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Estrutura das Demonstrações Financeiras Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Ms. Wellington Rodrigues Silva Souza Revisão Textual: Profa. Dra. Selma Aparecida Cesarin Estrutura das Demonstrações Contábeis: Aspectos Introdutórios • Contabilidade: Objetivos, Usuários e Premissas Básicas • Registro dos Eventos Econômicos • Tipos de Contas Contábeis • Contas Contábeis: Apresentação nas Demonstrações Contábeis · Apresentar os principais conceitos que permeiam a Contabilidade, tais como, seus objetivos, usuários a quem se destinam as informações de natureza contábil e as premissas básicas necessárias para a elaboração das Demonstrações Contábeis, bem como apresentar os conceitos de Contas Contábeis e suas classificações, e também a ideia básica do registro dos eventos econômicos pelo “Método das Partidas Dobradas”. OBJETIVO DE APRENDIZADO Estrutura das Demonstrações Contábeis: Aspectos Introdutórios Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas: Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como o seu “momento do estudo”. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo. No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados. Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem. Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Determine um horário fixo para estudar. Aproveite as indicações de Material Complementar. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma Não se esqueça de se alimentar e se manter hidratado. Aproveite as Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem. Seja original! Nunca plagie trabalhos. UNIDADE Estrutura das Demonstrações Contábeis: Aspectos Introdutórios Contabilidade: Objetivos, Usuários e Premissas Básicas A Contabilidade é uma Ciência Humana Aplicada, dentro da esfera das Ciências Administrativas e de Negócios, que tem por objetivo primário o registro dos eventos econômicos das entidades. Entre as entidades, a maioria são as empresas que geram informações de natureza contábil. Apesar disso, outras entidades, tais como, órgãos sem fins lucrativos, instituições religiosas e afins também podem produzir esse tipo de informação. Entende-se por evento econômico todos os acontecimentos do dia a dia de uma entidade que afetam seu patrimônio (riqueza) – como quando uma Empresa presta um serviço e obtém lucro, tendo o valor cobrado do cliente superado os gastos in- corridos pela Empresa para a prestação do serviço – ou que alteram sua estrutura de ativos e passivos, sem efetivamente alterar sua riqueza – como quando uma Empresa adquire um veículo a ser utilizado em suas operações, com pagamento em dinheiro (nesse caso, há troca de um bem por outro, evento que não altera a riqueza da Empresa), ou com pagamento a prazo (nesse caso, há o ingresso de um bem para a Empresa, em contrapartida à assunção de uma dívida correspondente). Depois de efetuados os registros dos eventos econômicos, a Contabilidade pro- duz relatórios estruturados de acordo com normas, relatórios esses que denomina- mos “Demonstrações Contábeis”. No Brasil, são seis as Demonstrações Contábeis produzidas pelas entidades, sobre as quais trataremos com maiores detalhes nas próximas Unidades de aprendizagem. São elas: • Balanço Patrimonial (BP); • Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); • Demonstração das Mutações do Patrimônio líquido (DMPL); • Demonstração dos Resultados Abrangentes (DRA); • Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC); • Demonstração do Valor Adicionado (DVA). Além dessas Demonstrações Contábeis, as normas de Contabilidade também requerem que a entidade apresente notas explicativas, que nada mais são que explicações detalhadas acerca do conteúdo de cada uma dessas Demonstrações Contábeis ou a apresentação de outros eventos relevantes da Entidade, que não estejam expressos nas Demonstrações propriamente ditas. A Contabilidade produz Demonstrações Contábeis com a finalidade de ser- virem para utilização por alguns interessados, que chamamos de “usuários da Contabilidade”. 