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Aula 01 - Estágio Supervisionado (6º período)

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Aula 01: A SUPERVISÃO NO CAMPO DE ESTÁGIO: APRENDIZADO MÚTUO
- Introdução
Vamos começar a aula, relembrando e esclarecendo que o estágio em Serviço Social é uma atividade curricular obrigatória, prevista pelas Diretrizes Curriculares para o Curso de Serviço Social, desenvolvidas pela Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS) e orientado pelo Código de Ética Profissional (1993), pela Lei de Regulamentação da Profissão (1993), pela Resolução 533/2008 do CFESS e pela Política Nacional de Estágio da ABEPSS (2010).
Então, é fundamental que você realize um estágio supervisionado, que é chamado de Curricular, obrigatório, porque faz parte da grade curricular: é uma disciplina com os objetivos e com uma carga horária definida (Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008).
- Estágio supervisionado
O que é um estágio supervisionado?
A ABEPSS, no documento Política Nacional de Estágio, explica que o estágio supervisionado no curso de Serviço Social:
[...] apresenta como uma de suas premissas oportunizar ao (a) estudante o estabelecimento de relações mediatas entre os conhecimentos teórico-metodológicos e o trabalho profissional, a capacitação técnico-operativa e o desenvolvimento de competências necessárias ao exercício da profissão, bem como o reconhecimento do compromisso da ação profissional com as classes trabalhadoras, neste contexto político-econômico-cultural sob hegemonia do capital
É através da experiência de estágio supervisionado que você, estudante, identificará os conteúdos trabalhados nas diferentes disciplinas para o desenvolvimento de competências e habilidades para o exercício profissional, ou seja, aprenderá a ser um assistente social.
- Princípios para a realização do estágio em Serviço Social
A ABEPSS destaca alguns princípios que devem nortear a realização do estágio em Serviço Social, tais como:
A indissociabilidade entre as dimensões teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa;
A articulação entre estudantes, professores e assistentes sociais dos campos de estágio, através de uma 
constante comunicação, de um diálogo.
Para valorizar as dimensões teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa, o aluno deve exercitar constantemente a prática da leitura, a partir da bibliografia e textos disponibilizados até o momento, bem como as sugeridas pelas diversas disciplinas e supervisora de campo. Todas as leituras serão fundamentais para que o aluno possa responder seus questionamentos, contribuindo para construção de uma prática profissional qualitativa.
- Condições de realização do estágio
Que deve ter uma supervisão sistemática, ou seja, ser acompanhado pelo profissional de campo (devidamente inscrito em Conselho Regional de Serviço Social da região onde atua), com atividades planejadas e voltadas para o aprendizado do aluno;
Que o aluno busque saber o que é o plano de estágio, e possa participar da construção deste;
Que o estágio não seja realizado antes que o aluno tenha cursado as disciplinas que o capacitem a analisar a realidade social, reconhecendo as mais diversas expressões da questão social e tenha adquirido conhecimentos básicos de aspectos éticos, teóricos e metodológicos da profissão;
Que deve transcorrer no período letivo escolar;
Tenha uma carga horária mínima de 450 horas;
Com relação às condições em que deve ser realizado, NOVAMENTE destacamos:
As atividades no campo não devem ultrapassar 30 horas semanais e as de sala de aula devem contar com três aulas semanais.
A supervisão no campo de estágio deve contar com um momento aonde o aluno possa sentar com o supervisor e dialogar sobre a experiência vivenciada, lançando seus questionamentos na perspectiva do aprendizado mútuo. O processo de supervisão deve ser educativo, onde o supervisor é estagiário aprendem em conjunto, onde há a troca, a conversa sobre a experiência de trabalho, respaldada em uma teoria, isto é, valorizando ao processo de teoria-prática.
O supervisor de campo é o responsável pelo acompanhamento do estágio na instituição onde o mesmo se realiza. O profissional não é obrigado a aceitar um aluno para supervisionar, mas quando solicita um aluno estagiário: significa que aceitou a atividade de supervisão, devendo se organizar para acompanhar o aluno no campo de estágio. Esta ação requer o desempenho de papéis, que Buriolla citada por Oliveira (2004, p. 70) destaca: “o papel de educador, o de transmissor de conhecimentos-experiências e de informações, o de facilitador, o de autoridade e o de avaliador.”
*De olho na lei, Art. 8º. 
