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(PROVA) LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL

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O Brasil é um país com um alto número de analfabetos funcionais, o que faz com que as pessoas saibam ler mas não compreendam o que estão lendo.
Acredito que isso acontece por problemas no sistema educacional seja por parte das escolas, seja por parte do próprio aluno, e muitas vezes da falta de acompanhamento dos pais..
Dessa forma, para mudar essa situação acredito que teria que mudar todo o contexto educacional desde o ínicio da alfabetização, a fim de promover uma educação melhor para todos.
	O saber ler vai muito além de saber identificar o A B C D etc. Ser alfabetizado não significa ser letrado. Alfabetizado é saber ler e escrever, já ser letrado é compreender um texto. Assim, formar leitores vai muito além de alfabetizar: envolve incentivar e instigar o gosto pela leitura como prática de aprimoramento dos potenciais do ser humano, hoje a alfabetização acontece somente para cumprir metas de um determinado sistema educacional. Alunos leem por obrigação, por achar necessário e não por prazer, salvo alguns que acredito que tem um ótimo incentivo dos pais. 
	A maioria dos brasileiros não demonstram nenhum interesse em ler. Pois, enxergam a leitura como um procedimento cansativo e tedioso (obrigatório). Isto porque desde a infância não foram submetidos a leituras desafiadoras que possibilitem o desenvolvimento de sua imaginação. 
	Ao meu ver a leitura também é uma das melhores estratégias para aprimorar a habilidade comunicativa considerando que ler é uma forma de estarmos em contato com a norma culta da língua, ler um livro por ex.: faz termos uma imaginação e interpretação do que o mesmo quer transmitir, e também agrega na prática da gramática correta e enriquece o vocabulário. Não se deve incentvair a leitura somente por obrigação, mas ler para entender, interpretar, imaginar e descobrir. 
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Pergunta 1
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1 em 1 pontos
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	A maioria dos teóricos da paródia remontam a raiz etimológica do termo ao substantivo grego parodia, que quer dizer “contra-canto”, e ficam-se por aí. Se olharmos mais atentamente para essa raiz obteremos, no entanto, mais informação. A natureza textual ou discursiva da paródia (por oposição à sátira) é evidente no elemento odos da palavra, que significa canto. O prefixo para tem dois significados, sendo geralmente mencionado apenas um deles - o de “contra” ou “oposição”. Desta forma, a paródia torna-se uma oposição ou contraste entre textos. Este é, presumivelmente, o ponto de partida formal para a componente de ridículo pragmática habitual da definição: um texto é confrontado com outro, com a intenção de zombar dele ou de o tornar caricato. [...] No entanto, para em grego também pode significar “ao longo de” e, portanto, existe uma sugestão de um acordo ou intimidade, em vez de um contraste. É este segundo sentido esquecido do prefixo que alarga o escopo pragmático da paródia de modo muito útil para as discussões das formas de arte modernas[...]. Mas, mesmo em relação à estrutura formal, o carácter duplo da raiz sugere a necessidade de termos mais neutros para a discussão. Nada existe em parodia que necessite da inclusão de um conceito de ridículo, como existe, por exemplo, na piada, ou burla, do burlesco. A paródia é, pois, na sua irónica “transcontextualização” e inversão, repetição com diferença. Está implícita uma distanciação crítica entre o texto em fundo a ser parodiado e a nova obra que incorpora, distância geralmente assinalada pela ironia. Mas esta ironia tanto pode ser apenas bem-humorada, como pode ser depreciativa; tanto pode ser criticamente construtiva, como pode ser destrutiva. O prazer da ironia da paródia não provém do humor em particular, mas do grau de empenhamento do leitor no “vai-vém” intertextual (bouncing) para utilizar o famoso termo de E. M. Forster, entre cumplicidade e distanciação.
HUTCHEON, Linda. Uma teoria da paródia. Rio de Janeiro: Edições, 1985, p. 47-48
 
Com base nesses apontamentos de Linda Hutcheon sobre como o texto se constrói às vezes como paródia, é possível dizer que
	
	
	
	
		Resposta Correta:
	 
uma visita nova ao texto pode iluminar outros pontos.
	