8 9 Existem diversos usuários da Contabilidade, cada qual com pretensões diver- sificadas. Iudícibus (2010, p. 5) comenta alguns desses usuários e seus principais interesses informativos quando do uso das Demonstrações Contábeis: Usuário da Informação Contábil Meta que desejaria maximizar ou informação mais importante Acionista minoritário Fluxo regular de dividendos. Acionista majoritário ou com grande participação Fluxo de dividendos; valor de Mercado da ação; lucro por ação. Acionista preferencial Fluxo de dividendos mínimos ou fixos. Emprestadores em geral Geração de fluxos de caixas futuros, suficientes para receber de volta o Capital mais os juros, com segurança. Entidades governamentais Valor adicionado; produtividade; lucro tributável. Empregados em geral, como assalariados Fluxo de Caixa futuro capaz de assegurar bons aumentos ou a manutenção de salários, com segurança; liquidez. Média e alta administração Retorno sobre o ativo, retorno sobre o patrimônio líquido; situação de liquidez e endividamento confortáveis. Fonte: Iudícibus (2010, p. 5) Apesar de existirem diversos usuários das informações emanadas da Contabili- dade, como verificado no quadro acima, as Demonstrações Contábeis preparadas de acordo com as normas societárias buscam atender dois usuários específicos: primordialmente, investidores das entidades (também chamados sócios ou acionis- tas) e, também, seus credores (que também podemos chamar de “emprestadores”). Ambos os usuários representam aqueles que financiam as atividades das entidades. Importante! Chamamos esse tipo de Contabilidade (destinada aos investidores e aos credores) de Contabilidade Societária. Não por acaso ela leva esse nome; afi nal, é primordialmente destinada aos sócios das entidades. Você Sabia? A Contabilidade segue algumas premissas básicas. Duas entre as principais premissas são as denominadas “Regime de Caixa” e “Regime de Competência”, das quais devemos dominar os conceitos para entendermos as Demonstrações Contábeis e as distinções entre elas. O Regime de Caixa pressupõe que os registros dos eventos econômicos devem ser efetuados de acordo com a sua efetiva realização financeira (pagamento ou recebimento). Já o Regime de Competência pressupõe que os registros dos eventos econô- micos devem ser efetuados por sua ocorrência, de acordo com o fato gerador, independentemente da sua realização financeira. Esse conceito embasa fortemente a contabilização das receitas e das despesas das entidades (conceituaremos melhor esses dois termos na Unidade em que tratarmosde “Demonstração do Resultado do Exercício”). 9 UNIDADE Estrutura das Demonstrações Contábeis: Aspectos Introdutórios Regra geral, a Contabilidade trabalha com Regime de Competência, ou seja, registra todos os eventos econômicos pelo seu fato gerador. O Regime de Caixa é empregado apenas quando dos efetivos pagamentos ou recebimentos. Para melhor entendimento, vamos considerar o seguinte exemplo: determi- nada Empresa apresentou despesa com energia elétrica referente ao mês 1 (período de consumo), mas a conta somente será paga no dia 10 do mês 2. A Empresa deve registrar a despesa no mês 1 ou apenas no mês 2? Resposta A Empresa deve registrar a despesa no mês 1, mesmo que seu pagamento efetivo seja realizado apenas no dia 10 do mês seguinte, respeitando o Regime de Com- petência. O registro da despesa gerará em contrapartida uma obrigação futura, que será liquidada no próximo mês. No dia 10 do mês 2, seguindo o Regime de Caixa, a Empresa registra o efetivo pagamento da despesa, baixando a obrigação registrada anteriormente em contrapartida a uma saída efetiva de caixa. Registro dos Eventos Econômicos Os eventos econômicos são registrados pela Contabilidade por meio de Lançamen- tos Contábeis. Esses Lançamentos Contábeis são realizados em “Contas Contábeis”, por meio do “Método das Partidas Dobradas”, que prevê que todo Lançamento Contábil tem