A responsabilidade ética e técnica da supervisão direta são tanto do supervisor de campo, quanto do supervisor acadêmico, cabendo a ambos o dever de:
I. Avaliar conjuntamente a pertinência de abertura e encerramento do campo de estágio;
II. Acordar conjuntamente o início do estágio, a inserção do estudante no campo de estágio, bem como o número de estagiários por supervisor de campo, limitado ao número máximo estabelecido no parágrafo único do artigo 3º;
III. Planejar conjuntamente as atividades inerentes ao estágio, estabelecer o cronograma de supervisão sistemática e presencial, que deverá constar no plano de estágio;
IV. Verificar se o estudante estagiário está devidamente matriculado no semestre correspondente ao estágio curricular obrigatório;
V. Realizar reuniões de orientação, bem como discutir e formular estratégias para resolver problemas e questões atinentes ao estágio;
VI. Atestar/reconhecer as horas de estágio realizadas pelo estagiário, bem como emitir avaliação e nota.
(RESOLUÇÃO CFESS Nº 533, de 29 de setembro de 2008)
A atividade de supervisão de campo exige um profissional com conhecimentos especializados e experiência nas dimensões: ético-política, teórico-metodológica e técnico-operativa; deve ter habilidade e facilidade de estabelecer relacionamento profissional com pessoas diferentes; deve dispor de condições mínimas de trabalho para supervisionar, principalmente tempo disponível para oferecer a devida atenção ao aluno. É preciso gostar, se identificar com a ação de supervisora, ou seja, não pode ser uma imposição da instituição.
De olho na lei:
Art. 2º. A supervisão direta de estágio em Serviço Social é atividade privativa do assistente social, em pleno gozo dos seus direitos profissionais, devidamente inscrito no CRESS de sua área de ação, sendo denominado supervisor de campo o assistente social da instituição campo de estágio e supervisor acadêmico o assistente social professor da instituição de ensino. (RESOLUÇÃO CFESS Nº 533, de 29 de setembro de 2008)
É claro que nem sempre as condições são ideais, pois vamos encontrar, na maioria das vezes, o profissional com várias incumbências na organização, tendo que dar contas de inúmeras tarefas (como ocorre também em outras profissões), mas destacamos NOVAMENTE que o ato de supervisionar exige dedicação e tempo.
De olho na lei:
CONSIDERANDO as disposições do Código de Ética Profissional do Assistente Social, que veda a prática de estágio sem a supervisão direta, conforme as alíneas “d” e “e” do artigo 4º do Código de Ética do Assistente Social (RESOLUÇÃO CFESS Nº 533, de 29 de setembro de 2008).
Até o momento, registramos alguns aspectos objetivos para a realização da supervisão, mas Buriolla (1996) acrescenta dizendo que:
É importante que seja reservado um tempo para a supervisão e que isto faça parte do plano de estágio. Tal planejamento evitará a chamada “supervisão de corredor” em que os profissionais acabam respondendo às dúvidas pontuais dos estagiários em meio à tantas outras atividades, sem que haja possibilidade de uma reflexão sobre a prática, com a devida orientação.
Supõe, ainda, a existência de materiais básicos, como: canetas, lápis, papel, xerox, livros, computador, armários, pastas, fichários, livros atas, etc. Eles são fundamentais para o registro das atividades desenvolvidas e das reflexões resultantes da supervisão.
O que falta mais falarmos? E o papel do estagiário? Uma das partes fundamentais é o aluno. O que cabe ao aluno-estagiário? Neste momento,vamos relacionar mais uma vez, na íntegra, as atribuições dos estagiários definidas pela ABEPSS e extraídas da Política Nacional de Estágio (é preciso ler novamente, sem pressa!).
“1 Observar e zelar pelo cumprimento dos preceitos ético-legais da profissão e as normas da instituição campo de estágio; 
2 Informar ao supervisor acadêmico, ao supervisor de campo e/ou ao coordenador de estágios, conforme o caso, qualquer atitude individual, exigência ou atividade desenvolvida no estágio, que infrinja os princípios e preceitos da profissão, alicerçados no projeto ético-político, no projeto pedagógico do curso e/ ou nas normas institucionais do campo de estágio;
3 Apresentar sugestões, proposições e pedido de recursos que venham a contribuir para a qualidade de sua formação profissional ou, especificamente, o melhor desenvolvimento de suas atividades;
4 Agir com competência técnica e política nas atividades desenvolvidas no processo de realização do estágio supervisionado, requisitando apoio aos supervisores, de campo e acadêmico, frente a um processo decisório ou atuação que transcenda suas possibilidades;
5 Comunicar e justificar com antecedência ao supervisor acadêmico, ao supervisor de campo e/ou ao coordenador de estágios, conforme o caso, quaisquer alterações, relativas a sua freqüência, entrega de trabalhos ou atividades previstas; 
6 Apresentar ao coordenador de estágio, no início do período, atestado de vacinação, no caso de realizar seu estágio em estabelecimento de saúde; 
7 Realizar seu processo de estágio supervisionado em consonância com o projeto éticopolítico profissional; 
8 Reconhecer a disciplina de Estágio Curricular em Serviço Social como processo e elemento constitutivo da formação profissional, cujas estratégias de intervenção constituam-se na promoção do acesso aos direitos pelos usuários; 
9 Participar efetivamente das supervisões acadêmicas e de campo, tanto individuais como grupais, realizando o conjunto de exigências pertinentes à referida atividade; 
10 Comprometer-se com os estudos realizados nos grupos de supervisão de estágio, com a participação nas atividades concernentes e com a documentação solicitada.”