	
	
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Pergunta 2
0 em 1 pontos
	
	
	João Romão foi, dos treze aos vinte e cinco anos, empregado de um vendeiro que enriqueceu
entre as quatro paredes de uma suja e obscura taverna nos refolhos do bairro do Botafogo; e tanto economizou do pouco que ganhara nessa dúzia de anos, que, ao retirar-se o patrão para a terra, lhe deixou, em pagamento de ordenados vencidos, nem só a venda com o que estava dentro, como ainda um conto e quinhentos em dinheiro. Proprietário e estabelecido por sua conta, o rapaz atirou-se
à labutação ainda com mais ardor, possuindo-se de tal delírio de enriquecer, que afrontava resignado as mais duras privações. Dormia sobre o balcão da própria venda, em cima de uma esteira, fazendo travesseiro de um saco de estopa cheio de palha.
AZEVEDO, Aluísio. O Cortiço. Rio de Janeiro: Klick, 1997, p. 2
 
Com base nos termos destacados no texto, pode-se dizer que tratam-se de processos de
	
	
	
		Resposta Correta:
	 
coesão referencial e sequencial.
	
	
	
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	Não obstante, ao lado dele a mulher roncava, de papo para o ar, gorda, estrompada de serviço, tresandando a uma mistura de suor com cebola crua e gordura podre. Mas
João Romão nem dava por ela; só o que ele via e
sentia era todo aquele voluptuoso mundo inacessível vir descendo para a terra, chegando-se para o seu alcance, lentamente, acentuando-se. Houve um silêncio, no qual o desgraçado parecia arrancar de dentro uma frase que, no entanto, era a única ideia que o levava a dirigir-se à mulher. Afinal, depois de coçar mais vivamente a cabeça, gaguejou com a voz estrangulada de soluços.
AZEVEDO, Aluísio. O Cortiço. Rio de Janeiro: Klick, 1997, p. 20
 
Tendo como base a característica inerentemente intertextual da linguagem, e como esta, ao se autorreferenciar, criar mecanismos para conectar seus significados e significantes, pode-se dizer que, no texto acima, o que promove uma progressão nas ideias são
	
	
	
	
	
	
	A orientação dialógica é naturalmente um fenômeno próprio a todo discurso. Trata-se da orientação natural de qualquer discurso vivo. Em todos os seus caminhos até o objeto, em todas as direções, o discurso se encontra com o discurso de outrem e não se pode deixar de participar, com ele, de uma interação viva e tensa. Apenas o Adão mítico que chegou com a primeira palavra num mundo virgem, ainda não desacreditado, somente este Adão podia realmente evitar por completo esta mútua orientação dialógica od discurso alheio para o objeto. Para o discurso humano, concreto e histórico, isso não é possível: só em certa medida e convencionalmente é que pode dela se afastar.
BAKTHIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003, p. 88.
 
Tomando como base a questão 22, por que Bakhtin usa a figura de “adão” como metáfora para abordar a característica intrinsecamente dialógica da linguagem?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
Por que Adão não emitia enunciados.
	Resposta Correta:
	 
Por que Adão, num primeiro momento, teria proferido discursos que não eram resposta a outros.
	
	
	
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Pergunta 5
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	A intertextualidade apresenta de fato o paradoxo de criar um forte liame de dependência do leitor, que ele provoca e incita sempre a ter mais imaginação e saber, cifrando, de modo suficiente, elementos para que um deslocamento apareça entre a cultura, a memória, a individualidade de um e a do outro.
SAMOYAULT, Tiphaine. Intertextualidade. São Paulo: Hucitec, 2008, p. 89-90
 
Thiphaine Samoyault traz a metáfora da “biblioteca” para referenciar toda a formação sociocultural de um indivíduo. Ao reler Bakhtin, Samoyault aponta que o dialogismo é a característica inerente da linguagem de
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
se renovar de acordo com o indivíduo que a utiliza.
	Resposta Correta:
	 
se mostrar monológica.
	
