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Pacs e His
Prof Rosemeire Borota
A sigla PACS vem do inglês Picture Archiving and Communication System, e significa Sistema de Comunicação e Arquivamento de Imagens. Sua função primordial é armazenar imagens e facilitar a comunicação entre os setores de hospitais e clínicas. Um sistema PACS ideal deve atender todo o fluxo de trabalho dos profissionais, desde a aquisição do exame até o diagnóstico, processo de laudo e monitoramento. Por isso, inserir sistemas como o PACS em hospitais e clínicas aumenta a produtividade, reduz gastos e dá mais segurança aos profissionais e pacientes.
PACS: principais benefícios
Entre os benefícios do armazenamento de exames em um meio digital, está a possibilidade de diminuição da perda dos laudos pelo paciente, que antes levava para sua casa e precisava guardá-los para uma próxima consulta. Agora esses documentos ficam em uma plataforma eletrônica, facilitando a sua busca. Seus recursos melhoram a acessibilidade, segurança e distribuição desse tipo de registro, aumentando a produtividade e oferecendo mais conforto e agilidade ao paciente.
A utilização do sistema acarreta ganho na relação médico-paciente, o que garante maior  tranquilidade e segurança devido a melhoria na qualidade do diagnóstico. Isso porque as imagens são apresentadas em alta resolução;  implicando diretamente na facilidade e rapidez com que o médico consegue interpretar uma possível fratura, por exemplo. As imagens são disponibilizadas na tela do computador para visualização logo após o término do exame, o que aumenta a produtividade, pois o tempo de espera se torna praticamente zero.
PACS: superação de expectativas
Em resumo, a intervenção da tecnologia influencia e potencializa positivamente as soluções e atividades médicas. Na área de imagens, o digital ganha cada vez mais força e tem substituído os modelos analógicos. Neste cenário, foi inevitável o desenvolvimento de um sistema capaz de prover e suportar o novo fluxo de trabalho da área de imagens médicas. Como falamos anteriormente, o PACS tornou-se indispensável no processo de captura, armazenamento e distribuição de exames e laudos.
O PACS começou a operar como um ponto de integração entre todas as modalidades dentro dos Centros de Diagnóstico por Imagem. Antes, cada uma era tratada de forma isolada. A necessidade de interoperabilidade também contribuiu pela busca de um padrão de comunicação e fez surgir o DICOM (Digital Communications in Medicine) que foi uma força motriz para acelerar a evolução das tecnologias médicas, como o PACS.
Com a atuação do PACS em alto nível e produzindo benefícios significativos, é natural que as clínicas possuam expectativas de utilização e benefícios da ferramenta em algumas áreas específicas, tais com a gestão e operação bem como do ponto de vista médico.
1ª Gestão e operação
Há alguns fatores que se apresentam na primeira expectativa e que são atendidos plenamente pelo PACS. São eles:
Busca por redução de custos: por meio da eliminação da impressão de filmes radiológicos, num ambiente filmless, o PACS permite reduzir um grande custo das clínicas.
Maior capacidade com menor custo: recuperação sem perda da qualidade digital. O PACS traz o benefício do armazenamento de uma enorme gama de informações, diminuir a necessidade de espaço físico, facilitar as buscas e garantir mais segurança por meio de discos magnéticos ou ópticos. O PACS traz uma outra alternativa que é o armazenamento em Cloud Storage dentro do conceito de Long Tem Archive (LTA), que significa arquivar exames antigos com pouca recorrência de acesso.
Maior padronização e qualidade dos processos: o PACS permite ao gestor obter uma visão mais clara do ciclo de vida da imagem. Inclusive, para identificar gaps dentro do próprio processo do laudo.
2ª Ponto de vista médico
Em relação ao olhar médico, existem condições para que uma tecnologia possa atender de forma satisfatória os objetivos e necessidades das clínicas. Com o PACS, consegue-se superar as expectativas:
Sem burocracia, mas com produtividade: o PACS passa a apoiar os médicos na padronização de processos e no aumento da produtividade. Trata-se justamente de um sistema que fornece funcionalidades para auxiliar na atividade, garantindo alto desempenho. A partir do uso do PACS, há maior performance e qualidade no diagnóstico
Acessibilidade e acesso remoto: com soluções digitais cada vez mais evoluídas, é de se esperar que existam meios para acessar remotamente as informações do paciente. O PACS permite a visualização de itens de trabalho, como imagens, documentos do paciente e exames, que permitem viabilizar a execução do laudo fora da clínica.
