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Casamento e Condição da Mulher na Colônia

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08/12/2020 UNIASSELVI - Centro Universitário Leonardo Da Vinci - Portal do Aluno - Portal do Aluno - Grupo UNIASSELVI
https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php 1/8
Acadêmico: Juan Cruz Queiroz (1148218)
Disciplina: História da América II (HID105)
Avaliação: Avaliação II - Individual FLEX ( Cod.:650364) ( peso.:1,50)
Prova: 25796760
Nota da Prova: 8,00
Legenda: Resposta Certa Sua Resposta Errada 
1. Conforme Vania Moreira (2017, p. 29), "além da imposição do casamento cristão aos povos
originários, a política colonial, sobretudo durante o regime das missões, incentivaram o
casamento misto entre os povos nativos cristãos e brancos. Isto porque, poucas mulheres
europeias concordaram em se aventurar no novo mundo, em particular no período colonial".
O filme Desmundo, baseado no livro homônimo de Ana Maria Miranda, deixa clara a
preocupação da Igreja e do Estado português com os casamentos entre índios cristãos e
brancos, em relação a miscigenação étnica. Além disso, nos dá uma ideia aproximada da
condição da mulher no Brasil Colônia. Identificando como a questão do casamento é
abordada no filme Desmundo, analise as sentenças a seguir:
I- O filme Desmundo narra a história das órfãs portuguesas que, em 1570, foram enviadas ao
Brasil para se casarem com os colonizadores e, em muitos casos, contra a vontade da
mulher.
II- O filme Desmundo conta a história das missões, que eram povoados indígenas
administrados por padres jesuítas e que foram construídos em todos os estados brasileiros,
tendo como principal objetivo catequizar as índias e aculturá-las, tornando-as boas esposas
para os colonizadores europeus.
III- Por meio do filme, podemos perceber que a Igreja e o Estado português incentivavam que
os colonos tivessem casamentos "brancos e cristãos" reduzindo, assim, o nascimento de
crianças mestiças oriundas das relações com índias e negras.
IV- Oribela, personagem do filme, representa uma das órfãs portuguesas e dá pistas sobre a
condição de muitas mulheres no período colonial. Isso porque a personagem foi obrigada a
se casar e a viver um cotidiano de violência doméstica em um engenho de açúcar.
V- O filme Desmundo conta a história das moças que ficaram conhecidas como as órfãs d'el
Rei ou órfãs da rainha, visto que eram protegidas da rainha D. Catarina, casada com D. João
III. Ao chegarem ao Brasil colonial, essas mulheres foram tratadas pelos primeiros
colonizadores como verdadeiras rainhas, se destacando na sociedade colonial como
membros de uma elite branca, vivendo numa vida de luxo e ostentação, bem diferente das
demais mulheres no período colonial.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: MOREIRA, Vania Maria Losada. Casamentos indígenas, casamentos mistos e
política na América portuguesa: amizade,
negociação, capitulação e assimilação social. Topoi, Rio de Janeiro, v. 19, n. 39, p. 29-52,
set./dez. 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/topoi/v19n39/2237-101X-topoi-19-39-
29.pdf. Acesso em: 29 jun. 2020.
 a) As sentenças II e IV estão corretas.
 b) As sentenças II, III e IV estão corretas.
 c) As sentenças I, III e IV estão corretas.
 d) As sentenças I, II e V estão corretas.
08/12/2020 UNIASSELVI - Centro Universitário Leonardo Da Vinci - Portal do Aluno - Portal do Aluno - Grupo UNIASSELVI
https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php 2/8
2. Na atualidade, os estudos em diferentes campos do conhecimento referentes às relações de
gênero e o feminismo têm contribuído para a problematização ou mesmo para a
(res)significação de discursos consolidados ao longo do tempo sobre as mulheres, ou, ainda,
acerca da "invisibilidade das mulheres" na escrita da história. Conforme a historiadora Joana
Maria Pedro, essa "invisibilidade" ocorria "não por falta de fontes, mas por não achar as
mulheres nas fontes". Com o aumento da inserção das mulheres nas universidades a partir
da década de 1960 e sobretudo na década de 1970, resultado da segunda onda do
movimento feminista, as historiadoras passaram a analisar novas fontes de pesquisa ou
mesmo "a olhar as mesmas fontes, mas, procurando novas questões". Como podemos
perceber, após a análise do enunciado da questão, a segunda onda do feminismo possibilitou
a disseminação de produções historiográficas acerca das mulheres, e essa foi apenas uma
das conquistas daquele contexto. Na terceira onda, o movimento ganha novas configurações.