uma partida e uma contrapartida, que melhor podemos entender como sendo, respectiva- mente, a aplicação de um recurso em algo e a origem desse recurso que foi aplicado. O Lançamento Contábil é feito em um documento padrão da Contabilidade chamado “Livro Diário” que, como o próprio nome sugere, funciona como um diário, registrando todos os eventos econômicos das entidades, que envolvem valor. Em linguagem mais simples, o Método das Partidas Dobradas está embasado na ideia de que para algo “vir” à entidade, outra coisa deve “ir”. Por exemplo: para “vir” um veículo à determinada Empresa, há de “ir” para o fornecedor desse veículo dinheiro da Empresa compradora ou uma promessa de pagamento futuro (dívida). Ou ainda, para “vir” à Empresa o direito ao usufruto de energia elétrica, há de “ir” ao fornecedor de energia dinheiro da Empresa consumidora para pagar essa despesa ou uma promessa de pagamento futuro (dívida). Todo evento econômico, como vimos, tem uma partida e uma contrapartida correspondente (aplicação e origem do recurso aplicado). Assim, o Lançamento Contábil é efetuado no Diário como se exemplifica a seguir: Conta contábil de aplicação do recurso [DESCRIÇÃO] a Conta contábil de origem do recurso [DESCRIÇÃO]............ [$VALOR] 10 11 Como exemplo, vamos considerar que uma Empresa apresentou despesa com energia elétrica no valor de R$ 1.000,00. Todo lançamento, como vimos, repre- senta uma aplicação de recurso em algo e, concomitantemente, a origem do recur- so que foi aplicado. A aplicação do recurso, nesse caso, é a energia elétrica que foi consumida pela Empresa; portanto, registramos esse evento em uma Conta Contábil denominada “Despesa com energia elétrica”. A origem do recurso para pagar essa despesa depende de dois cenários e provém da resposta à seguinte pergunta: como a despesa está sendo paga? Caso seja à vista, a origem do recurso é o dinheiro da Empresa, utilizado por ela para liquidar a despesa, representado por uma Conta Contábil que denominamos “Caixa”. Caso seja a prazo, a origem do recurso é uma dívida assumida pela Empresa, representada por uma Conta Contábil chamada “Contas a pagar” (lembre-se que a despesa ou a receita são registradas pela sua competência, independentemente se paga ou recebida efetivamente). Diante desse cenário, temos os seguintes possíveis lançamentos contábeis: Lançamento contábil da despesa caso o pagamento seja efetuado à vista, em dinheiro: Despesa com energia elétrica a Caixa....................................................................................$1.000,00 Lançamento contábil da despesa caso o pagamento seja efetuado a prazo: Despesa com energia elétrica a Contas a pagar......................................................................$1.000,00 Caso a despesa seja paga a prazo, quando ocorrer o pagamento, há de se efetuar mais um Lançamento Contábil para registrar a baixa financeira da obrigação anteriormente registrada. Nesse caso, a aplicação do recurso é a conta “Contas a pagar” (um recurso está sendo “aplicado” na liquidação da dívida, diminuindo-a) e a origem do recurso é a conta “Caixa” (o recurso utilizado na liquidação da dívida é “originado” do Caixa da Empresa). Teríamos, portanto, o seguinte Lançamento Contábil: Lançamento contábil do pagamento da obrigação anteriormente registrada (aplicável se a despesa foi paga à prazo): Contas a pagar a Caixa....................................................................................