	
	
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Pergunta 6
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	O falante não é um Adão, e por isso o próprio objeto do seu discursose torna inevitavelmente um palco de encontro com opiniões de interlocutores imediatos (na conversa ou na discussão sobre algum acontecimento do dia-a-dia) ou com pontos de vista, visões de mundo, correntes, teorias, etc., (no campo da comunicação cultural). Uma visão de mundo, uma corrente, um ponto de vista, uma opinião sempre tem uma expressão verbalizada. Tudo isso é discurso do outro (em forma pessoal ou impessoal), e este não pode deixar de refletir-se no enunciado.
BAKTHIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003, p. 294.
 
Bakhtin aborda a característica dialógica da linguagem, ao comparar que tudo o que falamos é em resposta a um enunciado anterior. Mas esses enunciados prévios não necessariamente precisam ser verbalizados, pois
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
são constituídos por elementos do arcabouço sociocultural, formado pelos discursos correntes dentro de dado espaço.
	Resposta Correta:
	 
são constituídos por elementos do arcabouço sociocultural, formado pelos discursos correntes dentro de dado espaço.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é a letra “a”, “são constituídos por elementos do arcabouço sociocultural, formado pelos discursos correntes dentro de dado espaço”. Ocorre que nossas respostas, nossos pensamentos e os sentidos que produzimos estão em diálogo com o espaço com o qual interagimos, devido ao caráter responsivo da linguagem.
	
	
	
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Pergunta 7
	
	
	
	Julia Kristeva cunha o termo “intertextualidade”, ao analisar os apontamentos de Bakhtin sobre o caráter dialógico da linguagem. Para a crítica literária, a intertextualidade seria “escritura simultânea como escritura e comunicabilidade[capaz de criar]espaço textual múltiplo, cujos elementos são suscetíveis de aplicação no texto poético concreto”.
KRISTEVA, Julia. Introdução à Semanálise. São Paulo: Perspectiva, 1974, p. 71
 
A partir do texto, pode-se afirmar que todo texto
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
é construído via absorção e transformação de um outro texto.
	Resposta Correta:
	 
é construído via absorção e transformação de um outro texto.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é a letra “a”, “é construído via absorção e transformação de um outro texto”. Assim como um mosaico, os textos vão sendo absorvidos, de múltiplas formas, pelos escritores, dando origem à novos textos.
	
	
	
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Pergunta 8
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	.
Impotência
     
Ouviu a resposta afirmativa com o suspiro de alívio. O que ela queria é que ele telefonasse para a polícia, chamasse ambulância ou rabecão, desse um jeito para o menino não passar a noite entre os escombros, na enxurrada, ou arranjasse um automóvel e alguém para retirar o corpinho. Quis telefonar, mas o telefone não dava sinal; enguiçara. E quando meteu uma capa de gabardine e um chapéu e desceu a escada, viu que tudo enguiçara, os bondes, os ônibus, a cidade, todo esse conjunto de ferro, asfalto, fios e pedras que faz uma cidade, tudo estava paralisado, como um grande monstro débil.
BRAGA, Rubem. 50 crônicas escolhidas. 3. ed. Rio de Janeiro: BestBolso. 2011, p. 14
 
Tomando como base os elementos utilizados para construir a progressão narrativa do texto, pode-se dizer que, para que a construção da coesão e o sentido original do texto sejam mantidos, a conjunção “ mas” em “ Quis telefonar, mas o telefone não dava sinal; enguiçara” pode ser substituída por
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
“porém”, mantendo o valor contrastivo.
	Resposta Correta:
	 
“porém”, mantendo o valor contrastivo.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é a letra “a”, “porém, mantendo o valor contrastivo”. A coesão textual cria uma oposição linguística entre os termos, entre querer fazer algo, mas um contratempo.
	
	
	
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Pergunta 9
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1 em 1 pontos
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	Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu oficio. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.
RAMOS, Graciliano. Apud SILVEIRA, JOEL. Rio de Janeiro:Editora Mauad, 1998, p. 77
 
Todo texto é produzido tendo como princípios diferentes elementos da comunicação, a intenção de quem o produz, o sentido preterido e os recursos utilizados para atingir determinado sentido. Tendo isso em mente, pode-se dizer que a comparação utilizada por Graciliano Ramos
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
promove uma associação entre lavar roupa e escrever.
	Resposta Correta:
	 
promove uma associação entre lavar roupa e escrever.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é a letra “c”, “promove uma associação entre lavar roupa e escrever”. Assim como lavar roupa exige etapas para se atingir um “produto final”, a escrita deve ser pensada da mesma maneira.
	