Sobre o movimento da terceira onda do feminismo, assinale a alternativa INCORRETA: 
FONTE: http://www.revistahcsm.coc.fiocruz.br/joana-maria-pedro-lugar-de-mulher-e-onde-ela-
quiser-sem-limites/. Acesso em: 25 maio 2019.
 a) A terceira onda do feminismo tem início na década de 1990, envolta pelos impasses da
segunda onda, e se estende até os dias atuais. O marco fundante dessa terceira onda é o
lançamento do livro "Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade", da
filósofa estadunidense Judith Butler.
 b) As feministas da década de 1990 evidenciavam a instabilidade de noções como feminino e
masculino e homem e mulher, buscando, principalmente nas formações discursivas,
revelar o caráter social dos elementos que constituem os padrões atuais de gênero.
 c) Na terceira onda do feminismo que teve início na década de 1970, podemos afirmar que
não houve a conquista de novos direitos. Naquele momento histórico, identificamos a
aglomeração de mulheres nas ruas em grandes manifestações e, sobretudo, nos espaços
das redes sociais, com o propósito de não perder os direitos duramente conquistados na
primeira e na segunda onda do feminismo.
 d) Na terceira onda do feminismo, há um movimento de aproximação das teorias feministas
com pesquisadoras e pesquisadores dos estudos de gênero, culturas e, ainda, de
diferentes grupos étnicos. Identificamos uma preocupação, naquele contexto, com as
minorias que viviam nas periferias e, ainda, acerca de questões ecológicas, teológicas e
do terceiro mundo.
3. De acordo com Jacques Soustelle, etnólogo e especialista em América Latina, os astecas
chegaram tardiamente ao México Central, no século XIII. Por séculos, foram considerados
um povo semibárbaro, pobre e sem terras, e conheceram o poder e a riqueza somente no
século XV, durante o reinado de Itzcoatl, entre 1427 e 1440. Conforme o pesquisador, os
Astecas se utilizaram de uma política de alianças matrimoniais firmada com a dinastia Unha
Toltecas para se fortalecer politicamente, ampliar seu domínio territorial e, ainda, importar
algodão da região tropical. Com relação à importância das mulheres para a manutenção de
alianças dinásticas nas sociedades andinas e da mesoamérica, assinale a alternativa
CORRETA:
 a) Podemos observar que em muitas civilizações pré-colombianas era comum o casamento
tardio. Isso porque, após a puberdade, os meninos eram treinados para a guerra, para a
submissão de outros povos. Sendo assim, por longos períodos, eram as meninas que
ficavam responsáveis pela subsistência do grupo, portanto, precisavam se dedicar ao
cultivo da terra, ao pastoreio de lhamas e à tecelagem, o que explica o casamento tardio e
uma taxa de natalidade baixa.
 b) Conforme a historiografia vigente, nas civilizações pré-colombianas a poligamia era um
traço marcante e comum entre homens e mulheres que faziam parte da elite. Essas
sociedades adotavam essa prática como uma forma de manter a população em
crescimento e garantir mão-de-obra para a agricultura e pastoreio.
 c) Na sociedade maia, assim como nas sociedades inca e asteca, era comum que líderes
políticos casassem suas filhas com governantes de outras cidades-estado. Desse modo,
nessas sociedades, o casamento dos membros das elites políticas esteve mais ligado ao
poder do que a sentimentos amorosos.
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 d) Embora o casamento tivesse importância para alguns povos para a manutenção de
alianças entre reinos,não foi uma questão central para todas as civilizações pré-
colombianas. Dizemos isso porque a sociedade maia, por exemplo, permitia o casamento
entre parentes, sem se preocupar com a criação de linhagens reais.
4. Na historiografia, não é incomum nos depararmos com representações estereotipadas acerca
da submissão das mulheres pelos dominadores europeus. Por vezes, foi dado enfoque a
aspectos como a sexualidade e a sensualidade, sobretudo até as décadas de 1970 e 1980.
Desde então, os historiadores voltaram os seus estudos para aspectos sociais, culturais e,
em alguns casos, deram voz a alguns atores sociais até então esquecidos pela história geral,
dentre os quais, as mulheres. Sendo assim, na atualidade, muitos estudos têm dado enfoque
a aspectos que vão além da sexualidade e da sensualidade das mulheres latinas. Sobre
aspectos que evidenciam esses novos aspectos abordados pela historiografia, analise as
sentenças a seguir:
I- Conforme Gilberto Freyre (2003, p. 161), "o ambiente em que começou a vida brasileira foi
de quase intoxicação sexual. O europeu saltava em terra escorregando em índia nua".
