Buscar

AULA 15

Prévia do material em texto

EDUCAÇÃO CORPORATIVA E COMPETÊNCIA VERSUS APRENDIZAGEM
ELIANE ESMERALDO.
A EDUCAÇÃO CORPORATIVA E O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS
A EDUCAÇÃO CORPORATIVA E O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS-PESQUISA PARA DEBATE NA AULA SEGUINTE
EDUCAÇÃO CORPORATIVA E COMPETÊNCIA VERSUS APRENDIZAGEM
A aprendizagem contextual na educação corporativa, considera as diversas variáveis do processo educacional a partir do próprio contexto do profissional e da organização
O novo cenário de instabilidade macroeconômica traz novos desafios, mas os desafios de sempre ainda persistem. São eles: A busca por produtividade contínua e o imperativo da inovação.
EDUCAÇÃO CORPORATIVA E COMPETÊNCIA VERSUS APRENDIZAGEM
Juntamente com as demandas com as quais já estamos familiarizados, novas pressões têm se acumulado, tais como: gerar valor em um ambiente de maior incerteza e com maior restrição de recursos; garantir competitividade sem abrir mão do compromisso com a sustentabilidade; gerar um ambiente organizacional estimulante e ao mesmo tempo aumentar o nível de exigência por qualidade e resultados.
EDUCAÇÃO CORPORATIVA E COMPETÊNCIA VERSUS APRENDIZAGEM
Educação corporativa – O que as organizações já aprenderam até aqui?
Empresas de diversos setores e diferentes experiências relacionadas à educação corporativa têm explicitado algumas preocupações similares em suas iniciativas de desenvolvimento profissional. Em muitos casos, tratam-se de aspectos anteriormente relegados a segundo plano — ou mesmo ignorados — pela abordagem de treinamento mais tradicional, mas que hoje são percebidos como tendências ou prioridades dominantes.
EDUCAÇÃO CORPORATIVA E COMPETÊNCIA VERSUS APRENDIZAGEM
Processo de educação corporativa conectado à estratégia organizacional:
O que pode soar totalmente óbvio é, na verdade, algo com que só mais recentemente as empresas começaram realmente a se preocupar: programas e atividades de formação efetivamente estruturadas a partir das diretrizes estratégicas da organização e seu programa educacional. Por diversos motivos, as necessidades de treinamento identificadas geralmente eram descoladas das prioridades organizacionais de maior alcance, e refletiam apenas as necessidades imediatas de cada área, fossem elas operacionais, técnicas ou gerenciais.
EDUCAÇÃO CORPORATIVA E COMPETÊNCIA VERSUS APRENDIZAGEM
Com a forte necessidade de otimização de recursos, a aproximação dos responsáveis pela educação corporativa com os responsáveis pelas estratégias e negócios tem levado a iniciativas educacionais mais diretamente conectadas ao direcionamento estratégico da organização.
EDUCAÇÃO CORPORATIVA E COMPETÊNCIA VERSUS APRENDIZAGEM
O aumento da concorrência e do potencial de vantagem competitiva impulsionaram as organizações a criar competências próprias para se diferenciarem: principalmente ao tentarem migrar dos programas de treinamentos para os de aprendizagem, alinhados às estratégias organizacionais. Nesse sentido, surgem os processos de educação corporativa, visando a um sistema de formação de pessoas pautado na gestão por competências.
Tendências da Educação na Sociedade do Conhecimento
Podemos	observar	algumas	tendências	na	educação	em	função	das novas demandas que se impõe às pessoas e à sociedade em geral.
- Significativa: espera-se que a educação seja significativa, isto é, que seja capaz de proporcionar a convergência de ideias e o desenvolvimento de novos conhecimentos, que façam sentido para o aluno e para a sociedade.
- - Participativa: no mundo atual, a participação torna-se fator de sucesso, pois gera o compromisso entre as pessoas e fundamenta os princípios democráticos.
Inclusiva: o mundo atual propõe novos desafios como o da inclusão. Em uma sociedade cada vez mais dinâmica e competitiva, incluir aqueles que acabam se colocando à margem do processo é objetivo de qualquer sociedade que almeja ser democrática e justa.
-Contextualizada: para que as informações sejam consideradas significativas é necessário que elas sejam contextualizadas, isto é, que façam sentido ou tenham significância em um modelo que leve o educando a refletir sobre os dados que são passados. Condição essencial para o desenvolvimento de competências.
