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Saneamento e Engenharia Ambiental Prof: Bruno Aula 26: 25/02/2019 Preparação e atendimento à emergências (Plano de Respostas à Emergências - PRE) Situações de Emergências *Qualquer evento que, em função da sua gravidade, requeira ação imediata e inadiável para seu bloqueio e contenção incêndio, explosão, vazamento de produto químico, vazamento de gases e derramamento de líquido inflamável; *É necessário que o plano de resposta seja adequado para cada cenário, uma vez que pode haver diversas ações de resposta, por exemplo, incêndio devido a líquidos, gases ou sólidos inflamáveis, produtos químicos, eletricidade; Segundo a ISO 45.001 as empresas devem, estabelecer, manter e implementar um processo preparado para responder a situações de emergências Deve incluir: a) Atendimento à primeiros socorros; b) Providenciar treinamento para as respostas planejadas todos devem saber o que fazer; c) Fazer testes e exercícios de treinamentos evita que ações deixem de serem feitas devido os participantes acharem que alguém iria fazê-las; d) Avaliar o desempenho após os testes e após as emergências através de revisões realizar mudanças como, alteração de de lay-out, redução de pessoal em áreas de riscos, redução de material inflamável, planos de evacuação, sirenes, … e) Comunicar informações relevantes aos participantes, contratados, visitantes e autoridades; 4 Avaliação (monitoramento, medição, análise e avaliação do desempenho) Segundo ao ISO 45.001 A empresa deve determinar: 1- O que precisa ser monitorado e medido: *Extensão em que os requisitos legais e outros requisitos são cumpridos; *Progresso do atendimentos dos objetivos de SST; *Atividades e operações de riscos e perigos identificadas; 2- O método para monitoração, análise e avaliação do desempenho; 3- O tempo em que as medições e as avalições devam ser realizadas; 4- O tempo em que os resultados devam ser comunicados e analisados; 4 Avaliação *É através da avaliação que é assegurada a manutenção e melhoria do desempenho no campo de segurança e saúde; *Existem dois modos de gerar informações sobre a avaliação que devem ser monitorados: - Sistemas ativos (pro-ativo) Relativo a tudo que foi planejado operacionalmente e que deve estar sendo cumprido (medem em tempo real o quão efetivamente uma empresa está executando os processos para produzir bons resultados de SST); • monitoram os planos de ação previamente definidos e os critérios operacionais; métodos de trabalho, instalações e equipamentos; o cumprimento da legislação e regulamento específicos que existam; nº de programas; nº horas /homem treinados; - Sistemas reativos Relativo à resposta dada após um evento indesejado (medem as falhas atuais, não o sucesso); • servem para controlar acidentes, incidentes e potenciais doenças profissionais; • Medem normalmente a quantidade de acidentes e doenças e suas implicações em termos de custo Análise Crítica pela Alta Direção Análise Crítica da Alta Direção *A alta Direção deve analisar criticamente o SGSST da organização, em intervalos planejados, para assegurar sua continuada adequação, pertinência e eficácia; *Eles avaliam e refletem sobre: a) Resultados das auditorias internas; b) Cumprimento dos objetivos de SST; c) Resultados da participação dos funcionários; d) Forma de comunicação realizada aos funcionários; e) Desempenho dos indicadores do SGSST; f) Adequação dos recursos; g) Recomendações para melhorias; *Eles devem decidir sobre: a) Novas políticas e objetivos de SST; b) Novos recursos (humanos, tecnológicos ou financeiros); c) Ações; d) Em quaisquer outros elementos estratégicos do SGSST; Análise Crítica da Alta Direção Análise Crítica da Alta Direção *São avaliados em função de: i) Aptidão se refere em como o sistema se adapta à empresa (avaliando a cultura, operação e sistema organizacional); ii) Adequação verifica se o sistema foi implementado adequadamente (houve falhas, todos os itens foram feitos???); iii) Eficácia verifica se o sistema obteve os resultados esperados; 5 Melhoria Contínua 5 Melhoria Contínua propósito de atingir o aprimoramento (retroalimentação) *Envolve: • Avaliar se a política deva ser revista (reavaliação dos objetivos); • Aumento do desempenho; • Avaliar se novos perigos surgiram; • Manter os registros das ações (banco histórico documentado); • Implementação de novos programas; • Resultado das auditorias internas; • Readequação dos recursos financeiros, pessoais e materiais; * A ideia é que as empresas possam e devam melhorar a sua capacidade de gestão dos riscos tendo em conta a experiência, a realização de