II- Nas palavras de Gilberto Freyre (2003, p. 161), "as mulheres eram as primeiras a se
entregarem aos brancos, as mais ardentes indo esfregar-se nas pernas desses que
supunham deuses. Davam-se ao europeu por um pente ou um caco de espelho".
III- Por não possuírem legitimidade para participar das guerras, as mulheres morreram em um
número menor do que os homens, no entanto, elas foram as que mais sentiram os efeitos da
colonização imposta pelos europeus.
IV- Muitas mulheres foram escravizadas pelos europeus, enquanto outras buscaram a
integração nas comunidades europeias que se instalavam na região.
V- Alguns historiadores têm destacado em seus estudos que muitas mulheres na América
Latina foram espancadas, abusadas e estupradas pelos colonizadores europeus, e buscaram
formas de se defender da lascívia europeia. 
Assinale a alternativa CORRETA:
 a) As sentenças III, IV e V estão corretas.
 b) As sentenças I, II e III estão corretas.
 c) As sentenças II, IV e V estão corretas.
 d) As sentenças II, III e IV estão corretas.
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5. Os povos que habitavam o continente americano, antes da chegada dos europeus, iniciaram
uma organização social primeiramente como bandos, e com o passar dos séculos, formaram
entidades extremamente complexas. No entanto, semelhante à história mundial sobre os
primeiros grupos humanos que viviam espalhados pelo mundo, também na historiografia pré-
colombiana as mulheres pouco aparecem. Mas desde as décadas de 1970 e 1980,
pesquisadores têm revisitado os registros sobre os povos da América e, por meio deles,
como por exemplo as estelas e os códices maias, encontraram representações das mulheres.
Sobre os registros das mulheres da América pré-colombiana, classifique V para as sentenças
verdadeiras e F para as falsas:
( ) As pesquisas sobre as mulheres na América pré-colombiana sugerem que algumas
mulheres da elite desfrutaram de privilégios e elevado status social, chegando a governar
cidades-estados.
( ) Na sociedade maia, as mulheres foram representadas em diversos glifos, nos quais elas
são apresentadas executando atividades do cotidiano. As mulheres aparecem também nos
glifos-emblemas, uma espécie de título de realeza.
( ) Nos códices andinos, que eram imensas esculturas de pedra em alto-relevo, e que
utilizavam caracteres hieroglíficos, as mulheres latinas eram representadas como guerreiras,
com destaque para as armas que usavam. 
( ) Na cultura Moche, que habitava os territórios do atual México, os arqueólogos
encontraram um sítio arqueológico com diversas figuras que representam as atividades
diárias das mulheres do grupo, como a pesca e a coleta. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
 a) V - F - F - V.
 b) V - V - F - F.
 c) F - V - F - F.
 d) V - F - V - V.
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6. Com a advento da Modernidade, o mundo foi dividido em duas categorias de análise, como
por exemplo: homem/mulher, heterossexual/homossexual, normal/anormal, deficiente/não
deficiente etc. O rigor científico da matriz teórica positivista tinha como objetivo alcançar
verdades absolutas sobre a realidade e dominar e controlar a natureza. De acordo com
Sandra Pesavento (2005), os movimentos sociais do pós-guerra pelos direitos das pessoas
com deficiência, as revoltas estudantis e os movimentos das mulheres, gays e lésbicas, os
movimentos raciais, de gênero e das minorias em geral, causaram um esgotamento do
modelo da macro-história e das explicações globalizantes, com aspirações de verdades
absolutas que utilizava o método quantitativo de análise. E foi na transição entre a segunda e
terceira onda do feminismo que os estudos de gênero passaram a ocupar um lugar de
destaque entre os estudos feministas. Sobre a importância dos estudos de gênero como
categoria de análise histórica, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) As análises históricas com base nas relações de gênero são um objeto exclusivo das
historiadoras feministas. Por esse motivo, as produções acadêmicas em geral continuam
utilizando para análise de dados o método quantitativo. Como resultado, as identidades de
homem e mulher continuam sendo as identidades tradicionalmente atribuídas aos sujeitos. 