Confiabilidade dos dados: o PACS oferece um enorme progresso. Quando há integrações com sistemas HIS/RIS, é possível incorporar dados demográficos do paciente, por exemplo, trazendo uma maior confiabilidade ao processo. Evita-se erros por inserções manuais de dados ou exames e garante-se um diagnóstico com mais segurança possível. A integração de resultados (laudos) é outra possibilidade.
O que avaliar na escolha do PACS
O PACS é um sistema com alta qualidade e que pode gerar inúmeras vantagens para os pacientes e profissionais de saúde. Nesse sentido, é essencial buscar sistemas avançados e fornecedores reconhecidos no mercado que possam apoiar os gestores na implementação e treinamento das equipes.  Entre os vários pré-requisitos para escolher um bom parceiro de TI na saúde, um fator que deve ser considerado é a avaliação dos sistemas por organizações internacionais como o KLAS Research, referência na área de healthcare.
Essa entidade produz pesquisas e relatórios independentes de monitoramento dos melhores fornecedores de tecnologia para saúde, entre eles o “Best in KLAS Global (Non-US) 2019, que indicou o PACS da Pixeon como o melhor PACS da América Latina. A nota final da Pixeon foi de 87.7 pontos, sendo que a média dos demais fornecedores é de 80.5. A pesquisa foi realizada com milhares de organizações de saúde do mundo, que avaliaram a performance dos fornecedores de PACS nas seguintes áreas:
– cultura;
– lealdade;
– operação;
– produto;
– relacionamento;
– valor.
Esse tipo de reconhecimento do mercado reforça o compromisso da Pixeon na evolução dos produtos oferecidos aos clientes e no desenvolvimento das melhores soluções para as as instituições de saúde.
HIS
Com o avanço da tecnologia e, consequentemente, a grande circulação e o compartilhamento de informações, as novidades e atualizações de ponta já estão presentes no dia a dia de muitas empresas, garantindo inúmeros benefícios aos adeptos. No setor da saúde não é diferente, já que muitas instituições aderiram aos sistemas de soluções integradas. Exemplo disso é o software de gestão hospitalar – HIS (Hospital Information System), que está em ascensão em instituições de pequeno e médio porte, proporcionando melhorias aos pacientes, profissionais de saúde e, também, ao estabelecimento.
Em um ambiente hospitalar é necessário que ocorra alta produtividade e atendimento seguro. “Para viabilizar a alta performance da unidade, a melhor solução é incorporar à rotina da instituição um sistema que integre ferramentas de todos os setores, como o HIS. O software de gestão hospitalar foi desenvolvido para acompanhar o crescimento da instituição de saúde, tanto na quantidade de demandas, como na parte financeira”, analisa Roberto Ribeiro da Cruz, CEO da Pixeon.
A utilização das soluções tecnológicas assegura a efetividade da organização, garantindo o melhor uso de equipamentos, de prescrições de medicamentos e de prontuários de entrada ou alta do paciente, o que traz benefícios para todos os envolvidos. “A fim de auxiliar o gestor hospitalar, o HIS possibilita analisar e entender os gastos, reduzir a taxa de glosa, otimizar o faturamento e monitorar a capacidade de atendimento, assim como a disponibilidade de leitos. Estas análises garantem ao gestor hospitalar a possibilidade de avanço em seu negócio e o acompanhamento diário de toda instituição”, comenta Cruz.Além das vantagens para as instituições, o HIS também proporciona melhorias na vida do profissional de saúde e do paciente, pois promove maior assertividade e segurança para ambos. “Por meio do HIS, as informações compartilhadas no PEP (Prontuário Eletrônico do Paciente), por exemplo, possibilitam ao profissional acessar o histórico do paciente, rever exames ou prevenir interações medicamentosas”, finaliza o CEO da Pixeon.
