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Sistema Fiscal Moçambicano 2018

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Sistema Fiscal Moçambicano
Instituto Superior de Contabilidade e Auditoria de Moçambique
Docente: Paulo Paiva
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Sistema Fiscal Moçambicano/ Paulo Paiva/ISCAM/2018
O sistema fiscal constitui um dos meios de assegurar o desenvolvimento do aparelho do Estado, parte fundamental do crescimento dos serviços administrativos. O mesmo encontra-se condicionado pelos sistemas económicos, pelos regimes económicos e pelas estruturas económicas. 
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
SISTEMA ECONÓMICO
É o conjunto coerente de instituições juridicas e sociais no seio das quais se utilizam certos meios técnicos, organizados em função de certos objectivos dominantes, tendo em vista assegurar o equilibrio económico. 
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
REGIMES ECONÓMICOS
É o conjunto de princípios que regem a actividade económica, tais como os referentes ao regime dos bens e ao regime das pessoas.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
ESTRUTURA ECONÓMICA
É o conjunto dos agentes que actuam na arena economica do País nomeadamente o Estado, as autarquias, as empresas e as organizações nacionais e internacionais.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
Sistema Fiscal é o conjunto coordenado e racional dos vários impostos visando a prossecução dos fins públicos (Vide a Constituição), a satisfação das necessidades financeiras do Estado (fim financeiro) e outras entidades públicas e uma repartição justa dos rendimentos e riqueza (fim extra financeiro).
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
SISTEMA FISCAL DOS PAISES DESENVOLVIDOS
Os estudos sobre o sistema fiscal dos Países desenvolvidos mostram que pesembora não sejam uniformes, apresentam caracteristicas comuns como o coeficiente fiscal alto, porém com a contrapartida melhor por parte do Estado. A média de coeficiente fiscal dos paises membros da OCDE é de 43% em relação ao PIB.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
PAÍSES DESENVOLVIDOS
São aqueles que reúnem certas condições que resultam em indicadores positivos para o bem estar da população.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Elevado Rendimento per capita da população;
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Elevado Nível de Educação da população;
Taxas de Crescimento altas;
Predominância de muitas empresas no sector de Industrialização;
Balança de pagamentos Superavitária;
Menor foço no rendimento entre o Rico e o Pobre.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
INDÍCE DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
É o principal instrumento para definir se um país é desenvolvido ou não. O IDH é avaliado pela média de três indicativos do desenvolvimento humano alcançado por um país nomeadamente:
1) Vida: esperança de vida a nascência.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
2) Escolaridade: Taxa de alfabetização de adultos e crianças.
3) Padrão de Vida: Combinação do PIB per capital com o Paridade do Poder de compra.
PS!: Noruega, Australia, Suiça, Dinamarca, Alemanha, Estados Unidos e Canadá.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
O PIB do Canadá em 2016 foi de 1.674 trilhões de dolares;
A alíquota fiscal foi de 35%;
O PIB per capital foi de 43.006.06 USD
O PIB da Noruega em 2016 foi de 370.6 biliões de dolares;
A alíquota fiscal foi de 47.20%;
O PIB Per capital foi de 70.812,48 USD
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
Produtos Exportados pelo Canadá:
Carros, Crude Petroleum, Petrolíferos refinados, etc....
Produtos Exportados pela Noruega:
Petroleo, Gás natural, Peixe e Navios de Cruzeiros.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
SISTEMA FISCAL DOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO
Países em Desenvolvimento são nações com elevados níveis de pobreza e baixo indíce de IDH.
Nos países em desenvolvimento o coeficiente fiscal médio centra-se entre 15 a 20% do PIB.
 
*
Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
CARACTERISTICAS DOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO
Baixo Rendimento da População;
Baixa Expectativa de Vida;
Elevados níveis de mortalidade infantil;
Baixos níveis de Educação e Saúde;
Elevadas Taxas de Desemprego.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
Economias de subsistência;
Ocultação dos factos reais convista ao beneficio de financiamento externo;
Predominancia do sector informal em larga escala;
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
O fórum Económico Mundial analisou a competividade económica dos países pobres através dos seguintes indicadores: Corupção, Inflação e estabilidade politica.
Para este forum quanto menor a carga tributária de um país, maior é a competividade.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
Para a medição da carga tributária contabilizam-se todas as taxas cobradas das empresas.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
Adam Smith na sua obra a riqueza das nações, apresentava 4 axiomas fundamentais do sistema fiscal: 
Os cidadãos devem contribuir em função dos seus rendimentos e riqueza;
Os impostos devem ser certos, não arbitrários;
Os impostos devem incidir sobre os contribuintes ou transações sob a forma mais conveniente (Principio da simplicidade).