Multidisciplinar: cada vez mais é necessária uma convergência entre disciplinas e áreas de conhecimento para a solução de problemas. Neste sentido, trabalhar de forma colaborativa torna-se indispensável.
Colaborativa: trabalhar de forma cooperativa e colaborativa passa a ser uma competência cada vez mais cobrada das pessoas, pois, muitos problemas que surgem nas organizações e na sociedade só podem ser solucionados numa abordagem mais sistêmica com a colaboração e visão de todos em função da complexidade que se encontra o mundo atualmente.
Pró atividade: exige-se cada vez mais autonomia e pró atividade das pessoas. Como vivemos em uma sociedade em rede, com inúmeras informações que circulam, eleger as prioritárias passa a ser um diferencial.
Continuada: uma tendência muito importante da educação atual é que ela não é conclusa ou termina após a obtenção de um diploma ou grau de instrução pela pessoa. Pelo contrário, cada etapa é um elo de uma educação que deve ser construída ao longo da vida, pois o conhecimento tem data de validade e “aprender a aprender” passa a ser uma competência muito requisitada pelas organizações e sociedade em geral.
Os setes princípios da educação corporativa segundo Marisa Eboli
Princípio nº 1 – Competitividade
“Valorizar a educação como forma de desenvolver o capital intelectual dos colaboradores, transformando-os efetivamente em fator de diferenciação da empresa diante dos concorrentes, ampliando assim sua capacidade de competir. Significa buscar continuamente a elevação do patamar de competitividade empresarial por meio da implantação, do desenvolvimento e da consolidação das competências críticas empresariais e humanas”.
Princípio nº 2 – Perpetuidade
“Entender a educação não apenas como um processo de desenvolvimento e realização do potencial existente em cada colaborador, mas também como um processo de transmissão de herança cultural, a fim de perpetuar a existência da empresa”.
 Princípio nº 3 – Conectividade
“Privilegiar a construção social do conhecimento, estabelecendo conexões e intensificando a comunicação e a interação. Objetiva ampliar a quantidade e a qualidade da rede de relacionamentos com o público interno e externo”.
Princípio nº 4 – Disponibilidade
“Oferecer e disponibilizar atividades e recursos educacionais de fácil uso e acesso, propiciando condições favoráveis para que os colaboradores realizem a aprendizagem a qualquer hora e em qualquer lugar”.
Princípio nº 5 – Cidadania
“Estimular o exercício da cidadania individual e corporativa, formando atores sociais, ou seja, sujeitos capazes de refletir criticamente sobre a realidade organizacional, de construí-la e modificá-la, e de atuar pautados por uma postura ética e socialmente responsável”.
Princípio nº 6 – Parceria
“Entender que desenvolver continuamente as competências dos colaboradores é uma tarefa complexa, exigindo que se estabeleçam parcerias internas (com líderes e gestores) e externas (instituições de nível superior)”.
Princípio nº 7 – Sustentabilidade
“Ser um centro gerador de resultados para a empresa, procurando sempre agregar valor ao negócio. Pode significar também buscar formas alternativas de recursos que permitam um orçamento próprio e autossustentável”.
Segundo Asnis (Natura), a Educação Corporativa tem sido vista como um sistema de aprendizagem desenvolvido para aumentar a geração de valor para a empresa. Cria vantagem competitiva na medida em que melhora significativamente a performance e o alto desempenho. Tem papel importante na gestão do conhecimento organizacional.
Além	disso,	promove	a		consciência	de	que responsável		por	seu		próprio	aprendizado
cada		indivíduoé e	estimula	o
compartilhamento do conhecimento. Por seu intermédio, indivíduos transformam conhecimentos teóricos e experiências profissionais em competências.
ATIVIDADES DA AULA.
Reflita sobre as questões de competitividade em que se encontram as empresas e depois argumente sobre a implementação de um modelo de educação que seja “emancipador” tanto para as pessoas como para as organizações. Faça um pequeno comentário entre cinco e dez linhas e entre em debate com os colegas.

Continue navegando