- O estágio
Você deve estar perguntando: parte significativa deste material já foi visto? Certíssimo. No entanto, a partir deste momento você está inserido em um campo de estágio, e rever alguns pontos é fundamental para delimitar e refletir sobre o papel de todos os envolvidos seja o supervisor, ou você mesmo enquanto aluno-estagiário.
É sempre bom lembrar que o estágio é uma responsabilidade, exigindo uma postura profissional de todos envolvidos – em especial: supervisor e estagiário. Isso significa um compromisso com a população atendida. Sendo assim, o estagiário deve justificar ao supervisor de campo quando ocorrer alguma situação em que o impeça de estar presente na instituição, visando não prejudicar o desenvolvimento das atividades.
Outra situação que os alunos comentam é que têm muitas tarefas a realizar, fazem muitas coisas, mas que nem sempre sabem o significado. Então o espaço de supervisão é fundamental, o diálogo entre o supervisor de campo e o aluno é o momento em que os questionamentos devem ser apresentados, falados! É preciso falar as suas dúvidas e observações para o supervisor, porque por mais disponível que seja nunca irá adivinhar o que passa na sua mente, e vice-versa.
Então pergunte, fale, converse sobre o estágio. Este é o momento do aprendizado. Não tenha medo de errar, porque o medo paralisa o processo de aprendizado. As coisas acontecem e deixamos de acompanhar por medo e insegurança. Não deixe isso acontecer com você. Então pergunte quando estiver com dúvidas.
*Uma vez um aluno me contou que era sua atribuição inserir dados no computador para alimentar uma pesquisa. Mas qual o sentido desta ação? Porque toda ação dever ter um significado dentro do processo de trabalho do Serviço Social. Participar de todo processo da pesquisa é fundamental, não é? Considerando que o resultado contribuirá para a delimitação das linhas de ação. Claro que não estamos defendendo que o estagiário seja um digitador, mas se todos estavam participam do processo de entrevista, do registro e de análise - o estagiário não pode ficar de fora. Então é preciso problematizar, discutir e refletir com os diversos profissionais sobre a situação apresentada para esclarecer e delimitar o papel de cada um. E o mais importante ainda é dialogar sobre o significado das ações no processo de aprendizado.
A relação entre supervisor e estagiário é pedagógica, de reflexão, de construção e de organização do conhecimento, e não de treinamento. É extremamente importante que exista um clima de respeito, confiança e incentivo. O supervisor e o aluno devem valorizar esse clima profissional, facilitador da aprendizagem, em que se busque o desenvolvimento das potencialidades e a redução das dificuldades. Uma relação que pressupõe um diálogo, onde as ações são discutidas, as dificuldades acolhidas e trabalhadas, contribuindo para a construção da identidade profissional do aluno. 
Buriolla(1994, 36) diz que a atividade de supervisão é importante no processo de formação do aluno, especialmente no momento em que ele inicia o estágio prático supervisionado, onde, diante do desconhecido, do novo, ele apresenta insegurança profissional. No processo de ensino aprendizagem, o aluno de serviço social tem como matriz de identidade profissional o seu ‘supervisor de pratica’, o ‘supervisor de campo’. Cabe, então, ao supervisor acompanhar o aluno-estagiário neste processo de amadurecimento de sua formação profissional. Supervisor e supervisionado vão, conjuntamente, desvelando os diversos conteúdos relacionados á sua prática e, aos poucos, por aproximações sucessivas, as diversas concepções vão se alterando. Este processo o aluno a uma maturação gradativa, a uma segurança profissional, a tal ponto que se espera ao final do curso, que ele tenha encontrado a sua própria identidade profissional, diz BURIOLLA(1994). 
Com o passar do tempo, dentro do campo de estágio, o aluno sentirá mais a vontade para propor idéias, comentar observações, debater situações, travando o diálogo cada vez mais qualitativo e profissional com o supervisor de campo e demais profissional. O espírito crítico e de criatividade são fundamentais, aonde na prática vai se construindo e refazendo a teoria.