Os custos da incidência e cobrança fiscal devem ser reduzidos ao minimo (Principio da eficiência).
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
PRINCÍPIOS GERAIS DO SISTEMA FISCAL
Principio da Neutralidade;
Principio da Equidade;
Principio de não Discriminação;
Principio da Territorialidade -Residência;
Principio da Transparência;
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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PRINCÍPIOS GERAIS DO SISTEMA FISCAL
Principio de Reciprocidade;
Principio da Simplicidade;
Principio da Nacionalidade;
Principio da Eficiência;
	Sistema Fiscal Moçambicano
PRINCIPIO DA NEUTRALIDADE:
	Nos dias de hoje é desejável um sistema fiscal “Neutro“ isto é, eliminação de impostos que penalizam de forma desigual, ou seja, mais uma pessoa em relação a outra. O sf resume-se na redução das taxas marginais do imposto.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
PRINCIPIO DA EQUIDADE
	Não existe uma definição única de equidade.	TEIXEIRA, cita que um sistema fiscal equitativo seria aquele no qual o contribuinte retirasse em função dos beneficios do uso de serviços públicos.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
PRINCIPIO DA PROGRESSIVIDADE
	O princípio da equidade visa uma distribuição equitativa do rendimento através de uma tributação progressiva do rendimento (equidade vertical). Os contribuintes com níveis mais elevados de rendimento ficam sujeitos a taxas mais elevadas de impostos.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
PRINCIPIO DA NÃO DISCRIMINAÇÃO
	Este tipo de principio ganha efeito em blocos regionais por via de territorio, residência do contribuinte e nacionalidade. Pode gerar comportamentos discriminatórios pela atribuição de isenções ou beneficios fiscais exclusivamente aos seus residentes.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
PRINCIPIO DA TRANSPARÊNCIA
	Um sistema fiscal que se propõe ser transparente e simples tem de reduzir ao minimo as situações de exceção e abolir concomitantemente,o numero de isenções especificas ou casuisticas e a atribuição de beneficios fiscais a certos contribuintes. 
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
PRINCIPIO DA SIMPLICIDADE
	Um sistema fiscal deverá ser simples e comumente aceite entre fiscalistas e que o sucesso de um sistema fiscal perpasse pela simplicidade. A simplicidade e a transparência deveram eliminar ou reduzir situações de favorecimento de certos contribuintes. 
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
PRINCIPIO DA RECIPROCIDADE
	É um principio de exclusiva aplicação internacional. Quando os Estados negociam tratados sobre dupla tributação, pretende-se um equilibrio entre os beneficios e os custos fiscais alcançados pelos estados envolvidos no processo de negociação.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
PRINCIPIO DE EFICIÊNCIA
	Este principio está intimamente relacionado com o principio da neutralidade que, em sentido económico, só poderá ser alcançada se o sistema for neutral, impondo que todo rendimento seja sujeito à mesma taxa de imposto. Sistema Eficiente=Simplicidade+Reciprocidade+Transparência
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
OBJECTIVOS DE UM SISTEMA FISCAL
Objectivos Fiscais;
Objectivos Sociais;
Objectivos Económicos.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
OBJECTIVOS FISCAIS:
O Sistema Fiscal visa a obtenção de receitas para o financiamento das despesas públicas, isto é, a satisfação das necessidades financeiras do Estado.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
OBJECTIVOS SOCIAIS:
O sistema Fiscal visa a repartição justa da riqueza e dos rendimentos, a redução das desigualdades, tendo em conta as necessidades e os rendimentos do agregado social, operando-se assim uma verdadeira redistribuição da riqueza.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
OBJECTIVOS ECONÓMICOS:
O sistema fiscal pode combater a inflação (reduzindo o rendimento disponivel e consequentemente, o consumo), obter a selectividade do consumo (tributando mais pesadamente os consumos nocivos e superfluos, como o tabaco, bebidas, etc e incentivar a poupança e o investimento.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
O SISTEMA FISCAL E A ECONOMIA
	A fiscalidade e a economia encontram-se actualmente numa situação de dependência recíproca e o conhecimento das suas relações é indispensável para a elaboração de uma politica fiscal conveniente e judiciosa.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
O SISTEMA FISCAL E O SISTEMA DE ECONOMIA FECHADA
	A divisão do trabalho é incipiente e a moeda goza de um papel secundário.