( ) Na historiografia, o gênero como categoria de análise histórica abriu o caminho para uma
profusão de pesquisas que ampliaram o saber histórico. Novas abordagens e olhares
revelaram o caráter arbitrário de diversos conceitos e categorias tidas até então como
naturais, como homem e mulher e masculino e feminino.
( ) Os estudos de gênero realizados na América Latina não se relacionam com os de outros
locais do mundo em decorrência de suas especificidades e, sobretudo, pela historiografia
latina ser majoritariamente masculina. Historicamente, a tônica desses estudos são as
identidades binárias. 
( ) Tanto nas Américas como em outras regiões, os estudos de gênero passaram a figurar
nas universidades com maior notoriedade a partir da década de 1970. E historicamente, a
tônica desses estudos é a reivindicação de direitos para grupos que estiveram à margem das
decisões e práticas políticas, econômicas, religiosas, científicas e nos assuntos relacionados
à sexualidade.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: PESAVENTO, Sandra Jatahy. História & história cultural. 2. ed. Belo Horizonte:
Autêntica, 2005.
 a) V - V - V - F.
 b) V - F - F - V.
 c) F - F - V - V.
 d) F - V - F - V.
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7. Na atualidade, alguns especialistas têm difundido produções acadêmicas específicas acerca
da quarta onda do feminismo. O feminismo latino-americano tem se destacado no que diz
respeito à luta contra a violência de gênero, sendo as mídias sociais o principal meio de
propagação das causas de solidariedade entre as mulheres. Sendo assim, o movimento
feminista não é "atual" e, de acordo com narrativas historiográficas, a primeira onda do
feminismo teve início na segunda metade do século XIX. Com relação ao primeiro movimento
das mulheres e suas reivindicações, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as
falsas:
( ) As sufragistas são símbolo da primeira onda feminista, principalmente por defenderem o
voto feminino. Vale destacar que as sufragistas também defenderam causas como a inserção
das mulheres no mercado de trabalho, na política, na educação, na ciência, na economia,
bem comouma valorização maior dos afazeres domésticos.
( ) Na primeira onda feminista, as mulheres latinas ganharam destaque internacional e eram
contrárias à cultura do estupro, e estavam muito à frente dos modelos europeus na questão
racial. Dizemos isso porque o feminismo europeu possuía um modelo de mulher, sendo ele
constituído pela mulher branca e de classe média. 
( ) Na primeira onda feminista, o movimento de mulheres criou uma rede internacional e
alcançou um feminismo sem lideranças, feito pela maioria e para a maioria. Lutavam por
diferentes causas sociais e políticas. Nos EUA, por exemplo, as feministas reivindicavam o
fim do genocídio da juventude negra em decorrência do apartheid.
( ) A primeira onda do feminismo teve início na segunda metade do século XIX em países
da Europa e nos Estados Unidos. Foi nesse período que surgiu, no Reino Unido, o primeiro
movimento de mulheres organizado em prol de mudanças sociais e políticas.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
 a) V - F - F - V.
 b) F - V - V - F.
 c) V - F - V - V.
 d) V - F - V - F.
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8. Entre os povos pré-colombianos, existia a prática dos casamentos arranjados pelos homens,
fossem eles pais ou irmãos. Sobre o tema, encontramos muitas investigações, sobretudo
acerca das complicadas redes de alianças matrimoniais que deram origem ao Império
Asteca. Com a chegada dos europeus, são muitos os estudos sobre a posição de
dominadores nos relacionamentos com as mulheres nativas. Conforme a historiadora
Asunción Lavrin, durante a conquista, o estupro de mulheres indígenas foi frequente e
denunciado, mas raramente condenado. Contudo, também há narrativas sobre
relacionamentos afetuosos entre brancos e mulheres nativas. Sobre esses relacionamentos,
classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) Conforme estudos historiográficos, os relacionamentos afetuosos entre os europeus e
mulheres indígenas se restringia às alianças matrimoniais entre os nobres espanhóis e a
nobreza pré-colombiana, e aqui citamos o exemplo da princesa asteca Amósis-Nefertari e o
conquistador Hernán Cortés. 
( ) Os casos de relacionamentos afetuosos entre espanhóis e mulheres indígenas foram
comuns durante os primeiros anos da conquista espanhola. Essas mulheres passaram a
acompanhar as tropas espanholas, preparando comida, cuidando dos doentes, carregando
artefatos e bagagens, traduzindo conversas e gestando os primeiros mestiços.
