. Disponível em:ht
tp://www.parceirosdolivro.com.br/materias.php?cd_secao=84&codant=>. Acessado em:
19 de fevereiro de 2010.
PRESIDÊNCIA da República. Legislação. Disponível em: http://www.planalto.gov.br>.
Acesso em: 19 de fevereiro de 2010.
RECEITA FEDERAL DO BRASIL. Disponível em: http://www.receita.fazenda.gov.br>.Acessado em: 17 Jan. 2010.
SERVIÇO BRASILEIRO APOIO A MICRO E PEQUENA EMPRESA (SEBRAE).
Unidade de Orientação Empresarial. Disponível em: http://www.sebrae.com.br.br>.
Acesso em: 18 Jan. 2010.
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Disponível em: http://www.sbrt.ibict.br/upl oad/sbrt1036.pdf>. Acesso em: 18 Jan. 2010
SERVIÇO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TÉCNICAS (BRT). Resposta Técnica
13508. Disponível em: http://www.sbrt.ibict.br/up load/sbrt13508.pdf>. Acesso em: 18
Jan. 2010
25. URL
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