O software de gestão hospitalar deve reunir indicadores para tomadas de decisões a curto, médio e longo prazo; atender todas as demandas; e adequar-se às novas necessidades decorrentes do crescimento de pequenas e médias instituições, como a implementação de novos leitos, melhor organização de cirurgias e maior produtividade com redução no índice de glosa.
DICOM
DICOM significa Digital Imaging and Communications in Medicine (Comunicação de Imagens Digitais na Medicina). Trata-se de um conjunto padronizado de normas para o arquivamento e comunicação de imagens obtidas de exames, seja qual for o fabricante do equipamento. Dessa forma, todas essas informações se apresentam em um formato eletrônico unificado.
O padrão DICOM teve origem em 1983, nos Estados Unidos, uma iniciativa do comitê formado pelo American College of Radiology (ACR) e pela National Eletrical Manufacturers Association (NEMA). A ideia foi que esses arquivos de imagens e informações médicas seguissem o mesmo padrão, de acordo com um protocolo.
Com essa padronização, os dados relativos a essas imagens digitais, mesmo que geradas por aparelhos de fabricantes diferentes, podem ser compartilhados entre si. Além disso, o comitê estipulou procedimentos para a rotina médica, relativos à análise e interpretação das imagens.
A evolução dessa ferramenta é contínua: já está na terceira versão (DICOM 3.0) e esse formato mais recente ainda é compatível com as versões anteriores.
Quais suas funcionalidades?
Com o formato DICOM, as imagens digitais e informações geradas pelos equipamentos de exames diagnósticos seguem um formato único. Por meio de adaptadores específicos, esses arquivos podem ser visualizados também em computadores, salvos em CD no formato JPEG e impressos, normalmente.
Outra vantagem dessa ferramenta é sua versatilidade: com o seu aprimoramento, essa tecnologia expandiu-se para o sistema PACS (que permite o armazenamento e compartilhamento de informações geradas pelos equipamentos).
Dessa forma, é possível realizar a transferência rápida dessas imagens e informações e seu armazenamento na nuvem, podendo ser acessadas de qualquer computador.
Quais são os benefícios da utilização do formato DICOM?
Diagnósticos mais precisos
Essa evolução tecnológica criou um padrão de dados e imagens médicas. Melhorando com isso a nitidez dos resultados, facilitando a visualização, análise e interpretação dos mesmos.
Portanto, podemos afirmar que um dos seus principais benefícios foi a contribuição para diagnósticos mais precisos.
Contribui para o avanço da medicina
Com a adoção do formato DICOM houve uma contribuição significativa para o avanço da medicina. Isso é possível pois, uma vez que os exames foram padronizados em protocolos clínicos, aumentou-se o acesso aos dados de determinada patologia.
Ou seja, a padronização otimiza o processo de busca e aprendizagem médica.
Facilidade no compartilhamento de dados
O formato DICOM traz agilidade para clínicas médicas e especialistas, permitindo a melhor operacionalização de imagens e dados médicos. Além disso, permite o fácil compartilhamento, possibilitando a emissão de laudos mais rápidos, pois podem ser feitos de forma remota, sem perder a qualidade e precisão no diagnóstico.
Isso facilita a rotina de clínicas médicas, proporciona resultados mais rápidos aos pacientes e laudos de profissionais qualificados, que não precisam fazer parte de sua equipe no local.
Essa ferramenta permite ainda que essas imagens e dados possam ser compartilhados por especialistas de diferentes lugares, melhorando a troca de informações médicas.
A Telemedicina e o formato DICOM
Outro ponto a ser levado em consideração e que representa um grande avanço para a área da saúde é a  ligação entre o formato DICOM e a telemedicina.
Segundo a resolução n° 1643 do Conselho Federal de Medicina (CFM) podemos definir a telemedicina como:
“O exercício da Medicina através da utilização de metodologias interativas de comunicação audio-visual e de dados, com o objetivo de assistência, educação e pesquisa em Saúde.”
Dentro da telemedicina se destaca a possibilidade de emissão de laudos à distância. Funciona da seguinte maneira: exames realizados em qualquer lugar podem ser laudados por especialistas de centros de referência e enviados por meio da internet. Após serem avaliados, o especialista emite os laudos médicos digitais.
O formato DICOM colabora com a telemedicina, portanto, no sentido de facilitar o compartilhamento de dados entre especialistas.