	Fiscalidade: tributação em natureza ou, mesmo, um imposto directo per capita (pessoas ou familias).
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
O SISTEMA FISCAL E O SISTEMA DE ECONOMIA DE TROCAS.
	A divisão do trabalho é desenvolvida e a moeda goza de um papel essencial;
	Subsistema de economia descentralizada
	Admite a propriedade privada dos meios de produção, a qual pode ser transmitida por herança e mercado determina o preço dos factores e dos bens.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
Subsistema de economia descentralizada
	O desenvolvimento das atribuições do Estado coloca a fiscalidade no primeiro plano dos fenómenos económicos e sociais.
Subsistema de economia centralizada
	A propriedade dos meios de produção está nas mãos do Estado: o imposto não tem razão de existir, pois todas as actividades são públicas e os preços fixados pelo poder público.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
Subsistema de economia centralizada
	As unidades de produção pertencem ao Estado, são administradas e servidas por funcionários públicos (empregados e operários) e devem entregar ao Estado o excedente das suas receitas sobre as suas despesas.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
NÍVEL DE FISCALIDADE
	O nível de fiscalidade é, normalmente, entendido como a relação entre o total dos impostos cobrados e um indicador do rendimento global do universo donde provém. Este índice pode reportar-se a uma pessoa, grupo ou a um país, através de coeficiente fiscal, taxa de tributação, pressão fiscal ou carga fiscal.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
	Para o efeito de determinação do nível de fiscalidade, o total dos impostos cobrados passará a designar-se por receitas fiscais – que compreendem todas as quantias pagas a titulo definitivo, obrigatoriamente e sem contrapartida directa nem fins penais.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
	O nivel de fiscalidade obtém-se pelo quociente, expresso em percentagem, entre o total das receitas fiscais e o PIBpm. 
CAPACIDADE TRIBUTÁRIA
	O nível de fiscalidade é razoável para comparar o desempenho a nível das receitas fiscais dos países com estrutura económica semelhante e o mesmo nível de rendimento nacional.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
	Porém, quando usado para comparar a eficácia da mobilização de receitas entre países que apresentam diferentes níveis de rendimento, o coeficiente fiscal pode fornecer uma imagem completamente distorcida, devido as diferentes estruturas económicas, organização institucional e tendências demograficas.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
	Com efeito, o rácio fiscal não reflete a realidade tributária de um país e consequentemente, torna-se impossivel aferir se um dado país está ou não a efectuar um esforço maior, face aos outros, para aumentar as receitas fiscais, isto é, o facto de dois países apresentarem o mesmo nível de fiscalidade não implica que o cumprimento das obrigações fiscais ocasione o mesmo esforço
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
	para os respectivos cidadãos – assim, para o mesmo valor daquele rácio, o esforço relativo exigido à população será tanto maior quanto menor for a sua capacidade tributária. Este problema conduziu à adopção de uma abordagem empírica para quantificar a capacidade tributária de um país, isto é, estimar as relações estatísticas entre o nível de 
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
	fiscalidade efectivo e diversas variáveis económicas e sociais. Assim, a Capacidade Tributária corresponde a aptidão de um país para consagrar, através do imposto, uma parte dos seus rendimentos ao fin anciamento das despesas públicas. Neste contexto, quanto maior o rendimento per capita de grupo, maior será presumivelmente a capacidade tributária ou a aptidão para contribuir.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
	Deste modo se estabelece uma relação entre o nível de fiscalidade efectivo e o nível de fiscalidade estimado designado de Esforço Fiscal. A formulação deste indicador pressupõe, entretanto, a quantificação da capacidade tributária de um país - o seu nível de fiscalidade potencial. Um indice de Esforço fiscal superior a 1 significa que a base tributária está sendo bem usada para incrementar a receita fiscal.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
‹#›
	Sistema Fiscal Moçambicano
	Por outro lado, o inverso significa que existe uma margem de utilização da capacidade tributária ainda não aproveitada.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
	A determinação de esforço fiscal, através de modelos econométricos,constitui um desenvolvimento teórico das abordagens feitas por FRANK e BIRD em 1959 e 1964, respectivamente, ao apresentarem índices de esforço fiscal que, além das receitas fiscais, têm em conta o número de habitantes e o rendimento pessoal 
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
	Os autores defendem que o rendimento pessoal per capita de um país é o indicador adequado da capacidade tributária dos seus habitantes. 
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
ESTRUTURA FISCAL
	É a composição interna do sistema fiscal, o peso relativo de que cada um dos impostos tem no total das receitas.