	
	
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Pergunta 10
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	.
 
O mundo é grande e cabe
nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe
na cama e no colchão de amar.
O amor é grande e cabe
no breve espaço de beijar.
(ANDRADE, C.D. Sentimento do mundo. São Paulo: Cia das Letras, 2012, p. 34)
 
Assinale a alternativa referente ao verso em que a conjunção estabelece relação de sentido diferente das demais.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
No primeiro verso, por ser uma conjunção que agrega um valor aditivo entre orações do mesmo valor sintático.
	Resposta Correta:
	 
No quarto verso, por ser uma conjunção que agrega um valor aditivo entre termos do mesmo valor sintático e classe gramatical.
	Feedback da resposta:
	Resposta incorreta: Você não assinalou a opção certa, a correta é a letra “d”, “4”. Com exceção do verso “4”, nos demais a conjunção tem um valor aditivo, auxiliando na progressão do tema.
	
	
	
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Pergunta 1
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1 em 1 pontos
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	Em solo brasileiro, eles têm dinheiro e fama, espécie de blindagem que costuma inibir as manifestações mais explícitas de preconceito racial. Mas no anonimato do voo 951 da American Airlines , que ia de Nova York ao Rio de Janeiro no dia 16 de novembro, o músico Dudu Nobre e sua mulher, a modelo e atriz Adriana Bombom, disseram ter sido alvo de discriminação associada à cor da pele. Os artistas acusam os comissários de bordo da empresa aérea de ofensas, injúrias preconceituosas e lesão corporal e pedem R$ l milhão de indenização por danos morais. Eles alegam ter sido chamados de “macacos”, entre outros xingamentos, na frente de suas duas filhas, de seis e cinco anos, e dos demais passageiros. “O constrangimento de ter sido xingado de macaco, junto com minha mulher, e chamado para brigar na frente de minhas filhas é inesquecível”, desabafa Dudu, que se diz disposto a lutar incansavelmente pela punição dos responsáveis. “Se acontece conosco, imagina com quem não aparece na mídia”, completou Adriana. O incidente aconteceu exatamente na semana em que se celebra o Dia da Consciência Negra, quinta-feira 20.
CABRAL, Renata. Músico Dudu Nobre afirma ter sido vítima de preconceito ao voltar dos Estados Unidos. ISTOÉ – ano 31, nº 2038.
 
Embora a reportagem apresente dados, informações, dados e registros, o motivo dela estar estruturada no formato narrativo dá-se pelo fato de o texto, organizado dessa maneira:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
possibilitar ao leitor compreender uma sequência de eventos de maneira organizada.
	Resposta Correta:
	 
possibilitarao leitor compreender uma sequência de eventos de maneira organizada.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é “possibilitar ao leitor compreender uma sequência de eventos de maneira organizada”. A repórter reúne diversas informações de maneira quase que espontânea e oral, e as estrutura por meio de uma narrativa significativa para os leitores.
	
	
	
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Pergunta 2
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	A rinite é uma inflamação da mucosa nasal podendo ter uma causa alérgica em cerca de dois terços dos casos. A predisposição genética é decisiva. Fatores não alérgicos também podem precipitar e/ou agravar as rinites: poluição, fumaça de cigarro, odores fortes, ar frio, resfriados, mudanças climáticas, entre outros. O diagnóstico é realizado por meio de história clínica incluindo a predisposição familiar, exame direto das cavidades nasais (rinoscopia anterior), testes alérgicos cutâneos e/ou testes sanguíneos para detecção de anticorpos alérgicos IgE específicos (RAST). A rinite alérgica é fator de risco para asma. Cerca de 78% dos pacientes com asma têm rinite alérgica.
BEZERRA, Maria Auxiliadora; DIONISIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel (orgs). Gêneros textuais e ensino . Rio de Janeiro: Lucerna, 2007, p. 23.
 