$1.000,00 11 UNIDADE Estrutura das Demonstrações Contábeis: Aspectos Introdutórios Note que no registro inicial da despesa, a conta “Contas a pagar” é a origem do recurso e, no segundo lançamento, da baixa financeira do valor devido, a conta “Contas a pagar” é a aplicação do recurso. Essa aplicação compensa a origem, “zerando” o saldo dessa obrigação. Tipos de Contas Contábeis Como vimos, todos os eventos econômicos das entidades são registrados efetuando-se Lançamentos Contábeis em Contas Contábeis. São inúmeras as Contas Contábeis que uma entidade pode possuir, dependendo, principalmente, da atividade que ela exerce, da forma como ela aplica os seus recursos ou da maneira que se financia. As Contas Contábeis são agrupadas em 2 grupos, que denominamos “Contas Patrimoniais” e “Contas de Resultado”. As Contas Patrimoniais, como o próprio nome sugere, representam o patri- mônio da entidade, que é formado por seus bens e direitos (ativos) menos suas obrigações (passivos). O resultado dessa expressão matemática é o que denominamos “Patrimônio Líquido”, que representa a “riqueza contábil” da entidade. Dessa forma, podemos dizer que no Grupo de Contas Patrimoniais há 3 (três) subgrupos de contas: Contas de Ativo, Contas de Passivo e Contas de Patrimô- nio Líquido. Graficamente, temos a seguinte equação fundamental do patrimônio: Ativos Passivos PatrimônioLíquidos Figura 1 Já as Contas de Resultado, intuitivamente, dão-nos a ideia do desempenho da entidade, cujo resultado é o que conhecemos como lucro ou prejuízo. O lucro ou prejuízo é obtido pela diferença entre as receitas da entidade (por exemplo, as vendas efetuadas, os serviços prestados etc.) e as despesas que a entidade incorreu para auferir essas receitas (por exemplo, energia elétrica, água, materiais consumidos etc.). Caso haja mais despesas do que receitas, a entidade obteve prejuízo. Caso haja mais receitas do que despesas, a entidade obteve lucro. Dentro do grupo de Contas de Resultado, portanto, temos dois subgrupos: Contas de receita e Contas de despesa. 12 13 Graficamente, temos a seguinte equação do resultado (desempenho) de uma entidade: Receitas Despesas Resultado (Lucro ou Prejuízo) Figura 2 É imprescindível termos o domínio do significado dos grupos e subgrupos de Contas (grupo patrimonial, com seus respectivos subgrupos Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido, e grupo de resultado, com seus respetivos subgrupos Receitas e Despesas), pois cada tipo de Conta impacta uma Demonstração Contábil específica. Para melhor fixação, vamos comentar cada um dos subgrupos de Contas apre- sentando exemplos práticos. Contas de Ativo Fazem parte desse subgrupo de contas todos os bens ou direitos que a entida- de possui. São exemplos de Contas Contábeis de Ativo: • Caixa; • Depósitos bancários (também chamada de “Conta Corrente”, ou “Banco”); • Aplicaçõesfinanceiras; • Estoques; • Duplicatas a receber (também chamada de “Clientes”); • Veículos; • Edifícios; • Terrenos; • Máquinas e equipamentos etc. Contas de Passivo Compõem o subgrupo do passivo as Contas Contábeis representativas de obri- gações que a entidade possui. São exemplos de Contas Contábeis de Passivo: • Contas a pagar; • Fornecedores; • Salários a pagar; • Impostos a pagar; • Empréstimos e financiamentos etc. 13 UNIDADE Estrutura das Demonstrações Contábeis: Aspectos Introdutórios Contas de Patrimônio Líquido O patrimônio líquido é composto por todas as Contas que afetam a estrutura patrimonial da entidade, ou, em outros termos, sua riqueza. Primariamente, é registrado nesse grupo o Capital Social investido pelos acio- nistas. Afinal, ele é o “pontapé” inicial do negócio ou a sua riqueza inicial. Num segundo momento, quando a entidade inicia suas operações, aumenta sua riqueza em função dos lucros obtidos ou sua riqueza diminui quando há prejuízos. Portanto, dentro desse grupo, registram-se, também, esses resultados obtidos pela entidade em sua operação. Resumidamente, são exemplos de Contas Contábeis do Patrimônio Líquido: • Capital Social; • Lucros/prejuízos acumulados ou Reservas de Lucros (veremos que no caso de S. A. de Capital Aberto, a Empresa não pode acumular lucros e, portanto, cria contas específicas de “Reservas” para destinar os lucros obtidos e não distribuídos aos sócios); • Ajuste de avaliação patrimonial (detalharemos essa Conta na Unidade em que tratarmos de “DRA”) etc. Contas de Receita São receitas da entidade tudo aquilo que ela gera pela venda de uma mercado- ria, produto ou prestação de serviços, ou