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EMPREENDEDORISMO FEMININO NO BRASIL
Nadine Ferreira Francisco
Rafaela Custodio 
Taise de Souza Mafei
Prof. Alexandre Henrique Capistrano
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Processo Gerenciais (EMD 1839) – Empreendedorismo
02/11/2019
RESUMO
Ressaltamos aqui principalmente como as mulheres estão ganhando espaço dia após dia no nosso país, em todos os âmbitos do cotidiano e empreendendo, assim gerando empregos com seu próprio negócio ou construíndo sua independencia financeira. Elas que de um período crescente vem mostrando capacidade não somente de empreender e sim girar a economia de seu país apesar de obstáculos impostos à elas, o número de empreededoras vem se tornando vísivel e de tamanha importância seja para com ela mesma e a sociedade como um todo. Além de muitas terem a jornada dupla isso não as impede de terem seus objetivos alcançados, e sim veem no empreendimento uma forma para lidar com essa dupla jornada tendo o controle em suas mãos.
Palavras-chave: empreendedorismo; mulheres empreendedoras; crescimento do empreendedorismo.
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como principal objetivo apresentar um pouco do crescimento do empreendedorismo em si. A primeira noção que tivemos desse assunto veio com os franceses no século XVII e XVIII que criaram o termo empreendedorismo para diferenciar um empreendedor de um capitalista. No Brasil os primeiros empreendedores surgiram na década de 90 devido a uma abertura maior da economia. Porém esses novos empreendedores não detinham de conhecimentos suficientes para administrar seus negócios. Foi a partir desse surgimento do pequeno empreendedor que o SEBRAE começou a dar um suporte técnico para esses novos empreendimentos.
Após a 1° e 2° guerra mundial as mulheres começaram a ganhar espaço, podendo exercer seus direitos e lutar pela igualdade entre os sexos, no decorrer da história foi constado que as mulheres passaram a assumir tarefas que diferem do ambiente familiar e doméstico por conta das mudanças na sociedade e que possuem característica similar e diversa na sua busca por seu lugar no mercado de trabalho.
Não só no Brasil, mais no mundo todo o empreendedorismo tem se tornado um dos ramos de mais empregos e novos negócios, nos últimos dois anos, a proporção de mulheres empreendedoras que são “chefe de domicilio” passou de 38% para 45%. Com o avanço, a atividade empreendedora passou a conferir ás donas de negócio à principal posição em casa, superando o percentual de mulheres na condição de cônjuge (situação verificada quando a principal renda familiar provém do marido).
2 EMPREENDEDORISMOS FEMININOS 
Um forte impulsionador da entrada da mulher no mercado de trabalho deu-se no século XX com a 1ª e 2ª Guerra Mundiais (1914 – 1918 – 1939 – 1945, respectivamente). A ausência dos homens enviados para combate e posteriormente a quantidade de homens mortos durante o conflito tornou imprescindível a contratação de mulheres para a função que antes eram exclusivamente masculinas. Nesse período nascem os primeiros movimentos feministas. As mulheres começam uma luta mais organizada por seus direito e pela igualdade de oportunidades no trabalho. 
Na década de 1980, mulheres ganharam mais visibilidades dentro do movimento sindical, por conta do surgimento da comissão Nacional da Mulher Trabalhadora, na Central Única dos trabalhadores (CUT). Na Constituição Federal de 1988 a mulher conquistou a igualdade jurídica, sendo considerado tão capacitado quanto o homem.
Para Silva (2007), entre as mudanças ocorridas no mercado de trabalho brasileiro a atuação das mulheres está em crescimento visto que ainda encontram dificuldades para sua inserção no mundo empresarial. Segundo Santos, Pinheiro e Sousa (2015), o Brasil é um país de mulheres empreendedoras. Isso significa, que quando uma mulher abre um negócio, torna-se administradora de mudanças comportamentais e culturais.
2.2 A IMPORTANCIA DO EMPREENDEDORISMO FEMININO
Analisando a questão da independência da mulher, Raposo e Astoni (2007) resaltam que foi importante a iniciativa das mulheres em reivindicar seus direitos, mas através dessa atitude, vieram muitas responsabilidades:
As condições de independência adquiridas pela mulher vão além da Revolução Feminista de 1969, quando várias mulheres protestantes queimaram peças intimas em praça pública. A atual conjuntura econômica empurra a mulher a auxiliar nas questões finnaceiras da família, tornado-se, muitas vezes, a chefe da casa, como aponta a pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (RAPOSO; TONI, 2007, p.36)
Segundo Anita Roddick (2002, pg116) “o trabalho das mulheres sempre foi fundamental para economia mundial.Por milhares de anos, em todo o mundo, a mulher foi comerciante, fazendeira e empresária – o que fosse necessário ser. Mas a sua contribuição nunca foi reconhecida pelas instituições econõmicas tradicionais, porque muito do que ela sempre fez não tinha expressão monetária”. Hoje pelo contrário vimos que, além das mulheres terem uma contribuição monetária de valor significativo, cooperam para crescimentos de estabelecimentos em ramos propícios para seu consumo como estética, moda e afins. 
Quando uma mulher empreende ela é dona do seu próprio dinheiro, ela vira dona de sua própria história.Quando uma mulher é dona de sua própria história, ela tem mais chance de interromper ciclos de violência contra si e sua família. As mulheres empreendedoras representam hoje 48% dos microempreendedores (MEI), atuando principalmente em atividade de beleza, moda e alimentação, quanto ao local de funcionamento, 55,4 % da MEI estão sediadas em casa.