Observe como os pesquisadores organizam os dados para descrever um estado de saúde. Pode-se dizer que, de acordo como o texto é apresentado, constitui-se uma narrativa científica porque
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
sequencia dados específicos e os estrutura em uma explicação.
	Resposta Correta:
	 
sequencia dados específicos e os estrutura em uma explicação.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é “sequencia dados específicos e os estrutura em uma explicação”. Observa-se a estrutura das informações em sequência, no qual se apontam o que (a rinite), como (causa alérgica) e o porquê (predisposição genética). Dessa maneira,o dados recebem uma organização didática baseada em dados específicos.
	
	
	
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Pergunta 3
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1 em 1 pontos
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	Havia um sol abrasador no céu, e ela surgiu com um copo de água fresquinha para mim. Daí, veio uma região fria e escura, e ela surgiu de novo com luz e cobertas. Daí, eu me cansei, e ela trouxe folhas para que eu me deitasse. E até me acariciou antes que eu dormisse... Daí, eu acordei e havia frutas maravilhosas deixadas por ela... E eu adorei tudo aquilo. Sentia-me nas nuvens! E esse estado de sonho, essa alegria... eu devia a ela. Só a ela! E eu quis que isso durasse para sempre. E passei a respirar o ar que ela respirava, olhar pelos seus olhos, beber pela sua boca. E isso foi bom. Até que um dia... uma fruta que nunca... nem nunca comi...
A fruta era uma delícia. Não sobrou nada e, naturalmente, quando ela chegou com as frutas de sempre, eu estava saciado. E eu conheci, então, uma mulher irada. Sim, ela queria que eu continuasse respirando só do seu ar, comendo só de seus frutos, bebendo só de sua água.Tudo isso muito bom! Mas e os outros ares, frutos e águas do mundo? E eu me dei conta de que também gostaria de que ela só respirasse o meu ar, comesse dos meus frutos e bebesse de minha água. Assustou-me a descoberta do egoísmo do amor. Mas todos os amores seriam assim? Ou só a primeira e arrebatadora paixão? O amor amadurece? Eu não queria ser destruído... ou destruir. E fui embora. Hoje eu me lembro dela e de tudo que vivi como um sonho. Um sonho bom, mas com gosto de saudade. Antes assim, Daqui a algum dia conhecerei outra e espero estar amadurecido para respirarmos, juntos, o ar de todas as outras criaturas.
Souza, Maurício de. Raposão . Revista da Mônica, jul.1982. nº 147.
 
Um texto, como um todo de sentido, é construído na medida em que produz, constrói, organiza, delimita e opta por determinados sentidos a serem produzidos. Essa seleção é feita por meio dos mecanismos constitutivos do sentido de um texto, os quais, por sua vez, delimitam sua interpretação. Como base nas opções lexicais feitas pelo autor do texto acima, pode-se dizer que se busca transmitia ideia de
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
saudosismo, visto que as escolhas lexicais utilizam recursos que apontam para um tempo passado, saudoso.
	Resposta Correta:
	 
saudosismo, visto que as escolhas lexicais utilizam recursos que apontam para um tempo passado, saudoso.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é “saudosismo, visto que as escolhas lexicais utilizam recursos que apontam para um tempo passado, saudoso”. Há uma sequência de opções lexicais, como “frutas maravilhosas”, “adorei” e “durasse para sempre”, que transmitem esse sentimento. Isso é acrescentado com o uso constante de verbos no pretérito imperfeito do indicativo, transmitindo uma ideia de uma interrupção brusca, o que causa o sentimento de saudade.
	
	
	
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Pergunta 4
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1 em 1 pontos
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	Esses gêneros textuais que emergiram no último século no contexto das diversas mídias criaram formas comunicativas próprias com um certo hibridismo que desafia as relações entre a oralidade e a escrita e inviabiliza de forma definitiva a velha visão dicotômica ainda presente de ensino de língua.
MARCUSCHI, Luiz Antônio.  Língua Portuguesa em debate. Conhecimento e Ensino .  Rio de Janeiro, Editora Vozes, 2002, p. 87.
 