auditorias e revisões de desempenho, seja em comparações ou referência interna de indicadores definidos; Melhoria *Podem ser feitas ações de melhoria do tipo: corretivas, mudanças revolucionárias (massagem, ioga, ginástica, música), reorganização (lay- out), inovativo (novo comportamento de trabalho, novo aprendizado, nova tecnologia); Programação da Disciplina • 1 - Diretrizes nacionais para o saneamento básico, Lei nº 11.445/2007: princípios fundamentais dos serviços públicos de saneamento básico; atividades e componentes dos diversos serviços de saneamento básico; planejamento de serviços de saneamento básico; aspectos técnicos, econômicos e sociais; política federal de saneamento básico. • 2 - Epidemiologia: Definição de epidemiologia; metodologia de investigação epidemiológica no saneamento. • 3 - Processo saúde-doença: Características do agente infeccioso; causalidade. • 4 - Qualidade ambiental, saneamento e saúde: Principais aspectos ligados à qualidade ambiental; doenças causadas pela ausência ou pela deficiência do saneamento; investigação epidemiológica aplicada ao saneamento e meio ambiente; persistência das doenças infecciosas e parasitárias. • 5 - Indicadores bioestatísticos e realidade epidemiológico-sanitária nacional: inferência de dados estatísticos sobre doenças; prevalência, incidência, morbidade e mortalidade; situação sanitária do Brasil e prognósticos na área. • 6 - Controle de vetores: hospedeiro, reservatório, vetor biológico e vetor mecânico. • 7 - Aspectos principais sobre saúde ocupacional, higiene e segurança no trabalho: sistemas de gestão da segurança e saúde ocupacional (SSO): a norma OHSAS 18001; elementos do sistema de gestão de SSO; política de SSO; noções de toxicologia; planejamento para identificação de perigos e avaliação e controle de riscos; preparação e atendimento a emergências; acidentes e incidentes. Bibliografia • ALMEIDA FILHO, N.; ROUQUAYROL, M.Z. Introdução à epidemiologia. 4. ed. Rev. e ampliada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. • Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Manual de saneamento. 3. ed. rev. - Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2007. Disponível em: http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/files_mf/eng_saneam2.pdf. • Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual de implantação de consórcios públicos de saneamento. Convênio FUNASA/ASSEMAE, 2008. Disponível em: http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/files_mf/eng_manualCapacitacao.pdf. • Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Política e plano municipal de saneamento básico: convênio FUNASA/ASSEMAE. 2. ed. Brasília: Funasa, 2014. Disponível em: http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/files_mf/ppmsb_funasa_assemae.pdf. • Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Termo de referência para elaboração de planos municipais de saneamento básico, Brasília, 2012. Disponível em: http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/uploads/2012/04/2b_TR_PMSB_V2012.pdf. • BRASIL. Ministério da Saúde. Organização Pan-Americana da Saúde. Avaliação de impacto na saúde das ações de saneamento: marco conceitual e estratégia metodológica. Organização Pan-Americana da Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004. Disponível em: http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/files_mf/eng_impacto.pdf. • DACACH, Nelson Gandur. Saneamento ambiental.Rio de Janeiro: LTC, 1979. • DALTRO FILHO, José. Saneamento ambiental: doença, saúde e saneamento da água. São Cristóvão: UFS; Aracaju: Fundação Oviêdo Teixeira, 2004. 331 p. • IBGE. Atlas de saneamento 2011. Rio de Janeiro, RJ, 2011. • LEME, Francilio Paes. Engenharia do saneamento ambiental. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1984. 358 p. • ROMÉRO, Marcelo de Andrade; PHILIPPI, Arlindo; BRUNA, Gilda Collet (Ed.). Curso de gestão ambiental. Barueri, SP: Manole, 2006. Horário de Atendimento Segundas e Quartas-feiras: 09 – 14h Relacionamento da disciplina de Saneamento e Engenharia Ambiental com as demais disciplinas da grade curricular do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária *Está ligada intimamente com as disciplinas obrigatórias: - Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos e Industriais; - Tratamento de Água; - Tratamento de Efluentes Sanitários; - Projetos de Redes de Abastecimento de Água, Esgotamento e Drenagem; - Sistema de Gestão e Avaliação de Impacto Ambiental - Drenagem Urbana Sustentável (optativa); - Tratamento Avançado de Efluentes (optativa);
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