Fomentar o empreendedorismo feminino é fundamnetal para que a mulheres possam aumentar seus rendimentos, gerar empregos, ter sustentabilidades no mercado e sobretudo, ser independetes, ter e liderar seus próprios negócios.
2.3 COMO E POR QUE AS MULHERES EMPREENDEM 
 De acordo com o relatóriode pesquisas da Global Entrepreneurship Monitor, GEM (2015), uma tendência indica que as mulheres buscam alternativas de emprrendimentos para complementar a renda familiar, além do que nos últimos anos ela vêm assumindo cada vez mais o sustento do lar como chefe da família, ampliando a participação na economia do país. 
A mulher empreendedora não busca somente um novo objetivo na vida,abrindo negócios, busca livrar-se de situações incômodas, como por exemplo: as Refugiadas feministas descrita como “ mulheres que sentem discrinanações ou restriçôes e uma empresa e preferem iniciar um negócio que possam dirigir independetemente dos outros” (CHIAVENATO, 207, P. 11). Uma das características relacionada a mulheres que empreendem ou querem assim fazer , está a independecia financeira como já foi visto e , também a maternidade. Segundo uma pesquisa realizada pela Rede Mulher Empreendedora,75% das mulheres empreendem após a maternidade.As finalidades para uma mulher empreender são variadas, seja por necessecidade, por ter um sonho do seu próprio negócio e tentar conciliar a dupla jornada de mãe,esposa,estudante´o que requer sabedoria, inteligência emocial e muita força de vontade.
A GEM(2018) relata que a proporção de negócios por necessidade no Brasil é maior no grupo de mulheres sendo de, 44% e os homens 32%. O número das mulheres empreendedoras principalmente no Brasil vem se aproximando cada vez mais ao número dos homens empreendedores. Só no ano passado 163 milhões de mulheres iniciaram uma atividade econômica. Foram pesquisados 63 países, entre eles o Brasil, e constatou-se que entre 2015 e 2017 o número de mulheres que iniciaram uma atividade econômica aumentou 10% e por outro lado, nesse mesmo período, diminuiu o percentual entre homens e mulheres em apenas 5% na média mundial. Já no Brasil, essa marca é ainda maior, pois em conjunto com Indonésia, Filipinas, Vietnã e México, o número de mulheres empreendedoras é igual ou maior que os homens.
3 CONCLUSÃO
Por estar sempre a figura feminina associada à fragilidade, foi durante muito tempo entendida como depedente doshomens. Isso fez com que as mulheres estivessem sempre subordinadas à imagem masculina. Ao longo do tempo foram ganhando mais espaço, e passaram a se unir em defesa dos seus direitos e principalmente pela luta constante de igualdade entre os sexos. Não foi simples para as mulheres terem sua independência. O trabalho feminimo foi uma grande conquista, obter seu próprio dinheiro e ainda ser reconhecida por sua competência tendo o motivo no qual o empreendedorismo feminino esta em uma fase de crescimento positivo. Atualmente não há duvidas sobre a capacidade intelectual feminina, sendo esse um grande progresso para a sociedade.
REFERÊNCIAS
AGENCIA SEBRAE NOTICIAS.Mulheres são maioria entre novos empreendedores. 2019. Disponível em: <https://revistapegn.globo.com/Mulheres-empreendedoras/noticia/2019/03/mulheres-sao-maioria-entre-novos-empreendedores.html>. Acesso em: 29 out.2019.
CESTARI, Caroline.Empreendedorimo feminino: do surgimento a ascenção. 2018. Disponível em: <https://aempreendedora.com.br/empreendedorismo-feminino-do-surgimento-a-ascensao/>. Acesso em: 29 out. 2019.
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo. Saraiva, 2007. 
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: Transformando idéias em Negócios.Rio de Janeiro. Elsevier, 2008. p.10.
DIESSE.Mulheres no mercado de trabalho da região metropolitana. 2019. Disponível em: <https://www.dieese.org.br/analiseped/2019/2019pedmulhersao.html>. Acesso em: 29 out.2019.
GEM – GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR. Empreendedorismo no Brasil 
– 2015: relatório nacional. Curitiba: IBPQ, 2015.
GOMES, Ale. Empreendedorismo Materno: afinal de contas, de que se trata?. 2019.Disponível em: <https://rme.net.br/2019/05/06/empreendedorismo-materno-afinal-de-contas-de-que-se-trata/
Acesso em 23 Out.2019.
RODDICK,Anita. Meu jeito de fazer Negócios. São Paulo.Editora Campus,2002. p.116.
SANTOS, Helga Crolina de O. dos; PINHEIRO, Micaelle Eugenia Santos; SOUSA,Wellington Dantas de O. Operfil sócio-econômico das empreededoras da cidade de Juazeiro – Bahia. Revista Expansão Acadêmica, Juazeiro –Bahia, v. 02, n. 02, p.23-43, jul-dez. 2015. Semestral.
SEBRAE NACIONAL.Porque é fundamental estimular o empreendedorismo feminino?. 2019. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/por-que-e-fundamental-estimular-o-empreendedorismo-feminino,ca96df3476959610VgnVCM1000004c00210aRCRD##targetText=Veja%20o%20que%20acontece%20quando,contra%20si%20e%20sua%20família.>. Acesso em: 29 out.2019.

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