por outras atividades que elevam o valor de seu patrimônio (desde que não sejam injeções de Capital na Empresa pelos seus acionistas), mesmo que não relacionadas à sua operação (por exemplo, rendimen- tos de aplicações financeiras). São exemplos comuns de Contas Contábeis de Receitas: • Receita de venda de bens; • Receita de prestação de serviços; • Rendimentos de aplicações financeiras; • Ganho na venda de ativos (quando a entidade vende bens ou direitos por mais do que o valor registrado em seu balanço patrimonial) etc. Contas de Despesa Correspondem ao sacrifício econômico empregado pela entidade para auferir as receitas. São exemplos comuns de Contas Contábeis de Despesas: 14 15 • Despesa com energia elétrica; • Despesa com água; • Despesa com telefone; • Despesa com impostos; • Despesa com manutenção predial etc. Contas Contábeis: Apresentação nas Demonstrações Contábeis As Contas Contábeis Patrimoniais impactam o balanço patrimonial. Essas contas são agrupadas de acordo com a estrutura do balanço patrimonial que estudaremos na Unidade 2. Já as Contas Contábeis de resultado impactam a Demonstração do Resul- tado do Exercício. Essas contas são agrupadas por função ou por natureza, de acordo com a estrutura da Demonstração do Resultado do exercício, que estudare- mos na Unidade 2. A Demonstração dos Resultados Abrangentes, por sua vez, é impactada por contas dos dois grupos: algumas Contas específicas de Patrimônio Líquido (grupo de Contas Contábeis Patrimoniais) e Contas de Receitas e Despesas (grupo de Contas Contábeis de Resultado), vez que essa Demonstração parte do lucro ou do prejuízo líquido apurado na Demonstração do Resultado do Exercício. Todas as demais Demonstrações Contábeis (Demonstração das Mutações do Pa- trimônio Líquido – DMPL, Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC e Demons- tração do Valor Adicionado – DVA) são derivadas ou do Balanço Patrimonial ou da Demonstração do Resultado do Exercício, ou da Demonstração dos Resultados Abrangentes ou de todas elas conjuntamente (como é o caso da DFC). Não obs- tante, todas essas demonstrações – DMPL, DFC e DVA – requerem informações adicionais para sua preparação. Podemos dizer, portanto, que apenas o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado do Exercício e a Demonstração dos Resultados abrangentes são Demonstrações Estruturadas pela simples classificação das Contas Contábeis e a respectiva alocação de saldos na Demonstração pertinente. Já as outras Demonstrações Contábeis – DMPL, DFC e DVA – requerem, além dos saldos das Contas Contábeis, informações adicionais para sua preparação. 15 UNIDADE Estrutura das Demonstrações Contábeis: Aspectos Introdutórios Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Livros Contabilidade Introdutória IUDÍCIBUS, S. et al. Contabilidade introdutória: livro-texto. 11.ed. São Paulo, Atlas: 2011. Capítulo 2 – Especificamente itens 2.1, 2.2 e 2.3, que tratam de ativos, passivos e patrimônio líquido, e Capítulo 4 – Especificamente itens 4.1.1, 4.1.2 e 4.1.3, que tratam de receita, despesas e resultado; Vídeos Relatórios Contábeis MARION, J. C. Relatórios contábeis. 7min. 21seg. São Paulo: GEN/Atlas: 2012. https://youtu.be/Wj31_vs5_8k Leitura Fundamentos da Contabilidade MALACRIDA, M. J. C.; PACCEZ, J. D.; YAMAMOTO, M. M. Fundamentos da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2011. Capítulo 2 – Especificamente itens 2.1 e 2.2, que tratam das definições dos grupos que compõem o balanço patrimonial, e Capítulo 3 – Especificamente itens 3.1, 3.2 e 3.3, que tratam das Contas Contábeis de receitas e despesas. https://goo.gl/DZ939F Manual de Contabilidade PADOVEZE, C. L. Manual de Contabilidade básica. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2017. Parte 1, item 3, que trata do estudo das Contas. https://goo.gl/71U9dQ 16 17 Referências IUDÍCIBUS, S. Teoria da Contabilidade. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2010. 17
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