A supervisão é aonde se expressa a troca entre o supervisor e o aluno; troca de vários conteúdos, troca de idéias sobre o quê e como se faz, sobre o trabalho, sobre a iniciativa e a criatividade que devem estar presentes na prática profissional.
Para tanto, é preciso travar um relação onde ambos possam dialogar, ou seja, falar e ser ouvido. É fundamental prestar atenção no que outra fala como ter espaço para falar é igualmente importante. Esta é a relação que buscamos travar com a população que atendemos? Sim ou não!? Claro que sim. Então, temos que colocar em prática entre nossos pares mais próximos, exercitar o diálogo. Paciência para ouvir, porque valorizar a fala do outro é escutar. Como também é um exercício expressar as observações, falar sobre o que se pensa sobre o assunto, verbalizar as experiências de forma respeitosa.
Estevão apud Buriolla (1994, 99) fala sobre o papel do estagiário como aquele de ´estar disponível´ para se preparar profissionalmente para ser assistente social. É desse papel que derivam os outros por ela apontados: o de aprender a ser responsável pelas tarefas que competem ao aluno, o de trazer o conteúdo do curso para discutir no estágio; o de saber correlacionar teoria-prática e a esta com o contexto sócio-histórico. Nesta medida, o supervisionado precisa ´estar aberto para o que vem´, ou seja, estar á disposição das demandas cotidianas, da sociedade, do Serviço Social e de seus usuários e da prática profissional. 
Já o supervisor é um profissional com a experiência necessária, mas que também se encontra em um processo de aprendizado contínuo. Significa que em alguns momentos o supervisor revelará ao aluno queuma determinada situação é nova para ele mesmo, que e os dois, juntos, irão aprender como lidar com a realidade apresentada. Tempos atrás um aluno comentou sobre o supervisor de campo: “mas ele deveria saber como trabalhar a situação apresentada, afinal de contas já terminou a faculdade, e tem muita experiência”. Por outro lado, é preciso lembrar que não sabemos tudo, trabalhamos com a realidade em sua história e dinâmica, onde sempre haverá situações diferentes e novas. Exigindo dos profissionais a busca do aprendizado permanente. É isto mesmo: estudar é pra vida toda, não pode parar.
Lembro quando estava com um grupo de alunos, no campo de estágio, todos os presentes na reunião de equipe. E lançamos proposta: construir ações em conjunto, e um aluno disse em tom alto e tenso: “você é quem deve nos dizer o que fazer, eu estou aqui para fazer e aprender”. Então refletimos em conjunto sobre a importância de propor e criar ações em equipe, não apenas executar. O Assistente Social deve ser um profissional propositivo, participativo, criativo, e não apenas se restringir a execução de tarefas. E a atividade de “sala de espera” foi planejada, considerando o momento de organização da atividade, tempo de execução e momento de avaliação da mesma. E todos os alunos participaram - inclusive o aluno quem fez a observação anterior, ele era muito participativo, compreendo posteriormente o significado da proposta. Mas o que é uma “sala de espera”? É uma atividade educativa feita com os usuários enquanto aguarda o atendimento, seja no hospital ou em outra instituição. É uma atividade educativa que é feita na própria sala de espera. E precisa ser muito bem planejada, como qualquer atividade profissional para que se alcance ou se aproxime ao máximo do objetivo delimitado. 
Bom, concluímos então que é preciso muita paciência quando nos aproximamos da realidade do qual não participávamos. E chegar ao estágio é participar de uma realidade nova, conhecer novas pessoas, se aproximar do desconhecido. Neste momento, a observação e a escuta atenta são fundamentais para colher informações que possam auxiliar a “compreender” e a participar de um novo cotidiano. E a palavra compreender aparece entre aspas porque o primeiro momento é de apresentação, já a análise é um processo de aprendizado que se dá ao longo do tempo de estágio, onde passamos a conhecer a instituição, os profissionais, a população atendida, as relações sociais e a questão social, sendo o relatório de estágio (elaborado pelo aluno ao final da disciplina) o registro da reflexão e aprendizado desta experiência.
 Atividade Proposta
Como atividade para o primeiro dia de estágio, sugiro prestar atenção aos profissionais que trabalham na instituição. Caso seja uma instituição média ou grande, procure saber, ao menos, os nomes dos profissionais mais próximos. E com o passar do tempo, conhecerás os demais. Por exemplo: qual o nome do profissional que realiza a limpeza da sala, dos banheiros? Que tal ao chegar à instituição cumprimentá-lo com um BOM DIA. Aliais, numa Graduação que valoriza tanto o fator humano, ser gentil como todos é requisito fundamental, além de contribuir para a promoção de clima amistoso.

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