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MEIO DE CONTRASTE (MC) Iodo (Z=53) Almir Inacio da Nobrega Tecnólogo em Radiologia Mestre em Engenharia Biomédica Bário ( Z =56 ) MEIOS DE CONTRASTE (MC) CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS DE CONTRASTE Positivo ou radiopaco Iodo e Bário Negativo ou radiotransparente Ar, CO2, Água No Radiodiagnóstico CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS DE CONTRASTE Positivo ou Hiperecogênico ou ecorefringente Negativo ou Hipoecogênico ou hipoecóico No Ultrassom CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS DE CONTRASTE Positivo ou Hiperintenso Negativo ou Hipointenso Na Ressonância Magnética CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS DE CONTRASTE Positivo ou hiperativo Negativo ou hipoativo Na Medicina Nuclear Radiodiagnóstico Positivos ou radiopacos: Quando presentes em um órgão absorvem mais radiação que as estruturas vizinhas. Os meios de contrastes positivos tem peso atômico elevado determinando alta absorção dos raios-x. Negativos ou radiotransparentes: É o caso de ar e dos gases que permitem a passagem dos RX mais facilmente servindo assim como contraste negativo Os meios de contraste negativos tem baixo peso atômico, com mínima absorção dos raios-x. Em alguns exames a água é usada como contraste negativo Composição do MC positivos: Iodados: são os que contem iodo (I) como elemento radiopaco em sua fórmula. Não iodados: não contem iodo, mas utiliza substâncias como Bário ou Gadolínio em sua fórmula. Capacidade de dissolução: Hidrossolúveis: dissolve-se em água. Lipossolúveis: dissolve-se em meios lipídicos (gordura). Insolúveis: não se dissolvem. Ex: sulfato de bário (solução coloidal). Vias de administração: Oral: quando o meio de contraste é ingerido pela boca. Parenteral: quando o meio de contraste é ministrado por vias endovenosas ou artérias. Endocavitário: quando o meio de contraste é ministrado por orifícios naturais. Intracavitário: quando o meio de contraste é ministrado via parede da cavidade em questão. (ex: fístula). Ostomia: Gastrostomia, Colostomia, ileostomia, jejunostomia. Punção: Intratecal (mielografia) e Intra-articular (Artrografia do joelho, ombro, etc.) MC BARITADOS Os mc baritados contém em sua estrutura o composto Sulfato de Bário (BaSO4). O Sulfato de bário é administrado por via oral ou retal. ( Nunca endovenosa ! ) C O O H R I I I C C C C C C R Estrutura do Contraste Iodado ANEL BENZENO TRIIODADO ( Ácido ) ( Iodo ) ( Amina ) Salinização dos Meios de Contraste Na composição dos MC o H+ do grupo ácido é substituído por sódio (Na+) ou Meglumina (Mgl+ ) C C C C C C COOH I I I R 2 R 1 COO- Na+ COO- Mgl+ Os monômeros iônicos MC de alta osmolalidade, geram partículas carregadas eletricamente que são altamente quimiotóxicas. C C C C C C COO- X+ I I I R 2 R 1 COO - Mgl + ou Na+ Os monômeros não iônicos São os agentes de contraste de eleição. Sua natureza não iônica e baixa osmolalidade, são potencialmente menos quimiotóxicos que os monômeros iônicos. C C C C C C CONH - OH I I I R 2 R 1 Não dissocia em meio aquoso ! Monômeros não iônicos comercializados: Ultravist® iopramida, Xenetix® iobitridol, Omnipaque® iohexol), Isovue® iopamidol, Optiray® ioversol. Dímeros iônicos Os dímeros Iônicos são formados pela junção de dois monômeros iônicos, com a eliminação de um grupo carboxil. O único dímero iônico comercializado no Brasil é o Hexabrix ® . . . ioxaglato. 3) Dímeros não iônicos Os dímeros não iônicos consistem na junção de dois monômeros não iônicos . Numa concentração aproximada de 60 %, eles são isosmolares com o plasma. Apresentam, contudo, elevada viscosidade devido à sua dimensão. Ex.: Visipaque ® . . . Iodixanol Isovist ® . . . Iotrolan
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