Ou seja, a padronização facilita com que o envio de informações sensíveis e cruciais para a elaboração do laudo sejam enviadas sem riscos de que informações se percam ou não sejam facilmente compreendidas. Há portanto, garantia da qualidade das imagens enviadas.
O contraste de uma imagem pode ser avaliado observando-se o seu histograma.
Uma imagem com bom contraste possui histograma cujas barras são razoavelmente espalhadas ao longo de todo o intervalo da escala.
Já um histograma com uma forma estreita, indica uma escala dinâmica pequena, isto porque corresponde a uma imagem de baixo contraste.
Compressão das imagens digitais
Com relação a imagens digitais, já sabemos que cada pixel é formado por bits (que é a menor unidade de medida para informações digitais).
Quanto mais pixels uma imagem possuir, mais informação a imagem terá, tornando o arquivo mais pesado.
Em uma rotina de uma clínica ou hospital que trabalha com diagnósticos por imagem digital, esses exames são enviados de um computador para outra via rede interna ou via internet, enviados para a impressão ou são salvos em CD’s.
Porém se um arquivo é muito pesado, dificultará o seu envio. Por esse motivo que usamos a técnica de compressão de imagens.
Uma imagem quando é comprimida, automaticamente diminuirá o número de informações dessa imagem, tornando-a menos pesada, facilitando assim o seu envio.
Existem dois tipos de compressão de imagens:
Compressão com perda (Lossy)
Compressão sem perda (Lossless)
Compressão com perda (Lossy)
Nem toda a informação é recuperada após a descompactação da imagem.
Nesse processos é aplicado a modalidades, em que a perda não irá influenciar no resultado final.
Compressão sem perda (Lossless)
A imagem resultante após o processo de descompactação é exatamente igual à imagem original.
Esse tipo de compressão é utilizado em aplicações em que os dados são de difícil aquisição ou contêm informação que não deve ser alterado pelo processo de compressão, como em diagnóstico médico por imagens.
A compressão sem perda é feita através da eliminação da redundância de dados existente nas imagens.
Este recurso permite que haja recuperação completa da imagem em sua descompactação. Há três tipos de redundância de dados:
Redundância de Codificação
Redundância Interpixel
Redundância Psicovisual
Redundância de Codificação
Esta redundância explora a proporção balanceada de cada símbolo.
Redundância Interpixel
Esta redundância explora a característica de que pixels vizinhos em uma imagem normalmente possuem alguma relação ou similaridade.
Redundância Psicovisual
Esta redundância explora a imprecisão do sistema visual humano em perceber certos detalhes em uma imagem.
Uma pequena diferença de intensidade luminosa entre duas áreas distintas de uma imagem, por exemplo, pode não ser percebida pelo olho humano.
Para fazermos uma compressão sem perda usaremos somente o recurso de eliminação da redundância de codificação e a redundância interpixel, pois a eliminação da redundânciapsicovisual já vai gerar uma descompactação com pequenas perdas de informação da imagem comprimida.
A redundância por codificação irá calcular o excesso de informações que poderão ser eliminadas, e sucessivamente sejam recuperadas na descompactação.
Já a redundância interpixel é uma etapa que antecede a codificação de símbolos e tem como objetivo explorar o excesso de informações interpixel;
A simples transformação dos níveis de cinza em diferenças entre pixels adjacentes pode reduzir esta redundância pela eliminação, para cada pixel, das informações já presentes nos pixels anteriores.
Para que essa eliminação de redundância de dados seja possível, é necessário um sistema que consiste em um codificador e um decodificador. Este sistema funciona da seguinte forma:
A imagem de entrada (que é a imagem que será enviada) passará por um pré- editor que a encaminhará para o codificador de símbolos para assim poder gerar a imagem comprimida, que estará pronta para ser enviada.
Desse modo, para cada pixel é gerada uma predição de que seu sucessor possui o mesmo valor.
Ao armazenar apenas a diferença entre a predição e o valor real, quanto mais precisa for a predição, menor o valor a ser armazenado.
Logo, ao ser recebida, a imagem comprimida passara pelo decodificador de símbolos, que encaminhará novamente ao pré-editor.