( ) O relacionamento entre a princesa inca Quispe Sisa ou Inés Huaylas Yupanqui e o
conquistador do Peru, Francisco Pizarro é representado na história como mais um exemplo
de relação afetuosa. Francisca Pizarro Yupanqui, filha do casal e a primeira mestiça nobre do
Peru, recebeu educação formal.
( ) Mesmo representados na história como relacionamentos afetuosos e duradouros,
continuavam sendo arranjos matrimonias. Dizemos isto porque as mulheres eram oferecidas
como presentes, e aqui citamos o caso de Malinche, que teve papel fundamental na
descoberta da localização de Tenochtitlán pelos espanhóis. Ela estava no grupo das vinte
mulheres que foram capturadas, escravizadas e oferecidas como presente de boas vindas à
expedição de Hernán Cortés. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
 a) V - F - V - F.
 b) F - F - V - V.
 c) F - V - V - V.
 d) V - V - F - F.
9. Conforme Melo e Novaes (2001, p. 15), "o estatuto jurídico da mulher no direito privado
permaneceu praticamente inalterado até o século XX". Contudo, nas práticas sociais, as
mulheres brasileiras, sobretudo da elite proprietária de terras, acabavam sendo beneficiadas
pelos seus familiares no momento da partilha dos bens. Entre os outros povos da América
Latina, ao longo da história, a questão da herança de terras e outros bens apresentou
diferentes configurações. Com relação ao direito de propriedade e herança entre os povos
pré-colombianos, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: MELO, Hildete Pereira de; NOAVAES, Teresa Cristina. A partilha da riqueza na
ordem patriarcal. 2001. Disponível em:
http://www.anpec.org.br/encontro2001/artigos/200101222.pdf. Acesso em: 26 jun. 2020.
 a) Em todas as culturas pré-colombianas, sem exceção, apenas o filho primogênito tinha
direito à posse da terra e à herança.
 b) De maneira geral, entre os povos pré-colombianos, também chamados na historiografia de
luso-americanos, homens e mulheres ligados à elite tinham os mesmos direitos à
propriedade e à herança.
 c) Na sociedade asteca, terras, residências e outras propriedades poderiam ser herdadas
tanto por homens como por mulheres.
 d) A cultura maia era a mais desenvolvida com relação a questões de gênero entre os povos
pré-colombianos. Dizemos isso porque, naquela cultura, a propriedade da terra era
comumente baseada na linhagem feminina.
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10.Conforme Joana Pedro (2010), o movimento feminista, chamado costumeiramente de
"segunda onda do feminismo", teve início na Europa Ocidental e EUA depois da 2ª Guerra
Mundial, e seus ideais foram difundidos na Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Paraguai e
Uruguai a partir da década de 1970. Ocorre que o feminismo, em cada país, adotou
configurações específicas, a partir da realidade vivenciada pelas mulheres. Contudo, em
decorrência da internacionalização do movimento, deu prioridade às lutas por alguns direitos.
Sobre a segunda onda do feminismo e suas principais reivindicações, assinale a alternativa
CORRETA:
FONTE: PEDRO, Joana; WOLFF, Cristina Sheibe. Gênero, Feminismo e Ditaduras.
Florianópolis: Editora Mulheres, 2010.
 a) No contexto de meados do século XX, as feministas queriam substituir os homens nas
universidades e rivalizavam com os seus pares na vida pública e privada. Inclusive, após a
democratização do uso da pílula anticoncepcional, as feministas disseminaram a ideia que
as mulheres poderiam decidir unilateralmente sobre o planejamento familiar, reduzindo
drasticamente a taxa de natalidade na Europa.
 b) A segunda onda do feminismo teve início na década de 1945, logo após a Segunda
Guerra Mundial, mais precisamente após maio de 1950, com o interesse e com as práticas
de mulheres dispostas a ingressarem tanto na academia como participarem das
formulações teóricas. O marco fundante dessa segunda onda é o lançamento do livro
"Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade", da filósofa Judith Butler.
 c) Na segunda onda do feminismo, as mulheres estavam dispostas a ingressar na academia
e, dentre os temas de teorização do movimento, citamos a sexualidade feminina e a
maternidade, temas que receberam destaque após o surgimento da pílula contraceptiva.
 d) A segunda onda, diferentemente da primeira, foi marcada por uma única teoria sexista que
defendia as causas femininas e contrapunha-se à dominação masculina e à subordinação
das mulheres.
Prova finalizada com 8 acertos e 2 questões erradas.

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