	A estrutura fiscal de um Estado é determinada pelo seu nível de desenvolvimento e factores de índole histórica, cultural, social e politica.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
ESTRUTURA FISCAL
	Não existe uma estrutura fiscal óptima. Os Estados mais desenvolvidos tem uma estrutura fiscal baseada em impostos sobre o rendimento, contribuições para segurança social e impostos sobre o consumo. 
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
	Ao falar em estrutura fiscal, tem-se em vista, desde logo, o estudo relacionado e integrado do sistema fiscal com a estrutura económico-social em que se integra. Por sistema fiscal entende-se apenas o conjunto de impostos e a forma como entre si eles se relacionam globalmente, na sua articulação lógica e na coerência social.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
CARACTERISTICAS DAS ESTRUTURAS FISCAIS
	1.PAÍSES DESENVOLVIDOS
	Estruturas fiscais altamente produtivas (grandes receitas), equilibradas (entre as várias fontes de receitas) e sofisticadas (bem concebidas adaptados à realidade socio-económica).
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
‹#›
	Sistema Fiscal Moçambicano
CARACTERISTICAS DAS ESTRUTURAS FISCAIS
	2. PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO
	Estruturas fiscais desequilibradas (predominância de impostos sobre a despesa e aduaneiros), pouco produtivas (muitos impostos e baixa receita, devido a larga difusão de fraude e evasão, possibilitada pela ineficiência da administração fiscal). 
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
CARACTERISTICAS DAS ESTRUTURAS FISCAIS
	3. PAÍSES DE SISTEMAS FISCAIS DITOS SOCIALISTA
	Estruturas Simples (mais receitas), concebidas para satisfazer a economia planificada.
	
	A estrutura fiscal de um Estado é determinado pelo seu nível de desenvolvimento e factores de índole histórica, cultural, social e politica.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
CARACTERISTICAS DAS ESTRUTURAS FISCAIS
	DETERMINANTES SOCIO POLITICAS E HISTORICAS DA SOCIEDADE
	Existem três factores que determinam a capacidade tributária de um Estado: 
	a) Comportamentos Sociais – Em igualdade das condições económicas, o montante das receitas públicas depende da atitude da população face às suas obrigações fiscais (a chamada consciência fiscal que é decisiva para o nível de evasão fiscal)
	
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
	DETERMINANTES SOCIO POLITICAS E HISTORICAS DA SOCIEDADE
	b) Estrutura Demográfica – Os impostos estão associados em grande medida à existência de uma forte população activa, pelo que se, por exemplo, a população está envelhecida, o nível de receitas fiscais não pode deixar de ser afectado por esta circunstância. 
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
	DETERMINANTES SOCIO POLITICAS E HISTORICAS DA SOCIEDADE
	c) Organização Política e Institucional – Os impostos estão, em alguns casos, relacionados com o grau de centralização das estruturas políticas e administrativas ou com o sistema de representação política dos cidadãos (onde por exemplo, um alto grau de descentralização está frequentemente associado com receitas fiscais mais elevados).
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
	Uma estrutura fiscal é composto por impostos directos e indirectos.
	Impostos directos (Sobre o rendimentos e da Riqueza).
	Impostos indirectos (Consumo ou despesa). 
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
‹#›
	Sistema Fiscal Moçambicano
POLÍTICA FISCAL
	A política económica que compreende toda a actividade produtiva cedeu lugar à política financeira, que se ocupa do direito público e esta, por sua vez, já deu origem à política tributária que passou a se ocupar exclusivamente das actividades estatais relativas aos tributos. 
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
‹#›
	Sistema Fiscal Moçambicano
POLÍTICA FISCAL
	A política fiscal discrimina diferentes espécies económicas de tributação no intuito de alcançar seus objectivos económicos e sociais.
	A relação entre o Estado e o contribuinte foi caracterizado durante muito tempo como relação de poder e de coerção.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
POLÍTICA FISCAL
	Em termos constituicionais, destacam-se os princípios que visam delimitar a actuação do Estado. Esta actuação insere-se no contexto da política fiscal. Tem-se então que a politica tributária é o processo que deve anteceder a imposição tributária. É portanto a verificação da finalidade pela qual será efectivada ou não a imposição tributária,.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
POLÍTICA FISCAL
	A politica fiscal poderá ter carácter fiscal e extrafiscal. Entende-se como politica fiscal, a actividade de tributação desenvolvida com a finalidade de arrecadar, ou seja, transferir o dinheiro do sector privado para os cofres públicos. O Estado quer apenas obter recursos financeiros. 