Dessa vez para descompactar a imagem, e assim finalmente irá gerar a imagem descomprimida, pronta para ser utilizada.
SISTEMAS (PACS, HIS, RIS E DICOM)
Os mecanismos de comunicação, transferência de arquivos e armazenamento de informações, possibilitou ainda o estabelecimento do trabalho em rede.
Equipamentos conectados entre si, passaram a trocar informações:
Exames;
Protocolos;
Imagens;
Documentação radiográfica.
O sistema PACS
Para que as imagens pudessem ser exportadas criou-se um sistema de gerenciamento, denominado PACS (Picture Archiving and Communication System) Sistema de Arquivamento e Comunicação de Imagens .
O PACS é um sistema de arquivamento e comunicação voltado para o diagnóstico por imagem que permite o pronto acesso, em qualquer setor do hospital ou clínica.
As imagens médicas são em formato digital (DICOM), sendo caracterizado por quatro subsistemas: aquisição, exibição, disponibilização e armazenamento de imagens.
O sistema PACS em conjunto com os Sistemas de Informação Radiológica (RIS) e de Sistema de Informação Hospitalar (HIS) formam a base para um serviço de radiologia digital "filmless“.
Radiologia "filmless" refere-se a um ambiente no qual o filme foi completamente ou em grande parte substituído por sistemas eletrônicos que adquirem, arquivam, disponibilizam e exibem imagens.
RIS é um acrônimo para Radiologic Information System (Sistema de informação Radiológico). É um sistema utilizado pelo departamento de radiologia para:
Registro e Agendamento de pacientes;
Interface com equipamentos (Worklist);
Rastreamento de imagens;
Rastreamento de pacientes;
Digitalização de documentos;
Digitação e emissão de laudos;
Gerenciamento de materiais.
HIS é um acrônimo para Hospital Information System (Sistema de Informação Hospitalar). É um sistema utilizado para gerenciar o fluxo de trabalho no hospital. Pode ter os seguintes objetivos:
Controle administrativo;
Controle financeiro;
Gerencia de estoques (medicamentos, etc);
Dados de doenças e saúde dos pacientes.
Integração de sistemas
Conceitualmente são módulos separados, mas podem ser organizados de outras maneiras.
RIS
(Radiologia))
PACS
(Imagens)
HIS
(Hospital)
DICOM - Digital Imaging and Communications in Medicine
O padrão DICOM foi publicado em 1993;
É adotado pelos fabricantes de equipamentos de aquisição de imagens (tomógrafos, ultra -som, ressonância, etc);
Define principalmente como uma imagem médica deve ser armazenada em mídia permanente e como é transmitida em rede.
O padrão DICOM é composto de 18 partes mais os suplementos;
Partes mais importantes são:
PS 3.3: O “Modelo” do DICOM;
PS 3.5: Como se codifica o DICOM;
PS 3.7: Como se transmite o DICOM; PS 3.10: Como se armazenam os arquivos DICOM.
Comunicação DICOM
Serviços para imagens:
C-ECHO: Equivalente ao “ping”;
C-FIND: Pesquisa por imagens;
C-STORE: Armazenamento de imagem;
C-GET: Recuperação de imagem;
C-MOVE: Transferência de imagens entre duas entidades.
Comunicação DICOM
Outros serviços:
N-GET: recupera alguma informação;
N-SET: modifica uma informação;
N-ACTION: Solicita realização de uma ação;
N-CREATE: cria uma instância de uma SOP Class;
N-DELETE: apaga uma instância de uma SOP Class.
Exemplo de fluxo de imagens
Protocolos
Existem padrões que permitem a integração entre os diferentes sistemas. Os mais conhecidos são o HL7 (extensão texto) e o DICOM (extensão imagem).
Protocolos
PACS
(Imagem)
RIS
(Radiologia)
HIS
(Hospital)
Health Level 7 - HL7
Padrão estabelecido em 1987 pela “American National Standards Institute” (Instituto Nacional Americano de Padrões). Esse sistema permite a troca de dados entre sistemas de informação de saúde diferentes.
Exemplos de tipos de mensagens:
Admissão do paciente;
Resultado de exame de laboratório;
Faturamento da conta do paciente.

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