 
Os gêneros textuais são definidos de acordo com a função social exercida por determinado texto. Nas últimas décadas, as novas relações estabelecidas com os usos da linguagem, mediadas pelas novas tecnologias, deram margem para que novas formas de texto aparecessem. Foi assim que, por exemplo, e-mails, mensagens instantâneas, videoconferências e etc, passaram a fazer parte do cotidiano de grande parte das pessoas. Isso também se aplica, principalmente, aos gêneros textuais acadêmicos, os quais estão disponíveis em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
periódicos digitais para serem lidos por todos, livremente.
	Resposta Correta:
	 
periódicos digitais para serem lidos por todos, livremente.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é “periódicos digitais para serem lidos por todos, livremente”. Os textos acadêmicos ganham o espaço de outros com a possibilidade da hipertextualidade, sendo utilizados, inclusive, em pesquisas por alunos da educação básica.
	
	
	
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Pergunta 5
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	O indivíduo não desenvolve a habilidade da leitura, mas sim a capacidade de estabelecer relações de significado, socialmente e culturalmente.  Ele o faz identificando, reconhecendo, comparando, analisando e interpretando os códigos que lhe chegam, ou seja, o processo de intertextualidade.
DARNTON, Robert. História da leitura . São Paulo: Editora Unesp, 1992, p. 18.
 
O leitor cotidiano encontra várias formas de comunicação: sua leitura é colaborativa. Todo o texto com que trava contato contribui para produção de sentido, mesmo quando não lhe é perceptível. Isso ocorre devido ao fato de que esse leitor constrói uma
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
relação entre os textos lidos, ressignificando-os a cada nova leitura.
	Resposta Correta:
	 
relação entre os textos lidos, ressignificando-os a cada nova leitura.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é “relação entre os textos lidos, ressignificando-os a cada nova leitura”. Essa é a noção de leitura colaborativa, independente de ser um texto verbal ou não verbal, de maneira que passamos a entender melhor novas informações com base em leituras passadas, e vice-versa.
	
	
	
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Pergunta 6
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1 em 1 pontos
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	Pode-se conceber uma história da leitura da maneira mais simples, enquanto mero relato da progressão cronológica das obras escritas. Essa acepção, ainda que singela, impõe de imediato certas condições; a primeira é a de existir a escrita, reconhecida pela sociedade enquanto um de seus possíveis meios de comunicação; outra, é a de obrasproduzidas terem se tornado públicas, vale dizer, socializadas. Da sua parte, essa socialização decorre de algumas providências, como a de possibilitar o acesso à escrita por parte dos membros da sociedade, o que implica também o estabelecimento de uma instituição encarregada de fazê-lo: a escola, que, de seu lado, carece de pessoal qualificado para desempenhar a tarefa de decodificar letras e alfabetizar - o que corresponde à leitura. 
ZILBERMAN, Regina. A Leitura no Brasil: sua história e suas instituições . Disponível em: < https://www.unicamp.br/iel/memoria/projetos/ensaios/ensaio32.html >
 
Produzir conhecimento implica em realizar leituras. Entretanto, vivemos em meio a tentativa de moldar de novo uma geração mais reprodutora que criadora, que resume sua prática de leitura a uma série de recortes de informações, sem uma apreensão crítica. Mas, como aponta o texto de Zilberman, ler significa, também, a possibilidade de ler. No nosso cotidiano, isso implica um aporte didático do ato da leitura que seja
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
lúdico, voltado para a dimensão ampla e plural do texto.
	Resposta Correta:
	 
lúdico, voltado para a dimensão ampla e plural do texto.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é “lúdico, voltado para a dimensão ampla e plural do texto.”. Ter acesso a leitura significa, nesse caso, compreender e perceber o texto como algo significativo para o indivíduo, não no eminente, mas no transcendente, capaz de auxiliá-lo durante seu processo de crescimento e emancipação social.
	
	
	
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Pergunta 7
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	[Os] gêneros textuais emergentes possibilitaram a redefinição de alguns aspectos centrais na observação da linguagem em uso.
MARCUSCHI, Luiz Antônio.  Língua Portuguesa em debate. Conhecimento e Ensino .  Rio de Janeiro, Editora Vozes, 2002, p. 99.
 