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
POLÍTICA FISCAL
	Através da politica extrafiscal, o legislador fiscal, poderá estimular ou desestimular comportamentos, de acordo com os interesses da sociedade, por meio de uma tributação regressiva ou progressiva, ou quanto à concessão de incentivos fiscais.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
POLÍTICA FISCAL
	Pode-se dizer que através da politica, a actividade de tributação tem a finalidade de interferir na economia ou seja nas relações de produção e circulação da riqueza.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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	Sistema Fiscal Moçambicano
PERIODO ANTES DA COLONIZAÇÃO
	Este periodo inicia com os árabes e Indonesios por volta dos anos 600 antes da nossa era. Em 1480/6 os árabes fixaram-se na ilha de Moçambique onde introduziram o imposto denominado Mussoko como forma de tributação.
				
				O Sistema Fiscal Moçambicano
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2018
PERIODO ANTES DA COLONIZAÇÃO
	Neste periodo os impostos eram subdivididos em impostos tradicionais que eram impostos directos (pescado, cultura,etc), impostos de titulos de vassalagem (pagos pelo regulo ao imperador), impostos pagos pelos comerciantes.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2018
	O Sistema Fiscal Moçambicano				
				
			Sistema Fiscal Moçambicano
PERIODO ANTES DA COLONIZAÇÃO
	As primeiras manisfestações de imposto em Moçambique foram o surgimento dos prazos da Zambezia em que se usou o tributo tradicional pela primeira vez a favor do ocupante.
Em suma neste periodo os impostos eram tradicionais e os provenientes do exterior e eram pagos em especie, escravos e por fim valores monetarios.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2018
PERIODO COLONIAL
	Este periodo pode ser analisado em duas fases: a primeira de 1820 a 1967 e a segunda de 1967 a 1975. 
	A primeira inicia com a implantação em Portugal, do liberalismo que defendia a unicidade do Estado e a soberania do povo.
	O mussokoárabe e prazeiros é substituido
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
		Sistema Fiscal Moçambicano
PERIODO COLONIAL
Pelo imposto de palhota pelo qual se extinguem os serviços pessoais forçados em 1854. Em 1946 introduz-se o regulamento que determina o pagamento do imposto em dinheiro, em bens e em trabalho pago ao Estado e aos arrendatários dos prazos e a concessionários. Em 1894 passou a pagar-se em dinheiro.
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			Sistema Fiscal Moçambicano
PERIODO COLONIAL
	Neste periodo o pagamento de imposto deixa de ser em especie uma vez que inicia o processo de liberalismo em diversos países como é o caso da França.
	A segunda fase 1967 1975 a reforma de 1967 congregou diferentes impostos os quais continham principios fundamentais de
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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			Sistema Fiscal Moçambicano
PERIODO COLONIAL
	Direito tributário aplicaveis em Moçambique e 	regulamentavam os seguintes impostos: Contribuição industrial, imposto profissional e seu adicional, imposto sobre aplicação de capitais, impostos complementares, geral minimo, de consumo e de selo sobre as vendas.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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			Sistema Fiscal Moçambicano
PERIODO COLONIAL
	Nesta fase assinala-se um salto quantitativo no que concerne as regras para a cobrança de impostos devido a aprovação de regulamentos e decretos que regulavam os impostos.
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Contencioso Fiscal/ Paulo Paiva/ISCAM/2017
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			Sistema Fiscal Moçambicano
A FISCALIDADE NO PÓS-INDEPENDÊNCIA
	Á data da independencia nacional vigorava um sistema tributario que se adequava aos objectivos do então Estado e dimensionado para as necessidades orçamentais. 
	Para tal havia sido organizado um sistema de administração adequado e dotado de pessoal apropriado, convenientemente treinado
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A FISCALIDADE NO PÓS-INDEPENDÊNCIA
	Era um sistema fiscal com legislação complexa e de modo inacessivel à grande maioria dos contribuintes. O mesmo não assentava em principios de justiça fiscal e social, e permitia uma tributação pesada sobre os rendimentos de trabalho.
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	Em suma o Estado Português em Moçambique, tinha um orçamento que integrava as receitas por um lado e as despesas por outro.
	Apesar da complexidade da legislação fiscal o sector tributario do Estado era dotado de funcionarios qualificados com longos anos de experiencia, que assegurava a eficiencia o funcionamento da maquina
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	A titulo de exemplo, a existencia de muitos impostos parcelares na tributação sobre o rendimento do trabalho, quase todo com mecanismo de cobrança vulgarmente chamados de anestesia fiscal.
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A PRIMEIRA REFORMA FISCAL PÓS INDEPENDENCIA
	A imediata inadequação do sistema tributário por um lado e a debilidade da máquina de administração fiscal, por outro.
	Após a independencia as unidades economicas que mais contribuiam para o exito do sistema fiscal foram alvo de abandono e sabotagem pelos seus proprietarios.
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	A debilidade da administração devido a fuga de funcionários qualificados originaram a queda da materia colectavel e consequente ineficácia da contribuição industrial.
	Não havendo lucros não havia dividendos e, portanto, não havia imposto de aplicação de capitais. A queda da produção industrial, originou a queda nas cobranças em imposto de consumo.
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	Convista a assegurar a realização de receitas convista a fortalecer os sectores chaves da economia (Saúde e Educação) é aprovado em Fevereiro de 1978 a reforma fiscal, assente nos principios de politica fiscal definidos na Resolução nº 5/77, de 1 de Setembro da Assembleia Popular.
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FUNDAMENTOS DA REFORMA
	A constituição da Republica de Moçambique de então dá destaque particular no seu artigo 13 que o rendimento e a propriedade privada estão sujeitos a impostos progressivos, fixados segundo o critério de justiça social.
	A alinea d) do artigo 44 atribuia a competencia de definição das bases da politica de impostos ao mais alto orgão do poder do Estado – Ass. Popular
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OBJECTIVOS DA REFORMA
Simplificar o processo de captação do rendimento das empresas atraves da retenção antecipada;
Manter a contribuição industrial e o imposto complementar apenas como impostos correctivos;
Fundir as diversas formas de tributação do rendimento do trabalho num imposto apenas
	
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OBJECTIVOS DA REFORMA
	Agravar as taxas dos impostos sobre o lucro das empresas;
Simplificar a legislação fiscal em vigor.
	A reforma foi materializada atraves de diversos decretos então publicados, designadamente:
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O decreto 2/78 que aprovou o codigo do imposto de Reconstrução Nacional;
O decreto 3/78, que aprovou o codigo de imposto de circulação;
O decreto 4/78 que introduziu alteração ao codigo dos impostos sobre o Rendimento.
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A REFORMA FISCAL DE 1987
	Devido a guerra e por forma a minimizar o seu impacto na economia nacional, foi lançado em 1987 o Programa de Reabilitação Económica (PRE). Este Programa consistia numa serie de acções nas áreas de formação dos preços, taxa de câmbio, alteração da politica e legislação fiscal e outras estruturas administrativas 
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	visando melhorar a eficiência dos agentes económicos, aumentar o abastecimento e a produção e ajudar a restabelecer o equilibrio financeiro.
	A Reforma visava a revogação da Resolução 5/77, cujos princípios ja não solucionavam os problemas da altura, pela Lei 3/87 que fixava novos principios em que deveria assentar o sistema fiscal de modo a:
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Aumentar a elasticidade das receitas em relação ao crescimento do PIB;
Alargar a base tributária.
	Porém, permaneceram os seguintes impostos: Sobre o Rendimento do Trabalho, Sobre o lucro de Empresas, Sobre as transacções e Sobre o Consumo e Importação.
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	Alterou-se:
A amplitude e a base de incidência dos impostos sobre o consumo e importação, com o objectivo de captar para o Estado de forma selectiva os proveitos anormais que em condições de novos preços e salários se encontravam nas mãos de um número reduzido de cidadãos.
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	2) O agravamento do imposto sobre as transações – imposto de circulação – repercutindo sobre o consumidor, obrigou a partilhar com o Estado uma porção maior dos lucros realizados pelo sector comercial;
	3) A redistribuição da tributação dos rendimentos do trabalho fazendo com que os trabalhadores do Estado ficassem isentos, a adaptação das taxas não desvirtuasse o significado do aumento salarial.
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	4) O imposto complementar que passou a incidir sobre os rendimentos do trabalho;
	5) A sujeição das empresas estatais ao regime geral dos impostos;
	6) O IRN, passando a designar-se Imposto de capitação.
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	Criou-se o calendário fiscal que introduziu o sistema de cobrança antecipadas em lugar de sistemas de correcção. Em 1988, completou-se a reforma adotando-se algumas medidas adicionais no dominio aduaneiro. (DC 20/78)
	Com a Reforma de 1987, o sistema fiscal da RPM passou a integrar: Impostos Directos e Impostos Indirectos dos quais se destacam:
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	A) Impostos Directos:
	1. Contribuição Industrial, incidente sobre os lucros da actividade Comercial;
	2. Impostos sobre os Rendimentos de Trabalho, Secção A e B;
	Secção A: incidente sobre remunerações;
	Secção B: incidente sobre o valor da produção e dos serviços.