 
Há toda uma relação entre a renovação dos gêneros textuais e a produção científica cotidiana. Mas em que medida é possível dizer que o texto científico, o qual existe há séculos, pode também ser considerado, nos dias de hoje, um gênero emergente?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
Por reinventa-se a partir do momento que precisa se adaptar às novas linguagens e meios de propagação.
	Resposta Correta:
	 
Por reinventa-se a partir do momento que precisa se adaptar às novas linguagens e meios de propagação.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é “Por reinventar-se a partir do momento que precisa se adaptar às novas linguagens e meios de propagação”. Na medida em que esse texto científico interage com meios digitais, não se limita mais ao espaço acadêmico, o que suscita uma linguagem mais dinâmica para um meio tecnológico que tenha as mesmas características, fazendo surgir textos científicos voltados para um público mais leigo.
	
	
	
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Pergunta 8
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	O texto pode ser considerado o próprio lugar da interação e da constituição dos interlocutores. (...) Nessa perspectiva, o sentido de um texto é construído na interação texto-sujeitos e não algo que preexista a essa interação. A leitura é, pois, uma atividade interativa altamente complexa de produção de sentidos.
KOCH, I. ELIAS, V. Ler e compreender: os sentidos do texto . São Paulo: Contexto, 2006, p. 10-11.
 
 
Há toda uma literatura que aponta para a relação entre o texto e o sujeito, ou seja, num espaço interacional. Isso significa dizer que o sentido de um texto é produzido:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
antes dessa interação, nela se concretizando.
	Resposta Correta:
	 
antes dessa interação, nela se concretizando.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é “antes dessa interação, nela se concretizando”. Há um planejamento textual visando um leitor pressuposto, mesmo que ele não exista fisicamente.
	
	
	
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Pergunta 9
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	Todo texto presume, então, uma espécie de leitor empírico, presumível para todo e qualquer texto literário. Leitor por que é para ele que é direcionado, presumível na medida em que o autor trava um diálogo com o indivíduo que será seu “alvo”, uma imagem não física, mas prevista.
ECO, Umberto. Seis passeios pelo bosque da ficção . 2004, p. 17.
 
Ao nos apropriarmos da metáfora de Umberto Eco, para o qual o texto pode ser comparado a um bosque e, por isso, possui um leitor específico que adentra nele. As características demandadas ao leitor de um texto técnico compreende, assim, o domínio de determinados termos
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
tendo assim a capacidade de compreender um jargão, categoria ou conceito específico.
	Resposta Correta:
	 
tendo assim a capacidade de compreender um jargão, categoria ou conceito específico.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é “tendo assim a capacidade de compreender um jargão, categoria ou conceito específico.”. Por ser um leitor específico, é limitado ao seu campo de estudo, mas possui capacidades interpretativas vastas nesse mesmo campo.
	
	
	
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Pergunta 10
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	Ficava gemendo na beira do rio. Um gemido que só ele próprio ouvia, se tanto. “Por quê?”, indagariam se pudessem escutar. Mas ninguém perguntava nada àquele homem que ordenhava no escuro do estábulo. E que lá mesmo dormia. Para ele, gemer nas margens da correnteza era tão natural quanto olhar a igreja na praça. Via pessoas limpando, varrendo. Pareciam querer espelhar os ambientes no prateado do rio. Entrou na água como se procurasse interromper a mania de olhar. Veio uma coisa mais pesada do que nuvem. A pálpebra da Lua. Que desceu.
NOLL. Zé na Margem . 1999.
 
O ser humano produz textos que lhe são significativos, dentre os quais, narrativos. Mesmo numa época de produção midiática e hipertextual, ainda nos prendemos a construção de narrativas, pois são uma forma de
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
reunir dados, ressignificando-os.
	Resposta Correta:
	 
reunir dados, ressignificando-os.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é “reunir dados, ressignificando-os”. Várias informações podem ser organizadas e ressignificadas em forma de narrativa, dando-lhes, inclusive, uma noção de hierarquia, de tempo, de causa e efeito. Assim, o ser humano transmite saberes e conhecimentos.
	
	
	
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