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	3) Imposto Complementar, incidente sobre o rendimento global de pessoas singulares, rendimento de aplicação de capitais (singulares e colectivos) e sobre o rendimento de trabalho independente.
	B) Impostos Indirectos ou sobre Despesas:
	1) Imposto de circulação, com incidência sobre todos os bens e serviços.
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	2) Imposto de Consumo, incidente sobre produtos nacionais e importados;
	3) Direitos Aduaneiros;
	4) Outros impostos cuja situação concreta o justificasse como a sisa, imposto de selo, o imposto sucessório, etc.
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Efeitos da Reforma:
	Em concordancia com os objectivos da elasticidade das receitas em relação ao crescimento do PIB, o nivel da fiscalidade alterou a situação ate então existente, passando-se da tributação que abrangia os produtos transaccionados no mercado não oficial. Assim, os impostos de consumo passaram a ter relevância deveras decisiva e eficaz.
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A TERCEIRA REFORMA FISCAL DE 2002
	Teve como prenúncio a introdução do IVA como substituição do imposto de circulação que apesar de ter constituido grande fonte de receita para os cofres do Estado fomentava o mercado informal e aumento dos preços dos produtos produzidos internamente; e introdução do imposto de consumo de produtos especificos (ICE) que substituia o imposto de consumo, que pelas caracteristicas 
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Dava azo ao contrabando e a evasão fiscal.
	Os novos impostos visam alargar a base tributária, reduzir a carga fiscal no conjunto da tributação directa, aumentar o nivel das receitas fiscais, modernizar o sistema de impostos e racionalizar o sistema de beneficios fiscais.
	Houve uma reformulação da tributação visto que nem toda a legislação colonial foi revogada.
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	Nesta reforma, estabeleceram-se bases para a implementação do sistema de tributação de rendimentos (IRPS e IRPC) com caracter progressivo. Foram constituidos os princípios de organização tributária no País, as garantias e as obrigações tributárias dos contribuintes e da Administração fiscal, os procedimentos básicos de liquidação e cobrança dos impostos, o regime geral de infracções tributárias.
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Introduz-se também a tributação das empresas pelo seu rendimento real. 
Sistema Tributário de 2002
A última Reforma introduz alterações profundas na estrutura dos impostos e coloca princípios que foram deixados à parte pelas duas anteriores Reformas (78-87) de forma a alcançar melhor eficiência face a realidade da época quanto a capacidade tecnica pessoal e sp
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	A lei 15/2002 introduz técnicas modernas de tributação e consagra os princípios de generalidade, da justiça material, da eficiência e simplicidade do sistema, requisitos necessários para um sistema fiscal ideal. Ainda revoga a Lei 3/87 de 19 de Janeiro e a Lei 8/88 de 21 de Dezembro. Trouxe como inovação a materialização dos princípios e fixação de regras de interpretação e integração de lacunas da mesma, no tratamento dos elementos da 
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relação jurídico tributária, conceituação de substituição fiscal e de retenção na fonte, garantias dos contribuintes, apresentação das formas de extinção da responsabilidade tributária, das modalidades de cobrança dos impostos e do conceito de infracção tributária (arts. 5, 6, 11 e 12, 17, 32, 37 e 41 todos da Lei 15/2002
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	Ainda mais, introduz uma alteração na tributação directa, passando do clássico modelo cedular para um modelo de tributação de Rendimentos. 
TIPOS DE IMPOSTOS DA ÚLTIMA REFORMA
	O sistema tributário integra impostos nacionais e autárquicos. De todo resulta que os impostos do sistema fiscal nacional classificam-se em directos e indirectos e actuam da seguinte maneira
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	Tributação Directa (art 57 LBST)
Actuam com base em IRPS e IRPC.
	Tributação Directa (art 66 LBST)
Actuam com base em Impostos sobre a despesa, IVA, ICE e Direitos Aduaneiros.
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	Por fim, salientar que esta Lei trouxe grandes inovações e modernizou o sistema fiscal Moçambicano porquanto adopta princípios universais do direito fiscal e está virado para a justiça social.
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O ACTUAL SISTEMA TRIBUTÁRIO
As princípais caracteristicas da legislação fiscal prevalecente em 2009 são essencialmente as mesmas que o sistema de base de 2005 apresentado no capítulo anterior. Neste periodo é dado uma especial atenção ao ISPC e ao Codigo dos Beneficios Fiscais em 2009. 
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O SISTEMA TRIBUTÁRIO EM 2009
O actual sistema tributário Moçambicano encontra-se, em termos gerais, em conformidade com os padrões internacionais de boas praticas nos países em desenvolvimento, com as principais fontes de receitas provenientes do imposto sobre o valor acrescentado (IVA) e dos impostos modernos sobre os rendimentos de pessoas colectivas e singulares (IRPC e IRPS) e com os impostos sobre o cmercio a perderem importancia
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Em 2008, o total das receitas atingiu cerca de 16% do PIB, com as receitas fiscais em 13.5% do PIB. Estes dois valores representam um aumento em mais de dois pontos percentuais relativamente ao PIB entre 2005 e 2008, apesar das reduções registadas na taxa maxima dos direitos aduaneiros, da implementação do comércio preferencial da SADC, dos limites mais elevados para se entrar na rede fiscal para o IVA e para o imposto sobre os rendimentos e o adiamento temporario do imposto sobre o combustivel 2008
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com o objectivo de amainar os efeitos dos preços mundiais exorbitantes do petroleo. Estes factos indicam que os esforços do governo com vista a melhorar a administração tributária e alargar a base tributária tem vindo a produzir frutos.
PRINCIPAIS IMPOSTOS VIGENTES NA REP. MOÇ
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Imposto Sobre o Rendimentos das Pessoas Colectivas.
Regras de Incidência, Transparência Fiscal, Isenções, Taxas Aplicaveis e Determinação da Materia Colectável.
Imposto Sobre o Rendimentos das Pessoas Singulares.
Regras de Incidência, Determinação do Rendimento Colectável e Taxas Aplicaveis.
Imposto Simplificadopara Pequeno Contribuintes.
Regras de Incidência, Isenções, Taxas Aplicaveis e Determinação do Rendimento Colectável.
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Imposto Sobre o Valor Acrescentado.
Regras de Incidência, Isenções, Valor Tributável, Taxas de Imposto, Direito de Dedução e Pedidos de Reembolso. 
Outros Impostos Sobre a Despesa.
Imposto Sobre Consumo Especificos, Direitos Aduaneiros, Taxas Sobre os Combustiveis. 
Imposto Sobre a Transmissão da Propriedade.
Imposto Sobre as Sucessões e Doações, Sisa. 
Outros Imposto do Estado.
Imposto Sobre Veiculos, Imposto do Selo. 
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Regimes Tributários Especiais.
Imposto Especial Sobre o Jogo, Impostos Especificos da Actividade Mineira, Impostos Sobre a Produção Mineira e Imposto Especifico da Actividade Petrolifera. 
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POLITICA FISCAL E INCENTIVOS FISCAIS AO INVESTIMENTO EM MOÇAMBIQUE
POLÍTICA FISCAL
	Política fiscal reflete o conjunto de medidas pelas quais o Governo arrecada receitas e realiza despesas de modo a cumprir com os obectivos económicos e sociais. 
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POLITICA FISCAL E INCENTIVOS FISCAIS AO INVESTIMENTO EM MOÇAMBIQUE
Objectivo Económico: Consiste na promoção do crescimento econômico sustentado, com baixo desemprego e estabilidade de preços. 
Objectivo Social: Visa assegurar a distribuição equitativa da renda convista ao alcance do bem estar da comunidade.
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POLITICA FISCAL E INCENTIVOS FISCAIS AO INVESTIMENTO EM MOÇAMBIQUE.
INCENTIVOS FISCAIS E BENEFICIOS FISCAIS.
Incentivos fiscais são benefícios relacionados com à carga tributária que são concedidos pela administração pública para algumas empresas. Ele existe para estimular algum sector ou actividade económica. 
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POLITICA FISCAL E INCENTIVOS FISCAIS AO INVESTIMENTO EM MOÇAMBIQUE.
INCENTIVOS FISCAIS E BENEFICIOS FISCAIS.
O benefício vem por meio de desconto, isenção, compensação e outros modelos que aliviam a carga tributária. É uma maneira do governo incentivar o investimento, crescimento ou geração de empregos em um sector ou actividade económica.
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ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL DO SISTEMA FISCAL MOÇAMBICANO:
Ministério das Finanças enquanto Administração Tributária: Atribuições.
Autoridade Tributária de Moçambique: Origem e evolução.
Direcção Geral de Impostos: Unidades orgânicas Atribuições.
Direcção Geral das Alfandegas: Unidades orgânicas e atribuições
Tribunais Fiscais e Tribunais Aduaneiros
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